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4. Ciclo da Contabilidade de Custos Hospitalares

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Universidade Federal de Uberlândia
Contabilidade de Custos Hospitalares
4. Ciclo da Contabilidade de Custos Hospitalares
2º SEMESTRE/2015
4.0 – Ciclo de Custos Hospitalares: 
 4.1. Origem dos Custos:
	-> Custo: no tocante a atividade hospitalar é o gasto relativo a prestar o serviço, utilizando de hospedagem (leitos), administração de medicamentos, alimentação (nutrição), procedimentos (cirúrgicos ou não), curativos, enfermaria, higiene e limpeza, entre outros atividades que propicie a cura ou a manutenção da vida. 
 -> A coletânea dos gastos devem ser repassadas a cada paciente (cliente), com vistas a remunerar a atividade, garantido a sobrevivência.
	-> Existem planos de cargos e salários com vistas a padronizar os custos da mão de obra.
4.0 – Ciclo de Custos Hospitalares: 
 4.1. Origem dos Custos:
-> Sumariamente o Ciclo Operacional pode ser entendido como o somatório de tempos envolvidos, desde a contratação dos fatores de produção ou serviço, até o efetivo recebimento do valor ajustado com o cliente (particular, convênio, plano de saúde e SUS).
-> Entre estes dois extremos temos ainda a considerar: estocagem dos insumos, preparação e aplicação dos mesmos. Já comentamos que há uma tendência a terceirização para evitar a imobilização e portanto a estocagem de insumos.
4.0 – Ciclo de Custos Hospitalares: 
 4.2. Formação dos Custos
-> 	A atividade hospitalar vem se caracterizando pelo mínimo de imobilização em estoques, para evitar problemas de liquidez e perdas desnecessárias com o prazo de validade dos insumos. Alguns casos a saída tem sido a terceirização (farmácia, nutrição e hotelaria).
-> 	A soma das necessidades materiais e humanas resultam numa prestação de serviço, que persegue a melhor eficiência para assegurar uma boa prestação dos serviços e sobretudo garantindo o Lucro.
-> 	Os elementos são, em geral, captados diretamente nas áreas de atendimento, mediante anotações em documentos adequados, que são remetidos à Tesouraria / Faturamento / Contas a Receber até o seu efetivo recebimento.
-> A Tesouraria / Contas a Pagar fica responsável pela gestão dos pagamentos aos fornecedores e/ou prestadores de serviço, repassando a Contabilidade para a apuração de custos.
-> 	Na elaboração da Tabela de Preços, os dados físicos, reunidos de forma confiável, são traduzidos em valores monetários, ao serem ponderados pelos correspondentes custos unitários atualizados para a data de encerramento da conta, isto é, na emissão do documento de cobrança. Esta projeção precisa trabalhar numa margem adequada para a sua determinação com relativa folga. 
4.0 – Ciclo de Custos Hospitalares: 
 4.2. Formação dos Custos:
-> Cada instituição hospitalar é obrigada a colocar à disposição uma estrutura de serviços representada por seus funcionários e instalações e aciona sua área específica de suprimentos de materiais e medicamentos, entre outros “fatores de produção”.
-> Cada paciente utiliza proporções variadas das estruturas de serviço, nas mais variadas formas de internações ou tratamentos. Podendo ter evoluções diferentes em cada caso, variando a idade, sexo, organismo etc.
4.0 – Ciclo de Custos Hospitalares: 
 4.2. Formação dos Custos:
-> Estas inúmeras variáveis também geram ciclos diferentes para cada paciente, num mesmo procedimento, em face do modo de pagamento inclusive, conforme a classe de pacientes / clientes.
-> Assim o apontamento em cada caso se reveste de relevante importância. Do ponto de vista de cálculo de custos, interessa quantificar o volume de serviços aplicados, em termos de: números de diárias, horas de cirurgia, exames laboratoriais etc.
 -> Cabe a seguir transformar os dados físicos em uma expressão monetária homogênea – o valor da moeda correspondente. 
4.0 – Ciclo de Custos Hospitalares: 
 4.2. Formação dos Custos:
-> Cada paciente em particular precisa ter seu fechamento de conta para apurar com precisão o seu custo.
-> Veremos a seguir com detalhes outra função também importante, ou seja, além de formar o custo é necessário com serenidade formar o preço de venda dos serviços prestados, vejamos primeiro o Quadro com o Ciclo de Formação.
4.0 – Ciclo de Custos Hospitalares:
 4.3. Formação das Receitas 
4.0 – Ciclo de Custos Hospitalares: 
 4.3. Formação da Receita / Preço de Venda:
-> 	Formação da Receita está intimamente ligada a formação do Preço de Venda.
-> 	Já raciocinamos com a formação dos Custos, e também da composição das Despesas, agora vamos refletir sobre as Tabelas de Preços.
-> 	A Associação Médica Brasileira - AMB estabelece com certa assertividade os preços para cada tipo de procedimento. Porém trata-se de uma referência, pois cada Hospital apresenta sua realidade de custos.
 
4.0 – Ciclo de Custos Hospitalares: 
 4.3. Formação da Receita / Preço de Venda:
-> 	Relativamente ao SUS – Sistema Único de Saúde existe também uma tabela de preços para cada procedimento, porém dado o rigor estes costumam deixar uma margem apertada ou mesmo abaixo do valor dos custos, muitos hospitais deixam de atender a este sistema pela ausência de remuneração adequada e os constantes atrasos nos repasses dos serviços. Os hospitais que mantêm este tipo de serviço, entendem que ocupam a capacidade ociosa e portanto diluem os custos fixos da estrutura, limitando o atendimento, assunto polêmico pelo viés social que apresenta a nossa saúde neste momento de grande dificuldade. 
-> O grande desafio para as instituições de saúde é equilibrar a disponibilidade da capacidade instalada e a receita.
 
4.0 – Ciclo de Custos Hospitalares: 
 4.3. Formação da Receita / Preço de Venda:
-> O certo é possuir uma diversidade de clientes para poder assegurar a sobrevivência: particulares, convênios, planos de saúde e o governo, com vistas a diminuir os riscos.
-> Criar dependência da clientela estrategicamente pode ser desastroso, porém ao atender o governo a limitação quantitativa poder gerar problemas de ordem jurídica, em face do CDC – Código de Defesa do Consumidor. 
4.0 – Ciclo de Custos Hospitalares: 
 4.3. Formação da Receita / Preço de Venda:
-> Existe ainda a venda de “pacotes” aos Planos de Saúde a valores previamente estabelecidos, como se fosse um “pacote turístico”, mas envolve procedimentos com preços previamente acordados.
-> Este pacote é muito comum no caso do procedimento de parto, normal e de cesariana, cujo preço tem tabela própria.
-> O volume deste expediente é que garantirá a lucratividade.
4.0 – Ciclo de Custos Hospitalares: 
 4.3. Formação da Receita / Preço de Venda:
-> Este “pacote” pode ser uma saída para a crise de saúde, onde os hospitais podem se consorciar aos Planos de Saúde ou mesmos a grupos e negociar o volume que justifique a prestação de serviço a valores mais em conta. Os preços viáveis e compatíveis, mas acessível a boa parte dos pacientes irá assegurar a viabilidade do bom desempenho econômico e financeiro dos Hospitais.
-> Hospitais são em sua essência uma atividade de volume e para se manterem precisam de clientes, sobretudo para diluírem os custos fixos. 
4.0 – Ciclo de Custos Hospitalares: 
 4.3. Formação da Receita / Preço de Venda:
-> Formação de preços envolve além da correta apuração dos custos e despesas a determinação de sua lucratividade.
-> Preço de Venda representa o todo numa Demonstração de Resultado, ou seja, os 100% e os demais itens de custos e despesas são sua parte.
-> A ideia central para a determinação dependente em grande monta em considerarmos 1 = 100%, e os demais tópicos podem ser representados pela seguinte formulação:
	Preço de Venda = Custos Variáveis x 1+(Estrutura de Despesa e Custos + Lucro). Estes últimos em percentuais. Apresentamos a seguir a ideia mais estruturada e suas variações.
4.0 – Ciclo de Custos Hospitalares: 
 4.3. Formação da Receita / Preço de Venda:
-> Tomemos outras ideias com a mesma base já exposta, como exemplos de determinação da Tabela de Preço ou Formação da Receita:
	1) Mark-up: Aplica-se
uma determinada taxa de carregamento em cima dos custos dos serviços prestados capaz de suportar os custos, as despesas de estrutura e acomodar uma lucratividade:
	
	Preço de Venda = Custos+Tributos +Despesas+Lucro Líquido.
	
	Suponhamos os seguintes dados: Custos 50%, Tributos 3,65%, Despesas 36,35% e Lucro Liquido de 10% todos sobre a Receita de Vendas. Neste particular o mark-up ou Taxa de Marcação deveria ser de 100% sobre o preço de Custos dos Serviços Prestados para suportar os custos da estrutura. 
	
4.0 – Ciclo de Custos Hospitalares: 
 4.3. Formação da Receita / Preço de Venda:
-> Tomemos estas formulações, como exemplos de determinação da tabela de preço, ainda pelo markup:
	Outra ótica para aplicar a mesma técnica (Taxa de Marcação) é desenvolver uma agregação em cima do CSP, ou seja, neste caso marcar-se a partir do chamado “custo independente do preço”. Assim se quisermos marcar 100% para supostamente atingirmos uma rentabilidade de 10% utilizaremos a seguinte formulação:
	Preço de Venda = Custos dos Serviços Prestados ou Custo Independente
				 0,50
	Neste cálculo se agrega na base mais 50% sobre o preço para remunerar os Tributos, Despesas e garantir uma lucratividade, muito embora varie em razão do volume das operações, pois como sabemos quanto mais diluirmos o custo fixo da estrutura maior será o resultado final. 
4.0 – Ciclo de Custos Hospitalares: 
 4.3. Formação da Receita / Preço de Venda –Cont:
	2) Fórmula do cálculo do preço de venda com resultado em valor absoluto: Aplica-se ao Custo Independente (CI) um valor em Resultado (R) e sobre estes cria-se uma taxa de marcação sobre Despesas Financeiras Gerais (DFG), mais as Despesas Tributárias Diretas (DTD), mais as Despesas Diretas de Vendas (DDV) que incluem comissões e produtividades sobre os serviços, e Outras Despesas (OD) a considerar da estrutura. Esta técnica é mais comum para orçamentos e cobrança a particulares, onde se acomoda a margem absoluta projetada.
4.0 – Ciclo de Custos Hospitalares: 
 4.3. Formação da Receita / Preço de Venda –Cont:
	2) Fórmula do cálculo do preço de venda com resultado em valor absoluto:
	PV = CI + R x ______1 	
			 1- (DFG+DTD+DDV+OD)
Exemplo: 		Materiais Diretos		R$ 1.700,00
			Mão de Obra Direta		R$ 1.500,00
			CIS (apoio)			R$ 300,00
			= Custo Independente de Preço	R$ 3.500,00
			DFG – 3% ou 0,03
			DTD – 9% ou 0,09
			DDV/OD – 8% ou 0,08
			Resultado 			R$ 500,00
			
4.0 – Ciclo de Custos Hospitalares: 
 4.3. Formação da Receita / Preço de Venda –Cont:
	2) Fórmula do cálculo do preço de venda com resultado em valor absoluto:
	PV = CI + R x ______1 	
			 1- (DFG+DTD+DDV+OD)
	PV = (3.500+500) x 1 					1- (0,03 + 0,09 + 0,08)
	Preço de Venda = 4.000,00 x 1,25
	Preço de Venda = R$ 5.000,00
4.0 – Ciclo de Custos Hospitalares: 
 4.3. Formação da Receita / Preço de Venda –Cont:
	3) Fórmula do cálculo do preço de venda com rentabilidade (Percentual sobre o Preço de Venda): Aplica-se ao Custo Independente (CI) uma taxa de marcação formada por Despesas Financeiras Gerais (DFG), mais as Despesas Tributárias Diretas (DTD), mais as Despesas Diretas de Vendas (DDV) que incluem comissões e produtividades sobre os serviços, e Outras Despesas (OD) a considerar da estrutura, e mais uma Rentabilidade Esperada (RE).
4.0 – Ciclo de Custos Hospitalares: 
 4.3. Formação da Receita / Preço de Venda –Cont:
	 3) Fórmula do cálculo do preço de venda com rentabilidade (Percentual sobre o Preço de Venda): 
	PV = CI x ______1 __	
			1- (DFG+DTD+DDV+OD+RE)
Exemplo: 		Materiais Diretos		R$ 1.700,00
			Mão de Obra Direta		R$ 1.500,00
			CIS (apoio)			R$ 300,00
			= Custo Independente de Preço	R$ 3.500,00
			DFG – 3% ou 0,03
			DTD – 9% ou 0,09
			DDV/OD – 8% ou 0,08
			Rentabilidade Esperada		 10%
			
4.0 – Ciclo de Custos Hospitalares: 
 4.3. Formação da Receita / Preço de Venda –Cont:
	 3) Fórmula do cálculo do preço de venda com rentabilidade (Percentual sobre o Preço de Venda): 
	PV = CI x ______1 __	
			1- (DFG+DTD+DDV+OD+RE)
	PV = 3.500,00 x 1 					1 – (0,03+ 0,09 + 0,08 + 0,10)
	Preço de Venda = 3.500,00 x 1,422857
	Preço de Venda = 5.000,00 
4.0 – Ciclo de Custos Hospitalares: 
 4.3. Formação da Receita / Preço de Venda –Cont.:
	Exercício: Utilizando dos mesmos dados do exemplo, com base nas DRE das situações propostas nas técnicas 2 e 3, considere de quanto deveria ser o Markup tomando por base a primeira técnica apresentada e as despesas em percentuais sobre a receita, considerando a formulação proposta. Compare as três formas de determinar o Preço de Venda.
	E se o CSP fosse ajustado para 60% com os mesmos dados acima (despesas em percentuais)? E se fosse ajustado para 50% como ficaria a DRE desta instituição?
4.0 – Ciclo de Custos Hospitalares: 
 4.3. Formação da Receita / Preço de Venda –Cont.:
	Exercício:
	Tópicos	Situação1	 %	Situação2	 % 	Situação3 %
	Receita	5.000,00 	100	5.833,33 100	7.000,00	100
(-) CSP 		3.500,00 70	3.500,00 60	3.500,00	 50
(=) Lucro Bruto 	1.500,00 30	 2.333,33 40	3.500,00	 50
(-) DDV+OD 8% 	 400,00 8	 466,67	 8	 560,00	 8
(-) DTD 9% 	 450,00	 9	 525,00 9 630,00 9
(-) DFG 3% 	 150,00 3	 175,00 3 210,00 3
(=) Resultado 	 500,00	 10	1.166,67 20	2.100,00 30%
Rent. Esperada 	 10 %		 20 % 30%
4.0 – Ciclo de Custos Hospitalares: 
 4.3. Formação da Receita / Preço de Venda –Cont.:
	Exercício 2: Recalcule as três opções de níveis de CSP (70%, 60% e 50%) agora com as despesas fixas ao primeiro patamar de 70%.
	
4.0 – Ciclo de Custos Hospitalares: 
 4.3. Formação da Receita / Preço de Venda –Cont.:
	Exercício 2:
	Tópicos	Situação1	 %	Situação2	 % 	Situação3 %
	Receita	5.000,00 	100	5.833,33 100,00	7.000,00	100,00
(-) CSP 		3.500,00 70	3.500,00 60,00	3.500,00	 50,00
(=) Lucro Bruto 	1.500,00 30	 2.333,33 40,00	3.500,00	 50,00
(-) DDV+OD 8% 	 400,00 8	 400,00	 6,86	 400,00	 5,71
(-) DTD 9% 	 450,00	 9	 450,00 7,71 450,00 6,43
(-) DFG 3% 	 150,00 3	 150,00 2,57 150,00 2,14
(=) Resultado 	 500,00	 10	1.166,67 22,86	 2.500,00 35,71 
Rent. Esperada 	 10 %		 22,86% 35,71%
4.0 – Ciclo de Custos Hospitalares: 
 4.4. Tratamento da Depreciação, Amortização e Exaustão:
Todos os três artifícios contábeis / fiscais possuem sede na Legislação Federal, nomeadamente na Lei 6.404/76 (art. 183, parágrafo 2º), para além dos complementos nas Leis 11.638/07 e 11.941/09:
a) Depreciação -> “quando corresponder à perda do valor dos direitos que têm por objeto bens físicos sujeitos a desgastes ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência.”; ex. Maquina e Equipamentos Industriais.
b) Amortização -> “quando corresponder à perda de valor do capital aplicado na aquisição de direitos da propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros com existência ou exercício de duração limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou contratual.” ex. Benfeitorias em prédio de terceiro alugado.
C) Exaustão -> “quando corresponder à perda do valor, decorrente de sua exploração, de direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração.” ex. exploração de mina de diamante.
	
4.0 – Ciclo de Custos Hospitalares: 
 4.4. Tratamento da Depreciação:
A Receita
Federal passou a Regulamentar a aplicabilidade da utilização da Depreciação, através do próprio Regulamento do Imposto de Renda - RIR e também através de Instruções Normativas:
A) Instrução Normativa 162/98 aprovou uma série de bens e suas respectivas taxas de depreciações, vejamos apenas as principais:
		 Bens 			Taxa 		Anual Vida Útil 		Edifícios (Imóveis) 		 4% 			25 anos 		Maquinas e Equipamentos 	10% 			10 anos		Instalações 		10% 			10 anos 		Moveis e Utensílios 	10% 			10 anos		Veículos	 		20% 			5 anos 	Sistemas Proc. Dados 	20% 			5 anos 
Obs. – não há desgaste para terrenos e portanto não se deprecia.
	
4.0 – Ciclo de Custos Hospitalares: 
 4.3. Formação da Receita / Preço de Venda –Cont.:
	Exercício 3- Em dupla valendo 1 ponto: Um hospital apresentou os seguintes saldos no primeiro ano de operação: Caixa R$1.000,00; Banco R$20.500,00; Estoque de Medicamentos R$1.000,00; Clientes R$3.500,00; Veículos (Ambulância) R$1.000,00; Máquinas, Equipamentos , Moveis e Utensílios da área Médica / Cirurgica R$ 4.000,00; Moveis e Utensílios Administrativos R$1.000,00; Fornecedores 1.000,00; Impostos a Pagar 1.000,00 e Capital Social 30.000,00.
	- No segundo exercício foram apurados: 
	a) A administração resolveu devolver todo o estoque de medicamento ao fornecedor com encontro de contas, em face a decisão de terceirizar a farmácia com o próprio fornecedor.
	b) Foram pagos através de bancos os impostos provisionados .
	c) As receitas foram apuradas a partir de 50% do CSP Total, e foram recebidas no próprio exercício, através de Bancos.
	d) Os Custos com Serviços Prestados – CSP foram da ordem de R$ 49.400,00 ao longo do ano, incorridos e pagos através do Banco. Neste custo não estão computados a depreciação.
	e) As despesas / custos com depreciação serão apurados conforme a sua natureza. 
	f) As despesas Administrativas foram incorridas e pagas a razão de R$ 10.000,00.
	g) As despesas Comerciais foram incorridas e pagas a razão de R$ 5.000,00.
	h) São provisionados anualmente 35% de IRPJ e CSSL sobre o Lucro antes dos Impostos.
	Apure o Balancete de Verificação, proceda aos lançamentos pela ordem, feche o Balanço e a DRE do segundo ano.
 
	 		
4.0 – Ciclo de Custos Hospitalares: 
 4.3. Formação da Receita / Preço de Venda –Cont.:
	Exercício 4: Considerando os movimentos fechados do exercício 3, o mesmo hospital apresentou os seguintes lançamentos relativos ao terceiro exercício social, onde foram apurados: 
	a) Foram recebidos todo o montante do Contas a Receber pendente no valor de R$ 3.500,00 através de banco.
	b) Foram pagos através de bancos os impostos provisionados .
	c) As receitas foram apuradas a partir de 40% do CSP Total, e foram recebidas no próprio exercício, através de Bancos.
	d) Foram pagas as faturas da Farmácia terceirizada relativo aos medicamentos e materiais cirúrgicos no valor de R$ 25.000,00 através de banco.
	e) Foram pagos as faturas da empresa terceirizada de Nutrição, através de banco, no valor de R$ 20.000,00.
	f) Foram pagas as faturas da empresa terceirizada de Limpeza, Lavanderia e Lixo Tôxico no valor de R$ 10.000,00; através de banco
	g) Foram pagos os salários da Mão de Obra da Área Médica / Cirúrgica R$ 20.000,00 através de banco
	h) As despesas / custos com depreciação serão apurados conforme a sua natureza. 
	i) As despesas Administrativas foram incorridas e pagas a razão de R$ 15.000,00. Através de banco
	j) As despesas Comerciais foram incorridas e pagas a razão de R$ 9.000,00.
	k) São provisionados anualmente 35% de IRPJ e CSSL sobre o Lucro antes dos Impostos. O Lucro deve ser destinado: Reserva Legal (5%), Reserva para Investimentos 50% sobre o saldo remanescente e o restante provisionados com Lucros a Pagar até março do próximo exercício social. 
	Apure o Balancete de Verificação, proceda aos lançamentos pela ordem, feche o Balanço e a DRE do terceiro ano de operação.

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