Aulas Processo do Trabalho

Prévia do material em texto

PROCESSO DO TRABALHO
O processo trabalhista é um processo mais enxuto, onde o principal princípio é o da Oralidade no processo do trabalho. Outro principio também importante é o da Instrumentalidade das Formas. A justiça do trabalho começa a ter uma cara mais atual a partir de 1943 com a edição da CLT.
Dissídio Individual: reclamação trabalhista, divergência, discordância. Se caracteriza pela prevalência de interesses pessoais.
Dissídios Coletivo: lide coletiva. Essa terminologia é utilizada pelo sindicato de empregados ou empregadores. 
OBS: No processo do trabalho o rito utilizado é o Sumário.
Finalidade do Direito Processual do Trabalho
A finalidade legal de efetivas a instrumentalização da tutela jurisdicional para a solução do conflito:
Dar efetividade á legislação protetiva do trabalho.
Assegurar o acesso á justiça.
Garantir o supraprincipio constitucional da dignidade da pessoa humana.
Trazer a pacificação social.
Conceito (Mauro Schavi): direito processual trabalhista é o conjunto de princípios, normas e instituições que regem a atividade da justiça do trabalho com objetivo de dar finalidade á justiça trabalhista e assegurar o acesso do trabalho á justiça.
Natureza jurídica: pública.
Fontes do direito do processo do trabalho: fontes formais (origem heterônoma).
CF art. 5° e art. 114 da EC 45/2004 – Trata da competência material da justiça do trabalho, ou seja, o regramento de competência em razão da matéria.
Normas Processuais: utiliza-se o principio da subsidiariedade – art. 769
Princípios do Processo do Trabalho
Do devido processo legal: reconhecimento de que a atuação jurisdicional deve ser pautada nas normas processuais estabelecidas, bem como a obediência estrita do desencadear lógico-jurídico definido em lei. É na mão do juiz que está esse poder e as partes devem obedecer.
Da gratuidade da justiça: merda declaração de miserabilidade.
Da razoável duração do processo: art. 5°, XXXVI – CF. Cria mecanismos para agilizar o processo (celeridade).
Distribuição imediata dos recursos quando eles chegam do Tribunal: art. 96, XV.
Da segurança jurídica: art. 5°, XXXVI – CF. Ato jurídico perfeito, coisa julgada e direito adquirido.
Duplo grau de jurisdição: principio implícito (não está explicito na CF).
Princípios Processuais
Da subsidiariedade: art. 769 – CLT. Na omissão da CLT, na parte processual, o aplicador de direito pode fazer uso das normas processuais comuns, desde que haja compatibilidade.
- Deve haver lacuna normativa na CLT para utilizar (não tem dispositivo de lei).
- Sistema incompatível ao da CLT.
- Lacuna Ontológica
- Lacuna Axiológica (aplicação de uma norma que perdeu valor). Pode ser utilizado o CPC porque é mais benéfico.
Da concentração de recursos: conhecido como principio da irrecorribilidade de plano das decisões interlocutórias. Art. 893, parágrafo 1°, CLT. O inconformismo é consignado para evitar preclusão. O protesto tem que ser feito na ata de audiência ou por escrito, sob pena de preclusão.
Do dispositivo: art. 2° do CPC. Conhecido como princípio da inércia da jurisdição. O autor inicia a ação, o processo não inicia sozinho nenhum órgão pode iniciar. O autor movimenta a jurisdição.
Da oralidade: arts. 847 e 850 - CLT. Predominância da palavra na forma oral. Em detrimento da palavra escrita (no processo civil é ao contrário).
Do livre convencimento: art. 131 – CPC. O juiz analisa os fatos e as provas dos autos de forma livre. Não há hierarquia. Na maioria dos princípios trabalhistas vale a prova testemunhal.
Da concentração: art. 849 – CLT. Não confundir com principio da concentração de recurso. É a concentração dos atos em uma só audiência. 
- No sumaríssimo a audiência tem que ser uma.
Da conciliação: art. 846 e 850 – CLT. É a verdadeira alma do processo do trabalho. É obrigatório. Antes da oferta da contestação o juiz deve tentar a conciliação com as partes, sob pena de nulidade absoluta. Se a empresa (réu) falta é revelia. Se o empregado falta ocorre a arquivação. Se o juiz não promove uma segunda tentativa de conciliação é nulidade relativa.
Da lealdade processual: art. 14, I e II – CPC. A parte deve ser legal com o juiz. Não pode alterar a verdade dos fatos sob litigância de má-fé.
Da eventualidade: art. 303 – CPC. Ligado ao principio da preclusão. O processo é um desencadear lógico dos procedimentos.
Análise relativizada do ônus da prova e sua inversão: o ônus da prova deve objetivar a busca da verdade através da parte que possui adequação de produzir determinada prova. Art. 818 – CLT e 333, I – CPC objetivando a verdade dos fatos.
Jus Postulandi: arts. 791, 739, 840 e 846 da CLT. Não há necessidade de qualquer das partes propor advogado para processar o judiciário. Não cabe em recursos de natureza extraordinária (aquele que não discute fatos e provas). Só é admitido no 1° e 2° grau. No principio do trabalho não existe sucumbência.
Da ultratividade das normas processuais: uma norma de direito processual que foi editada no curso do processo entra em imediata vigência.
Formas de solução de conflitos
1ª Premissa: 
- Autotutela (no direito do trabalho é a greve – direito garantido na CF).
- Autocomposição (possibilita o acordo e convenção coletiva de trabalho). Sindicato de empregados X empresas. Não existe acordo entre empregado e empregados individualmente, a não ser que seja mais benéfico por causa da irrenunciabilidade.
- Heterocomposição: as partes do conflito e um terceiro (árbitro, imediador e o Estado).
- Arbitragem: art. 114 – CF. É facultada no direito coletivo do trabalho. A história da arbitragem no conflito individual: o juslaboralismo diz que é um meio excuso no direito do trabalho.
- Jurisdição: atividade típica/própria do Judiciário. A função é dizer o direito aplicável ao caso concreto. Pressupõe a existência de um conflito não solucionado. 
OBS: Comissão de conciliação prévia é paritária (mesmo número de representantes do empregador e representantes dos empregados).
Competência
Conceito: É a medida de jurisdição.
- Competência em razão da matéria: matéria que será realizada no exercício da jurisdição.
- Competência em razão da pessoa
- Competência territorial: competência (repartição) pelo território.
Hierarquia: 
1° STF
2° TS
3° TST
4° TRTs
5° VF
TST (Tribunal Superior do Trabalho) é constituído por 27 ministros empossados pelo Presidente da República após sabatina – art. 111 – A, CF.
Pleno: uniformização de jurisprudência trabalhista (o TST tem função muito maior e extensa do que o STF). Art. 896, CLT.
Seção Administrativa: Presidência e Vice-Presidência. É função administrativa.
Seção de dissídios individuais (SDI): só discute conflitos individuais. Há a SDI N°1 e N°2.
N°1: unificação da jurisprudência (direito material).
N°2: unificação da jurisprudência em matéria processual.
OBS: Há também SDI transitória.
OBS: Pleno em primeiro lugar e logo depois vem as SDIs n°s 1 e 2 que possuem competência originária e recursal – art. 894, CLT.
SDC: julga originariamente e recursalmente matéria de conflitos coletivos.
Turmas do TST: não há câmaras e sim turmas. Só avaliam dissídio individual.
TRT’s: se constitui por região e não por Estado. Competência recursal para reexame das decisões proferidas em instância inferior e competência originária (ex. mandado de segurança).
Varas do Trabalho (VT): competência exclusivamente individual. A ação será proposta pela vara Estadual.
Competência Material – Art. 114 da CF e EC 45/04
Relação de trabalho lato sensu. 
Espécies: 
Ações decorrentes de dissídio de greve.
Ações que envolvam representação sindical: entre sindicatos e entre sindicatos e trabalhadores.
Cobrança de ofício das contribuições previdenciárias decorrentes das decisões proferidas pela justiça do trabalho.
OBS: Competência Material gera nulidade absoluta (sempre). Pode ser alegada por qualquer das partes ex ofício. Art. 267, IV – CPC. Manda para o juízo competente. São validados todos os atos de cunho não decisório.
Competência em razão da pessoa não tem importância.
Competência territorial é relativa. A regra geral é o local daprestação de serviços independentemente onde o contrato tenha sido firmado. 
Exceções:
Relacionada ao empregado viajante ou pracista – art. 651.
Empregado brasileiro contratado por empresa brasileira contratado serviço estrangeiro. A competência é do Brasil
Competência Funcional
TST: Dissídio individual - recursal e originária. Dissídio coletivo - recursal e originária.
TRT: Dissídio individual – recursal e originária. Dissídio coletivo – originária.
VT: Dissídio individual – originária.
Teoria Geral da Ação
Ação: direito de provocar a atividade jurisdicional.
Autor ___pretensão resistida____ Réu
Elementos da Ação:
Partes
Causa de Pedir (causa remota e causa próxima) – fato e fundamento jurídico.
Pedido (certo e determinado).
OBS: Não cabe pedido genérico.
Pressupostos Processuais
Partes (autor e réu); capacidade.
Juiz (competente e imparcial).
Pressupostos objetivos e subjetivos:
Objetivos: obediência ao procedimento regular e ausência de coisa julgada e litispendência.
Classificação das Ações Trabalhistas
1ª Hipótese: ações declaratórias de dissídio individual na fase de conhecimento. Afirma a existência ou não de uma determinada relação jurídica. Ex: declaração de reconhecimento da existência de vinculo de emprego.
2ª Hipótese: ação de natureza condenatória.
3ª Hipótese: ação de caráter cominatório. É uma ação que objetiva o pagamento de multa relacionado ao descumprimento de uma ação que envolva obrigação de fazer ou não fazer.
4ª Hipótese: ação individual de natureza constitutiva.
5ª Hipótese: ações executórias: 1ª espécie – cumprimento de sentença.
 Títulos extra-judiciais: termo de ajuste de conduta (TAC) lavrado perante o Ministério Público do Trabalho.
6ª Hipótese: ações de natureza cautelar: periculum in mora e fumus bônus iuris.
Ações coletivas ou dissídio coletivo: função de tutela e interesses gerais e abstratos. 
Há 2 naturezas:
- Econômica: ou seja, é declaratória. Art. 114, parágrafo 2°, CF.
- Jurídica: objetiva a interpretação da lei ou norma coletiva. Ex: dissídio de greve pode ter as duas naturezas ao mesmo tempo.
A capacidade para estar em juízo na justiça do trabalho independe da presença de advogado – art. 791, CLT. O jus postulandi só é possível na fase ordinária. Não quebra a igualdade das partes. Art. 38, CPC e Orientação Jurisdicional (OJ) 371 do TST.
Substituição Processual
É o terceiro que pleiteia em nome próprio direito que não é dele. Art. 6°, CPC e Súmula 310 do TST.
Intervenção de Terceiros
Quando um terceiro ingressa na relação processual. Pode ser:
- Espontânea (oposição e assistência)
- Provocada (denunciação da lide, nomeação e chamamento ao processo).
- Inicial (fase postulatória).
- Superveniente (após a fase postulatória).
Atos
É tudo aquilo que ocorre no processo. Atos das partes, do juiz e serventuários. Muitos atos se desenvolvem, via de regra, oralmente. Se materializam através de termo (formalização por escrito). 
Princípio do Devido Processo Legal.
OBS: O revéu no processo do trabalho é informado da sentença.
Nulidade Processual
O vício no ato processual, impede que este ato tenha efeitos. Pode ser feito por uma das partes ou pelo juiz. 
Regras ou princípios de teoria geral das nulidades:
Princípio do Prejuízo: art. 794, CLT. Se o ato gerou um vício é analisado se gerou prejuízo a alguma das partes.
Princípio da Finalidade: art. 154 e 244, CPC. Pode gerar o vício independentemente se a forma não estiver prescrita em lei mas não causou dano.
Princípio da Preclusão: art. 795, CLT e 183, parágrafo 1° e 245, parágrafo único do CPC. As nulidades devem ser apresentadas no primeiro momento após o ocorrido sem pena de preclusão.
Princípio da Utilidade: art. 798, CLT. Se o ato anulado e premissa dos atos subsequentes, tem a nulidade dos outros atos, caso não tenha ligação os atos são validados.
Princípio do Interesse de Agir: art. 249, parágrafo 1° e 259 do CPC. É preciso arguir a nulidade, só não é preciso nas de ordem pública.
Princípio da Causalidade: art. 248, 249, 113 do CPC e 796 e 798, CLT. Completa o principio da utilidade na relação processual uma desencadear de atos nulos mas só se anula os atos decisórios, os vícios de caráter decisório, assim analisa-se o ato subsequente e analisar se serão nulos.
Princípio Repressivo: art. 129, CPC. Um juiz pode arguir a nulidade se ele perceber se as partes trabalham em colunho.
Princípio da Convalidação: art. 795, CLT e 245, CPC. Ato nulo não arguido oportunamente não é nulo porque foi convalidado.
	
	NULO
	ANULÁVEL
	Denominação
	Nulidade Absoluta
	Nulidade Relativa
	Defeito que gera
	Ato Nulo
	Ato Anulável
	Interesse em jogo
	Interesse Público
	Interesse Privado
	Efeitos
	Na nulidade absoluta o ato não produz efeito
	Na nulidade relativa o ato produz efeito até a declaração do juiz
	Sentença anulatória e natureza
	Natureza Declaratória
	Natureza Constitutiva
	Quem pode alegar 
	Qualquer um
	Só as partes
	Abrangência da sentença
	Erga omnes
	Inter partes
	Possibilidade de ratificação
	Nunca
	Pode haver por causa do princípio da convalidação
	Prescritibilidade
	Imprescritível
	Prescritível
	Casuística
	Agente absolutamente incapaz, objeto ilícito e não observância da formalidade.
	Agente relativamente incapaz, defeitos dos atos jurídicos (erro, dolo, coação, estado de perigo, fraude).
Quase todo recurso apresenta nulidade de prestação jurisdicional, art. 93, I, CF e art. 5°, CIV e CV, CF.
Embargos de Declaração – art. 897 – A.
Fase Postulatória:
A petição inicial – art. 840, CLT e 282, CPC apresenta o esqueleto de qualquer petição, é bom para ser feito o cabeçalho, a competência (art. 114, CF, 650, CLT e 651, CLT). Após é preciso fazer a qualificação completa das partes. O terceiro passo é preciso escolher o rito, na justiça do trabalho há 3 ritos, sumário, sumaríssimo e ordinário (rito comum). A escolha do rito é feita pelo valor da causa: Ordinário – acima de 40 salários mínimos; Sumário - de 1 centavo até 2 salários mínimos e; Sumaríssimo – de dois salários mínimos até 40 salários mínimos. Após, vem a causa de pedir e depois o pedido. O pedido não pode ser genérico, deve ser certo e determinado ou alternativo, pode ser também sucessivo. Depois do pedido se apresenta os requerimentos (juntadas, citação, etc.), logo depois é apresentado o valor da causa que seja compatível com o rito no inicio da petição inicial. O rito sumário não tem recurso. A próxima fase é fazer o précadastramento da petição inicial (PRECAD). A petição deve ser acompanhada com uma cópia para cada réu (contrafé).
Pi (art. 282)-> precad -> distribuição -> termo de distribuição, vara do trabalho, n° do processo e data da audiência.
Audiência (na justiça do trabalho é preferencialmente Una): fase de conciliação, fase de instrução e fase de julgamento – todas são feitas no mesmo dia. A exceção é o rito sumaríssimo (obrigatoriamente Una).
Provimento do TST com dados:
Nome
Nacionalidade
Estado Civil
Data e local de nascimento
Nome da mãe
CPF
RG
Carteira de trabalho e série
N° de programa de integração social (PIS) ou PASEPI (p/ funcionário público).
Endereço com CEP
Empregador individual: mesmos dados.
Empresas:
Nome da empresa
Ramo da atividade
CNPJ
Endereço
CEP (em SP alguns juízes pedem NIRE – número de inscrição e registro de empresas).
Fase da Conciliação:
O juiz tem a obrigação legal de promover a tentativa de conciliação sob pena de nulidade absoluta. O juiz funciona como um mediador; ele tem que constar conciliação rejeitada (se não deu certo). A sentença é irrecorrível. Não cabe recurso de sentença que homologou acordo, gera vicio de consentimento. Trânsito em julgado gera ação rescisória. Art. 485, CPC e seguintes. Sem acordo vai para apresentação da defesa: exceção, contestação e reconvenção.
Exceção: forma de defesa indireta contra o processo. Não discute o mérito/fato. A discussão só envolve matéria processual. Formulada em peça apartada. Não existe na CLT qualquer referencia. Denominação das partes: excepto (autor) e excipiente (réu – quem faz a exceção).
Contestação(caráter processual): pode se dividir em:
Preliminares: 
- Condições da Ação
- Pressupostos Processuais
Art. 301, CPC – é sempre arguida.
Mérito (é a causa de pedir): 
-Direta: fatos e fundamentos jurídicos. Posso negar os fatos ou as consequências jurídicas dos fatos.
- Indireta: podem ser: 
Prejudiciais (ou exceção substancial): prescrição, decadência, compensação, retenção (olhar sempre o art. 302, CPC o parágrafo único não entra). 
Objeções (objeção de mérito em relação ao pedido apresentado pelo autor. Ex: pagamento de verbas rescisórias é uma objeção, a novação também). A novação substitui a obrigação.
OBS: Art. 282 – nega ou reconhece o fato, mas nega a consequência jurídica que o autor pede na petição. Arts. 333, CPC, inciso I e 302, CPC.
Reconvenção: art. 315, CPC. No processo do trabalho é utilizada em ações de consignação em pagamento de verbas rescisórias. Art. 477, parágrafo 6° e parágrafo 8°, CLT.
Continência: art. 104, CPC.
Conexão: art. 103, CPC.
OBS: É através da continência e conexão que se apresenta a reconvenção.
OBS: Princípio da subsidiariedade – art. 769, CLT.
Instrução: momento em que as partes comprovam suas alegações através de provas.
Prova: expressão particular e específica do Princípio do Contraditório e tem por finalidade contribuir para a formação do convencimento do juiz acerca dos fatos. Não tem julgamento antecipado da lide. O juiz vai verificar a proposição das provas.
Ato seguinte: momento de produção da prova admitida.
Princípio da Inexistência de hierarquia das provas
Ônus da prova: obrigação processual que a parte tem de provar suas alegações. Art. 333, CPC e 818, CLT.
Teoria da Adequação para produzir determinada prova
A CLT estabelece que a empresa deve ter um quadro de horários e acima de 10 empregados deve haver um controle de ponto (horas). Art. 359, CLT. Empresa que se utiliza de “semana inglesa” vai pagar horas extras. Art. 461, CLT.
Prova de Fato Negativo
Meios de Prova
3 momentos:
Requerimento da Prova (parte)
Admissão (quem admite é o juiz)
Produção (é através de meios estabelecidos na lei – produz após admissão do juiz).
Meios de prova admitidos em direito:
Prova Documental: documento escrito/formalizado. Se for documento eletrônico deve transformar em documento físico.
Prova de direito é aquela produzida documentalmente (ex. lei municipal, estadual, convenção coletiva de trabalho, acordo coletivo de trabalho, sentença normativa, regulamento de empresa e quadro ou plano de carreira). Art. 611, CLT, art. 337, CPC e súmula n° 8, TST, admite a juntada do documento pelo autor, a inicial e a defesa para autor e réu desde que seja para provar fato novo ou ficar demonstrado impedimento da juntada anterior.
Art. 390, CPC – Impugnação de autenticidade de documentos.
Art. 830, CLT – fala a mesma coisa.
a) Prova Documental:
	Documento escrito, formalizado.
	Documento eletrônico tem que ser transformado em documento físico
	Prova documental deve ser produzida pelo autor na distribuição da inicial
	O réu deve apresentar os documentos juntamente com a defesa
	Se o réu apresenta reconvenção no prazo de contestação da reconvenção, o autor reconvindo pode apresentar novos documentos.
	Principio constitucional da ampla defesa e do contraditório
	Prova de direito: produzida documentalmente em relação à lei municipal, lei estadual, convenção coletiva de trabalho, acordo coletivo de trabalho, sentença normativa, regulamento de empresa e quadro ou plano de carreira (611 CLT e 37 do CPC).
A súmula nº 8 do TST admite a juntada de documento pelo autor posterior à inicial e à defesa para autor e réu, respectivamente, desde que seja para provar fato novo ou ficar demonstrado justo impedimento da juntada anterior.
	Prova simples não tem autenticidade, o advogado tem fé pública processual para declarar autenticidade da prova.
	A parte pode impugnar a prova com relação ao seu conteúdo ideológico e não com relação à forma
Prova Testemunhal:
	De suma importância
	Primazia da realidade, testemunha apresenta em juízo os verdadeiros fatos
	Traz a tutela de forma muito mais importante
	Não existe rol prévio de testemunha a não ser por interesse da própria parte para que a testemunha seja intimada, ainda assim, a própria parte encaminha a intimação.
	Existe um número máximo de testemunhas que pode ser ouvidas por rito:
	No rito ordinário cada parte pode levar até 3 testemunhas
	No sumaríssimo cada parte pode levar até 2 testemunhas
	No inquérito judicial de apuração de falta grave, é uma ação especial que o empregador move em face de um empregado detentor de estabilidade definitiva, o limite máximo de testemunhas é 6
	Art. 845CLT: convite, testemunha convidada não compareceu, o advogado pode pedir a adiamento da audiência.
	Rito ordinário: se o autor não leva testemunhas para audiência pode ocorrer o arquivamento do processo, pois a melhor atitude para o mesmo é faltar na audiência e redigir outra petição.
	Rito sumaríssimo: também não é necessário fazer rol de testemunha
	Se a testemunha não comparece, tem que provar que o convite foi feito, AR, telegrama etc., ou o juiz não adiará a audiência.
Do compromisso da testemunha:
	Quem tem conhecimento direto ou indireto dos fatos controvertidos pode ser testemunha
	Não pode ser testemunha: parente ou que desfrute de amizade intima ou inimizade em relação a qualquer das partes, quem foi autor em outra ação e utilizou a parte que o convocou como testemunha, a prova testemunhal não pode oferecer troca de favor processual
	Qualificação da testemunha
	Se a parte contrária sabe que a testemunha é amigo íntimo, parente e etc., antes do compromisso de dizer a verdade a parte tem que impugnar a testemunha, deve ser feito antes sob pena de preclusão.
	Súmula 357 do TST: litigar em face da mesma empresa não impede ou compromete a testemunha por suspeição
Prova pericial:
	É prova técnica, o conhecimento exigido na prova pericial é estranho ao mundo do Direito.
	O juiz não é obrigado a se ater ao laudo pericial
Existem 3 modalidade de prova pericial:
	Exame: pericia que será examinado uma pessoa ou um bem móvel
	Vistoria: sobre imóveis
	Prova de avaliação.
	Ação: avaliar cálculo trabalhista, partilha no inventário e etc.
	O perito exerce função pública mesmo sendo indicado, não fazendo parte do corpo público.
	O juiz nomeia um perito de sua confiança.
	Honorários são arbitrados pelo juiz.
	As partes podem contar com assistência técnica.
	Quando o juiz nomeia o perito ele abre prazo de 10 dias para apresentação de quesitos:
São perguntas que as partes formulam para que o perito responda apresentado o laudo, o juiz é obrigado a abrir prazo para que as partes se manifestem sobre o laudo, até mesmo para pedir esclarecimentos ao perito do conteúdo do laudo pericial
Depoimento pessoal
	É denominado como interrogatório das partes
	Quem requer são as parte
	O juiz pode indeferir bem como interrogar sem o pedido de qualquer das partes
	Não existe compromisso de dizer a verdade, contudo as artes tem o dever geral de litigância de boa fé, súmula 74 TST
	Tem por objetivo buscar a confissão que pode ser espontânea, provocada e também o não comparecimento do depoente depois de requerido seu depoimento
Inspeção Judicial
Quando o juiz sai do fórum para verificar uma situação controvertida no processo
Fase decisória no processo do trabalho:
Encerramento da fase de instrução processual - não existe mais provas
Após, o juiz abre prazo de 10 minutos para que as partes ofereçam as razões finais.
Alguns juízes estabelecem esse prazo para memoriais (razões finais) que o juiz estabelece o tempo que quiser, pois não há tempo para tal, porem via de regra é 10 minutos.
Após, o juiz vai tentar a segunda conciliação na audiência.
A segunda tentativa não gera nulidade absoluta, pode gerar nulidade relativa.
Julgamento:
Prolatarão da sentença
As partes não comparecem nessa audiência, audiência para o juiz.
Existem 2 tipos de intimação para a essa decisão:
- diário oficial do Estado
- pela súmula toma ciência da audiência na data e horário estabelecidos pelo juizno próprio cartório
OBS: se a sentença não estiver o cartório emitirá uma certidão de que a sentença não estava disponibilizada, esta garante para não perder o prazo para o recurso e das medidas preparatórias do recurso.
Toda sentença tem 3 partes:
- Relatório: resumo dos fatos alegados no processo e de todos os incidentes processuais, de forma que contemple uma exposição do transcurso processual / premissa maior.
- Fundamentação: o juiz defere ou indefere cada um dos pedidos apresentando de forma fundamentada as razões de decidir, é a razão de decidir / premissa menor.
- Dispositiva / conclusão: se refere à fundamentação para não prolongar a presente parte da sentença
Sentença que não apresenta fundamentação:
- conclusão incompleta: sentença que deve se saneada / tentar resolver os problemas de omissão, contradição, obscuridade que a sentença possa ter. art. 897 "a"
OBS: a maior parte das sentenças precisa de embargos para ser liquidadas
Sentença viciada:
- ultrapetita: quantidade (juiz deferiu algo não pedido)
- extrapetita: qualidade ou quantidade
- citrapetita: (omissão)
Tutela antecipada: geralmente somente depois da sentença, pois antes da mesma é difícil reverte-la, a alternativa é a cautelar
Art. 659, inc., IX e X CLT - tutela antecipada do proc. do trab. - diligente sindical.
Rito Sumaríssimo:
Valor da causa: até e inclusive 40 salários mínimos, rito mais acelerado, não é a maioria
Inicial: (282 CPC e 840 CLT)
Pedido liquidado: pedido certo, determinado e quantificado.
Todo pedido deve ser quantificado, sem exceção, obrigatoriamente.
Se o valor for inferior a 40 salários com pedido certo e determinado e não quantificado, a ação será arquivada.
Sem liquidação não haverá nem citação da parte contrária
O valor deve ser certo, pois na sentença o juiz se limitará ao que foi pedido (principio da limitação do pedido)
A despesa com relação aos cálculos no rito sumaríssimo existe por isso os advogados preferem não incidir sobre esse rito.
Notificação do réu: AR e oficial de justiça, somente.
Se o réu não for encontrado, o autor deve encontrá-lo da forma que o convier como indicar o endereço válido.
Não existe pesquisa para descobrir o endereço do réu
Audiência no rito sumaríssimo
É obrigatoriamente "una"
Deve ser realizada 15 dias depois da distribuição da inicial (estabelecido em lei)
Proposta conciliatória:
Igual ao rito ordinário, porém, como o valor é menor, há uma tentativa maior de persuasão do juiz.
Testemunhas:
2 de cada parte
Se a testemunha não compareceu, deve-se comprovar que convidou a testemunha ou o juiz não adiará a audiência.
Incidentes e exceções:
Todos os incidentes e exceções devem ser resolvidos no momento da audiência
Sentença:
Menos formal
Dispensa relatório
O juiz vai direto para a fundamentação e parte dispositiva
Há que se preocupar com as atas de audiências, pois é mais complicado concatenar os fatos se a sentença não tem relatório.
Há que se atentar para a numeração das páginas, preocupando-se com erros na numeração para fins de recurso.
Quem perdeu - sucumbente
Recurso
Deve ser juntado em 15 dias após a entrada no tribunal, isso por regimento do TRT
A lei estabelece que distribuído o processo no tribunal o relator tem 10 dias para se manifestar, proferir o relatório.
Não tem juiz revisor
A formalização da decisão do tribunal não tem relatório, como na sentença em 1º grau.
O acórdão se chama de certidão de julgamento
A decisão é publicada de forma a explicar o porquê ganhou e/ou perdeu o recurso
Proferida a decisão do tribunal regional, recurso de revista, se limita por força do art. 896 CLT, a contrariedade de súmula e afronta direta à CF.
Rito Sumário
Alguns autores dizem que ele foi absorvido pelo rito sumaríssimo.
Valor da causa até 2 salários mínimos.
Não admite recurso salvo casos de afronta a CF.
Teoria Geral dos Recursos
Princípio do Duplo Grau de Jurisdição
Conceito de Recurso: meio de impugnação de decisões judiciais. O recurso é sempre conhecido por uma instância superior ao órgão prolator da decisão decorrida. Deve-se primeiro obedecer a competência funcional (não tem como recorrer para o mesmo juiz ou mesmo órgão).
Pressupostos Recursais / Caráter Objetivo ou Extrínseco:
Os pressupostos são aplicados a todas as modalidades ou espécies de recursos.
Pressupostos Extrínsecos:
1° Pressuposto da Taxatividade: as modalidades recursais estão na lei específica. Art. 893, CLT.
2
° Da Tempestividade: ligado em parte á preclusão temporal.
3° Da Sucumbência: só recorre quem tem interesse porque perdeu ou pode ser indiretamente afetado pela decisão que vai ser objeto do recurso.
4° Do Preparo: para recorrer tem que preparar o recurso de forma genérica (recolher/pagar custas). Se o sucumbente for o empregado, tenho que ver se a sucumbência dele foi total ou parcial. Se for parcial, não há recolhimento de custas. Se for total, tem que recolher custas do percentual de 2% do valor da causa, diferente do que ocorre no Processo Civil. O empregado é beneficiário da justiça gratuita, basta declaração de que ele não tem como arcar com as custas. Súm. 2 do TRT (declaração de pobreza. Ex: doméstica). Pessoas Jurídicas não podem ter declaração de pobreza.
Se o sucumbente for empregador: em parte ou total. A empresa SEMPRE recolhe as custas, o empregador individual também tem que recolher. Preparo: 
Recolhimento dos 2% sobre o valor arbitrado á condenação.
Depósito Recursal no montante da condenação até o limite da tabela anualmente corrigida e expedida pelo TST. Para o empregador não utilizar o recurso de forma proletária. Envolve um trabalho mais denso e mais custoso. Na justiça do trabalho é imperdoável sob pena de deserção (deserto) ou perda da guia (deve ser original + cópia simples e fica arquivada na vara).
5° Adequação: a interpretação de determinado recurso deve estr na lei. A lei estabelece cada decisão.
Pressupostos Intrínsecos ou Especiais: são aqueles de admissibilidade de um determinado recurso.
Efeito Regressivo: 
Efeito Deferido: não é aplicado no processo do trabalho, só tem na interposição concomitante (STJ) e recurso extraordinário.
Efeito Translativo (art. 515, parágrafo 3°, CPC): se confronta com uma regra recursal onde é proibida a supressão de instância.
Litisconsórcio Recursal: art. 509, CPC. No processo do trabalho vai ser no polo passivo. Beneficia o litisconsorte que não recorreu. Princípio de não reformar em juízo (se a parte não recorrer não pode ser prejudicada)
Desistência de Recurso: pode ser no todo ou em parte. Diferentemente do que ocorre na ação, posso desistir do recurso a qualquer tempo.
Com fundamento no contraditório e ampla defesa, a parte deve apresentar contrarrazões. Se ele não for intimado, ocorre nulidade absoluta por ferir o princípio do devido processo legal.
O prazo de contrarrazões é sempre o mesmo para recorrer (8 dias); já no cível é de 15 dias.
Recurso Adesivo: art. 500, CPC e Súm. 283, TST. A decisão que é objeto deve ser procedência em parte, ou ainda, se for hipótese de procedência e improcedência. O recurso de 8 dias corre concomitantemente ao prazo de contrarrazões de recurso principal. O recurso adesivo na justiça do trabalho quando for julgado vai ser no mesmo acórdão a formalização.
E-doc: se aplica ao próprio TST, TRT com exceção do TRT da 2ª região que usa o e-doc parcialmente.
Sisdoc: é diferente do sistema de receber processo por email, tem que estar credenciado na plataforma, se não tiver certificado digital (n° de ordem b – carteira suplementar que permite advogar em outras cidades).
Vista Regimental (art. 555, parágrafos 2° e 3°, CPC): ocorre no momento em que o recurso está sendo julgado no Tribunal. OBS: embargos auxiliares.
Modalidades Recursais:
Recurso Ordinário (RO)
Recurso de Revista (RR)
Agravo de Petição (AP)
Agravo de Instrumento
Embargos (no TST – divergência e infringência)
Agravo Regimental
Recurso/Pedido de Revisão
Recurso Extraordinário em matéria trabalhista.
Medida de saneamento: embargos de declaração com finalidade de préquestionamento.
Princípios da Irrecorribilidade dasdecisões interlocutórias do direito do trabalho (Princípios Aplicáveis á Teoria Geral dos Recursos):
Unirrecorribilidade (TST – ERR – 9032002 00208404): para cada decisão só cabe um recurso. Exceção que não ocorre no processo do trabalho, refere-se a interposição simultânea. A exceção só cabe no processo civil.
Variabilidade (art. 809, CPC de 1939): só pode utilizar se a tempestividade do recurso foi respeitada. Substitui um processo por outro.
Unicidade: não confundir com unirrecorribilidade. Um determinado recurso só pode ser interposto em relação a uma decisão uma única vez. Os embargos de declaração tem natureza recursal.
Fungibilidade (art. 250, CPC): não confundir com principio da variabilidade. O tribunal ao receber um recurso erroneamente, mas que tenha preenchido todos os pressupostos de admissibilidade gerais (extrínsecos) e especiais (intrínsecos).
Intertemporalidade (art. 1211 e 1218, CPC): se uma determinada lei institui um novo recurso ou ainda altera alguma coisa, isso se aplica aos processos em andamento. 
Teoria Geral dos Recursos – Parte II
Quem recorre – é recorrente
Parte diversa – é recorrido
Recurso é interposto e NUNCA é apresentado.
Todos os embargos/paralisação são opostos NUNCA é interposto e nem apresentado.
Todo recurso é constituído de 2 petições:
Interposição: vai comprovar o preenchumento de quase todos os pressupostos gerais (adequação, interesse, tempestividade, etc). Nas ações Ed recurso vai demonstrar além dos motivos os pressupostos da modalidade recursal. A petição é dirigida ao juiz “a quo” (juízo prolator da decisão que é objeto do seu inconformismo – poder da primeira admissibilidade). Admissibilidade é uma expressão ou não em caráter monocrático. É o poder do órgão prolator da decisão recorrida e receber ou não o recurso. Pode ocorrer: pelo órgão prolator ou pelo desembargador ou ministro (age monocraticamente).
Razões Recursais: são apresentadas conjuntamente sob o mesmo número de protocolo. As ações de recurso são dirigidas ao juízo “ad quem” (tribunal, em regra). As razões de recurso não são cópia (art. 514, II do CPC e Súm. 422, TST).
Recurso não admitido é igual a um recurso trancado (porque não sai da primeira instância).
No processo civil os recursos são recebidos.
No processo do trabalho o único efeito é o devolutivo.
Efeito Suspensivo: o juiz suspende o andamento de execução provisória ou sentença recorrida. Execução provisória – antecipa.
Efeito Devolutivo: controvérsia vai ser devolvida a um grau de jurisdição superior para reexame (é a regra). Devolutiva ampla (devolvida a matéria de fato e de direito) ou restrita (só devolve a matéria de direito).
Litisconsórcio recursal, art. 509, CPC
O recurso provido de um dos litisconsórcios, aproveita aos demais litisconsórcios, beneficiando a parte que não recorreu.
Princípio do “nom reformat in pejus”, mas não reforma em prejuízo a parte que recorreu.
Nota: erro material é corrigido de ofício.
Desistência de recurso: pode haver desistência em parte ou ao todo, não vale a regra da desistência da ação.
Com fundamento no principio do contraditório e ampla defesa a parte recorrida deve ser intimada para apresentar contra razões, do contrário, os atos posteriores à não intimação serão considerados nulos,(por conta do princípio do contraditório) nulidade absoluta, por conta do princípio devido processo legal.
O prazo das contra razões é o mesmo prazo para recorrer.
Recurso adesivo, art. 500 CPC, súmula 283 TST.
Recurso adesivo, a decisão objeto do inconformismo depende de procedência em parte, ou em caso de ter ou não procedência depende de interesse, o prazo é o mesmo do recurso principal, neste caso 8 dias, corre de forma concomitante ao prazo de contra razões do recurso principal.
(o julgamento se dá após o principal, com decisão prolatada no mesmo acórdão).
Utilização de processo eletrônico desde 2007 pelo CPC.
A justiça do trabalho tem um sistema chamado e-doc que se aplica ao TST e a todos os tribunais do trabalho, exceção ao TRT da 2ª região que usa o e-doc parcialmente, por conta da existência do sys doc.
Para acesso ao sys-doc é necessário o credenciamento, ou certificado digital por número de ordem D de definitivo e B suplementar que é fornecido da OAB.
Vista regimental, art 555, §2º,§3º CPC. Ocorre no momento do julgamento do recurso no tribunal, aí o julgamento é suspenso, para que o juiz que pediu a vista se inteire dos acontecimentos, devendo retornar em pauta para julgamento em 10 dias.
Modalidades recursais:
Recurso ordinário (RO)
Recurso de revista (RR)
Agravo de petição (AP)
Agravo de instrumento (AI)
Embargo ( no TST- divergência e infringência
Agravo regimental
Recurso de revisão ou pedido de revisão
Recurso extraordinário em matéria trabalhista 
Medida de saneamento:
Embargo de declaração
Embargo de declaração de Pré-questionamento
O recurso tem que atender aos pressupostos extrínsecos, a fim de não ser denegado.
Art. 895 da CLT
O § 1º trata da especificidade se a ação segue o rito sumaríssimo( o acordo não tem relatório) vai se constituir na certidão de julgamento.
Também estabelece que o recurso tem que ser imediatamente distribuído ao relator , que tem que ser julgado no prazo de 10 dias.
Se houver necessidade de parecer do MP trabalho, terá que ser oral.
Processamento do Recurso ordinário:
Após interposição:
-Verificação pelo juiz se os pressupostos de admissibilidade foram preenchidos, o juiz informa com que efeito ele foi recebido: sempre devolutivo (enviar a matéria ao TRT).
O efeito devolutivo do Recurso ordinário, amplo: permitir o reexame de fatos e provas bem como de tese interpretativa de direito.
Só o recurso ordinário que permite o revolvimento de fatos e provas.
Prazo de contrarrazões do Recurso ordinário.
O Recurso ordinário para ser interposto não necessita de assistência de advogado, por conta do jus postulandi.
Recurso de Revista – art. 896, CLT.
É o Recurso de natureza extraordinária.
Só cabe recurso de revista em dissídios individuais e para preencher o pressuposto da adequação, o Recurso de Revista é o recurso adequado para as decisões proferidas em grau de recurso ordinário.
As alíneas a, b e c vão apresentar os pressupostos intrínsecos de cabimento do Recurso de Revista.
a) uniformização de jurisprudência: se defronta com divergência de entendimento acerca de interpretação de lei federal.
b) confronto jurisprudencial que deve ser específico: notória reiterada e iterativa.
Os tribunais que permitem confronto de tese são os TRTs em seu pleno ou turma.
No TRT só pode ser por decisão proferida pelo TST ou sumulas.
A tese tem que ter especificidade e tem que ser demonstrada na decisão paradigma: para demonstrar a tese divergente. Juntar em cópia autenticada ou no site do tribunal.
Alínea b - se refere a norma decorrente da autonomia privada coletiva ou de sentença normativa de observância obrigatória em base territorial que exceda a competência de um único TRT .
A sentença normativa é proferida por um tribunal oriunda de um dissídio coletivo.
Fala de divergência de lei estadual
Alínea c- duas situações de cabimento do RR
1º violação literal de dispositivo de lei federal (dizer o contrário do que a lei estabelece)
Súmula: comissionista puro somente adicional de horas extras interpretação do art. 58 da CLT.
No rito sumaríssimo, só se aplica, Recurso de Revista, por afronta a constituição federal e divergência em relação à súmula do TST. 896 § 6º.
Recurso de Revista cabe também na fase de execução 896, § 2º CLT.
Processamento do Recurso de Revista: Em relação a acórdão proferido em recurso ordinário, turma do TRT.
Pressupostos extrínsecos e pelo menos um dos pressupostos, alínea a, b ou c.
Publicado o acórdão deve ser feito o RR com petição de interposições e razões, devendo ser dirigida, endereçada, em SP, para a vice-presidente ou presidenta judicial do TRT que prolatou a decisão.
A petição de interposição de deve preencher a relação de recomendação da instrução.
Obrigatoriamente a petição de interposição deve conter:
 1º-autos do processo nº tal
 2º Número do venerandoacórdão, páginas, folhas, data de publicação na imprensa oficial, folhas do processo da certificação da publicação, procuração do advogado subscritor,
Deve-se colocar as datas (1ª e 2ª) das duas decisões para comprovar pressupostos intrínsecos e extrínsecos para comprovar a tempestividade.
Apresentação a comprovação do preparo, recolhimento da DRU:
Apresentar também, já que o RR é de natureza extraordinária, indicação de qual ou quais pressupostos intrínsecos-art. 896 a,b. Ou 896 §6º, 1ª parte ou 2ª parte, dai segue-se para as razões
Nas razões: apresentar os tópicos do inconformismo.
Quem julga o Recurso de Revista no TST é uma das turmas do TST, não pode ser examinada por uma SDI, porque a competência é de uma das turmas do TRT.
Em relação a dissídio coletivo não cabe RR v. Art. 896.
Cabe ação individual plúrima, litisconsórcio necessário.
Embargo de declaração com finalidade de pré-questionamento. Tem fundamento no art. 897 A. De forma a sanar, omissão contradição ou obscuridade da decisão.
Normalmente em 99% atinge decisão definitiva, mas é apresentada para dar consistência à decisão, sanear os erros que o embargante entende que aquela decisão apresenta.
Quem julga os embargos é o mesmo órgão prolator das decisões.
A oposição de embargos de declaração interrompe os prazos de recursos, é caso de interrupção.
Existem embargos que só cabem como medida preparatória de recurso de natureza extraordinária: embargos de declaração com finalidade de pré-questionamento. A decisão que vai ser objeto do recurso não esclareceu qual a tese de direito que ocasionou a sucumbência, com a finalidade de preparar o Recurso de Revista. É comum embargos aviados sem fundamentação cabendo multa pelo comportamento.
Agravo de Petição
Art. 897 e seguintes, CLT 
A justificação, a delimitação e a quantificação não é conhecido agravo de petição genérico. 
O que não foi delimitado vira incontrovércio.
Embargos no TST
Artigo 894, CLT
Embargos de divergência – julgados pela SDI
Só cabem no dissídio individual e são julgados pela SDI, há muito detalhamento e pré-requisitos. A divergência que se admite é uma divergência entre as turmas. Uniformizar o entendimento entre as turmas do STS ou ainda a mesma turma, tem dois tipos de entendimentos. O objetivo nos embargos é individualizar as decisões do STS dentro do tribunal. É condição sinequamon para eventual recurso extraordinário que a matéria tenha sido rebatida nos embargos.
Embargos de Infringência – Julgados pela SDC
Competência originária do próprio TST. Não tem natureza extraordinária pois é o primeiro recurso a sair do STS.
Agravo Regimental
Previsto nos regimentos internos de cada tribunal. Quem define o agravo regimental é o tribunal. Cabe, em via de regra das decisões monográficas que denegam seguimento de recurso.
TST lei 7701/88 + regimento interno do STS.
Recurso Extraordinário
Art. 102 III, CF
Prazo de 15 dias.
Lei 8038/90
Hipótese restrita no aval.
No trabalhista obriga a repercussão geral e a ofensa a CF te que ser literal e direta e não reflexa.
O STS interpreta a CF com erro na matéria.
Correição Parcial
Definida no regimento interno e nas corregedorias de cada tribunal, não te natureza recursal, é a análise feita pela corregedoria, disse que o juiz está praticando ato tumultuário no processo. Refere-se a um dado específico do processo que desvia de forma flagrante.
EXERCÍCIO
João, auto de ação trabalhista em que pleiteou diferença salarial por equiparação salarial, bem como diferenças de adicional de insalubridade, es que o empregador B utilizou como base para o respectivo adicional o salário mínimo e não o piso salarial da respectiva categoria profissional. A ação foi julgada procedente em parte, com relação ao pedido de diferença do adicional de salubridade foi exarada a decisão do pedido com fundamento do dispositivo da CLT que prevê como base do calculo a base salarial utilizadaa pela empresa.
Note-se que a decisão não pronunciou a cerca do marco prescricional a respeito de preliminar de mérito sobre a temática devidamente arguida em contestação. Fundamento do pedido art. 7, XXVI
Perguntas
Como advogado da empresa como agir em relação a sentença com referencia a prescrição? Embargos de Declaração art 897, A.
Qual prazo, efeito e objetivo da medida apresentada no item anterior? Prazo de 5 dias, efeito modificativo, sanear a omissão para sanear eventual recurso.
Como advogado do João qual recurso cabível para expressar o inconformismo e intenção de reformar em relação ao pleito em qual foi sucumbido? Recurso Ordinário, fundamento Art. 895.
Apresente Prazos, pressupostos e juízes. Prazo de 5 dias com efeitos devolutivos, juiz que proferiu a sentença, TRT, não tem preparo por ter sido a sentença proferida em parte.
Considere que o recurso interposto