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Controle de Constitucionalidade

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Lucas de Oliveira Silveira
Acadêmico do curso de Direito
Faculdade Campo Real
lucassilveirakt@hotmail.com
INTRODUÇÃO
MATERIAL E MÉTODOS
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE: FINALIDADE E RELEVÂNCIA NO ORDENAMENTO JURÍDICO PÁTRIO.
CONCLUSÕES
 O presente trabalho tem por objetivo discorrer sobre o Controle de Constitucionalidade aplicado atualmente na Constituição Federal de 1988, que busca formas eficientes, de obstar atos ou leis que firam regras e princípios basilares constitucionais, atentando-se também, as desídias e omissões legislativas, no descumprimento de preceitos fundamentais na função precípua de legislar do Poder Legislativo..
 A metodologia utilizada refere-se à pesquisa bibliográfica, embasando teoricamente em artigos científicos, teses, dissertações que estão relacionadas ao tema, para que substancialmente, o estudo tenha base científica.
 O Estado Democrático de Direito brasileiro, regra estabelecida nos princípios fundamentais da Constituição Federal de 1.988, tal como o direito comparado a que lhe deu origem, sempre esteve em contínuas transformações. Transformações essas que hão de continuar a desenvolver conforme cada sociedade assim o exigir; o que torna relevante a existência de formas eficientes, de obstar atos ou leis que firam regras e princípios basilares constitucionais.
 O controle de constitucionalidade está ligado intrinsecamente com a Supremacia da Constituição, de modo a ser um sistema que garanta e assegure a superioridade e força de suas normas no ordenamento jurídico, de forma hierárquica, de acordo com o positivismo idealizado por Hans Kelsen, onde as normas inferiores se submetem ao parâmetros constitucionais, a teoria da construção escalonada, sendo “a ideia de um princípio supremo, que determina a ordem estatal em sua totalidade e a essência da comunidade constituída por essa ordem.”(KELSEN, 1981, p. 152).
 Assim, o controle de constitucionalidade, efetiva a supremacia constitucional, no sentido que coíbe atos normativos que conflitem com a Carta Magna. 
 Conforme previsão constitucional do art. 102, I, alínea “a” e § 1º, compete originariamente ao STF o controle concentrado abstrato de constitucionalidade das ADI e espécies, ADC e ADPF. 
 Importa ressaltar como já mencionado que os atos normativos ou leis que se sujeitam a esse controle, obrigatoriamente são os datados posteriormente a promulgação da CF/88, sendo que, os anteriores se sujeitam apenas a recepção ou não desta
Nesse sentido, deve-se o destaque as que são suscetíveis de controle tais com, atos normativos e leis que dizem respeito a Emendas Constitucionais, Leis Complementares, Leis Ordinárias, Medidas Provisórias, Leis Delegadas, Decretos Legislativos, Resoluções, e ainda, qualquer outro ato que se revista de caráter normativo, mesmo
Marcos OLIBONI
Acadêmico do curso de Direito
Faculdade Campo Real
marcosoliboni@hotmail.com
Prof. Evelyn Cavali da Costa RAITZ
Docente orientador, Faculdade Campo Real
evelynraitzr@hotmail.com
que internos de determinado Órgão, mas que, não respeite as normas constitucionais. Ainda, incluem-se nas matérias passíveis de controle, os tratados internacionais, desde que, já incorporados ao direito brasileiro. “independentemente do caráter geral ou específico, concreto ou abstrato de seu objeto”.
Como indicado, os legitimados estão dispostos no art. 103 e incisos da CF, e o art. 2º, da Lei n. 9.882/99 (Lei da ADPF) indica que podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de inconstitucionalidade: I - o Presidente da República; II - a Mesa do Senado Federal; III - a Mesa da Câmara dos Deputados; IV - a Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; V - o Governador de Estado ou do Distrito Federal; VI - o Procurador-Geral da República; VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; VIII - partido político com representação no Congresso Nacional; IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
KELSEN, Hans. A garantia jurisdicional da Constituição: Jurisdição constitucional. Doutrina estrangeira. Tradução de Jean François Cleaver – Tradutor do Senado Federal. 1981. Disponível em: 10/10/2015; 
LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado / Pedro Lenza. 16. ed. rev., atual e ampl. São Paulo: Saraiva, 2012.
MARTINS, Ives Gandra da Silva; MENDES, Gilmar Ferreira; e NASCIMENTO, Carlos Valder do (Coordenares). Tratado de direito constitucional. v. 1. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2012.
SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo. 22ª ed.rev.atual. São Paulo: Malheiros

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