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ALESSANDRO BRUNO CORREA NUNES Fundamento e Teoria organizacional , Comunicação e linguagem , Homem cultura e sociedade e Comportamento organizacional Breves 2014 ALESSANDRO BRUNO CORREA NUNES Fundamento e Teoria organizacional , Comunicação e linguagem , Homem cultura e sociedade e Comportamento organizacional Trabalho apresentado ao Curso de Administração da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina fundamento e teoria organizacional , comunicação e linguagem, homem cultura e sociedade e comportamento organizacional Breves 2014 INTRODUÇÃO Desde o início da moderna sociedade industrial, percebeu-se a importância do comportamento e sentimentos das pessoas para a produção e desempenho das organizações além dos aspectos técnicos e métodos de trabalho, estes, o foco da escola clássica. O surgimento dos sindicatos, bem como o movimentos dos luddistas, mostraram o grande potencial das organizações de gerar insatisfações para os trabalhadores. Porém, como aponta MAXIMIANO (2000), a despreocupação da escola clássica com os fatores humanos é apenas aparente. Havia pessoas, dentro do movimento da administração científica, que se preocupavam com o comportamento humano e seus impactos sobre a administração. Pode-se citar, dentre os pioneiros da administração que adotaram uma ótica humanista: Mary Parker Follett, o casal Gilbreth, Henry Gantt e Hugo Munsterberg. Estas pessoas começaram com o enfoque comportamental dos humanistas, que ganhou força tanto na teoria quanto na prática da administração e desenvolveu-se ao lado do enfoque técnico nascido com Taylor e Ford com sua teorias . DESENVOLVIMENTO Após a revolução industrial, segundo Chiavenato, o crescimento das empresas foi desordenado e complicado porque no geral, os recursos disponíveis eram muito mal aplicados/aproveitados com total desorganização, sugerindo mesmo que indiretamente uma mudança para melhorar a eficiência em conjunto com a aplicação de métodos científicos. Dessa forma, tivemos o surgimento de diversos métodos de teorias de administração conforme abaixo: TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA Segundo Taylor, existiam três males nas corporações que eram a vadiagem sistemática, desconhecimento do gerenciamento dos operários e falta de uniformidade nos processos. Isso levou a proposição da criação da ORT (Organização Racional do Trabalho) que, tinha como intuito, procurar uma forma mais eficiente e eficaz na finalização de uma tarefa. Portanto, essa passa a ser sua principal semelhança, que é foco na tarefa. TEORIA CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO Tendo como seu principal criador Henri Fayol, essa teoria mostrava que a melhor forma de se ter eficiência era garantindo a concretização máxima e correta disposição dos órgãos componentes, estabelecendo assim, historicamente, os elementos e princípios da Administração. A semelhança marcante dessa teoria é que Fayol dava ênfase na estrutura da organização. E foi dessa forma que ele criou uma estrutura de divisão das organizações em cinco funções sendo elas técnica, comercial, financeira, segurança, contábil e administrativa. TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS (TRH) Continuando a linha de evolução, temos a Teoria das Relações Humanas (TRH), que tem como resultante principal a relevância da integração social para a produtividade, a importância agregando assim, novos conceitos para a teoria como motivação, liderança e comunicação. TEORIA DA BUROCRACIA Max Weber, que tinha como foco a burocratização. A preocupação de Weber era a racionalidade interligada na justificativa da adequação dos meios ao seu fim porque uma organização só é racional quando é eficiente, justificativa mais do que suficiente para entender seu foco na burocracia. Seu pensamento principal era que “a autoridade é a probabilidade de haver obediência dentro de um grupo determinado”.Assim, surge a Teoria da Burocracia, onde todo e qualquer tipo de comunicação deveria ser documentada para que se obtivesse o máximo da eficiência, se tornando assim a máxima da teoria da burocracia. O único problema é que essa teoria se esquecia de levar em consideração a organização informal e a variação dos colaboradores que nela trabalhavam. A sua grande contribuição, sem sombra de dúvidas, é que esses registros podem ser utilizados pela gestão do conhecimento,amenizam o relacionamento humano, mecanizando os funcionários administrativos fazendo que o padrão seja sempre mantido. Em contra partida, ela cria mecanismos que estagnam a função administrativa. TEORIA ESTRUTURALISTA Tendo foco na estrutura do ambiente, trouxe uma importante ruptura com relação às teorias mencionadas, mostrando que a organização é um sistema aberto e que não apenas se relaciona, mas depende dessa comunicação para se manter viva, não apenas com o ambiente mas também com outras organizações. De forma mais prática, ela buscava estruturar a organização em diversas partes que não apenas se comunicavam mas tinham essa necessidade para manter a organização. Segundo Chiavenato (2003), essa teoria se caracteriza-se principalmente por TEORIA COMPORTAMENTAL A Teoria Comportamental surgiu graças a TRH, mas se posiciona de forma crítica, rejeitando totalmente as concepções ingênuas e românticas existentes, deixando uma compreensão nova das organizações focando as pessoas, buscando soluções democráticas e flexíveis para os problemas providos de uma gestão. TEORIA GERAL DOS SISTEMAS Por fim, temos a Teoria Geral dos Sistemas que definiu o conceito de sistema aberto e revolucionou o estudo de diversas ciências, além da administração propriamente dita. Segundo Chiavenato (2003), os sistemas podem ser classificados em dois aspectos sendo natureza e constituição. A constituição pode ser concretos, compostos por aparelhamentos, máquinas e objetos reais, como hoje são conhecido os “hardwares”. Os abstratos são meros conceitos, ideais, que são hoje, totalmente relacionados a “software”. Os sistemas fechados são desintegrados com o meio externo, não mais encontrado nos dias de hoje, mas conhecidos como determinístico. Já os sistemas abertos tem como foco o probabilístico e recebe influência ao mesmo tempo que à influencia o meio externo porque apresenta relação de intercâmbio com o ambiente no qual está inserido por inúmeras entradas e saídas. Por isso, os sistemas abertos são adaptativos. TEORIA CONTINGENCIAL A Teoria Contingencial prega que o administrador deve respeitar as situações encontradas no ambiente e inserir as decisões administrativas de acordo com as circunstâncias. Os atos administrativos possuem grande relatividade e não existe relação de causa e efeito, deixando o gestor livre para tomar decisões diferenciadas, ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO Conceituando, a comunicação é a transmissão de informações de uma pessoa para outra, assim como a compreensão da mensagem transmitida. Para Chiavenato, quando indivíduos trocam e tornam comum uma mensagem e informações, ocorre a comunicação. Os elementos de comunicação são classificados como o ciclo abaixo: Emissor Regulamentação ,Significado ,Compreensão ,Codificador , Decodificador Mensagem , Receptor ,Canal ,Ruído De forma breve, para que uma comunicação exista, o emissor precisa gerar uma mensagem em enviar ao transmissor, que utilizará canal para enviar a mensagem ao receptor que interpretará a mesma entregando ao destinatário que provirá um feedback ao emissor. Esse é o conceito básico de uma comunicação. Voltando ao cenário empresarial, a comunicação abrange um amplo conjunto de funções, atividades, estratégias, ações e processos que visam gerar e manter a imagem de uma empresa ou entidade de acordo com seus escopos de interesse. Esses aspectos tem a finalidade de manter uma postura ética, social e também de divulgação dos escopos de negócio da empresa. Quando tratamos de comunicação precisamos, antecipadamente, ter ciência de que a qualidade do processo é de suma importância, não somente por padrões profissionais, mas de um padrão social, que é capaz de gerar a integração dos grupos no interior de uma empresa. Seu principal objetivo ao se estabelecer uma comunicação é levar uma mensagem ao correto destino, tendo uma variação entre emissor e receptor. Nas organizações o objetivo de um fluxo comunicacional deve sempre ser voltado para si, e não para interesses ou valores pessoais. Os processos e elementos da comunicação, exemplificados anteriormente, fazem parte de um processo mas possuem variáveis. A classificação das etapas são tidas como: Emissor: O indivíduo, também chamado de fonte ou origem, que pretende transmitir uma mensagem, ou seja, dar início à comunicação. Dentro da comunicação, conceito ou ideia que o emissor desejou transmitir. Codificador: O codificador serve para decifrar a mensagem comunicada, geralmente constituído pelo mecanismo vocal. Mensagem: O pensamento, ideia, que o emissor desejou comunicar. Canal: Meio, veículo ou espaço que se encontra entre o emissor e o receptor. Ruído: Dentro do processo de comunicação, aquilo denominado como perturbação. Receptor: A quem a mensagem é destinada pelo receptor. Decodificador: O decodificador é o recurso utilizado pelo receptor, para decifrar a mensagem enviada pelo emissor. No caso, para que haja compreensão, o receptor utiliza o mecanismo auditivo. Compreensão: A maneira como o receptor entende a mensagem é chamada de compreensão. Regulamentação: Conhecida também como Feedback, a regulamentação é, por assim dizer, a confirmação do receptor, da mensagem enviada pelo emissor. Dessa forma, pode-se concluir que o processo comunicativo só atinge sua real finalidade quando aquele a quem se destina a mensagem, o receptor, compreende o recado da mesma maneira pretendida no envio dela pelo emissor. Mas essa informação pode sofrer interferências como ruídos na comunicação que, na maioria dos casos, é o responsável pelo desentendimento da informação; barreiras na comunicação que é o responsável pela informação não chegar ao seu destinatário, comunicação podem ser classificados ainda como: Verbal: conversas, discussões, telegramas, livros...; Não Verbal: mímicas, olhar, postura em determinadas situações e gestos; Informal: são comunicações que ocorrem em lugares abertos como corredores, refeitórios...; Formal: assuntos e meios relacionados à organização, de caráter oficial e com identificação dos responsáveis. Precisamos ainda detalhar os canais de comunicação que são verticais, ou seja, descendentes, provenientes do tipo pirâmide, onde são repassadas do cargo mais alto até o mais baixo e também os canais horizontais, onde ambas as partes partilham do mesmo nível hierárquico. CONCEITOS DE MAX WEBER, KARL MAX E EMILE DURKHIEM MAX WEBER Max Weber viveu em uma época onde as ideias de Freud impactavam às ciências sociais e em que os valores de individualismo moderno começavam a se consolidar. Dessa forma, estabelecemos que os conceitos para Weber eram: Ação tradicional: aquela determinada por um costume ou um hábito arraigado; Ação afetiva: aquela determinada por afetos ou estados sentimentais; Racional com relação a valores: determinada pela crença consciente num valor considerado importante, independentemente do êxito desse valor na realidade; Racional com relação a fins: determinada pelo cálculo racional que coloca fins e organiza os meios necessários. Nos conceitos de ação social e definição de seus diferentes tipos, Weber não analisa as regras e normas sociais como exteriores aos indivíduos. Para ele as normas e regras sociais são o resultado do conjunto de ações individuais. KARL MARX Em sua história, Marx era um revolucionário nato, contribuindo para a queda da sociedade capitalista e das instituições estatais que contribuíam para a libertação do proletariado moderno. Digamos que naquele tempo, ele tenha sido o mais “surrado”, caluniado e odiado do seu tempo. Para ele, temos os seguintes conceitos: Mais valia: diferença entre o valor produzido pelo trabalho e o salário pago ao trabalhador, que seria a base do lucro no sistema capitalista. Classes Sociais: classes não seriam somente um grupo de que compartilha de um certo status social, mas é definida em relações de propriedade. Para ele havia aqueles que possuíam o capital produtivo, com o qual expropriavam a mais-valia, constituindo assim a classe exploradora, de outro lado estava os assalariados, os quais não possuíam a propriedade, constituindo assim o proletariado ÉMILE DURKHEIM Émile Durkheim é não mais o fundados da sociologia. Ele procurou desenvolver o conceito de uma psique social: agimos em conjunto e em resposta a uma série de fatores sociais. Para ele, os fatos sociais se apresentam constantes emdiversos períodos histórios e as realizações da humanidade apresentam compõe o seu fundamento. Ele destaca aqueles atos praticados culturalmente daqueles que constituem fenômenos persistentes no tempo. Assim, o suicío requer um estudo sociológico por ser recorrente em todas as civilizações e em todas as épocas. Considera-se os fatos sociológicos inerentes a constituição da sociedade: o crime é uma função do corpo social, assim deve ser entendido como necessário. LIMITES DA UTILIZAÇÃO DE ESTRATÉGIAS UTILIZADAS PARA A CONQUISTA DO PÚBLICO NA MANUTENÇÃO DE UMA GESTÃO ÉTICA NAS ORGANIZAÇÕES O consumo, na contemporaneidade, cumpre diferentes funções e implica múltiplas referências como construção social, porém, nos padrões atuais, é insustentável, tanto na perspectiva ambiental quanto da construção de direitos e da cidadania. Para compreender os desafios da construção de ações e políticas capazes de renovar as práticas de consumo, problematizam-se neste artigo as respostas aos dilemas do consumo construídas por atores da sociedade civil, do Estado e do mercado. O consumo sustentável se configuraria como uma das possibilidades de tratamento dos impactos do consumismo, pois envolve mudanças de atitude aliadas à necessidade de transformação do sistema das atitudes e dos valores dos cidadãos. Apesar de ainda não se observar a predominância de um novo modelo civilizatório capaz de superar os dilemas da sociedade do consumo, existem alternativas para promover a sustentabilidade. Esse esforço sugeriria a construção de articulações entre diferentes grupos, quer seja do governo, quer da sociedade civil, quer do mercado, para atender às demandas da população e adotar boas práticas de produção e consumo sustentáveis, por meio da ação política e do exercício da cidadania. Na pesquisa empírica, de abordagem qualitativa, com entrevistas em profundidade e análise descritiva, percebeu-se que a comunicação para a construção de discursos e práticas politicamente corretos para o consumo, por parte dos atores pesquisados, para torná-lo sustentável, nem sempre abarca a complexa relação que envolve o meio ambiente nas esferas pública e organizacional. Muito presente nos textos de relatórios empresariais, o desenvolvimento sustentável não é percebido na prática organizacional cotidiana. Nesse contexto, descortinam-se diferentes dramas e tramas da cidadania socioambiental que podem dar novo sentido às lutas ambientais no campo do consumo, bem como encobrir as armadilhas de um discurso ambientalmente correto. CONCLUSÃO Podemos concluir que a Administração não apenas foi herdado mas possui uma história bonita, mas dolorosa. A evolução da administração tem base marcante de princípios sociais e filosóficos, lembrando dessa forma, o que é necessário para as pessoas e também os questionamentos que precisamos fazer para a própria evolução. Com as teorias explanadas, podemos ter uma base sólida para que consigamos visualizar uma organização diferentemente de seu tamanho, em um âmbito cada vez maior. A comunicação é papel obrigatório e indispensável que interliga os interesses da empresa com seus colaboradores e com a sociedade, fechando uma rede de interesses em prol a todos os envolvidos. A presença de figuras como Karl Marx, Max Weber e Emile Durkhiem são apenas peças de um grandioso quebra cabeças que constitui o desenrolar da história e a quem devemos “muito obrigado”, assim como os visionários Frederick Taylor e Henry Fayol. Claro que cada um em seu âmbito particular de atuação, mas sempre focados no bem estar dos colaboradores de uma organização, sua total estruturação de conceitos e, finalizando, os resultados cada vez mais eficientes e eficazes. REFERÊNCIAS WikiPédia. Teorias da Administração. Disponível em < http://pt.wikipedia.org/wiki/Teorias_da_administra%C3%A7%C3%A3o>. Acesso em 01 out. 2013. Administradores. Teoria da Administração nas organizações competitivas. Disponível em < http://www.administradores.com.br/artigos/tecnologia/teoria-daadministracao-nas-organizacoes-competitivas/31548/>. Acesso em 01 out. 2013. CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração: uma visão abrangente da moderna administração das organizações. Revisada e atualizada. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. •MAXIMIANO, Antônio C. Teoria geral da administração: da escola científica a competitividade em economia globalizada. São Paulo: Atlas, 2000.
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