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Conceito de anatomia No seu conceito mais amplo, a Anatomia é a ciência que estuda macro e microscopicamente, a constituição e o desenvolvimento dos seres organizados. Sistema esquelético – Osteologia (Estudo dos ossos, mas também das cartilagens) Definição: Estrutura formada por um arcabouço orgânico de células entremeadas no tecido conjuntivo Função: Sustentação Locomoção Proteção Órgão Hematopoiético Armazenamento e Homeostase Mineral Armazenamento de Energia É a parte da anatomia que estuda a definição, classificação e a nomenclatura dos ossos que compõem o esqueleto dos animais. Em sentido mais amplo, é o estudo das formações intimamente relacionadas ou ligadas com os ossos, formando o esqueleto. O número de ossos varia segundo a idade, devido à fusão durante o crescimento de elementos ósseos que estão separados no feto e no animal jovem. Esqueleto: é o conjunto de ossos, cartilagens e ligamentos que se interligam para formar o arcabouço do corpo dos animais domésticos Funções do Esqueleto: Proteção: Proteção de órgãos delicados como Coração, S.N.C, etc. Armazenamento de íons: Armazena íons como Ca e P Sustentação e Conformação: Sustentação do corpo dos animais Sistemas de Alavancas: Com o auxílio dos músculos, o esqueleto cria um sistema de alavancas que permite a movimentação do corpo Função Hematopoiética: Produz células sanguíneas O estudo dos ossos, que me conjunto constituem o sistema esquelético ou simplesmente o esqueleto, é chamado de osteologia. Os termos a seguir é frequentemente empregados quando se descreve um osso. Osso compacto – refere-se a camada dura do tecido ósseo que recobre a maioria dos ossos e forma quase que inteiramente a haste dos ossos longos. Osso esponjoso – é formado por placas ou espículas dispostas, formando uma rede porosa, cujos espaços geralmente são cheios de medula óssea. Cavidade medular – é o espaço delimitado pelo tecido ósseo compacto da haste de um osso longo. No animal jovem está tomado pela medula óssea vermelha e que, por gradual disposição de gordura, se transforma na medula óssea amarela do animal idoso. Epífise – refere-se às extremidades de um osso longo. A extremidade mais próxima do corpo do animal é denominada proximal, e a mais distante de distal. Diáfise – é a haste cilíndrica de um osso longo, ligando as duas epífises. Cartilagem epifiseal – Os ossos longos apresentam um corpo, ou diáfise, e duas extremidades, as epífises. A porção de transição entre a epífise e a diáfise é denominada metáfise e neste ponto encontra-se a cartilagem epifiseal ou epifisária. A cartilagem epifisária promove o crescimento dos ossos em comprimento através da multiplicação e substituição do tecido cartilaginoso por tecido ósseo. Com o avançar da idade, a cartilagem desaparece e o osso pára de crescer. Cartilagem articular – É uma estrutura resistente e elástica que recobre a superfície dos ossos que compõe uma articulação. As funções principais da cartilagem articular estão relacionadas ao deslizamento das superfícies articulares entre si de uma maneira suave e sem atrito, ao suporte de pressões pelas articulações e a distribuição uniforme das pressões intra-articulares. Periósteo – é uma membrana fibrosa que recobre a superfície do osso, exceto onde existe cartilagem articular. É responsável pelo aumento do diâmetro e reparação de fraturas ósseas. Endósteo – é uma membrana fibrosa que envolve a cavidade medular e os canais de Havers. CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS Ossos longos – são aqueles nos quais predomina uma das dimensões. Consiste em uma haste mais ou menos cilíndrica, diáfise ligando duas extremidades ou epífises. Funcionam principalmente como alavancas e ajudam no suporte e locomoção. Exemplo: tíbia, fêmur, rádio, úmero, metatarsos e metacarpos. Ossos curtos – são cubóides, apresentando todas as dimensões mais ou menos iguais. Não apresentam cavidade medular, más, seu interior é formado por osso esponjoso tomado de espaços medulares. O exterior é formado por uma fina camada de osso compacto. Os ossos curtos ajudam a absorver impactos e formam juntas bastante complexas. Exemplo: carpos, tarsos, falange média e proximal. Ossos chatos – são relativamente delgados ou expandidos em duas das dimensões. Consistem em duas placas de osso compacto separadas por material esponjoso. Funciona principalmente na proteção de órgãos vitais como encéfalo, coração, pulmões, oferecendo também grande área para inserção de músculos. Exemplo: Escápula, ossos planos do crânio, pelve. Há um tipo de osso plano, ossos do crânio, que não apresentam o periósteo em uma de suas faces, sendo substituído diretamente pela dura máter. Ossos pneumáticos – ossos que estão localizados na cabeça dos mamíferos e no corpo das aves. É caracterizado, não por um formato geométrico, mas sim por ser oco e apresentar câmaras de ar internamente. Isso tem a função de dar leveza à cabeça ao mesmo tempo de proteção e aumentar a área de inserção dos músculos faciais. Esse espaço preenchido por ar denomina-se seio paranasal, pois estes ossos têm comunicação com o aparelho respiratório. Exemplo: osso frontal, maxilar, nasal. Ossos irregulares – ossos que não se encaixam em nenhuma descrição anterior, com vários processos (pontas) para fixar ligamentos, faciais e músculos. Não possuem forma definida. Exemplo: ossos da coluna vertebral, falange distal. ESTRUTURA DOS OSSOS Constam principalmente de tecido ósseo, uma membrana que os envolve – o periósteo -, a medula óssea e os vasos e nervos. Os ossos apresentam uma bainha externa, a substância compacta que é densa e dentro desta se encontra a substância esponjosa, menos densa. Logo após, tem-se a medula óssea, que ocupa os interstícios dos ossos esponjosos e a cavidade medular dos ossos longos. Quanto à função e estrutura, há três tipos de medula óssea: - Nos animais jovens, a medula se encarrega da produção de hemácias e células brancas e por se apresentar avermelhada, é denominada de medula óssea vermelha ou rubra - Nos animais adultos, as células hematopoiéticas são substituídas por células adiposas e a medula passa a ser chamada de medula óssea amarela ou flava - Nos animais idosos, as células adiposas se alteram e tornam-se amarelo-rosadas, com aparência de gelatina e a medula é chamada de medula óssea gelatinosa. ESQUELETO AXIAL Ossos que se dispõem ao longo do plano mediano ou que se ligam diretamente a estes constituem o chamado esqueleto axial. Cabeça ou caveira Crânio Occipital Parietais Temporais Frontal Etmóide Esfenóide Face Lacrimais Zigomáticos ou molares Nasais Cornetos ou turbinados Maxilares superiores Pré-maxilar ou incisivo Palatino Pterigóide Vômer Maxilar inferior ou mandíbula Coluna vertebral Vértebras cervicais - pescoço Vértebras torácicas - tórax Vértebras lombares - lombo Vértebras sacrais - pelve Vértebras coccígenas - cauda Tórax ¹Costelas Externo ¹Costelas: um par para cada vértebra torácica. - Verdadeiras ou Externais (articulam com o osso esterno) - Falsas ou Flutuantes (não articulam com o osso esterno) ESQUELETO APENDICULAR O esqueleto apendicular é constituído pelos ossos dos membros. Na tabela a seguir são apresentados os ossos dos membros anteriores e posteriores. Membro anterior Cintura escapular Omoplata ou patela Clavícula Coracóide Úmero – braço Rádio e cúbito – antebraço Carpo – joelho Metacarpo – canela Falanges – dedos Membro posterior Cintura pélvica Ílio Ísquio Púbis Fêmur – coxa Rotula Tíbia e perôneo – perna Tarso – jarrete Metatarso – canela Falanges – dedos A união entre os esqueletos axial e apendicular é feita por meio de cinturas: Cintura Escapular: Une o membro torácico ao tronco. Cintura Pélvica: Une o membro pélvico ao tronco. Podemos chamar de esqueleto, toda estrutura que der forma a um componente do corpo, como o esqueleto fibroso que sustenta o fígado, o esqueleto ósseo que sustenta a musculatura para dar movimentos, o esqueleto cartilaginoso que forma a laringe, dá forma ao pavilhão auricular. PLANOS DE DELIMITAÇÃO Plano – Superfície real ou imaginária,ao longo da qual dois pontos podem ser conectados Classificação dos Ossos: Estrutura do Osso Longo Calcitonina - é um hormônio polipeptídico, secretado pelas células para foliculares encontradas na tireóide, que apresenta como principal efeito a diminuição dos níveis séricos de cálcio e fosfato, devido a sua ação sobre os ossos e rins. Pode-se dizer então que esse hormônio age como um antagonista do paratormônio (PTH), pois impede que o cálcio e o fosfato se elevem acima dos níveis fisiológicos. Paratormônio - O paratormônio (PTH), também conhecido como hormônio da paratireóide, é definido como um hormônio polipeptídico secretado pelas paratireóides, que se ligam os receptores de membrana em células-alvo (nos ossos, rins e intestino) e atua estimulando a captação de cálcio para o meio extracelular. Sistema nervoso grande simpático, que é o agente das funções subconscientes, inconscientes e instintivas, como o batimento cardíaco, a respiração, a digestão, a excreção, etc. Sistema nervoso para-simpático ou vago, que atua sob o comando da mente, limitando as funções instintivas.
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