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Patologias do Quadril Parte 1

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EPISIÓLISE DA CABEÇA 
PROXIMAL DO FÊMUR 
 
Prof. Me. Cíntia A. Garcia 
PATOLOGIAS DO QUADRIL 
DEFINIÇÃO 
 Uma das principais doenças do quadril na 
adolescência. 
 
 Enfraquecimento da placa epifisária aliado à 
ação das forças de cisalhamento sobre a mesma, 
geralmente durante um período de crescimento 
rápido. 
 
 Mecanismo mais provável do deslizamento 
crônico: rotação da epífise sobre a metáfise, como 
resultado das forças de torque. 
 
 
INCIDÊNCIA 
 Sexo masculino (2,5:1), 
 
 Faixa etária dos 10 a 15 anos (adolescentes); 
 
 Varia com a raça, peso e local geográfico; 
 Estudos mostram que o peso desses pacientes é 60% 
maior que os de sua idade cronológica; 
 Na raça negra esta incidência é de 7: 100.000 
 Ocorre durante a fase de crescimento rápido da 
adolescência 
 Placa epifisária se torna mais fraca e a cabeça do 
fêmur desliza para inferior e posterior; 
Teorias 
 Traumática 
 Postura assumida pelas crianças 
 Anatômica 
 Retroversão acentuada do quadril 
 Familiar 
 Herediatariedade 
 Hormonal 
 Distúrbios hormonais. 
 
ETIOLOGIA 
DESENVOLVIMENTO 
 Consequência precoce 
 Necrose avascular da cabeça do fêmur, e a condrólise 
(destruição do tecido cartilaginoso que ocorre durante 
a formação) da articulação do quadril; 
 
 Consequência tardia 
 Desenvolvimento precoce da artrose do quadril. 
 
 Graus de deslizamento 
 I, II ou III 
 
QUADRO CLÍNICO 
 Dor na face ântero-medial da coxa e do joelho; 
 
 Claudicação; 
 
 Limitação funcional do membro acometido; 
 
 Posição do quadril: rotação externa do membro, 
com limitação da rotação interna; 
 
 Radiografias simples do quadril nas projeções em 
AP (ânteroposterior) e Lauenstein (posição rã ou 
dupla abdução). 
TRATAMENTO 
 Sempre cirúrgico 
 
 Casos mais simples 
 Epifisiodese: fixação de um 
parafuso entre a cabeça e o 
colo do fêmur. 
 
 Casos mais graves 
 Osteotomia uma parte do 
fêmur é retirada para permitir 
o reposicionamento entre a 
cabeça e o colo do fêmur, no 
interior da cavidade 
acetabular. 
 
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO 
 Eletrotermofoterapia; 
 
 Mobilizações articulares; 
 
 Alongamentos; 
 Rotadores internos e musculatura adjacente. 
 
 Fortalecimento; 
 Rotadores externos, glúteo máximo e abdominais. 
 
 Hidroterapia. 
BURSITES 
BURSAS 
 Pequenas quantidades de fluidos embolsados 
entre os tendões e o osso. 
 
 Função da bolsa: diminuir o atrito entre tendões 
e músculos sobre proeminências ósseas. 
 
 13 bursas presentes na região do quadril 
 Trocantérica 
 Iliopectínea 
 Isquioglútea 
Sujeita a todo tipo de condição 
inflamatória que afeta as articulações 
sinoviais verdadeiras como artrite 
reumatóide, gota, infecção e inflamação 
pós-traumática. 
EXAME DE IMAGEM 
 Exames radiográficos são negativos; 
 
 Algumas vezes podem identificar a presença de 
calcificações. 
 
 Ressonância Magnética 
BURSA TROCANTÉRICA 
 Bursa trocantérica: mais importante 
clinicamente, e costuma ser uma das maiores 
causas de dor e de inflamação na região do 
quadril. 
 
 
 
o Localiza-se entre tendão do 
glúteo médio máximo e 
superfície póstero lateral do 
troncânter maior. Uma outra 
pequena bursa se localiza entre 
os tendões do glúteo médio e 
mínimo. 
 
 
ETIOLOGIA 
 Mecanismo de lesão 
 Microtrauma repetitivo causado pelo uso ativo dos 
músculos que se inserem no grande trocânter, que 
resulta em mudanças degenerativas dos tendões, dos 
músculos ou de tecidos fibrosos. 
 
 Corredoras do sexo feminino com ângulo Q 
aumentado com ou sem discrepância no 
comprimento dos membros. 
 
 Pessoas que apresentam o pé supinado (maior 
estresse na área) 
 
 
QUADRO CLÍNICO 
 Dor na região lateral do quadril; 
 Dor irradiada para parte lateral ou póstero 
lateral da coxa; 
 Dor ao andar e subir escadas; 
 Dor ao deitar sobre o lado afetado (pertubação do 
sono); 
 Dor à palpação sobre o trocânter maior. 
 
 Teste de Ober é positivo. 
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO 
 Repouso, antinflamatórios, infiltrações; 
 Órteses; 
 Eletrotermofoterapia 
 Crioterapia; Ultrassom; TENS; Interferencial; 
 Massoterapia; 
 Alongamentos (tensor da fáscia lata) 
 Fortalecimentos (todo o membro). 
 Propriocepção 
 Orientações: 
 Diminuição do peso corporal 
 Padrão de corrida e calçados; 
 Postura e Marcha; 
BURSITE ISQUIÁTICA 
 Localizada entre a tuberosidade isquiática e o 
glúteo máximo. 
 
 Comum em pessoas que ficam muito tempo 
sentadas. 
 
 Atletas: quase sempre provocada por trauma 
direto na região. 
QUADRO CLÍNICO 
 Dor durante a marcha quando o quadril se 
encontra em flexão. 
 
 Dor ao subir escadas, caminhar e subir em 
terrenos íngrimes e aclives. 
 
 Dor à palpação com o quadril em flexão. 
 
 Compressão de carteira de bolso, pode agravar o 
sintomas. 
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO 
 Repouso, antiinflamatórios. 
 
 Eletrotermofoterapia. 
 
 Alongamentos (isquiotibiais, glúteos). 
 
 Fortalecimentos. 
 
BURSITE ILIOPECTÍNEA 
 Adjacente ao músculo iliopsoas. 
 
 
 
 Mecanismo de lesão: muitas vezes confundida 
com estiramento de iliopsoas. 
 
 Provacada por encurtamento do iliopsoas 
(potente flexor do quadril,) ou secundária a uma 
osteoatrite do quaril 
 
QUADRO CLÍNICO 
 Dor durante a flexão resistida do quadril, na 
posição sentada com flexão do joelho ou em 
decúbito dorsal com joelho estendido. 
 
 Extensão passiva do quadril com o joelho 
estendido pode reproduzir dor. 
 
 Dor à palpação na região inguinal. 
 
 Alguns casos: inflamação do nervo femoral, 
provocando dor e irradiação para a parte frontal 
da coxa e do joelho. 
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO 
 Repouso, antiinflamatórios. 
 
 Eletrotermofoterapia 
 Crioterapia; 
 
 Alongamentos (iliopsoas). 
 
 Fortalecimento (flexores de quadril). 
 
 Propriocepção. 
NECROSE AVASCULAR DA 
CABEÇA FEMORAL 
DEFINIÇÃO 
 Também é conhecida como: osteonecrose, necrose 
asséptica ou necrose da cabeça femoral. 
DEFINIÇÃO 
 Fragilização da cabeça femoral, a qual sofre 
microfraturas e geralmente deforma de maneira 
progressiva. 
 Maioria dos casos: resulta em destruição da 
articulação em três a cinco anos. 
 8 mais comum em homens que mulheres e 30 a 
50% dos pacientes têm doença bilateral (nos dois 
lados). 
 Aproximadamente 10% das artroplastias de 
quadril (próteses de quadril) são realizadas como 
consequência desta doença. 
ETIOLOGIA 
 
Osteonecrose com etiologia conhecida 
Traumática 
Fratura da cabeça femoral 
Luxação ou fratura de outras estruturas do 
quadril 
Não-traumática 
Anemia falciforme 
Doença de Gaucher 
Doença dos caixões (mergulhadores, 
descompressão) 
Radioterapia 
FISIOPATOLOGIA 
 Lesão inicial com morte do osteócito 
Hemorragia e Edema 
Osteoclastos e macrófagos 
Deposição de osteoblastos = esclerose 
Reparo e cura ou fratura sub-condral 
Resposta inflamatória 
Tentativa de reparo com fagocitose 
da necrose e neo-formação óssea 
FISIOPATOLOGIA 
 
Fragilidade óssea 
= fratura subcondral 
Perda da esferecidade 
= degeneração articular 
Coxartrose 
 = estágio final da doença 
QUADRO CLÍNICO 
 Dor na região inguinal ou face lateralda coxa, com 
irradiação para as nádegas. (Dor em repouso e piora 
com os exercícios). 
 
 Marcha claudicante, < da RI e flexão. 
 
 Irradiação para joelho medial (n. obturatório). 
 
 Início incidioso, podendo haver uma dor súbita, no 
colapso da cabeça femoral. 
 
 Limitação progressiva da ADM, principalmente se 
houver o colapso do osso subcondral. 
 
DIAGNÓSTICO POR IMAGEM 
 Avaliação radiológica ântero-posterior e rã (fases 
avançadas). 
 FASE 1: não há alteração radiológica. O diagnóstico 
é cintilográfico ou por ressonância magnética. 
Tomografia sem valor. 
 FASE 2: há necrose radiológica do osso subcondral, 
mas a cabeça é esférica. 
 Fase 3: ocorre o colabamento do osso subcontral, 
tornando a articulação não congruente. 
 Fase 4: mostra um comprometimento de toda a 
articulação que então evolui para a artrose. 
 
 
DIAGNÓSTICO POR IMAGEM 
 
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO 
 Exercícios de ADM 
 Alongamentos; 
 Fortalecimentos; 
 Mobilizações articulares; 
 Exercícios de condicionamento: bicicleta 
estacionária. 
 Orientações 
 Melhor sustentação de peso; dispositivo de auxílio. 
 
 Indicação cirúrgica: 
 Colapso da cabeça femoral 
 Aumento do quadro da dor 
SÍNDROME DO 
PIRIFORME 
DEFINIÇÃO 
 
 
 
 
 
 6-8% dos casos de lombalgia, sendo uma das 
principais causas das dores lombares e isquiáticas, 
juntamente com a hérnia de disco, traumas nas 
regiões lombar e glútea, inflamações crônicas e 
estenose espinhal central. 
 
 `Acomete seis vezes mais os indivíduos do sexo 
feminino em relação ao masculino. 
 
 
 
Compressão do nervo isquiático 
quando o mesmo emerge da pelve. 
Importante causa de dor na região 
glútea que pode frequentemente ser 
acompanhada de ciatalgia. 
 
Forma de encarceramento do 
nervo isquiático que causa dor 
desde a região glútea à área de 
distribuição deste nervo. 
DEFINIÇÃO 
 Presença de variações anatômicas na relação 
entre o nervo isquiático e o músculo piriforme, 
podem estar relacionadas com o aparecimento da 
síndrome do piriforme, principalmente quando 
houver déficits neurológicos motores e/ou 
sensitivos. 
ETIOLOGIA 
 Não há consenso sobre a causa. 
 Traumas ou histórias de trauma na região glútea ou 
pelve em aproximadamente metade dos casos. 
 Infecções. 
 Hipertrofia do piriforme: praticantes de atividades 
esportivas que requerem uso excessivo dos glúteos 
 Posição sentada: compressão nervo isquiático 
 Alterações posturais ou biomecânicas; discrepância 
dos membros inferiores: levam ao alongamento ou 
encurtamento do músculo piriforme. 
 Pseudoaneurisma da artéria glútea. 
 Aborto clandestino. 
QUADRO CLÍNICO 
 Dor póstero-lateral no quadril. 
 Dor na flexão do quadril combinada com a sua 
rotação externa e abdução ativa (sinal de Pace e 
Nagle) ou rotação interna e adução passiva, com a 
coxa em extensão (sinal de Frieberg). 
 Restrição da rotação externa do quadril e 
retesamento da musculatura lombossacral. 
 Distúrbios sensitivos, motores e tróficos 
relacionados à distribuição radicular do nervo 
isquiático (formigamento e dormência no trajeto 
do nervo ciático). 
 Sinal de Làsegue positivo 
IMAGEAMENTO DIAGNÓSTICO 
 Radiografias 
 Comumente é normal. 
 
 Tomografia computadorizada e ressonância 
magnética 
 Denotam hipertrofia do piriforme em alguns casos. 
 
 
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO 
 Eletrotermofoterapia 
 Tens, Infravermelho, Ultrassom; 
 
 Cinesioterapia 
 Alongamentos (piriforme) 
 Exercício ativos, passivos 
 Fortalecimentos 
 
 Facilitação neuromuscular proprioceptiva; 
 Reeducação Postural; 
 Massagem (fricção profunda no músculo); 
 Acupuntura. 
 
ESTIRAMENTOS MUSCULARES 
DEFINIÇÃO 
 Lesão indireta caracterizada pelo "alongamento" 
das fibras dos músculos além dos limites 
normais. 
 
 Entre as lesões mais frequentes nos esportes e 
modifica significativamente os hábitos de 
treinamento e de competição dos praticantes. 
 
 Atletas de fim de semana respondem pelo maior 
número de ocorrências desse tipo. 
 
ETIOLOGIA 
 Deficiências de flexibilidade; 
 Desequilíbrios de força entre músculos de ações 
opostas (agonistas e antagonistas); 
 Lesões musculares pregressas; 
 Distúrbios nutricionais e hormonais; infecções; 
 Discrepância de comprimento de membros 
inferiores, diminuição da ADM; 
 Fatores relacionados ao treinamento: 
 Falta de coordenação de movimentos, 
 Técnica incorreta, sobrecarga e fadiga muscular; 
 Má postura durante a execução do treino; 
 Insuficiência no aquecimento inicial antes da prática 
dos exercícios. 
CLASSIFICAÇÃO 
 Grau I 
 Estiramento de uma pequena quantidade de fibras musculares 
(lesão < 5 do músculo). Dor é localizada durante a contração 
muscular contra resistência e pode ser ausente no repouso. 
Ocorrem danos estruturais mínimos, edema e hemorragia 
podem estar presentes. Resolução é rápida e a limitação 
funcional é leve. 
 
 Grau II 
 Número de fibras lesionadas e a gravidade da lesão são 
maiores (lesão > 5 e < 50 do músculo). Acompanha-se de: dor, 
moderada hemorragia, processo inflamatório local mais 
acentuado e redução da função muscular. A resolução é mais 
lenta. 
CLASSIFICAÇÃO 
 Grau III 
 Ruptura completa do músculo ou de grande parte dele (lesão > 
50 do músculo), resultando em uma importante perda da 
função com a presença de uma alteração palpável. Dor 
moderada ou intensa, provocada pela contração passiva; 
edema e hemorragia intensos e visíveis. 
 
MECANISMO DE LESÃO 
 Lesão de iliopsoas e reto femoral 
 Pouco comum; ocorrendo mais 
frequentemente em indivíduos acima de 
40 anos; 
 Repetidos movimentos de flexão; 
 Flexão forçada contra resistência; 
 Excessivo movimento de extensão do 
quadril; 
 Motivo de trauma direto; 
 Contração excêntrica forçada em posição 
de leve flexão do membro inferior na 
tentativa de se recuperar o equilíbrio em 
um momento de queda. 
 
MECANISMO DE LESÃO 
 Lesão de adutores 
 Atua em conjunto com os músculos abdominais 
baixos para se estabilizar a pelve durante as 
atividades dos membros inferiores. 
 Atividades que requerem chutes repetitivos, 
arranques ou mudanças de direção frequentes 
possuem maior incidência. 
 Rotação externa ou abdução forçada. 
 Estresse excessivo de adução forçada. 
 Desequlíbrio pélvico. 
 
 
 
MECANISMO DE LESÃO 
 Lesão de isquiotibiais 
 Menos alongados do membro inferior e, por este 
motivo, mais facilmente lesionados durante a 
contração muscular excêntrica. 
 Corredores, saltadores, ciclistas e esquiadores. 
 Repetidas flexões de quadril com joelho estendido. 
 Repetidas extensões de quadril. 
 
QUADRO CLÍNICO 
 Dor aguda súbita na parte afetada da coxa, 
fazendo com que você chegue a uma parada 
rápida, ou queda. 
 Edema durante as primeiras horas. 
 Sensação de estalido. 
 Hematomas ou descoloração da parte de trás da 
perna abaixo do joelho ao longo dos primeiros 
dias. 
 Fraqueza muscular 
 Incoordenação dos movimentos. 
IMAGEAMENTO DIAGNÓSTICO 
 Ultrassonografia 
 Método de escolha. Relativamente barato e que 
possibilita avaliar dinamicamente a contração e 
ruptura muscular. 
 
 
 Ressonância magnética 
 Boa sensibilidade para edemas, 
cálculo do tamanho do hematoma e 
avaliação de desinserções 
musculotendíneas. 
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO Após a lesão 
 PRICE (Proteção, Repouso, Gelo ou Ice, Compressão e 
Elevação). 
 Eletrotermofototerapia 
 Laser 
 Ultra-som 
 Calor (apenas fase crônica) 
 Alongamentos 
 suaves inicialmente – manter ADM 
 Bandagens funcionais 
 Exercícios funcionais 
 Tratamento alternativo: Terapia gênica 
OSTEÍTE PÚBICA 
DEFINIÇÃO 
 Nomenclatura 
 Pubalgia, pubialgia, pubeíte, artropatia púbica, 
doença pubiana, teno-osteocondrite do púbis, 
sindrome pélvica adutora, dor iguinocrural dos 
jogadores de futebol, osteopatia dinâmica do púbis e 
síndrome do grácil. 
 
 Doença inflamatória dolorosa que envolve os 
ossos púbicos, a sínfise púbica e as estruturas 
adjacentes. A incidência em atletas varia de 0,5 a 
7% e na população em geral não tem sido 
relatada. 
ETIOLOGIA 
 Não é clara. 
 Microtraumas periostais na sínfise como nas 
inserções musculares; 
 Desequilíbrios da musculatura da região 
adutores, retos abdominais, e dos músculos dos 
quadril, coxa e coluna. 
 Fatores mecânicos como artrose de quadril e 
impacto femoroacetabular. 
IMAGEAMENTO DIAGNÓSTICO 
 Radiografia e Tomografia 
Computadorizada 
 Irregularidades e reabsorção das 
porções mediais dos óssos 
púbicos, esclerose do ramo 
púbico, osteólise, sinais de 
artrose, alargamento da sínfise e 
deslocamento vertical entre os 
ossos púbicos. 
 Ressonância Magnética 
 Diagnóstico precoce; edema ósseo 
e em alguns casos nas partes 
moles adjacentes, unilateral ou 
bilateral. 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL 
 Osteomielite. 
 Hérnia inguinal Infecções do trato urinário; 
 Fratura por estresse da pelve, colo e diáfise 
femural; 
 Artrite reumatóide; 
 Patologias inflamatórias da pelve e quadril, 
sendo mais frequente as entesites e distensão dos 
adutores; 
 Lesões mioarticulares do sacro (sacroleíte), 
quadril (epifisólise, displasias, sinovite 
traumática), coluna lombar (lesão discal, 
espondilólise, espondilolistese) e membros 
inferiores (lesão referida do joelho) 
QUADRO CLÍNICO 
 Dor localizada na sínfise púbica e virilha irradiada 
para períneo, região de adutores e abdominais. 
 Dor na parte interna da coxa ao caminhar, correr, 
subir escadas, espirrar ou durante o ato sexual 
(Dispareunia). 
 Dor à palpação da sínfise pública 
 Dor precipitada pela contração dos adutores e 
abdominais 
 
 
 
 
 Teste do Flamingo positivo 
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO 
 Fase aguda 
 Repouso Relativo; 
 Eletrotermofototerapia 
 Ultra-som pulsado; Laser de baixa intensidade; 
Criomassagem; 
 Massoterapia; 
 Alongamentos 
 Adutores, abdominais, isquiostibiais, rotadores e flexores 
do quadril, quando num estágio mais evoluído; 
 Atividades aeróbicas (bicicleta, ciclismo, natação). 
 Fortalecimentos 
 Isquiostibiais, adutores e abdominais; 
 Retorno lento e gradativo a atividade esportiva. 
 Hidroterapia. 
 
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO 
 Fase crônica 
Alterações biomecânicas já estabelecidas. 
 
 Afastamento das atividades esportivas, em média 
de 2 a 3 meses, podendo chegar aos 6 meses; 
 Alongamento dos isquiostibiais, adutores (após a 
3ª semana de tratamento), psoas e abdominais; 
 Exercícios isométricos dos adutores, abdutores e 
abdominais (estes apresentam efeitos sedante 
sobre as inserções musculares, tendões e bainhas 
dos músculos); 
 Retorno lento e gradativo a atividade esportiva. 
 
FRATURAS 
TRAUMÁTICAS DO 
QUADRIL 
FRATURAS 
 Fratura do colo femoral 
 Mais comum. 
 Ocorre predominantemente em mulheres idosas 
com osteoporose, acima de 70 anos. 
 Decorrente de traumas de baixa energia, como 
queda da própria altura. 
 No adulto jovem: rara, associada a fratura 
diafisária em trauma de alta energia. 
 
 Complicações: pseudoartrose; necrose asséptica; 
fenômenos tromboembólicos; infeccção. 
FRATURAS 
 Fratura Trocatérica 
 Localiza-se na região do trocânter menor e maior 
do fêmur, região de inserções musculares. 
 Quatro vezes mais comum que fraturas do colo 
femoral e ocorrem principalmente em idosos - > 
65 anos de idade. 
 Idosos: trauma de baixa energia, com queda da 
própria altura; 
 Jovem: trauma de alta energia, associada a 
fratura cominutiva e lesões musculoesqueléticas. 
 
FRATURAS 
 Fratura Subtrocantérica 
 Ocorre na região delimita por um ponto 
localizado cinco centímetros abaixo da porção 
distal do trocânter menor, e onde há grande 
tensão óssea, devido ao peso corporal, e com 
várias inserções musculares que produzem desvio 
ao fragmento proximal. 
 
 27% das fraturas do fêmur proximal. 
 
 Idosos: traumas de baixa energia/ Jovens: 
traumas de alta energia. 
 
FATORES DE RISCO 
 Massa corporal reduzida; baixa densidade óssea. 
 Dieta pobre em cálcio; desnutrição. 
 Climatério; 
 Atividade física reduzida; 
 Institucionalização; 
 Menor grau de escolaridade 
 
 TRATAMENTO CIRÚRGICO 
 Fixação interna da fratura 
 Artroplastia do Quadril 
 
 
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO 
 Eletrotermofoterapia; 
 
 Mobilizações articulares; 
 
 Exercícios de ADM; 
 Alongamentos; 
 Fortalecimentos; 
 
 Treino de equilíbrio; 
 Treino de Marcha; 
 Hidroterapia. 
 OBRIGADA!

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