RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO LISO

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RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO LISO
Camila monteiro da cunha – biomedicina 2º período professora: Karine
Reticulo endoplasmático
Células Eucariotas
Se localiza próximo ao núcleo
Existem 2 tipos: Reticulo Endoplasmático Rugoso e Retículo Endoplasmático liso
Visível somente em microscópio eletrônico- somente evidencias são vistas em microscópio óptico, com células coradas denominadas regiões basófilas.
Reticulo endoplasmático 
Reticulo endoplasmático liso
Reticulo endoplasmático liso
Tem forma de vesículas globulares ou túbulos contorcidos 
Reticulo Endoplasmático Liso
composição química
A composição química do reticulo endoplasmático pode ser determinada in situ, por meio de métodos citoquímicos e/ou imunocitoquímico ou em frações isoladas da célula.
Os métodos citoquímicos possibilitam detectar a atividade de uma determinada enzima que é especifica da organela em estudo. No caso do reticulo endoplasmático liso, a enzima glicose-6-fosfato é considerada marcadora dessa organela.
A utilização de métodos imunocitoquímicos possibilita, também, detectar a presença de determinada proteína em uma organela. Essa proteína deve ser específica da organela em estudo, de modo a tornar possível que ela seja reconhecida por anticorpos.
Frações isoladas.
Reticulo endoplasmático liso
funções	
FUNÇÕES EM COMUM
Segregação dos produtos sintetizados em suas membranas no interior de suas cavidades.
Fornece suporte mecânico ao citosol, juntamente com microtúbulos e microfilamentos.
FUNÇÕES ESPECÍFICAS
Participa da síntese de lipídeos.
Processo de desintoxicação.
Degradação de glicogênio
Regulação do Ca²+ intracelular
Na célula muscular estriada o REL recebe o nome de sarcoplasmático e é responsável pelo controle na concentração do Ca²+ envolvido na contração muscular.
Reticulo endoplasmático liso
síntese de lipídeos
Nas membranas do reticulo endoplasmático liso ocorre a síntese de praticamente todos os lipídeos que compõe as membranas celulares, como o fosfolipídio, o colesterol e a ceramida.
As enzimas que sintetizam o fosfolipídio são intrínsecas à membrana do reticulo liso. A maioria dos fosfolipídios são sintetizados na face cistosólica da membrana do retículo , a partir de uma molécula de ácidos graxos ligados à coenzima A.
O colesterol é sintetizado a partir do acetato que, nas membranas dos hepatócitos leva a síntese dos ácidos biliares.
A ceramida é convertida em glicolipídio ou em esfigomielina por enzimas encontradas no complexo de Golgi.
Ainda no tecido liso ocorre a elongação e a dessaturação de ácidos graxos.
Reticulo endoplasmático liso
processo de desintoxicação	
O organismo tem a capacidade de converter substâncias tóxicas, como herbicidas, desfolhantes, conservantes e corantes alimentares, medicamentos ou dejetos industriais, em substâncias inócuas ou de fácil excreção. 
O aumento do REL, por ação dos fármacos, contribui para a redução do efeito de determinados medicamentos, após determinado tempo de uso. Nesse caso, ocorre um aumento tal na atividade de enzimas do sistema de desintoxicação que há necessidade de doses maiores para promover o mesmo efeito obtido, no início, com doses pequenas, pois uma parte considerável do fármaco é destruída no fígado.
Reticulo endoplasmático liso
degradação de glicogênio
PARTICIPAÇÃO DA METABOLIZAÇÃO DO GLICOGÊNIO.
Glicogenólise: obtenção de glicose a partir do glicogênio.
Esse processo ocorre pela ação consecutiva de quatro enzimas, das quais apenas uma está localizada no REL, enquanto as demais são citosólicas. A enzima é a glicose-6-fosfatase.
Reticulo endoplasmático liso
Armazena, libera e capta íons de Ca²+
Principal reservatório de Ca²+ do citoplasma de células musculares e não musculares.
Ca²+ regula a maioria dos processos metabólicos que ocorrem nas células.
Proteínas intrínsecas às membranas do REL funcionam como canais e outras como bombas de Ca²+ e assim dependendo do estimulo recebido pela célula, essas proteínas liberam Ca²+ para o citoplasma ou captam esses íons para o interior das cisternas do RE.
Reticulo endoplasmático liso
exportação de lipídeos do rel
São distribuídos para as diversas membranas por 3 mecanismos: (1) São incorporadas à membrana do próprio retículo e se difundem pela bicamada; (2)integram as membranas de vesículas que brotam do reticulo e se fundem com outros compartimentos; ou (3) são transportadas por proteínas específicas. Pertencem ao primeiro grupo os lipídeos que irão compor as membranas de ambos os tipos de reticulo e do envoltório nuclear.
A transferência dos lipídeos ocorre ao acaso, o que possibilita supor que existam mecanismos mais complexos de transporte.
Referencia bibliográfica
JUNQUEIRA & CARNEIRO- BIOLOGIA CELULAR E MOLECULAR 9° EDIÇÃO