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PETROLOGIA SEDIMENTAR Profª. CARLA KLEIN Universidade do Vale do Rio dos Sinos – 2013/1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA Aula Dia/Mês Conteúdo 1a 04/03 Aula introdutória - Conceitos básicos sobre bacias sedimentares, Classificação geral de rochas sedimentares, Petrogênese Sedimentar (relação intemperismo x geração de sedimentos, transporte- deposição-litificação, ambientes e fácies sedimentares, diagênese), métodos e técnicas de estudo. 2a 11/03 continuação 3a 18/03 Laboratório de Sedimentologia– Aula prática com peneiramento de sedimentos e/ou rochas friáveis. Descrição das frações peneiradas em relação aos seus aspectos texturais e composicionais Um trabalho escrito deverá ser elaborado e entregue no dia 25/03. Valerá parte da avaliação de Grau A. Os detalhes do trabalho serão definidos na aula desse dia. 4a 25/03 Aspectos texturais e morfológicos de grãos sedimentares. Aula teórica e aula prática, com descrição entregue ao término da aula prática. 5a 01/04 Aula teórica e prática – Conglomerados, Brechas e Diamictitos. 6a 08/04 Aula teórica e prática – Arenitos - Classificações textural e composicional. 7a 15/04 Constituintes detríticos (reconhecimento de tipos de grãos em luz polarizada, tipos de contato entre grãos, empacotamento e maturidades textural e mineralógica). Descrição qualitativa de lâmina de arenito em aula e entrega destas para avaliação. 8a 22/04 Constituintes detríticos (reconhecimento de tipos de grãos em luz polarizada, tipos de contato entre grãos, empacotamento e maturidades textural e mineralógica). Descrição qualitativa de lâmina de arenito em aula e entrega destas para avaliação. 9a 29/04 Grau A – Provas teórica e prática 10a 06/05 Aula teórica e prática - Sistema permoporoso (tipos de poros, índice e/ou densidade de empacotamento, permeabilidade). Aula prática na MIC-A – Método de quantificação por contagem de pontos em lâmina delgada. 11a 13/05 Aula teórica e prática - Sistema permoporoso (tipos de poros, índice e/ou densidade de empacotamento, permeabilidade). Aula prática na MIC-A – Método de quantificação por contagem de pontos em lâmina delgada. 12a 20/05 Aula teórica e prática – Profa. Carla - Aula teórica - Proveniência de Arenitos – conceitos, técnicas e aplicações. 13a 27/05 Compensação de horas do trabalho de campo. 14a 03/06 Aula teórica e prática – Argilitos/Folhelhos/Lamitos. 15a 10/06 Aula teórica e prática – Diagênese – Processos Diagenéticos 16a 17/06 Aula teórica e prática – Processos Diagenéticos 17a 24/06 Aula teórica e prática - Diagênese de arenitos (interação fluido-rocha, ambientes diagenéticos, fontes de íons, gênese e tipos de cimentos) e Sequência Diagenética. 18a 01/07 Grau B – Apresentação de Seminários / Revisão do conteúdo do semestre para o Grau C 19a 08/07 Avaliação de Grau C Objetivos da disciplina Introdução à terminologia e conceitos fundamentais para a descrição e classificação de rochas sedimentares, além de noções de interpretação de seus ambientes de formação BIBLIOGRAFIA Bibliografia básica BOGGS JR., S. Petrology of Sedimentary Rocks. Cambridge, 2009. 600p. BURLEY, S.D.; WORDEN, R.H. Sandstone Diagenesis. Blackwell Publishing, 2003, 649p. MACKENZIE, F.T. Sediments, Diagenesis, and Sedimentary Rocks. Elsevier, 2005, 425p. ADAMS, A.E.; MACKENZIE, W.S. and GUILFORD, C. 1984. Atlas of sedimentary rocks under the microscope. UK: Longman Group, 104p. BLATT, H. 1982. Sedimentary Petrology. WH Freeman and Company, San Francisco, 564p. HIBBARD, M.J. 1995. Petrography to petrogenesis. Prentice Hall, New Jersey, 587p. TUCKER, M.E. 2001. Sedimentary Petrology: an introduction to the origin of sedimentary rocks Geoscience text vol.3, Blackwell Scientific Publications, London, 262p. Livros-texto Tucker, M.E. 2001. Sedimentary Petrology: an introduction to the origin of sedimentary rocks Geoscience text vol.3, Blackwell Scientific Publications, London, 262p. Blatt, H. 1982. Sedimentary Petrology WH Freeman and Company, San Francisco, 564p. + Atlas para rochas sedimentares ao microscópio Literatura especializada COLEÇÕES E SÉRIES ESPECIAIS - Sp. Publ. Society of Economic Paleontologists and Mineralogists (SEPM); - Sp. Publ. International Association of Sedimentologists (IAS); - Memoirs of the American Association of Petroleum Geologists (AAPG) Livros ficam ultrapassados rapidamente, ler artigos em periódicos!! Journal of Sedimentary Petrology; Sedimentology; Sedimentary Geology; Geology; Bulletin of the Geological Society of America; Bulletin of the American Association of Petroleum Geologists; Journal of Geology; Marine Geology; Palaeogeography, Palaeogeoecology and Palaeoclimatology… BIBLIOGRAFIA Bibliografia complementar ALI, S.A. 1981. Sandstone Diagenesis. Applications to hydrocarbon exploration and production. USA: Science & Technology Company, 213 p. HORBURY, A.D. and ROBINSON, A.G. (ed.). 1993. Diagenesis and basin development. AAPG Studies in Geology 36. Tulsa, Oklahoma,USA, 274 p. KOSTER, E.H.; STEEL R.J. 1984. Sedimentology of gravel and conglomerates. Montreal: Canadian Society of Petroleum Geologists, 441p. MORAD, S. 1998. Carbonate cementation in sandstones. IAS Special Publication 26. Blackwell Science, 511p. MORTON, A.C.; TODD, S.p.; HOUGHTON,p. D. W. 1991. Developments in Sedimentary Provenance Studies. Geological Society Special Publication 57, 370p. PRESS, F.; SIEVER, R.; GROETZINGER, J. and JORDAN, T.H. 2006. Para entender a Terra. Artmed Editora, 656p. PROTHERO, D.R. 1990. Interpreting the stratigraphic record. W.H. Freeman, New York, 410p. PROTHERO, D. R. & SCHWAB, F. Sedimentary Geology. W.H. Freeman & Co., New York. 2004. 557p. BIBLIOGRAFIA Bibliografia complementar SCHMIDT, V. & MCDONALD, D.A. 1979a. The role of secondary porosity in the course of sandstone diagenesis. SEPM Special Publication, 26: 175- 207. SCHMIDT, V. & MCDONALD, D.A. 1979b. Texture and recognition of secondary porosity in sandstones. SEPM Special Publication, 26: 209- 225. SCHNEIDERMANN, N. and HARRIS P.M. (ed.). 1985. Carbonate cements. Oklahoma: SEPM Special Publication 36, 379 p. SCHOLLE, P.A. 1978. A color illustrated guide to carbonate rock constituents, textures, cements, and porosities. The American Association of Petroleum Geologists, USA, Memoir 27, 241p. SCHOLLE, P.A. 1979. A color illustrated guide to constituents, textures, cements, and porosities of sandstones and associated rocks. The American Association of Petroleum Geologists, USA, Memoir 28, 201p. SCHOLLE, P.A.; BEBOUR, D.G.; MOORE C.H. (ed). 1983. Carbonate depositinal environments. The American Association of Petroleun Geologists, USA, 704 p. BIBLIOGRAFIA Bibliografia complementar SCHOLLE, P.A. and SCHLUGER, P.R. (ed). 1979. Aspects of diagenesis. Society of Economic Paleontologists and Mineralogists, Tulsa: Special Publication 26, 443 p. SCHOLLE, P.A.; ULMER-SCHOLLE, D.S. A Color Guide to the Petrography of Carbonate Rocks. Memoir 77. 2003. 474p. STOW, D. A. V. Sedimentary Rocks in the Field. A color guide. Elsevier, London, UK. 2005. 320p. TUCKER, M.E. 1982. The field description of sedimentary rocks. Geological Society of London Handbook Series. John Wiley & Sons, New York, 112p. WORDEN, R.H.; MORAD, S. 2000. Quartz Cementation in Sandstones: IAS Special Publication 29: Oxford, International Association of Sedimentologists, Blackwell Science, 2000. 342p. WORDEN,R. H.; MORAD, S. 2003. Clay Cements in Sandstones: IAS Special Publication 34: Oxford, International Association of Sedimentologists, Blackwell Science, 520p. ZUFFA, G.G. 1984. Provenance of sandstone. Italy: Reidel Publishing Company, 354 p. Bases de dados para consulta e download de artigos científicos: Google Acadêmico http://scholar.google.com.br/ Portal de Periódicos CAPES http://novo.periodicos.capes.gov.br/ Science Direct – textos completos podem ser baixados se acesso for dentro da Unisinos http://www.sciencedirect,com/ Geoscience World – textos completos podem ser baixados se acesso for dentro da Unisinos http://www.geoscienceworld.org/ Scielo - textos completos podem ser baixados se acesso for dentro da Unisinos http://www.scielo.org/php/index.php Web of Science - textos completos podem ser baixados se acesso for dentro da Unisinos http://apps.isiknowledge.com/UA_GeneralSear ch_input.do?product=UA&search_mode=Gener alSearch&SID=4DD7OJNcPGb8E3ocen5&prefer encesSaved= AVALIAÇÃO: A avaliação de Grau A será composta por exercícios realizados nas aulas práticas (média dos exercícios com peso 1), avaliação da caderneta de campo (peso 1), atividades realizadas no trabalho de campo (peso 1) e por uma prova teórico-prática (peso 1). A média será obtida pela média simples dessas avaliações. A avaliação de Grau B consistirá de um seminário, na forma oral, que deverá ser preparado e apresentado individualmente no dia 01/07. O seminário deverá abordar a integração de conceitos teóricos e análises petrográficas realizadas durante o semestre, com lâmina(s) a ser(em) definida(s) pelos professores da disciplina; ou seminário de assunto específico proposto pelos professores. Os seminários serão apresentados oralmente, deverão ser apresentado com recursos visuais (projeção em Power Point) e serão entregues para avaliação. A avaliação de Grau C consistirá de uma prova que contemplará todos os conteúdos e competências desenvolvidos no semestre. Não serão acrescentadas no Grau C as notas dos trabalhos realizados nos Graus A e B. OUTRAS INFORMAÇÕES: Esse Plano de Ensino é um documento complementar a Caracterização da Atividade Acadêmica, entregue aos alunos na primeira semana de aula do semestre. • Os alunos que excederem o número máximo de faltas permitidas no semestre, ou seja, 4,5 faltas estarão automaticamente reprovados. Caso o limite de faltas seja atingido antes das atividades de campo, o aluno não participará do trabalho de campo, pois seu nome não estará incluído na listagem do ônibus e do hotel. • A disciplina conta com monitor para auxílio às atividades teóricas e práticas da disciplina, inclusive nos trabalhos de campo. O monitor será selecionado e apresentado à turma nas primeiras semanas de aula, momento em que será definido o(s) dia(s) e horário(s) de atendimento. • A participação no trabalho de campo é obrigatória. • O técnico do Laboratório de Sedimentologia também é responsável pelos laboratórios de microscopia. O acesso aos laboratórios MIC- A e MIC-B somente será permitido com o acompanhamento do monitor ou do técnico responsável. O mesmo vale para o Laboratório de Microscopia do Bloco 6A (Sala 6A 315). • Qualquer incidente durante a utilização dos microscópios, lupas e/ou demais equipamentos a serem utilizados na disciplina deverão ser imediatamente relatados ao professor, ao técnico do laboratório e/ou ao monitor. • O material de apoio a ser utilizado na disciplina será disponibilizado pelos professores preferencialmente no drive J:\Geologia\Petrologia Sedimentar, e eventualmente no Pastanet. • As datas do trabalho de campo serão divulgadas nas primeiras semanas de aula. UNIDADE I Introdução e Conceitos Sumário 1. Introdução 2. Conceitos 2.1 Bacias sedimentares 2.2 Petrogênese 2.3 Classificação de rochas sedimentares 2.4 Ambientes e fácies sedimentares 3. Diagênese 4. Metodologias de Estudo 4.1 Técnicas de campo 4.2 Técnicas de laboratório CICLO DAS ROCHAS - Ígneas - Sedimentares - Metamórficas Os sedimentos e as rochas sedimentares Distribuição das rochas na crosta da Terra: apenas uma pequena porção da crosta é exposta ou acessível para sondagem Abundância relativa dos tipos de rocha na crosta terrestre Os sedimentos e as rochas sedimentares 66% originalmente sedimentares Abundância relativa dos tipos de rocha na superfície terrestre Distribuição das rochas na superfície da Terra: Tectônica de placas - Conglomerados -Arenitos -Pelitos - Folhelhos - Rochas carbonáticas Por quê? Instabilidade física e química (desequilíbrio) de rochas ígneas e metamórficas quando expostas à atmosfera e biosfera (condições geológicas na superfície da crosta) - diferente daquelas em que foram formadas - Baixas temperaturas e pressões abundância de água, CO2 - O2 e organismos “Os minerais são estáveis apenas nas condições nas quais foram formados” (Keller, 1969) Intemperismo “Mudanças físicas e químicas que ocorrem em sedimentos e rochas quando expostas à atmosfera e biosfera” OBS: diferente de erosão TIPOS: químico e físico Intemperismo químico Determinado basicamente pelo clima composição, temperatura, disponibilidade de água, cobertura vegetal Plantas Acidez da água no solo, intensidade de lixiviação. CO2 no solo (10-100X) > atmosfera (degradação). Esse se combina com elementos no solo para formar ácido carbônico (lixiviação). Ácidas (p.e. granito) Básicas (p.e. basalto) Feldspato Magnetita Biotita Quartzo Intemperismo químico de um granito SILICATOS Quartzo: muito estável Feldspatos: formam argilominerais Minerais máficos: óxidos (decomposição) Analogia do intemperismo: passar café! grãos frescos + água = café + resíduo (uma solução) K-feldspato + água = K+ + caolinita (um argilomineral) íons, a partir de “quebra” da estrutura química Feldspato Caolinita e outras substâncias Café (líquido) contendo cafeína e outras substâncias Café Chuva Água K + Ou seja… Rochas ígneas Exceto quartzo - filossilicatos ou argilominerais; - sílica em solução; - cátions alcalinos (ou Alc. Terrosos) Granitos x basaltos ≠ taxa de alteração e proporção dos resultantes Rochas vulcânicas grãos menores, fraturas de contração, vidro (amorfo) Intemperismo químico de carbonatos Facilmente solubilizados em água (Ca2+, Mg2+), (especialmente na presença de ácidos). Intemperismo por soluções Completa “quebra” da estrutura cristalina: íons em solução NaCl (halita) é o melhor exemplo (não + importante) Calcita – rochas carbonáticas (CaCO3) CaCO3 + H2CO3 = Ca 2+ + 2HCO3- Intemperismo físico Expansão da água (9%) ao congelar Expansão termal: diferencial entre minerais gera stress nas rochas Atividade orgânica: raízes e micro- organismos Abrasão mecânica: água, vento Nomenclatura de rochas intemperizadas Solo: camada de material mineral alterado, em geral misturado com matéria orgânica. Regolito: camada de rocha fragmentada superposta à rocha sã; Rocha sã: inalterada (qualquer tipo); Processos Sedimentares: Bxa T e P, H2O, CO2, O2, organismos – desequilíbrio mineral. Intemperismoe erosão – químico, biológico e físico, restam partículas resistentes (silicatos e fragmentos de rocha). Transporte – vento, água, gelo (arredondamento e seleção) Deposição – partículas sedimentares ou precipitados químicos/bioquímicos são soterrados sucessivamente por camadas de sedimentos mais jovens. Intemperismo Erosão Transporte Sedimentação Rocha Sedimentar Vento Rios Ondas Gelo Rochas sedimentares são formadas por acumulação de material particulado através de processos físicos, químicos e biológicos na superfície da terra. Esses processos ocorrem em vários ambientes naturais, a maioria formada por sedimentos inconsolidados e rochas sedimentares, que cobrem aproximadamente 70% da superfície da terra. Como são distinguidas as rochas sedimentares das rochas ígneas e metamórficas? Existem algumas características básicas que são: • Sua organização em estratos e camadas; • Composição do material particulado – grãos de minerais detríticos, biogênicos e clastos transportados; • Presença de estruturas tipicamente sedimentares e fósseis. Dois tipos de depósito sedimentar: TERRÍGENO CARBONÁTICO TERRÍGENO Origem Quartzo, Feldspatos, Micas e Argilominerais; Maior parte na margem continental (até 2000m) Clima: quente e úmido disponibilidade de água no estado liquido (circulação da água) aumento da T dissolução CARBONÁTICO Origem: ação biogênica: plâncton (foraminíferos) Precipitação química (íons = matéria prima) (relação íons / terrígenos elevada) Fosfatos, Sulfatos, Nitratos e Sais Halóides 2000 – 4000m (- Antarctica: temperatura solubilidade dos carbonatos) • Baixa latitude (clima quente [evaporação] e relativamente seco [íons]) • Relevo pouco acidentado (tectônica inativa) – transporte sedimentar lento = acúmulo. Importância das rochas sedimentares 1. As rochas sedimentares contêm todas as informações disponíveis sobre a evolução da vida, da atmosfera, e da hidrosfera; 2. São depositadas em uma variedade de ambientes geológicos atuais, e o estudo desses ajudam na compreensão de ambientes antigos análogos. Interpretação ambiental “O presente é a chave do passado” Observando as características dos ambientes sedimentares atuais, podemos interpretar onde e como os sedimentos e rochas sedimentares antigos foram depositados e formados Vários ambientes deposicionais Muitas das texturas e estruturas registradas nas rochas sedimentares, produzem informações importantes sobre as antigas condições de transporte e ambientes deposicionais. Interpretação ambiental + idade das rochas: história evolutiva da Terra Comparação: inferir processos e explicar diferenças Porque estudá-las? • Informações sobre evolução da vida (fósseis) e o paleoambiente. Restos e vestígios de animais e plantas preservados nas rochas. Macroscópico Conchas, dentes, fezes, moldes e réplicas, pegadas. Microscópico Foraminíferos Trilobitas Bivalves - ostras Bivalves e gastropodos Reservatórios Petróleo Gás natural Água subterrânea Depósitos Urânio (carnotita-reatores nucleares) Carvão Metais base (Cu, Pb, Zn) Outros elementos (Sn, Ti, Au, Th, Mn, K, S, Al, Fe, ETR) BIFs (chert + FeO2) Sal, fosfato, sulfato Materiais para construção civil Importância Econômica BIFs Importância Econômica • Giz (rochas calcárias); Caolinita: clareamento do papel; Argilas: cerâmicas especiais; (condutividade e densidade: eletrônica, civil, aeronáutica) Sabão em pó; Vidro; Limpeza de couro em curtumes; Abrasivos; Areias para gatos; Remédios; Pisos e revestimento (interno/externo); Moldes de fundição; Documentação histórica: (sambaquis, monumentos, pirâmides, esfinges) Algumas utilizações… Pietra, Jordão Khufu, Egito Bacias sedimentares Bacias sedimentares Bacias são regiões de prolongada subsidência na superfície da terra. Os mecanismos causadores da subsidência são associados aos processos de interação de placas litosféricas (Allen e Allen, 1990). qualquer área de deposição de sedimentos (deprimida ou não, final ou intermediária). Ex: bacias aluviais e planícies costeiras são comumente áreas de deposição de sedimentos. A presença de uma Bacia Sedimentar é indicador de alteração do estado de tensão da litosfera, seja por: • Desequilíbrio da distribuição de massa na litosfera; • Compensação desta situação, e • Elevação ou subsidência de superfície (isostasia). 1. Cadeias Meso-oceânicas; 2. Rifts intracontinentais; 3. Arcos-de-Ilha; 4. Margens continentais ativas; 5. Bacias de retro-arco; 6. Pontos quentes; 7. Atividade ígnea intracontinental Ambientes geotectônicos Extensionais Bacias de rift continental Bacias de margem continental passiva Bacias oceânicas Convergentes Bacias de fossa (trench) Bacias de ante-arco (forearc) Bacias de retro-arco (backarc) Bacias de antepaís (foreland): colisão Transcorrentes Bacias de pull-apart Outras Bacias Intracratônicas Classificação de bacias sedimentares Bacias de rift continental Rifts Continentais. Ex: rifts Centro-Africanos, Bacia do Recôncavo, Triássico do leste Norte- Americano e o Mar Vermelho. “Rift Valley” Examples-East African Rift Great Rift Valley, Africa (http://en.wikipedia.org/wiki/Image:EAfrica.jpg) (http://en.wikipedia.org/wiki/Image:Greatrift.jpg) Como se formam? (http://www.ldeo.columbia.edu/edu/dees/ees/lithosphere/basin/basin_tutorial.html) Graben Type Half-Graben Type (http://en.wikipedia.org/wiki/Rift_basin) (http://www.rci.rutgers.edu/~schlisch/#bfm) Que tipos de sedimentos são encontrados no interior do Rift Continental e como são distribuídos? (Unidade basal) Depósitos fluviais e fluxos de detritos Depósitos lacustres de águas profundas Depósitos lacustres de águas rasas GRADUAL ABRUPTO Depósitos fluviais Bacias de margem continental passiva Associadas a rifteamento (falhadas) e vulcanismo básico. Ex: Leste do Brasil e Oeste da África; OCEAN MARGIN BASINS Bacias oceânicas Ex: fundos oceânicos profundos próximos a dorsais mesoceânicas Bacias de Sistema Arco-Fossa Ocorrem ao longo de margens continentais ativas O x C (Andes) ou O x O (arcos de ilha). Formam fossas, bacias de ante-, intra- e retro-arco). Ex: Bacias de Java, do Japão, e do NW dos EUA. Ao longo de zonas de colisão continental (placas convergentes), muitas vezes ocupando a zona de sutura. Forma bacias de antepais. Ex: Bacias do Himalaia e Bacia do Camaquã. Ideal Forearc Basin • Tipo de bacia altamente variável tanto na localidade e morfologia. • Fonte principal de sedimentos é o Arco vulcânico. • Sedimentos variam de terrestre a abissal. • Potencial de hidrocarbonetos e carvão muito pobre. Bacias Transcorrentes (pull-apart) Bacias Intracratônicas Largas depressões epicontinentais, provavelmente associadas à rifts intracontinentais abortados. Ex: Bacias do Paraná e do Parnaíba. Representação dos tipos de Bacias AMBIENTES Ampla escala de classificação Terrestre Transicional Marinho glacial deserto Playa lakes Aeólico Leques aluviais rios fluvial Terrestre TransicionalBarrier Coasts / Lagoons Delta Beach Marinho Ambientes e fácies sedimentares Ambientes sedimentares: variam, predominância de erosão, transporte e deposição. Intemperismo e erosão: grãos e íons em solução (áreas continentais). A geologia e a topografia local controlam o tipo e a quantidade de material disponível (área-fonte). Principais ambientes deposicionais continentais: sistemas fluviais e glaciais, lagos e desertos. A maioria dos ambientes costeiros, marinhos abertos ou abissais são áreas de grande captação de partículas, contendo todos os tipos sedimentos. As características dos sedimentos são usadas para identificar seus equivalentes no registro geológico. Ambientes e fácies sedimentares Após a descrição, identificação e entendimento das relações estratigráficas das rochas sedimentares, se pode aplicar o conceito de fácies. “corpo ou camada de rocha sedimentar com características que a distingue de outras fácies” (composição do sedimento – litologia-, tamanho de grão, textura, estrutura sedimentar, conteúdo fóssil e cor. Litofácies é definida em relação ao tipo de rocha; Biofácies em relação ao conteúdo paleontológico etc. Ambientes e fácies sedimentares Trabalho de detalhe: subfácies ou microfácies (petrografia) em rochas que no campo parecem homogêneas. Fácies podem ser referenciadas em termos do: (i) sedimento propriamente dito, descritivo (ex: fácies de arenito com estratificação cruzada); (ii) processos deposicionais (ex: fácies de fluxo turbulento); (iii) ambientes deposicionais (ex: fácies de planície de maré). (ii e iii interpretativos) A repetição e intercalação de seqüências de fácies são comuns, causada por uma variedade de aspectos. Ambientes e fácies sedimentares Vários fatores controlam e afetam os sedimentos depositados, determinando o tipo de rocha e a fácies produzida: (i) processos deposicionais; (ii) ambiente deposicional; (iii) contexto geotectônico; (iv) clima. Os sedimentos podem ser depositados por muitos processos (vento, correntes de turbidez, crescimento de esqueletos de animais em recifes etc) que deixam registros nas rochas na forma de textura e estrutura (alguns são exclusivos de certos ambientes, outros não). Ambientes e fácies sedimentares Os ambientes são definidos em termos de parâmetros físicos, químicos e biológicos, e podem ser locais de erosão, área- fonte ou sedimentação. A profundidade da lâmina d’água, grau de agitação e salinidade são parâmetros físicos do ambiente subaquoso, e controlam a ocorrência de organismos vivos e a deposição de sedimentos. Parâmetros químicos como Eh (potencial de óxido-redução) e pH (acidez-alcalinidade) das águas de superfície e dos poros afetam os organismos e controlam a deposição mineral. ROCHAS SEDIMENTARES Petrogênese sedimentar São sistemas geoquímicos e físicos complexos de grande variação textural e composicional, sendo sua compreensão essencial para o entendimento da dinâmica da crosta terrestre. Não existem assembléias de equilíbrio nas rochas sedimentares e, portanto, não podem ser utilizados diagramas termodinâmicos simples; Modelos capazes de prever sua composição mineralógica são muito mais complexos do que para as rochas ígneas ou metamórficas, mas existem padrões e tendências evolutivas básicas. Classificação de rochas sedimentares 1. Rochas siliciclásticas, terrígenas, epiclásticas ou clásticas. São aquelas que consistem de fragmentos (clastos) de rochas pré-existentes que foram transportadas e depositadas por processos físicos. Área-fonte localizada fora da bacia sedimentar (extrabaciais, exógenas). A composição é controlada pela área-fonte dos sedimentos, e a textura, pelo ambiente deposicional. Ex: conglomerados e brechas, arenitos, pelitos (lutitos). Conglomerado Siliciclásticas Siliciclásticas Arenito Microscópico LP LP LN Siliciclásticas Siliciclásticas Arenito rico em qzo Grão de plagioclásio Grãos subangulares a subarredondados, Arenito pobremente selecionado Fotomicrografia de Quartzo arenito (Arenito) Siliciclásticas Folhelho (Pelitos) Siliciclásticas FELDSPATO ALCALINO GRANITO ARENITO SIENOGRANITO GRANODIORITO Textura Traquítica em Gabro Granodiorito com minerais subédricos Granodiorito Granito Textura Poiquilítica Quartzo Quartzo Feldspatos Fragmentos de rochas Fragmentos de rochas Classificação de rochas sedimentares 2. Rochas biogênicas, bioquímicas ou orgânicas. São aquelas formadas por esses processos, com origem e deposição dentro da bacia sedimentar (intrabaciais, endógenas). A composição e a textura são controladas pelo ambiente deposicional. Ex: rochas carbonáticas, cherts, rochas fosfáticas, carvão e folhelhos oleígenos. Classificação de rochas sedimentares 3. Rochas químicas. São aquelas precipitadas direta e quimicamente a partir de soluções (íons). São intrabaciais, endógenas. Ex: rochas evaporíticas e rochas ferríferas. Classificação de rochas sedimentares 4. Rochas vulcanoclásticas. Caracterizadas por composição vulcânica e textura clástica. As formadas por processos ígneos (vulcanismo explosivo; autobrechamento de derrames) são tratadas como tais (rochas piroclásticas – ignimbritos e tufos – , autoclásticas, hialoclásticas etc). As formadas por processos sedimentares de erosão e deposição de material originalmente vulcânico são tratadas como rochas siliciclásticas (arenitos e conglomerados epiclásticos). Classificação de rochas sedimentares Todos estes grandes grupos podem ser subdivididos posteriormente. Além disso, muitos deles gradam lateral ou verticalmente para outros, formando rochas híbridas, mesmo entre rochas extrabaciais e intrabaciais. Ex: arenitos bioclásticos, fosfáticos, glauconíticos etc. Em termos de volume relativo de rochas sedimentares, os pelitos (lutitos) constituem 60-65%, arenitos e conglomerados 20 a 25%, rochas carbonáticas 10 a 15% e, cerca de 10%, rochas evaporíticas e vulcanoclásticas. DIAGÊNESE Sedimento Rocha (litificação) DIAGÊNESE: conjunto de transformações que o depósito sedimentar sofre após sua deposição (soterramento pressão, temperatura, pH) dissoluções e reprecipitações aquosas nos poros Arenito Foto da rocha Fotomicrografia A compactação é o resultado da pressão de sobrecarga durante o soterramento de sedimento, resultando numa diminuição de volume e um aumento da densidade. O aumento da pressão resulta em dissolução de grãos, consequentemente cada vez mais interligados e contribui significativamente para sua litificação. DIAGÊNESE PROCESSOS EFEITOS E PRODUTOS Compactação (+ + lutáceas) Mecânica Mudança no empacotamento intergranular Quebra ou deformação dos grãos (Fig. 14.5) Alteração de porosidade Dobras ptigmáticas em diques de areia Oóides (esferóides carbonáticos concêntricos) Química Dissolução (grãos carbonáticos) Sem pressão Em olivinas, piroxênios e feldspatos Com pressão = compactação química morfologia de contato (Fig. 14.8) Cimentação (grãos carbonáticos) Precipitação química (íons em solução) Cimentos: silicosos (quartzo), carbonáticos (calcita), Férricos e ferrosos (pirita) e aluminossilicatos (clorita) Nódulos (Fig. 14.9) Recristalização mineralogia e textura Aragonita Calcita (carbonatos de cálcio) = neomorfismo Carbonato Sílica = substituição (Fig. 14.10) abrindo poros (dissolução e fragmentação) fechando poros (compactação e cimentação) Diagênese (A) DEPOSICIONAIS (Primários) Já existiam na deposição Arcabouço, Matriz e Porosidade primária Componentes (B) DIAGENÉTICOS (Secundários) Surgem após a diagênese: • Cimento (fechar poros) • Porosidade secundária (abrir poros): interação química: arcabouço, matriz e água. Componentes OS ARENITOS SÃO IMPORTANTES ROCHAS RESERVATÓRIO DE HIDROCARBONETOS; ÁGUA E GÁS; POROSIDADE E PERMEABILIDADE; Redução de porosidade: Compactação e deformação Cimentação Os fluídos tem um papel importante Carregam os elementos químicos precipitantes Diagênese: conjunto condições físicas, químicas, fisicoquímicas, bioquímicas e biofísicas que controlam os processos geológicos que afetam os sedimentos, rochas da superfície da crosta. Reações de baixa temperatura: < ≈ 200o C Pressão máxima de 2000Kg/cm2 Abundante solução aquosa e gases Estágios diagenéticos (Schmidt e McDonald, 1979) Processos principais da diagênese: Compactação: Física Química Cimentação Autigênese: Substituição Dissolução Hidratação/Desidratação Oxidação Redução Estabilização ou neomorfismo: aragonita em calcita Recristalização cresc. secundário cresc. secundário cresc. secundário cresc. secundário cresc. secundário cresc. secundário Controle nos processos diagenéticos das rochas sedimentares cláticas: Metodologias de Estudo Iniciam no campo; Metodologias de estudo dependem do objetivo; Estudos em macro-, micro- e nano-escalas com o uso de técnicas e equipamentos sofisticados (mineralogia, geoquímica, condições de deposição, testes estatísticos e análises computacionais); Comparações de ambientes antigos com atuais ajudam a desvendar a origem, processos deposicionais e ambientes, paleogeografia, historia diagenética e possível potencial e/ou significado econômico; Metodologias de Estudo Técnicas de Campo (Tucker, 1982) - Identificação do tipo de rocha - lupa de mão (10 a 20x); - Observar composição, tamanho de grão, forma dos grãos, texturas, estruturas sedimentares, cores, direções de paleocorrente (agente transportador), presença de fósseis etc. - Geometria dos corpos e dos contatos (2D): descrição do empilhamento vertical das rochas em cada afloramento (observar espessura de camadas, intervalo de fácies etc) no qual se pode cruzar a espessura vertical (em escala adequada) contra o tamanho de grão. Sequencialmente em vários afloramentos ou sondagens: ambiente deposicional regional (3D). Técnicas de laboratório Corte e polimento: em amostras de mão para visualização de estruturas; Microscopia óptica: lupa e microscópio (roteiros). Avaliação semi- ou quantitativa (%) dos constituintes (contagem de pontos) e tamanho de grãos. Impregnação de lâminas, tingimento de minerais; Granulometria (peneiramento) cascalho & conglomerado areia & arenito argila, silte & pelito Estudos de minerais pesados: separação por líquidos densos (politungstato de sódio – LST; bromofórmio) e com o separador magnético (Frantz) pra estudos de proveniência; Microscopia eletrônica (MEV e microssonda) Elétrons retro-espalhados Elétrons secundários Espectrômetros: dispersão de energia (EDS) x comprimento de onda (WDS) O microscópio eletrônico de varredura (MEV) é um equipamento capaz de produzir imagens de alta ampliação (até 300.000 x) e resolução. As imagens fornecidas pelo MEV possuem um caráter virtual, é visualizado no monitor do aparelho é a transcodificação da energia emitida pelos elétrons, ao contrário da radiação de luz a qual estamos habitualmente acostumados. A microscopia eletrônica de varredura (Scanning Electron Microscopy-SEM) tem sido amplamente empregada na caracterização de minérios. Sua grande vantagem: observação direta de bordas ou contornos de grãos e, também, em seções polidas, e na caracterização de porosidade inter e intragranular. Bordas de grãos são locais onde se concentram um grande número de defeitos cristalinos. Nessas regiões estão presentes grandes números de poros e estruturas resultantes da atuação de diversos processos no agregado policristalino, incluindo diagênese (deformação e metamorfismo) e processos resultantes da exposição do minério aos agentes atmosféricos (intemperismo). Determinar as feições, atribuindo-as a cada processo específico, ou seja, caracterizar as microestruturas e identificar seus mecanismos formadores é um passo fundamental para se conhecer um determinado minério, bem como prever seu comportamento nas diversas etapas do seu beneficiamento e processamento Um outro aspecto importante na caracterização de minérios é a determinação de sua composição química. Os SEMs equipados com detectores de energia dispersiva de raios-x (Energy Dispersive x-ray Spectrometer - EDS ou EDX) são de fundamental importância na determinação da composição dos minérios. Com o SEM-EDS, é possível determinar a composição química pontual das fases minerais que compõem o minério, constituindo o EDS ferramenta indispensável na caracterização e distribuição espacial de elementos químicos. Elementos como Al, P, Mn, entre outros contaminantes podem muitas vezes estar presentes em fases minerais de tamanho muito reduzido, o que torna impossível sua identificação em microscopia ótica, ou por métodos de análises químicas de rocha total. Com SEM-EDS, a identificação pontual (1 µm) dessas fases passa a ser algo rápido e preciso. Pode-se inclusive determinar a distribuição espacial de elementos químicos (todos elementos químicos com massa atômica superior ao do boro e que estejam presentes em concentração superior a 1%) em toda a amostra analisada com geração de mapas composicionais de raios-x. The SEM shows very detailed 3-dimensional images at much higher magnifications than is possible with a light microscope. The images created without light waves are rendered black and white. The Scanning Electron Microscope is revealing new levels of detail and complexity in the amazing world of micro-organisms and miniature structures. • A difração de Raio-X é talvez uma das mais utilizadas técnicas na caracterização de materiais. A amostra é preparada na forma de pó, consistindo de grãos finos de um único material a ser estudado. Neste pó, os domínios cristalinos estão randomicamente orientados na amostra. Quando um padrão de difração 2-D é registrado, ele mostra anéis concêntricos correspondendo aos vários espaços d presentes no retículo cristalino. A posição e a intensidade dos picos são utilizadas para identificar a estrutura cristalina ou fase do material. Por exemplo, as linhas de difração da grafite são diferentes das LD do diamante, mesmo os dois apresentando a mesma composição. A identificação da fase é importante porque as propriedades dos materiais são altamente dependentes de sua estrutura. Difratometria de raios X Difratometria de raios X Difratometria de raios X 10Ǻ Catodoluminescência 1) carbonato fraturado e zonado (cimento) 2) quartzo 3) quartzo com microfraturas 4) quartzo com microfraturas 5) feldspato-Na-feldspato com cimentoautigênico 6) quartzo mostrando deformação de alta T 7) cimento de quartzo zonado 8) mineral pesado (zircão?) Geotermometria inclusões fluidas, reflectância de vitrinita, grafitização, campo de estabilidade de argilominerais (fases minerais e politipos), isótopos de oxigênio (18O), traços de fissão, etc → paleotemperaturas na diagênese Isótopos estáveis: 18O (temperatura, salinidade), 13C (processos de precipitação de carbonatos), 34S (processos de precipitação e origem de sulfatos e sulfetos); Isótopos radiogênicos: Sr (origem de carbonatos, quimioestratigrafia), K-Ar, Rb-Sr: datação da deposição e da diagênese; Análises químicas: fluorescência de raios X; ICP: composição química elementar total. Metodologias de Estudo Apresentação baseada nos textos de: Blatt (1982); Boggs (1995) De Ros (1996); Press et al. (2006); Tucker (1981). Referências
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