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4 M A N U A L A D R 5 Adelmir Araújo Santana Presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae Nacional Paulo Tarciso Okamotto Diretor-Presidente do Sebrae Nacional Luiz Carlos Barboza Diretor Técnico do Sebrae Nacional Carlos Alberto Dos Santos Diretor Administrativo-Financeiro do Sebrae Nacional Juarez de Paula Gerente da Unidade de Agronegócios e Territórios Específicos do Sebrae Nacional Coordenação Nacional da REDE APIS Alzira Vieira Reginaldo Barroso de Resende SEBRAE/PI Ulysses Gonçalves Nunes de Moraes Presidente do Conselho Deliberativo Estadual do Sebrae PIauí Delano Rodrigues Rocha Diretor-Superintendente do Sebrae no Piauí Evandro Cosme Soares de Oliveira Diretor Administrativo-Financeiro do Sebrae no Piauí Mário José Lacerda de Melo Diretor Técnico Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Colaboradores: Vinicius Nobre Lages – SEBRAE/NA Helena Oliveto Greco – SEBRAE/NA Newman Maria da Costa - SEBRAE/NA Francisco das Chagas Holanda – SEBRAE/PI Maria das Mercês Leal Dias - SEBRAE/PI Ana Mary Leal Dias Bezerra – SEBRAE/PI Valdemar Belchior Filho - SEBRAE/RN Boanerges Lopes Custódio – SEBRAE/CE Elton Diones Lima Monteiro – SEBRAE/PE 6 M A N U A L A D R EQUIPE TÉCNICA Darcet Costa Souza - Organizador Francisco Deoclécio G. Paulino Kleber Andrade da Silva Marcos Antônio Martins Tavares COLABORADORES Ademilson Espencer Egea Soares Djair Message José Xavier Leal Neto Paulo Airton de Macedo e Silva ADEQUAÇÃO DE LINGUAGEM E SUPERVISÃO EDITORIAL Guido Heleno APICULTURA - MANUAL DO AGENTE DE DESENVOLVIMENTO RURAL Copyright 2004 by Darcet Costa Souza (Org.) 2ª edição revisada. 2006 SEBRAE-PI Av. Campos Sales, 1046 - Centro - 64.000-300 - Tel: (086) 216 1300 -Telfax: (086) 216 1349 - Teresina - Piauí C PROJETO GRÁFICO Plug Propaganda & Marketing DIREÇÃO CONCEITUAL George Mendes DESIGN GRÁFICO Dário C. de Sousa ARTE FINAL Josélia Neves EDIÇÃO ATUALIZADA Cícero Gilberto 7 A P R E S E N T A Ç Ã O O País vive um momento em que todos, governo e sociedade civil, estão sendo desafiados a criar alternativas geradoras de emprego e renda. O Sebrae se faz presente nessa luta, implementando ações educativas necessárias para que o empreendedorismo, a visão de negócio e a identificação de oportunidades sejam questões internalizadas por um número maior de brasileiros, estejam eles nos centros urbanos ou no meio rural. No Brasil está em curso uma grande “revolução silenciosa” municiada pela inovação tecnológica e gerencial, cujos principais agentes são os médios e grandes “empresários rurais”, que incorporam aos seus agronegócios “tecnologias de ponta” nas áreas de produção e administração rural. Atualmente, o maior desafio do agronegócio é identificar e promover atividades produtivas que sejam “inclusivas” sob os aspectos tecnológicos e gerenciais, isto é, que permitam uma “desconcentração tecnológica”, democratizando e viabilizando a incorporação das inovações nas pequenas propriedades rurais. A Apicultura brasileira, sendo atividade socialmente justa e ambientalmente correta, reúne alguns requisitos que a credenciam como uma alternativa de elevado potencial de inclusão social, face à sua competitividade em relação aos aspectos econômicos, sociais e ambientais, ou seja, do “desenvolvimento sustentável”. Apesar do cenário tão favorável, sabe-se que nossos apicultores vêm convivendo com limitações estruturais aliadas às dificuldades de acesso à tecnologia e aos serviços de assistência técnica. Era imperativo que se revertesse esse quadro, que se lançasse mão de estratégias próprias e adequadas à realidade da produção de mel do Brasil. A melhor alternativa foi a de formar Agentes de Desenvolvimento Rural - ADRs para atuar na apicultura, selecionando-se e treinando jovens com relativa experiência na produção de mel, que falem a linguagem de suas comunidades e que possam preencher essa lacuna, tornando-se verdadeiros agentes de mudança. Assim, em 2004, a partir de uma iniciativa pioneira e inovadora conduzida no âmbito do Projeto APIS Araripe, operacionalizada pelos 8 M A N U A L A D R SEBRAE do Ceará, de Pernambuco e do Piauí, surgiu o Agente de Desenvolvimento Rural – ADR, jovem especialmente preparado para atuar junto aos apicultores, com condições de ampliar o nível tecnológico de seus apiários, visando melhorar a qualidade do mel, aumentar a produção e agregar maior valor a sua prática produtiva. Neste contexto, o experimento regional do Projeto APIS Araripe serviu para testar e aperfeiçoar metodologias e práticas que agora estão sendo disponibilizadas a todas as regiões do Brasil. Neste sentido, como parte da formação do ADR, foi idealizado este manual que, na verdade, é um importante instrumento de orientação para as boas práticas, por contemplar os principais conceitos e informações inerentes a todo o processo produtivo do mel. Esta obra, no entanto, não deve ser vista apenas como uma obra para ser lida e posta de lado. É, antes de tudo, uma peça importante para uma atuação eficaz do ADR junto a seu público, possibilitando oferecer respostas imediatas tanto aos que já atuam na apicultura quanto àqueles que, percebendo esse nicho de negócios, pretendem ingressar no mercado apícola. Além disso, este manual deve servir como material de pesquisa e consultas, uma ferramenta do dia-a-dia para o Agente de Desenvolvimento Rural em Apicultura – ADR Apis Luiz Carlos Barboza Diretor Técnico do Sebrae Nacional 9 CAPÍTULO 1 - Rede Apis - O desafio de associar recursos e integrar competências para promover uma Apicultura Integrada e Sustentável. ......................................................................11 CAPÍTULO 2 - O Agente de Desenvolvimento Rural - ADR APIS ........ 15 CAPÍTULO 3 - Por que Criar Abelhas? ................................................ 23 CAPÍTULO 4 - Importância Socioeconômica ....................................... 29 CAPÍTULO 5 - Biologia das Abelhas ................................................... 37 CAPÍTULO 6 - Material Apícola .......................................................... 51 CAPÍTULO 7 - Localização e Instalação de Apiários ............................ 63 CAPÍTULO 8 - Povoamento de Colméias ............................................ 71 CAPÍTULO 9 - Manejo Básico das Colméias ....................................... 77 CAPÍTULO 10 - Manejo de Manutenção das Colônias ....................... 83 CAPÍTULO 11 - Manejo Para a Produção ........................................... 87 CAPÍTULO 12 - Manejo de Rainhas ................................................... 91 CAPÍTULO 13 -Alimentação Artificial .............................................. 101 CAPÍTULO 14 - Divisão e União de Enxames .................................... 109 CAPÍTULO 15 - Controle de Enxameação ......................................... 115 CAPÍTULO 16 - Transporte de Colméias ........................................... 121 CAPÍTULO 17 - Colheita do Mel ....................................................... 125 CAPÍTULO 18 - Produtos da Colméia ............................................... 133 CAPÍTULO 19 - A Casa do Mel ......................................................... 141 CAPÍTULO 20 - Pragas e Doenças das Abelhas .............................. 151 CAPÍTULO 21 - Escrituração Zootécnica .......................................... 159 CAPÍTULO 22 - Acidentes com Abelhas ........................................... 169 GLOSSÁRIO - ................................................................................. 174 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA .................................................... 178 S U M Á R I O 10 M A N U A L A D R F o t o : D a r c e t C . S o u z a 11 O atual momento da apicultura exige uma mudança de comportamento e nos estimula