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Direito Comercial Sociedade e a Empresa

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Comercial – Dia 28/04/2015 – Terça-feira
Art. 981
Sociedade empresária --- 			União de 2 ou mais pessoas;
						Formação do capital social;
Sujeito de direito e obrigações			Partilha dos resultados;
Profissionalismo;
Pessoa jurídica					Atividade econômica lucrativa;
						Organização dos fatores de produção;
Se personifica com o registro			Produção ou circulação de bens e ou serviços;
da junta comercial		Objeto de produção ou circulação lícito e possível;	
Agente, empresário, capaz.
A sociedade empresária é ente coletivo, hoje deve ser 2 ou mais pessoas, não limita o número de sócios (não há um máximo).
Só nasce com a personificação, o registro na junta. Os 3 primeiros elementos você é empresário, se não registrar está irregular. Para ser sociedade só é se registrar na junta, a pessoa jurídica só nasce com o registro, se não registrou chama-se sociedade em comum.
Empresário individual não se personifica, sempre é pessoa física, registrando ou não registrando.
A EIRELI e a sociedade só são pessoas jurídicas (registro público na junta comercial).
Formação do capital: Cada sócio desprende uma parte de seu capital para formar o capital social da sociedade (pessoa jurídica). Agora o patrimônio é da pessoa jurídica, a qual deve para os sócios. A pessoa jurídica tem capital próprio, que vem de cada sócio. Não se pode entrar com trabalho, ou é bens, ou é dinheiro. Existia a sociedade capital indústria (que permitia o sócio entrar com o trabalho) era uma forma de burlar direitos trabalhistas, por isso não existe mais, pois deixava o trabalhador preso à empresa, colocando-o como sócio.
Partilhar o resultado: lucro ou prejuízo art. 980/CC.
Art. 981 Profissionalismo: habitualidade, pessoalidade (o risco é da pessoa jurídica, em consequência dos sócios), sistematização ou monopólio de informação.
Obs.: O registro da pessoa jurídica dá capacidade a ela, tem capacidade patrimonial. Capacidade econômica. Se um sócio sair não pode pegar a parte dele, é furto, pois é da pessoa jurídica, deve-se apurar a parte e assim fazer a partilha, o reembolso. A pessoa jurídica é quem compra, vende, alguém fala em seu nome como sócio gestor, preposto (advogado, contabilista, não é sócio), maior acionista.
Capacidade jurídica: o trabalhador entra com uma ação contra a empresa, ela que o contratou, ela que será acionada. A empresa também pode acionar outra empresa judicialmente, exemplo: não recebimento de mercadoria.
Proteções: ao nome empresarial (princípio da novidade – quem registrou primeiro tem a defesa garantida, p. veracidade). Proteção do ponto comercial, o prazo é igual ao último contrato, quando é muito extenso o juiz tem dado 5 anos como limite, mas a regra é o período igual ao do contrato anterior (freguesia, clientela) se sair daquele lugar terá prejuízo.
Sistematização: saber o que produzir, definido pela cabeça dos sócios, mas quem faz é a pessoa jurídica.
Atividade econômica: visa lucro, pode ser filantrópica (salesiano – instituição religiosa, não visa lucro) deve ir para as missões e para instituições. O lucro é o objetivo dos sócios. Fazer com que seu patrimônio passe a valer mais, valorização, além disso, tem o lucro.
Organização dos fatores de produção: administrador de empresa (insumos, mão-de-obra, tecnologia, capital);
Produto ou serviço: vender – lucrar – partilhar;
Art. 981. Celebram contrato de sociedade as pessoas que reciprocamente se obrigam a contribuir, com bens ou serviços, para o exercício de atividade econômica e a partilha, entre si, dos resultados.
Parágrafo único. A atividade pode restringir-se à realização de um ou mais negócios determinados.
Art. 981 – duas possibilidades de sociedade que temos: a sociedade empresária e a que não é, chamada de sociedade simples (antes de 2002 era sociedade civil), a primeira é regulada pelo direito empresarial, a última é regulada pelo direito civil.
Sociedade simples: cooperativas. 
Sempre empresarias: sociedade por ações - anônima ou comandita por ações;
Podem contribuir com bens ou serviços, na sociedade simples pode ser serviço.
Posso ter mais de um objeto, posso: produzir, circular, exportar.
Art. 982. Salvo as exceções expressas, considera-se empresária a sociedade que tem por objeto o exercício de atividade própria de empresário sujeito a registro (art. 967); e, simples, as demais.
Parágrafo único. Independentemente de seu objeto, considera-se empresária a sociedade por ações; e, simples, a cooperativa.
Para ser sociedade empresária tenho que ter todos elementos e efetuar o registro na junta. As demais são sociedades simples. A lei que taxa a cooperativa como sociedade simples.
Objeto lícito, produto ou serviço.
Agente capaz: o incapaz só por autorização judicial poderá exercer a atividade empresária (continuar a empresa), mas quem exercer sempre é um representante ou assistente, se relativo (assistido) se absolutamente (representado). A pessoa jurídica para ser capaz deve estar registrada, a sociedade simples é no cartório de pessoa jurídica, a empresária é na junta. Sócio não é empresário, a pessoa jurídica que é empresário, o sócio é investidor ou empreendedor.
Quem vai representar a pessoa jurídica deve ser capaz, gestor, ou sócio maior acionista, preposto etc. Posso colocar sócios incapazes, mas não podem ser gestor. O sócio não precisa ter capacidade.
Obs.: Não existe sociedade no Brasil unipessoal (uma só pessoa física). Aqui surgiu a EIRELI, por isso há os erros de texto. Temos a sociedade unipessoal (quando a uma só pessoa jurídica).
Sociedade pode ser unipessoal ou pluripessoal.
Unipessoal: temos uma chamada subsidiária integral (é uma sociedade anônima, onde o único sócio é uma pessoa jurídica, sociedade brasileira, constituída por escritura pública, ex.: Petrobil – a dona é a Petrobrás). Elementos: pessoa jurídica dona sozinha, brasileira e feita por escritura pública. Obs.: Com pessoa física não existe, a EIRELI não é sociedade, é empresa individual.
Há uma outra, alguns chamam de sociedade unipessoal acidental ou incidental, por um acidente, ex.: João e Antônio, João morre, a sociedade que era de 2 ficou com 1, pode assim ficar por um prazo, até resolver se vai virar EIRELI, se vai arrumar outro sócio etc. 
Dissolução parcial da sociedade: a sociedade continua, quem sai são os sócios.
Há duas formas:
Dissolução parcial ou Resolução: a sociedade continua, o sócio é que sai. Acontece:
- pela retirada imotivada (voluntária, não quer mais ser sócio), sem um motivo legal, ocorre na sociedade contratual, o qual nasce pela vontade, se é por ações se vende as ações;
- Retirada motivada: tenho um motivo para sair, ex.: fiz um contrato, após houve uma assembleia e mudou o ato constitutivo, eu votei contra a mudança, tinha uma ideologia, mudou, não sou obrigado a ficar. Outra forma é o caso da fusão, é o que aconteceu com a AMBEV, esta nasceu de uma fusão, antes era SKOL, Antártica, etc, pessoas jurídicas distintas, elas deixam de existir e formam uma nova, e se eu não queria a fusão eu posso me retirar. Outra forma é a incorporação, é o que aconteceu com o Banco do Brasil e a Caixa Estadual, a Caixa deixou de existir e passou a ser tudo do banco do Brasil, o banco do Brasil incorporou tudo e a caixa deixou de existir. Quando tenho motivo sou chamado de Sócio dissidente: é aquele que se retira da sociedade por não concordar com a alteração do contrato social, ou pela fusão, ou pela incorporação.
- pela exclusão ou expulsão do sócio: quando ele faz coisa errada, ex.: gestor fraudando credor, desviando patrimônio e os outros sócios descobriram, em assembleia se pode excluir, ou expulsar o sócio. Pode ser também porque não colocou a parte que subscreveu (a qual ficou estipulado para colocar num prazo posterior ao da formação da sociedade, como daqui 6 meses integralizaria o restante do valor), chegando a data não foi integralizado, ai pode-se notificá-lo para fazer o pagamento em 30 dias, se não paga é chamado de sócio remisso (não integralizou a parte). Pode excluir: por crime, por ser remisso.
Sócio
remisso: é o sócio que após notificação (30 dias) não integralizou (cumprir a promessa) a parte que ele subscreveu (é a promessa). Pode-se se ele pagou uma parte diminuir a cota dele, ou excluí-lo.
- morte do sócio: pela morte dissolve para quem morreu.
Nesta dissolução parcial/resolução leva a apuração dos haveres, simula, pega o ativo e o passivo, todo patrimônio da pessoa jurídica, vê quanto vale, desconta a dívida, formando o patrimônio atual, podendo ser maior ou menor do que o da época que fora constituída, sendo de dois sócios divide por 2, devolvo a parte dele, reembolsa.
Quando se causou prejuízo pelo crime desconta da parte do sócio e reembolsa se sobrar alguma coisa.
Pela morte o direito é dos herdeiros, se o herdeiro quer ficar vai depender do tipo societário, algumas necessitam de autorização, se é por ações não importa quem. Nem sempre os herdeiros entram na sociedade.
b) Dissolução Total: quando a sociedade deixa de existir. Pode acontecer:
- por vontade dos sócios: ninguém mais quer ser um sócio do outro;
- autorização do poder público: vontade do poder público, cancelamento do alvará, ou o corpo de bombeiro interditou, ou a receita lacrou o estabelecimento;
- pelo fim do prazo determinado: ex.: para uma época (só final do ano), faço o registro na junta com o prazo, passando o prazo ou eu prorrogo ou automaticamente ela se dissolve.
- pela unipessoalidade: por mais de 180 dias, pode ficar até 180 dias, este é o prazo para constituir novo sócio ou se transformar, 180 dias é para as sociedade contratual, se for para sociedades institucionais (anônima e comandita por ações), o prazo é por mais um exercício financeiro, ou até a próxima assembleia ordinária, esse prazo é no máximo de 1 ano.
Incidental (acidente): prazo de 180 dias ou até a próxima assembleia.
Ex.: cartório pessoa jurídica (quando não tem a junta na cidade), um sócio saiu da sociedade, o outro continuou exercendo, até o dia em que teve problemas, alguém passou a usar nome empresarial, buscou a junta pelo princípio da novidade, querendo indenização, mas a junta disse que ele não existia mais, pois o sócio deu baixa e não tem sociedade unipessoal, passou o prazo dos 180 dias.
Faltará terminar falência e outros.
Dia 30/04/2015 – Quinta-feira
Revisão: Sociedade Empresária, nasce da união de 2 ou mais pessoas; não existe sociedade unipessoal (único sócio pessoa física), somente quando for uma só pessoa jurídica (sociedade subsidiária). A unipessoalidade pode ser temporária, dissolução parcial (ver matéria anterior).
Dissolução total (matéria anterior)
Cláusula contratual: (para as sociedades que são contratuais, podendo se estabelecer cláusulas, acontecendo aquilo acontece a falência, ex: filhos se brigarem acontece);
Falência: é judicial, pedido de dissolução feito pelo juiz da falência, ou é um especifico ou quando não tiver é da área civil, o juiz deve ser provocado, não pode ser por ofício, ou pelo próprio devedor (empresário) ou pelo credor. O juiz achando que é inviável a continuidade é melhor ele tirar do mercado, decreta a falência, lacra o estabelecimento, nomeia um ... , busca o ativo e o passivo (dívida).
A falência dissolve totalmente a sociedade.
Inexequibilidade do objeto social: o objeto é o que ele produz, o que ele circula, roupa, máquina etc, inexequibilidade dizem que é 3 coisas: 1ª ou não tem o produto ou serviço, 2ª falta de comprador interessado pelo produto ou serviço (ninguém compra ex.: fita cassete) e 3ª quando os sócios não chegam num consenso, um quer produzir calçado o outro computador, assim o produto não sai, não tem venda, não tem lucro. Não cumprir o objetivo que é o lucro.
Dissolução parcial: chamada também de resolução, quem sai preciso apurar a parte dele, chama-se apuração de Haveres, finge o balanço, vê o patrimônio atual, finge que paga as dívidas, quando ficou de patrimônio e divido pelos sócios, vejo qual é a parte dele. Se apurou errado pode entrar na justiça, apurando certo eu reembolso.
Dissolução Total: ocorre a liquidação, a venda de tudo, todo patrimônio, paga os credores sobrando partilha com os sócios. Na falência não sobra.
Sociedade empresária: nasce da união de 2 ou mais pessoas, que desprendem seu capital e formam o capital social (ex.: 100 mil reais), com 4 sócios, todos com a mesma porcentagem: cada com 25% (R$ 25.000,00), cada um desprendeu um patrimônio pessoal seu para formar o da empresa (pessoa jurídica), só é sociedade empresária com a personificação (fazer o registro), assim ela passa a ter capacidade (pessoa jurídica). A pessoa jurídica tem R$ 100.000,00, ela deve para os sócios, mas o capital é dela.
Pretendem ter partilha do resultado, deve ser por lei proporcional ao investimento de cada um, sendo assim, partilho 25%. Porém pode ter cláusulas contratuais estipulando que um receba um pouco mais, ex.: tendo lucro o sócio A recebe 50% e o B-C-D partilham os outros 50%, no direito civil valeria, mas para o direito comercial a cláusula é nula de pleno direito, o contrato não é nulo somente essa cláusula. Cada um recebe na proporção que investiu. E se um trabalha e o outro não, uma coisa é lucro outra é trabalho (pró-labore, salário), ex: 10 mil de trabalho e 5 mil de lucro, o que não trabalha vai receber somente 5 mil.
Quando vou formar o capital social para ser compartilhado tem que se falar em relação às cotas ou quotas, todo mundo é sócio (cotista ou acionista, o nome depende do tipo da empresa formada), cotistas são N/C, C/S e Ltda, ação são as SA e C/A, por quota pode ser igual ou desigual (cada sócio com partes iguais ou desiguais), por ações obrigatoriamente elas devem ter o mesmo tamanho, ex.: capital de 100 mil, com 100 mil ações cada uma valendo 1 real, a diferença é que alguém tem um lote maior de ações e outro um menor, o seu tamanho é igual, uma ação é igual a outra, as ações tem o mesmo tamanho, nas por cotas não, elas podem ser iguais ou desiguais.
Sociedade deve agir com Profissionalismo, não é dos sócios, é da pessoa jurídica, não tem fisicamente, mas sim legalmente, quem faz, faz em nome dela, problemas com empregados é acionada a empresa, elementos: habitualidade (produz todos os dias), pessoalidade (conta em risco é da pessoa jurídica, o lucro vem para a pessoa jurídica, ela partilha com os sócios), sistematização ou monopólio de informação (os sócios pesam, vamos produzir o que?; atender que classe?; são cabeças pensantes, mas perante a lei quem organizou o estabelecimento foi a pessoa jurídica).
Exerce atividade econômica lucrativa, instituição religiosa não tem lucro (sociedade por filantropia), pois não pode partilhar o resultado (sobra) se fizer é crime, pode ir uma parte pra igreja, para missões etc.
Organizar os fatores de produção: mão de obra etc.
Produção ou circulação de bens e serviços, tem que disponibilizar um bem ou serviço.
Todo ato jurídico precisa de forma prescrita ou não defesa eu lei, essa é a forma que a lei prescreveu para a sociedade, são 6 elementos, para o individual são 3.
Objeto Lícito e possível: o produto produzido ou circulado deve ser lícito, possível ligado a inexequibilidade.
Agente Capaz: no empresário individual tem que ser maior de 18 e não emancipado, aqui o agente é capaz quando a sociedade se registrou na junta comercial, registrou nasceu, passa a exercer a sociedade empresária, sem o registro é sociedade em comum. Os sócios não são empresários, os sócios não precisam ser capaz, só quem fala em nome da pessoa jurídica, o sócio incapaz não pode ser gestor, e o capital deve ser totalmente integralizado (incapazes).
Tipos Societários: tipos de sociedade que posso constituir são 6, eram 7 havia a capital indústria o CC/2002 não aproveitou, um sócio entrava com dinheiro capital outro com trabalho (atividade exercida), o código entendeu que era uma forma de burlar direito trabalhista.
- sociedade em nome coletivo (N/C);
- sociedade em comandita simples (C/S);
- sociedade limitada (Ltda);
- sociedade anônima (SA) ou companhia (Cia);
- sociedade em comandita por ações (C/A);
- sociedade em conta de participação (C/P).
Classificação feita por doutrinadores:
1 – Quanto à responsabilidade dos sócios:
Responsabilidade limitada;
Responsabilidade ilimitada;
Responsabilidade mista.
Pegadinha de concurso: responsabilidade da sociedade empresária será sempre ilimitada, qualquer uma delas. Todo seu patrimônio é responsável pelo pagamento.
Dia 05/05/2015 – Terça-feira
1 - Quanto à responsabilidade dos sócios
Ilimitada;
Limitada;
Mista.
Responsabilidade: Empresa, Eireli, soc. Empresária é sempre responsabilidade ilimitada, deve pagar a dívida inteira, todo seu patrimônio é usado para pagar a dívida, todo capital social é responsável pelo pagamento das obrigações.
Ilimitada: significa que vamos constituir uma sociedade, desprendemos um patrimônio pessoal para formar o capital social da pessoa jurídica, ficando está com 100 mil, este capital subscrito é a garantia dos credores, se a empresa não conseguir pagar eu me responsabilizo pela dívida da pessoa jurídica. Está é a sociedade em nome coletivo N/C. 
É quando os sócios além de responder pela parte que subscreveu quando da constituição do capital social da sociedade, responde com seu patrimônio particular (pessoal) pelas dívidas contraídas pela sociedade. (benefícios facilidade de crédito e juros mais baratos).
Limitada: tem um limite, até um ponto, significa que a limitação é o patrimônio que ele colocou na sociedade, cuidado: faça dívida de acordo com seu bolso, o credor deve ver se a empresa aguentar pagar. Responde pelo capital social e não pela dívida, se for 100 mil, este é o limite, isso quando não houver crimes, causas normais. Há dois tipos societários aqui a sociedade limitada (ltda) (antes cota de responsabilidade limitada) e a sociedade anônima ou companhia S/A ou Cia.
É quando os sócios respondem de forma limitada pelas obrigações da sociedade, não podendo o credor buscar no patrimônio pessoal dos sócios (numa situação regular, normal, não havendo crime, fraude etc).
O sócio perde só o que colocou na sociedade, o patrimônio pessoal não entra.
A sociedade limitada: a responsabilidade dos sócios é limitada ao capital social (regra). O problema é quando o capital não está todo integralizado. Subscrever: comprometer, é o capital comprometido. Integralizar: entregar para a pessoal jurídica, pagar. Como é uma sociedade pode se estabelecer cláusulas e no ato constitutivo coloca-se que está sociedade composta de 4 sócios e que o A subscreveu 25%, o B 25%, o C 25% e D 25%, sendo o capital de 100 mil. Sendo que os sócios todos integralizam 100% das suas cotas. Pode colocar, sendo que o sócio D vai integralizar sua cota no dia 25 de julho (pode colocar um prazo). D ficou de integralizar daqui a 6 meses, nessa sociedade tem 75 mil, falta a cota de D, a responsabilidade desses sócios será ilimitada e solidária pelo que falta integralizar, podendo cobrar dos sócios os 25 mil que faltam. Não responde ilimitadamente pela dívida e sim pelo capital que falta integralizar. Solidário: quer dizer que ajuda o outro na dificuldade, busco naquele sócio que é mais conveniente, busco de qualquer um o que falta para integralizar. Devendo este sócio entrar com ação de regresso contra os outros sócios.
Na sociedade anônima: a responsabilidade dos sócios é limitada ao capital social, não posso buscar nos sócios acionistas; cada sócio responde de forma limitada pelas suas ações, a responsabilidade dos sócios é limitada as ações que ele subscreveu. Ações tem o mesmo tamanho, são iguais, o que diferencia é que um tem mais ações e outro tem menos. Se todos compraram um lote igual 4 sócios com 25 ações, o capital é de 100 mil, cada um desprendeu seu patrimônio para formal o capital, cada sócio responde limitado pelo número de ações que tem, neste caso cada um responde por 25 ações; se este capital não estiver todo integralizado, deve colocar no mínimo 10 %, neste caso ele pagou 13 e falta 12 para integralizar, está no bolso da pessoa jurídica 88 mil, a dívida é de 110 mil, falta 22 mil, posso só cobrar 12; responde ilimitado ao que falta para ele integralizar, só pode cobrar o D, só o que não integralizou responde, não existe a solidariedade.
Mista: mistura as duas, pode ser: a comandita simples e a comandita por ações, tenho sócio comanditado (pode ser um ou vários) responde ilimitado e solidário e, comanditário (C/S) e, na por ações tenho diretores respondem ilimitadamente e solidário e acionistas (C/A) acionista e comanditários respondem limitado ao capital social, não posso buscar em seu patrimônio pessoal.
Obs.: Detalhe: conta de participação (só aparece o sócio ostensivo)
2 – Quanto à Constituição e dissolução
Pode ser:
Contratual – contrato social; (nasce da união da vontade)
Institucional – Estatuto social.
Constituição é o momento em que ela nasce (registro), quando nasce da vontade das partes (vontade unânime dos sócios) temos uma sociedade contratual, acordo de vontades. Elabora-se o contrato social e leva na junta. As sociedades que assim são: Ltda, N/C e C/S. Affectio societatis quer dizer a vontade comum.
Para dissolvê-la há uma outra situação que pode resultar nesta, 2 sócios e um quer sair (sem motivo), só que o outro não quer pagar o valor e não quer deixar entregar para outro (vender), se for uma sociedade contratual isso pode ocorrer, pois quis ser sócio com este e não com outro, ai se transforma ou em empresário individual ou empresa individual, tenho o direito de não aceitar o outro. Só entra os herdeiros se foi colocado no contrato, se não tiver a empresa se dissolve, apura a parte deles e reembolsa, quem ficou tem o direito de não aceitar o outro porque é uma sociedade contratual. A saída de sócio depende da anuência dos demais para entrar outro (C/S, ltda e N/C) Aqui pode-se fazer as regras.
A institucional ocorre quando não se importa com essa situação (C/A e S/A), elabora-se o estatuto social, está sociedade elabora uma regra que a entrada e saída de sócio não depende dessa vontade comum. Quem entra e quem sai tem que aceitar as regras da sociedade, na sociedade por ações pode vender sua ações na bolsa de valores, a regra é estabelecida no momento da criação, pode ser mudada na assembleia, mas como condição para alguém entrar e sair não altera, você entra as regras estão postas, deve obedecê-las.
Na morte de um sócio o herdeiro entra automaticamente, porque não há interesse na qualidade e sim no dinheiro, pode-se vender ou entrar o herdeiro, não importa, não depende da vontade dos sócios. As pessoas se amoldam as regras.
3 – Quanto à condição econômica outros chamam de atributos dos sócios ou quanto a condição de alienação da participação societária. Pode ser:
Sociedade de pessoa; (interessado na qualidade do sócio)
Soc. De capital; (interessado na capacidade de investimento de cada um, no capital)
Soc. Mista (está não é muito aceita pela maioria dos doutrinadores, é colocada por Fábio Ulhoa).
De pessoa: quando na composição o interesse está na qualidade do sócio. Em regra: N/C, Ltda e C/S (na visão dos doutrinadores que não tem mista). Que habilidade você tem?, escolho um atributo qualquer como honra etc, os atributos podem ser qualquer um, interesse de ser sócio, por isso é contratual, tem que ter essas características, não pode ser vendida para qualquer uma, estou interessado na qualidade, posso recusar a entrada de sócio. Para alienar precisa da autorização dos demais.
Capital: S/A e C/A (na visão dos que não tem mista). Quando na composição o interesse é o capital de cada um (a parte) intuito capitalista, interessado no dinheiro, pode entrar qualquer um. Para alienar não preciso de autorização dos outros.
Mista: (Fábio Ulhoa) C/S e C/A. 
4 – quanto à quantidade de sócios
Unipessoal; (sociedade com uma única pessoa)
Pluripessoal; (sociedade com várias pessoas), essa é a adotada pelo CC (regra).
Preciso de 2 ou mais pessoas essa é a norma brasileira só existe pluripessoal essa é a regra. Unipessoal não tem, a exceção é a pessoa jurídica (subsidiária integral) pessoa jurídica brasileira
que é dona sozinha. Não é pessoa física, está só ocorre de forma incidental e é temporária, durante 180 dias na sociedade contratual e até a próxima assembleia ordinária nas sociedades institucionais, com prazo máximo de 1 ano. Se passar o prazo ela dissolve, deixa de existir.
 Dia 07/05/2015 – Quinta-feira
Correção do estudo de caso
01 – Antônio é empresário individual do mundo da moda, aluga um ponto comercial (contrato de locação), já tem clientela. Direito de inerência é porque tem a clientela, pois perdê-la dará prejuízo a ele. Seu contrato verbal de locação vence dentre de 10 meses. Seu locador quer o ponto para sua filha montar um brejo, criar um ponto, ela não exerce atividade ainda. Quais alternativas Antônio tem para renovar compulsoriamente o contrato?
Nenhuma, porque para que possa entrar com ação de renovação compulsória o advogado vai precisar de alguns documentos cumulativos (faltou um não vale):
- prove que é empresário regular;
- ter feito contrato de locação por escrito e pro prazo determinado;
- estar no mesmo ramo (ter clientela) a 3 anos;
- o imóvel deve estar sendo locado no mínimo a 5 anos por aquele empresário ou por outro anterior, dando 5 anos totais, sendo contratos ininterruptos;
O direito constitucional de propriedade é maior, para impor o menor ao maior tem que ter essas regras.
Nenhuma porque o contrato de locação é verbal, por isso não tem direito falta este elemento, teria que ser um contrato escrito.
Locador direito de retomada do imóvel.
02 – Quais alternativas que possuiria no caso do contrato regular de locação?
Se tivesse todos os requisitos poderia entrar com ação de renovação compulsória, anteriormente teria que procurar o locador para verificar se é verdade, pois pode-se resolver de forma contratual, perguntar se vai renovar o contrato, se o locador diz que sim, pronto está resolvido. A ação de renovação está dentro do prazo de no máximo de 12 meses ou mínimo de 6 meses do final do contrato de aluguel.
01 – João pereira e seu sócio Claudio (sociedade empresária) querem alienar (vender) uma sociedade empresária, para Ana e Pedro, preocupado Ana e Pedro te procura para saber quais as consequências do contrato de trespasse, passe o ponto, alienação, transpasse, em relação ao passivo (dívida). Obs. Ativo é o patrimônio.
O empresário pode alienar a qualquer tempo o estabelecimento se não tiver dívida com ninguém, tendo dívida pode se deixar bem suficiente para saldar os credores ou notificar todos os credores para que em 30 dias eles se manifestem por escrito se não se manifestar é que aceitaram. Faz o registro na junta, publica no diário, a partir da publicação é válido a venda.
Em relação a responsabilidade o alienante é solidariamente responsável pelas dívidas contraídas por ele, pelo prazo de 1 ano das dívidas vencidas e de 1 anos das que vão vencer. O adquirente vai ser responsável se estava contabilizado, se o adquirente não contabilizou só comprou o ativo ele não é devedor, há 3 situações que não dá pra abrir mão como o fisco, inss, e o juiz do trabalho (quem compra mal paga 2 vezes), cobra o adquirente pela dívida feita só nestes casos, podendo entrar com ação de regresso contra os alienantes, se contabilizou não cabe ação. Não concorrência por 5 anos, ou outro prazo se foi convencionado.
Resposta: a responsabilidade vai depender da forma que foi feita o contrato de compra e venda, se for contabilizado ana e Pedro vão ser responsáveis pelas dívidas adquiridas e não pagas, sendo o alienante solidário. Se não contabilizado eles não são devedores principais, mas se for questão trabalhista, inss e fiscal respondem solidariamente com o alienante; podendo entrar com ação de regresso.
03 – Joaquim Pereira ME exerce atividade empresária em um prédio que é locado (contrato de locação) corre fofoca que o locador não vai renovar nenhum contrato de locação vai demolir o prédio para construir um shopping (reforma substancial), preocupado Joaquim vai ao seu escritório, para saber seus direitos e o que é possível ser feito. Quais informações seriam necessárias.
Tem direito de inerência (direito de permanecer por igual prazo do último contrato). O que fazer? Entrar com uma ação de renovação compulsória.
Primeiro saber se o cara foi procurar o locador e ele se negou a renovar o contrato, tendo a negativa da renovação, preciso que ele prove que é empresário regular, que está no ramo a no mínimo 3 anos, imóvel locação no mínimo a 5 anos, contrato escrito por tempo determinado e as obrigações do contrato estão sendo cumpridas, devendo também estar dentro do prazo máximo 1 ano e mínimo 6 meses antes de terminar o contrato.
04 – Diogo exerce o comercio de equipamento eletrônico no centro do rio, não se registro como empresário perante a junta comercial (ele é empresário irregular), com base nisso responda.
São válidos os negócios jurídicos?
Sim. Porque ele responde pelo ato que ele fez.
Quais os principais efeitos de não estar registrado?
Ele não tem direito a recuperação judicial, não pode pedir a falência do credor, não pode ter cnpj, não pode pegar empréstimo como pessoa jurídica, ele pode falir só não terá o benefício que é a recuperação.
06- após regular trame processual foi declarada a incapacidade relativa de Felipe, empresário individual que quer continuar exercendo a empresa no ramo de compra e venda para veículos automotores. É licito continuar o exercício de atividade empresária. Que providencia deve ser tomada?
Sim desde que o advogado entre com ação judicial pedindo alvará que autorize ele continuar a empresa, se o juiz entender conveniente vai nomear um assistente. Continuar com autorização do juiz e com assistente.
 Dia 12/05/2015 – Terça-feira
5 – Quanto à personificação (volta aqui na quinta)
Ela pode ser:
Despersonificada, também chamada sem personificação, é aquela que não se personificou, não nasceu a pessoa jurídica;
Personificada (quando registro o ato constitutivo no ato competente, junta ou cartório civil de pessoa jurídica), é aquela que registrou seu ato constitutivo (contrato social ou estatuto) no órgão competente.
Há dois tipos de despersonificadas, uma é a sociedade em comum, seus sócios não levaram o registro no órgão competente, não ocorreu por vontade dos sócios, (Obs.: lembrando que pode iniciar a atividade, pois o registro pode retroagir em até 30 dias, se deu entrada já no processo não pode ser chamada de irregular). Essa é despersonificada por vontade.
A outra é a sociedade em conta de participação (C/P), ela é despersonificada por lei, mesmo querendo não terá, cria o ato vai na junta, a junta registra o ato constitutivo, ou cartório, mas por lei ela é despersonificada; ela não se personifica por lei.
Personificada: são todas as demais sociedades, só nascem quando nasce a pessoa jurídica.
Modificações societárias
Há 4 tipos: transformação, fusão, incorporação e cisão (lembra o casamento).
- Transformação: ocorre uma mudança do tipo societário, mudança do nome. É a forma de modificação societária em que uma sociedade se transforma em empresário individual de responsabilidade ilimitada, ou se transforma em EIRELI, ou se transforma em outro tipo societário. 
Ex.: a Natura Ind. Ltda, ela se constituiu dessa forma (sociedade do tipo limitada), com o tempo a empresa cresceu, e não queriam mais sócios e sim investidores, pediram autorização no conselho monetário internacional e alteraram na junta para estatuo social e foi transformada em Natura Sociedade Anônima (capital aberto, ações negociadas na bolsa de valores), é uma multinacional brasileira, passou do tipo Ltda para outro tipo. Vamos supor outro exemplo se ela diminuiu e não quer chamar novos sócios, o sócio quer ficar sozinho, pode ser empresário individual ou pode ser EIRELI, se for empresário individual adotará firma, o nome do sócio ex.: José da Silva Indústria; agora se optou como sendo pessoa jurídica virou José Silva Indústria EIRELI, a EIRELI pode ser firma ou denominação, então poderia ser Natura Indústria EIRELI. Só foi possível a partir
de 2008, antes tinha que dissolver e depois se transformar.
- Fusão: duas os mais sociedades, pessoas diferentes, deixam de existir para formar uma nova sociedade, tudo o que era das outras vem para a nova sociedade, mas não tem rótulo de é meu é seu, é nosso. É a forma de modificação societária em que duas ou mais sociedades se unem, deixam de existir e formam uma nova.
Ex.: foi o que aconteceu com a AMBEV, eram 3 (três) indústrias: SKOL, BRAHMA e Antártica, se fundiram e formaram a AMBEV, uma sociedade nova.
- Incorporação: é quando duas ou mais sociedades resolvem se incorporar e uma deixa de existir para ser da incorporadora e a incorporadora fica com tudo. É a forma de modificação societária onde uma ou mais sociedades (incorporadas) deixam de existir passando todos os seus direitos e obrigações para a incorporadora. Usa-se muito a palavra absorvida (são as sociedades que deixam de existir e são absorvidas pela incorporadora), toma tudo pra ela.
Ex.: banco do Brasil; existia a Caixa Estadual e o Banco do Brasil, o Banco do Brasil incorporou a Caixa Estadual, tudo passou a ser do Banco do Brasil. Aqui uma continua existindo e pega tudo oque é da outra.
- Cisão: cindir é separar. Exemplo uma empresa se divide em duas empresas. Um patrimônio comum se divide em dois para pessoas diferentes. Ou se tira uma parte do patrimônio e passa para o nome de outra empresa. É a forma de modificação societária onde uma sociedade (cindida) divide seu patrimônio, total ou parcialmente, de forma a continuar a sua atividade fim ou não.
Obs.: Sócio dissidente (retirada motivada, motivo legal) sai porque não concorda com a fusão ou incorporação, com a alteração do contrato social.
Sócio remisso é o que prometeu integralizar e não fez, foi comunicado em 30 dias e ele não pagou, ou expulso ou reduzo a parte dele.
SUBTÍTULO I
Da Sociedade Não Personificada
 CAPÍTULO I
Da Sociedade em Comum
Art. 986. Enquanto não inscritos os atos constitutivos, reger-se-á a sociedade, exceto por ações em organização, pelo disposto neste Capítulo, observadas, subsidiariamente e no que com ele forem compatíveis, as normas da sociedade simples.
Explicação do artigo - Sociedade despersonificada: sociedade em comum é aquela que não registrou o ato constitutivo, por isso é chamada despersonificada. Jamais as sociedades por ações serão chamadas de sociedade em comum. Só valem para sociedades contratuais, as institucionais (por ações) não são regidas pelo CC. Essa regra não vale para as sociedades institucionais (Sociedade anônima e comandita por ações). Essa norma jurídica que regula a sociedade em comum está no CC/2002, arts. 986 até 990. Se esses artigos não responderem os problemas usa-se subsidiariamente (para as lacunas) as regras da sociedade simples, arts. 997 até 1.038 do CC, no que for compatível uso as regras da sociedade simples (vou supletivamente para a soc. Simples).
Art. 987. Os sócios, nas relações entre si ou com terceiros, somente por escrito podem provar a existência da sociedade, mas os terceiros podem prová-la de qualquer modo.
Sociedade nasce da união de duas ou mais pessoas, chamados de sócios, ao invés de formarem o capital social (registrarem) eles formam o patrimônio especial (ao invés de chamar de capital social) é assim chamado nesse tipo de sociedade, os sócios são donos dele (patrimônio especial), há um contrato entre os sócios, mas não está registrado. A sociedade é provada por terceiro de boa-fé, ele pode utilizar de qualquer meio de prova, documental, testemunhal etc; que ambos eram sócios de uma sociedade em comum.
Agora os sócios entre si, um sócio pagou as dívidas sozinhos com seu patrimônio, para poder alcançar o patrimônio do outro sócio, devo provar através de documento escrito que prove que foi feita sociedade, só assim pode-se realizar ação de regresso.
Em relação ao terceiro também, quando este deu prejuízo a sociedade, também só por documento, a não ser que este tenha agido de má fé, sabia da sociedade irregular, agora se ele for de boa-fé só com documento escrito provando a sociedade.
Art. 988. Os bens e dívidas sociais constituem patrimônio especial, do qual os sócios são titulares em comum.
Art. 989. Os bens sociais respondem pelos atos de gestão praticados por qualquer dos sócios, salvo pacto expresso limitativo de poderes, que somente terá eficácia contra o terceiro que o conheça ou deva conhecer.
O patrimônio especial é utilizado para pagar a dívida feita pela sociedade. Se um responde ilimitado o patrimônio responde ilimitadamente, essa cláusula só vale se o terceiro tiver conhecimento, do contrário todos respondem ilimitadamente.
Continua neste artigo 988. Lembra da pergunta que caiu na OAB
Art. 990. Todos os sócios respondem solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais, excluído do benefício de ordem, previsto no art. 1.024, aquele que contratou pela sociedade.
(soc. Simples usa subsidiariamente) Art. 1.024. Os bens particulares dos sócios não podem ser executados por dívidas da sociedade, senão depois de executados os bens sociais.
 Dia 14/05/2015 – Quinta-feira
Continua neste artigo 988. Lembra da pergunta que caiu na OAB
Art. 988. Os bens e dívidas sociais constituem patrimônio especial, do qual os sócios são titulares em comum.
Art. 989. Os bens sociais respondem pelos atos de gestão praticados por qualquer dos sócios, salvo pacto expresso limitativo de poderes, que somente terá eficácia contra o terceiro que o conheça ou deva conhecer.
Art. 990. Todos os sócios respondem solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais, excluído do benefício de ordem, previsto no art. 1.024, aquele que contratou pela sociedade.
(soc. Simples usa subsidiariamente) Art. 1.024. Os bens particulares dos sócios não podem ser executados por dívidas da sociedade, senão depois de executados os bens sociais.
Explicação:
Sociedade despersonificada, porque os sócios não levaram para registro ou porque iniciou o processo de registro, mas ainda não finalizou.
Sociedade em comum é o nome que o CC usa para sociedade que não registrou seu ato constitutivo no órgão competente. A sociedade existe, mas é despersonificada, não nasceu a pessoa jurídica e suas capacidades, a pessoa que contratou é quem responde. Ela é uma sociedade porque nasce da união de 2 ou mais pessoas, chamadas de sócios, esse termo só não é usado para a sociedade por ações, porque esses termos é do CC e a sociedade por ações é regida pela Lei 6404/76 (lei da sociedade por ações). Sociedades em comum é somente as contratuais, elabora o contrato social, nas institucionais é o estatuto social. Seus sócios quando se unem determinam o capital da sociedade e enquanto ele não for registrado ele não é chamado de capital social e sim patrimônio especial, do qual os sócios são donos, esse vai ser objeto de pagamento dos credores, das obrigações da sociedade.
O contrato tem validade se for tácito (nasceu naturalmente, expresso somente de forma verbal), ou expresso (escrito), cada sócio entregou algo para formar o patrimônio especial, o qual é responsável pelas obrigações da sociedade, os sócios são os proprietários desse patrimônio e por não terem feito o registro para provarem que a sociedade existe em relação a eles mesmo é necessário documento escrito (sócio para sócio), isso é uma punição para ele não fazer dessa forma. Só vai entrar com ação de regresso se tiver documento escrito.
Para provar algo em relação ao terceiro somente com documento escrito, a não ser que o terceiro era de má fé, sabia que era irregular a sociedade (terceiro que deve para a sociedade).
Agora o terceiro (de boa-fé) que é credor pode provar a sociedade de qualquer meio, documento, testemunha, perícia etc.
Quem age, age em nome próprio quando não registrou a sociedade.
A sociedade em comum ela adquiriu o patrimônio especial (não é capital social) do qual faz parte A,B,C e D. A sociedade responde ilimitada por suas obrigações (regular ou irregular), agora os sócios para cada sociedade tem sua responsabilidade, desta sociedade responde
ilimitadamente e solidário, mesmo colocado no contrato que era limitada, mas não foi registrada, quem fala, fala em nome próprio. Posso cobrar o A e depois ele entra com ação de regresso com os demais.
Existe o chamado benefício de ordem. A sociedade tem o patrimônio especial, quando alguém agiu na relação com o credor agiu em nome da sociedade, como ela não personificou, o direito diz que primeiro deve-se esgotar o patrimônio da sociedade e se ele não for suficiente busca-se nas pessoas dos sócios, só que aqui há uma pegadinha: existe o benefício de ordem, este só não existe em relação ao gestor (aquele que transacionou com o credor), para este não há o benefício de ordem, cobra se o credor quiser diretamente o patrimônio do gestor.
Ex.: A é o gestor (fala em nome da sociedade), este transacionou com o credor, o credor veio buscar o pagamento (crédito) e não recebeu, o credor (terceiro) o direito diz que quem agiu, agiu em nome próprio, pode cobrar o gestor, o credor pode provar que existe a sociedade, então pode cobra o B, C e D, neste primeiro deverá esgotar o patrimônio da sociedade (patrimônio 50 mil) dívida a receber 60 mil, fica faltando 10 mil, o credor pode cobrar de qualquer um dos sócios de forma ilimitada (existe a solidariedade – um paga e entra com ação de regresso), só vai poder fazer no individual e não na sociedade após acabar o patrimônio da sociedade. Agora invés de tentar descobrir quem são os sócios ele pode ir no gestor diretamente, pois para este não há o benefício de ordem, pode cobrar ele antes de esgotar o patrimônio especial.
Sociedade em conta de participação(C/P): é uma sociedade despersonificada, não nasceu a pessoa jurídica por força da lei (determinação da lei), pode até levar o ato constitutivo (contrato social) em qualquer órgão, eles irão registrar (junta, cartório etc) eles dão publicidade, mas não personifica. Ela tem duas categorias de sócios o ostensivo (geralmente é um, mas pode ser mais de 1) ele responde ilimitada e se houver + de há solidariedade e, temos os sócios chamados de participantes (antes chamados de ocultos), esses podem ser um vários e eles respondem de acordo com o que foi contratado (depende do contrato), se irão ser ilimitado ou limitado dependo do que foi estabelecido no contrato. 
Foi muito usado na época do café, como forma de investimento, após veio para quem não queria pagar tributo, pois o contrato só vale entre eles, não tem obrigação de registrar, como o fisco ia tributar o participante que não existia legalmente. Hoje a receita federal disse que pode esconder a sociedade menos para a Receita federal, para assim poder recolher o tributo necessário. 
Na conta de participação quem age é o ostensivo, ele age em nome próprio em relação a terceiro (credor), o terceiro só pode cobrar o ostensivo. Por trás do ostensivo tem a sociedade em conta de participação, mas o terceiro desconhece a sociedade, então não tem como cobrar, e mesmo se descobrir o direito proíbe de acionar a sociedade e seus sócios, só pode acionar o ostensivo e se um participante fazer ato de gestão ele passa a ser ostensivo (responde ilimitadamente e solidário). A sociedade não pode ser alcançada pela dívida de 3º, a sociedade não está ligada ao 3º. Forma patrimônio especial, se o ostensivo falir a sociedade fali. Se o participante falir a sociedade não fale, só vai se apurar a sua parte e ocorrer a liquidação a parte dele vai pra massa falida para pagar os credores.
Normatização da sociedade em conta de participação: arts. 991 até 996 do CC e subsidiariamente nas regras da sociedade simples – art. 997 até 1038, do CC.
Obs.: não há possibilidade de ME ou EPP.
Art. 991. Na sociedade em conta de participação, a atividade constitutiva do objeto social é exercida unicamente pelo sócio ostensivo, em seu nome individual e sob sua própria e exclusiva responsabilidade, participando os demais dos resultados correspondentes.
Parágrafo único. Obriga-se perante terceiro tão-somente o sócio ostensivo; e, exclusivamente perante este, o sócio participante, nos termos do contrato social.
Art. 992. A constituição da sociedade em conta de participação independe de qualquer formalidade e pode provar-se por todos os meios de direito.
Art. 993. O contrato social produz efeito somente entre os sócios, e a eventual inscrição de seu instrumento em qualquer registro não confere personalidade jurídica à sociedade.
Parágrafo único. Sem prejuízo do direito de fiscalizar a gestão dos negócios sociais, o sócio participante não pode tomar parte nas relações do sócio ostensivo com terceiros, sob pena de responder solidariamente com este pelas obrigações em que intervier.
Continuar lendo o 994
Art. 994. A contribuição do sócio participante constitui, com a do sócio ostensivo, patrimônio especial, objeto da conta de participação relativa aos negócios sociais.
§ 1o A especialização patrimonial somente produz efeitos em relação aos sócios.
§ 2o A falência do sócio ostensivo acarreta a dissolução da sociedade e a liquidação da respectiva conta, cujo saldo constituirá crédito quirografário.
§ 3o Falindo o sócio participante, o contrato social fica sujeito às normas que regulam os efeitos da falência nos contratos bilaterais do falido.
 Dia 19/05/2015 – Terça-feira
Sociedade Simples
É aquela que são chamadas como as demais, todas as que não encaixem nos elementos que estudamos. 
Natureza jurídica:
Dupla função
1ª – Tipo específico dos intelectuais e rurais;
2ª – Subsidiária para as demais sociedades;
Quem exerce atividade de natureza intelectual, mesmo com colaboradores e auxiliares não é empresa, salvo se o elemento da atividade constituir elemento de empresa, oferecer produto ou serviço.
O intelectual não é empresário, se constituir sociedade é sociedade simples, ela é uma sociedade personificada art. 44, CC. Se faz o registro no cartório civil de pessoa jurídica. Para nascer vou no cartório de registro civil de pessoa jurídica, lá ela se personifica, se ela não se personificar ela é sociedade em comum. Na junta é somente sociedade empresária.
Essa sociedade simples está normatizada no CC, arts. 997 até 1038. Sua função é de regular a sociedade de intelectuais, toda vez que duas ou mais pessoas se unem, montam uma sociedade, mas continua cada uma exercendo seu conhecimento intelectual, essa sociedade é simples, se perder essa pessoalidade do conhecimento específico dos sócios ela é sociedade empresária. Mesmo contratando funcionários, alugando imóveis, comprando material, eles continuam tendo no exercício de sua profissão o conhecimento específico daquele sócio (médico, dentista) se marcar para uma pessoa específica, um serviço próprio (querer especificadamente tal profissional), existe a pessoalidade, cada um exerce a sua habilidade pessoal, nas outras situações posso se perder a pessoalidade virar sociedade empresarial, contabilista e advogado (OAB) jamais poderá se transformar em sociedade empresária, a OAB proibir a sociedade empresária (advogados) e a personificação deve ser feito no local onde vai ser a sede da OAB (subseção - seccional), só pode ser sociedade simples.
A sociedade vai responder pelas obrigações (advogados).
Sociedade rural (sozinho é autônomo) em dois ou mais é sociedade em tese é sociedade simples, o rural é sociedade simples de nascença, mas pode se transformar em outra (agronegócio, sociedade empresária) pois ele tem a faculdade. As regras da sociedade simples servem subsidiariamente para outras sociedades. Nunca vai ser sociedade simples as sociedades por ações (sociedade anônima e a comandita por ações) por lei, as cooperativas são sempre sociedades simples.
A simples pode ser sociedade simples pura (simples) ou usar como base os 3 (três) tipos societários: é como se tivesse 2 tipos de sociedade simples.
- sociedade simples pura, ou chamada de simples, simples (doutrinadores): ela respeita somente as regras específicas dela. Não usa regras diferentes a não ser as próprias da sociedade simples.
- sociedade simples: ela pode se constituir de um dos
3 tipos societários da sociedade empresária, uso como regras as regras das 3 sociedades (comandita simples, nome coletivo ou limitada), a grande maioria é limitada, ela pode se valer de um desses 3 tipos societários, a por ações nunca vão ser sociedade simples, por isso não mistura. 
Art. 997. A sociedade constitui-se mediante contrato escrito, particular ou público, que, além de cláusulas estipuladas pelas partes, mencionará:
Há elementos obrigatório no ato constitutivo, mas como é contratual pode ter outros elementos. É uma sociedade contratual, contrato social, nasce da vontade unanime das pessoas, consenso, afect societates, vontade em comum, mesmo interesse, mesmo objetivo.
I - nome, nacionalidade, estado civil, profissão e residência dos sócios, se pessoas naturais, e a firma ou a denominação, nacionalidade e sede dos sócios, se jurídicas;
Essa sociedade (pura) os sócios são chamados de cotistas ou quotistas tenho que por o nome deles, a qualificação, podem ser pessoas físicas ou jurídicas.
II - denominação, objeto, sede e prazo da sociedade;
Denominação invento elemento fantasia para dar nome a sociedade, a jornada disse que foi erro do legislador, o nome empresarial pode ser firma ou denominação, quando é simples obrigatoriamente tenho que usar a expressão SS no final ou sociedade simples. Se for firma é o nome dos sócios: José Pereira & Maria Souza SS - ME, pode ser o nome de todos por extenso, o ramo é facultativo e se a renda for enquadrada pode usar ME e EPP (é para o fisco), pode-se abreviar J. Pereira & M. Souza Sociedade simples, ou Pereira & Souza SS, se for denominação pode ser JPMS comércio SS, o ramo é obrigatório. Se fosse a não pura (regra da limitada) deveria colocar o tipo societário ex.: Pereira & Souza Ltda SS, pelo SS eu sei que não é empresária. Objeto é o que ela é, arquitetura etc, sede é o ponto, prazo da sociedade ela pode ser por prazo determinado ou indeterminado, a dissolução ocorre com vontade unanime se for por tempo determinado, se for indeterminado precisa da maioria absoluta (significa metade mais um).
III - capital da sociedade, expresso em moeda corrente, podendo compreender qualquer espécie de bens, suscetíveis de avaliação pecuniária;
IV - a quota de cada sócio no capital social, e o modo de realizá-la;
V - as prestações a que se obriga o sócio, cuja contribuição consista em serviços;
III, IV e V - Aqui tenho a formação do capital social, na sociedade com comum não tem capital social é patrimônio especial na em conta de participação é patrimônio especial. Cada sócio contribuiu com sua cota, subscreve integralizou ou não e formou o capital social, para a Sociedade simples pode-se entrar com dinheiro (moeda), mas não é só dinheiro pode entrar com qualquer espécie de bens e até direito (ações), desde que suscetíveis de avaliação, quem entra com bens é responsável pelo valor do bem (quanto vale o maquinário, o carro, o prédio, as ações etc), precisa de um valor, deve ser avaliado, dado um valor para virar dinheiro hipoteticamente, disse que vale 50 mil reais, o outro entro com 50 mil, ficou 100 mil capital social, o direito diz que aquele que entrou com o bem e pôs o valor em moeda ele é responsável pelo prazo de 5 anos por esse valor (responsável com seu patrimônio pessoal), a garantia do credor é o capital social, pois se o bem não valer aquilo que foi dito ai tem problema (para não ter fraude com credores, prejudicar os credores por um valor que não é o que vale o bem). A junta não fiscaliza, ela é só formal, o credor que vai fiscalizar, o juiz no processo de falência e a receita federal (essas pessoas é que vão fiscalizar).
Pegadinha em relação a esse prazo de 5 anos (bem), assim como a não concorrência (5 anos - regra). Sócio que pode alienar as suas cotas, o direito diz que ele é solidário, mesmo com sua saída em 2 anos.
Prestações em Serviços, aqui pode entrar com serviço, mas somente na sociedade simples pura, na cooperativa pode entrar com serviço, a maioria entra só com serviço, nas sociedades empresárias não pode entrar com serviço. As cotas podem ser iguais ou não.
VI - as pessoas naturais incumbidas da administração da sociedade, e seus poderes e atribuições;
Aqui está falando de administração, quem pode ser administrador: pode ser sócio, um 2 ou todos ou preposto, não sócio (3º pessoa contrata advogado, economista etc para falar em nome da pessoa jurídica), se o contrato for omisso todos falam em nome da sociedade, o administrador (empregado preposto porque exerce ato de gestão) nomeado se não registrou no cartório ele responde com seu patrimônio (ilimitadamente e solidário) enquanto não alterar no órgão competente.
A administração só pode ser feita por pessoa física, se for duas pessoas jurídicas sócios, devem contratar um preposto pessoa física. Pessoa jurídica não pode ser gestor.
VII - a participação de cada sócio nos lucros e nas perdas;
A cláusula é nula de pleno direito (leonina) quando impõe partilha diferente do que foi colocado, ex. 50 % cada um, coloca no contrato que um vai receber 90%, essa cláusula é nula (como se ela não existisse), cada um recebe de acordo com sua cota, o que pode determinar no contrato é a data de recebimento, um receber todo mês e outros daqui 1 ano, mas o valor é exatamente igual e com juros e correção.
VIII - se os sócios respondem, ou não, subsidiariamente, pelas obrigações sociais.
Na sociedade simples os sócios respondem ilimitadamente (significa quem deve é a pessoa jurídica, se não for suficiente busco no patrimônio dos sócios, existe o benefício de ordem, quem deve é quem comprou). Solidariedade aqui é conversada, contratada, só vai existir se tiver no contrato, é cláusula contratual, não é automática.
Parágrafo único. É ineficaz em relação a terceiros qualquer pacto separado, contrário ao disposto no instrumento do contrato.
Tem que ser determinado no contrato.
A sociedade simples é uma sociedade de pessoa (interesse na qualidade dos meus sócios), a dissolução parcial se dá por vontade retirada imotivada, ou motivada (dissidente), pela morte e pela exclusão (uma das formas é o sócio remisso, ficou de integralizar e não fez, foi notificado e em 30 dias não fez, em assembleia diminuo a sua parte ou expulso).
No caso de morte do sócio só não haverá a apuração dos haveres se estipulado em contrato ou por acordo com herdeiros e ou dissolução total por vontade dos sócios. A regra é morreu o sócio os herdeiros não entram, exceção se no contrato estiver escrito que eles em caso de morte entram automaticamente, ai não preciso ver a cota dele e reembolsar. Se não tiver no contrato em assembleia a maioria absoluta pode aceitar a entrada dos herdeiros, ou quando resolveu dissolver totalmente devido a morte dela (ele era o administrador que sabia tudo), ai liquido e faço a partilha.
Administração
Teoria da aparência e ultra vis
Art. 1.010. Quando, por lei ou pelo contrato social, competir aos sócios decidir sobre os negócios da sociedade, as deliberações serão tomadas por maioria de votos, contados segundo o valor das quotas de cada um.
§ 1o Para formação da maioria absoluta são necessários votos correspondentes a mais de metade do capital.
§ 2o Prevalece a decisão sufragada por maior número de sócios no caso de empate, e, se este persistir, decidirá o juiz.
§ 3o Responde por perdas e danos o sócio que, tendo em alguma operação interesse contrário ao da sociedade, participar da deliberação que a aprove graças a seu voto.
Maioria absoluta metade mais um, 1ª votação é por cota, quem tem mais tem mais peso de voto, se empatou, vai para 2ª assembleia ai é por cabeça, se empatar novamente o juiz é quem decidirá.
Art. 1.011. O administrador da sociedade deverá ter, no exercício de suas funções, o cuidado e a diligência que todo homem ativo e probo costuma empregar na administração de seus próprios negócios.
§ 1o Não podem ser administradores, além das pessoas impedidas por lei especial, os condenados a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos; ou por crime falimentar,
de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato; ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra as normas de defesa da concorrência, contra as relações de consumo, a fé pública ou a propriedade, enquanto perdurarem os efeitos da condenação.
§ 2o Aplicam-se à atividade dos administradores, no que couber, as disposições concernentes ao mandato.
O administrador deve ser probo (honesto), não pode ser os impedidos por lei (funcionário público etc), os condenados a pena (crimes) enquanto perdurar os efeitos da condenação.
Art. 1.012. O administrador, nomeado por instrumento em separado, deve averbá-lo à margem da inscrição da sociedade, e, pelos atos que praticar, antes de requerer a averbação, responde pessoal e solidariamente com a sociedade.
Art. 1.013. A administração da sociedade, nada dispondo o contrato social, compete separadamente a cada um dos sócios. (todos podem mandar)
§ 1o Se a administração competir separadamente a vários administradores, cada um pode impugnar operação pretendida por outro, cabendo a decisão aos sócios, por maioria de votos.
§ 2o Responde por perdas e danos perante a sociedade o administrador que realizar operações, sabendo ou devendo saber que estava agindo em desacordo com a maioria.
Agir fora do contrato social, ao interesse da maioria.
Art. 1.014. Nos atos de competência conjunta de vários administradores, torna-se necessário o concurso de todos, salvo nos casos urgentes, em que a omissão ou retardo das providências possa ocasionar dano irreparável ou grave.
Deve agir rápido, se o dano for maior não deverá ser responsabilizado.
Art. 1.015. No silêncio do contrato, os administradores podem praticar todos os atos pertinentes à gestão da sociedade; não constituindo objeto social, a oneração ou a venda de bens imóveis depende do que a maioria dos sócios decidir.
Parágrafo único. O excesso por parte dos administradores somente pode ser oposto a terceiros se ocorrer pelo menos uma das seguintes hipóteses:
I - se a limitação de poderes estiver inscrita ou averbada no registro próprio da sociedade;
II - provando-se que era conhecida do terceiro;
III - tratando-se de operação evidentemente estranha aos negócios da sociedade.
Deve agir de acordo com o contrato social (atos de gestão), mas se tomar decisão que faz parte da gestão tudo bem, não tem autonomia para vender bem imóveis, só com autorização dos sócios.
§ único. A sociedade pode cobrar do administrador seus atos, o 3º vai cobrar a pessoa jurídica, exceto nas 3 situações, I, II, III.
Se o contrato falar que ele não podia fazer aquilo e ele fez o 3º se for cobrar a sociedade vai ter que cobrar direito do administrador, o juiz dá favorável a sociedade.
3º de má-fé não é protegido, ele sabia que o gestor não podia fazer aquilo e se for cobrar a sociedade, a sociedade vai alegar que ele sabia da limitação do poder, vai ter que cobrar somente o administrador.
Se o administrador fizer algo fora de interesse dos negócios da sociedade, toda vez que o objeto for estranho a atividade empresária, se for cobrar a sociedade, a sociedade vai mandar buscar no administrador.
Teoria como regra no Brasil é a Teoria da Aparência: quando transaciona com a sociedade preciso do gestor, quando ele faz a gestão é para a sociedade, na verdade quando o 3º está transacionando com o gestor ele está transacionando com a sociedade, o 3º vendeu para a pessoa jurídica, mas quem fez foi o gestor, pela teoria da aparência o 3º tem que buscar na sociedade a obrigação. Em tese jamais posso cobrar o gestor. A sociedade pode entrar com ação e cobrar do gestor que agiu com dolo ou negligência etc.
Teoria ultra vires (não é a regra no Brasil), ela só é aceita nas 3 situações do art. 1015, CC.
Por ela o 3º pode cobrar diretamente o administrador (deve cobrar), pois a pessoa jurídica não vai ser responsabilizada, busca-se em quem agiu (gestor), por ter agido fora do que o contrato estipula. A sociedade está protegida, se for chamada não é obrigada a pagar.
Teoria da aparência: por ela 3º deverá cobrar a sociedade, e a sociedade poderá entrar com ação contra o administrador que agiu com dolo ou culpa. Só poderá ser usada a teoria ultra vires, ou seja, a sociedade não responderá perante 3º quando o administrador agiu acima dos poderes da administração e contrários ao interesse societário, quando ocorrer uma das situações descritas no §. Único do art. 1015, CC:
1ª – Se averbada nos atos constitutivos a limitação do administrador;
2ª – Se for possível provar conhecimento da limitação por 3º;
3ª – O objeto transacionado for evidentemente estranho ao objeto social.
 Dia 21/05/2015 – Quinta-feira
Sociedade Simples (S.S.)
Ela também é teoria geral pra a sociedades empresárias, a soc. Simples é personificada, registrou no cartório civil de pessoa jurídica, tem capacidade, é contrato (contrato social), vontade unanime, sociedade de pessoa (qualidade dos sócios importa), sócios respondem ilimitadamente, a solidariedade não é (como regra), precisa estar no contrato para ser solidário. Gestor da soc. Simples pode ser sócio ou preposto (3º), os sócios quando determinam o administrador (contrato social ou assembleia, ato separado, esse ato separado deve ser registrado) quem não registra o gestor, este gestor responde ilimitadamente e solidariamente.
Teorias que envolvem a gestão: quando se personifica quem fala é a pessoa jurídica (alguém fala em nome dela), para essa situação temos a Teoria da Aparência (essa é a regra), o 3º só pode cobrar a sociedade, a sociedade não pode se esquivar da obrigação. Outra teoria é a Teoria ultra vires, ela fala que pode ser buscado diretamente na pessoa do administrador, o 3º pode buscar do gestor (administrador), no Brasil essa teoria só pode ser aplicada em 3 situações (ela é exceção) 1ª por ato evidentemente estranho a relação, 2ª se o 3º souber o limite é de conhecimento do 3º, a sociedade tem que provar que o 3º não é de boa-fé 3ª quando estiver no contrato as limitações (até tal ponto).
A sociedade pode entrar com ação contra o sócio gestor, ou o preposto, chamada Teoria da Desconsideração da pessoa jurídica, art. 50, CC, pode solicitar ao juiz (processo judicial) para que ele desconsidere aquele ato que o gestor agiu com abuso da personalidade (abusa do limite dele, extrapola o limite) quando o administrador é nomeado ele fala em nome da pessoa jurídica, o seu patrimônio e sua pessoa legalmente não está falando, mas sim a pessoa jurídica, quando ele abusar da condição pode-se cobrar diretamente dele (gestor), posso adentrar no próprio patrimônio dele, responsabilizo ele pelo ato de abuso que ele fez.
São abusos: a confusão patrimonial, não sei se é da sociedade, ou do sócio, ou do gestor, compra algo particular com o dinheiro da pessoa jurídica e ao invés de ficar na empresa fica na propriedade particular dele;
A outra situação é o desvio de finalidade, compro algo fora da atividade empresária, o fundamento não tem necessidade.
Aqui desconsidero o ato feito pela pessoa jurídica e mando a pessoa (gestor) pagar.
Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica.
(não é de ofício) na américa latina é chamada teoria da penetração, internacionalmente chama teoria da superação, significa vou superar a pessoa jurídica para chegar na pessoa que agiu.
Nome empresarial: em relação ao nome a soc. Simples adota a mesma regra do nome empresarial, chamar de nome empresarial vem da regra da sociedade, a sociedade simples pode adotar firma (nome dos sócios) ou denominação (invento um elemento fantasia). Se for firma o ramo é facultativo, se for sociedade pura não coloco tipo de sociedade (Ltda etc), mas devo colocar a extensão SS ou soc. Simples.
Na denominação o ramo é obrigatório, aqui ela é pura não tem tipo societário, mas obrigatório o SS.
Se for firma, 2 sócios: Silva & Souza Clínica Médica SS
Denominação: ASBS Clínica Médica SS
E se a sociedade não fosse a pura, se usasse um dos tipos societários (N/C só adota firma, e o n/c é facultativo, C/S só firma o C/S é facultativa, se for ltda
Silva & Souza clinica medica n/c ss
Silva & Souza clinica medica c/s ss
Silva & Souza clinica medica ltda ss
Dissolução:
Pode ser total (deixa de existir) ou parcial (sócio sai)
Art. 1.003. A cessão total ou parcial de quota, sem a correspondente modificação do contrato social com o consentimento dos demais sócios, não terá eficácia quanto a estes e à sociedade.
Parágrafo único. Até dois anos depois de averbada a modificação do contrato, responde o cedente solidariamente com o cessionário, perante a sociedade e terceiros, pelas obrigações que tinha como sócio.
Art. 1.004. Os sócios são obrigados, na forma e prazo previstos, às contribuições estabelecidas no contrato social, e aquele que deixar de fazê-lo, nos trinta dias seguintes ao da notificação pela sociedade, responderá perante esta pelo dano emergente da mora.
Parágrafo único. Verificada a mora, poderá a maioria dos demais sócios preferir, à indenização, a exclusão do sócio remisso, ou reduzir-lhe a quota ao montante já realizado, aplicando-se, em ambos os casos, o disposto no § 1o do art. 1.031.
Ficou de integralizar e não integralizou, fica responsável pelos danos causados, ex.: ia usar o dinheiro para pagar a última parcela de uma máquina; apuro os haveres e pago o valor da cota dele. Pode expulsar o cara o diminuir sua cota, sócio remisso.
1003 – se o sócio resolver ceder a cota dele, alienar, só com anuência dos sócios e deverá averbar se não é ineficaz. § único: prazo de 2 anos, quando cedem suas cotas são responsáveis solidários pelo praz de 2 anos, pelas dívidas que existiam quando ele era sócio. 
Art. 1.033. Dissolve-se a sociedade quando ocorrer:
I - o vencimento do prazo de duração, salvo se, vencido este e sem oposição de sócio, não entrar a sociedade em liquidação, caso em que se prorrogará por tempo indeterminado;
II - o consenso unânime dos sócios;
III - a deliberação dos sócios, por maioria absoluta, na sociedade de prazo indeterminado;
IV - a falta de pluralidade de sócios, não reconstituída no prazo de cento e oitenta dias;
V - a extinção, na forma da lei, de autorização para funcionar.
I – dissolução total, fim do prazo determinado é forma de dissolução total, tem um dia para começar e um pra terminar, chegando no final ela entra em liquidação, apuro o passivo o ativo e pago, se el se tornar por indeterminado não ocorre.
II e III – vontade dos sócios: há 2 formas, se for por tempo determinado preciso da vontade unânime (todos), se já tenho um momento pra terminar e quer acabar antes todo mundo deve querer, se for por tempo indeterminado a vontade é maioria absoluta (metade mais um) para por fim.
IV – a unipessoalidade não é recepcionada, só por 180 dias, se não resolveu no prazo determinado ela se dissolve automaticamente.
V – falta de autorização do poder público leva a dissolução, o alvará não foi renovado, etc.
Parágrafo único. Não se aplica o disposto no inciso IV caso o sócio remanescente, inclusive na hipótese de concentração de todas as cotas da sociedade sob sua titularidade, requeira, no Registro Público de Empresas Mercantis, a transformação do registro da sociedade para empresário individual ou para empresa individual de responsabilidade limitada, observado, no que couber, o disposto nos arts. 1.113 a 1.115 deste Código. (Redação dada pela Lei nº 12.441, de 2011) (Vigência)
Até aqui é extrajudicial
1034 – ação na justiça
Art. 1.034. A sociedade pode ser dissolvida judicialmente, a requerimento de qualquer dos sócios, quando:
I - anulada a sua constituição;
II - exaurido o fim social, ou verificada a sua inexeqüibilidade.
I - Anulação do ato constitutivo, o contrato social não foi o combinado, devo convencer o juiz.
II – inexequibilidade do objeto social: não tenho lucro, ninguém quer o produto.
Obs.: cláusulas contratuais contratadas pela parte, escolhe se acontecer uma coisa a empresa estará dissolvida, ex.: se os irmãos brigarem, colocar uma cláusula com esse conteúdo.
Trabalho: sobre as cooperativas (direito Comercial) se é uma sociedade empresária, simples, colocar suas características elementos dos arts. 1093 até 1096, colocar a bibliografia (vale até 1 ponto, só vale se acertar a pergunta na prova) entregar até o dia da prova
Sociedade em Nome Coletivo (N/C)
Ela é uma sociedade personificada, só nasce se levar para registro, se não leva é sociedade em comum, ela pode ser dar no cartório civil de pessoa jurídica ou na junta comercial (regra ele é sociedade empresária, mas pode ser usada como base para a sociedade simples). A normatização dela está no CC, arts. 1039 até 1044. Se houver omissão nesses artigos usa-se subsidiariamente as regras da sociedade simples arts. 997 até 1038, CC.
Ela é uma sociedade de pessoa, interesse na qualidade dos sócios, a entrada e saída depende da anuência dos demais.
É uma sociedade contratual (contrato social) nasce da vontade comum, unanime afect societatis, a disposição de vontade é fundamental, ela é uma sociedade pluripessoal (nasce da união de 2 ou mais pessoas ), chamados de sócios, mas na linguagem especifica chama-se de cotistas (podem ser iguais ou desiguais), os sócios respondem ilimitado e solidariamente pelas obrigações da sociedade. O que a sociedade gastar se não conseguir pagar eles devem pagar.
Ex.: 4 sócios, com capital da sociedade 100 mil, o credor quer receber 140 mil, a sociedade obedece o benefício de ordem, supletivamente que vou buscar nos sócios, quem deve é a pessoa jurídica, credor tira da pessoa jurídica 100 mil, fica uma dívida de 40 mil, posso buscar no patrimônio de qualquer um dos sócios os 40 mil, posso pegar de um só e depois ele entra com ação de regresso contra os outros sócios. Por isso essa sociedade não é muito usada, a vantagem é o empréstimo com mais facilidade e juros menores, pois a garantia é maior, a responsabilidade é ilimitada.
Quem pode ser Gestor: só os sócios, não pode ser preposto.
Nome empresarial: só pode ser firma, coloco o nome dos sócios. O ramo é facultativo e tipo societário é facultativo, mas se for simples tenho que colocar a expressão SS, se não for não precisa. Ex.: Silva & Souza N/C ou sem o N/C e se for sociedade simples devo por o SS.
Dissolução: todas as da sociedade simples. Art. 1044 (tem mais uma a falência, essa é exclusiva de empresária) Obs.: sociedade simples não há falência.
Sócio só pode ser pessoa física.
 Dia 26/05/2015 – Terça-feira
Sociedade em Nome Coletivo, é uma sociedade personificada, é um tipo de sociedade empresária, em regra se registra na junta, a sociedade simples que não é pura pode ser: N/C, Ltda, esse tipo se registra no cartório de pessoa jurídica.
Normatização está no CC arts. 1039 até 1044.
 Art. 1.039. Somente pessoas físicas podem tomar parte na sociedade em nome coletivo, respondendo todos os sócios, solidária e ilimitadamente, pelas obrigações sociais.
Parágrafo único. Sem prejuízo da responsabilidade perante terceiros, podem os sócios, no ato constitutivo, ou por unânime convenção posterior, limitar entre si a responsabilidade de cada um.
Art. 1.040. A sociedade em nome coletivo se rege pelas normas deste Capítulo e, no que seja omisso, pelas do Capítulo antecedente.
Art. 1.041. O contrato deve mencionar, além das indicações referidas no art. 997, a firma social.
Art. 1.042. A administração da sociedade compete exclusivamente a sócios, sendo o uso da firma, nos limites do contrato, privativo dos que tenham os necessários poderes.
Art. 1.043. O credor particular de sócio não pode, antes de dissolver-se a sociedade, pretender a liquidação da quota do devedor.
Parágrafo único. Poderá fazê-lo quando:
I - a sociedade houver sido prorrogada tacitamente;
II - tendo ocorrido prorrogação
contratual, for acolhida judicialmente oposição do credor, levantada no prazo de noventa dias, contado da publicação do ato dilatório.
Art. 1.044. A sociedade se dissolve de pleno direito por qualquer das causas enumeradas no art. 1.033 e, se empresária, também pela declaração da falência.
Aqui estão as regras básicas, mas no caso de omissão subsidiariamente se eles não responderem a lide buscamos nas regras da sociedade simples, art. 997 até 1038.
Ela é uma sociedade contratual, isso significa que o ato constitutivo é o contrato social, e este depende da vontade unânime dos sócios, afect sociedade, a vontade comum, interesse comum, põe o nome dos sócios, a qualificação e só pode pessoa física (regra especial), os sócios são chamados de cotistas, as cotas podem ser iguais ou desiguais (ter a mesma quantidade de cotas por sócios ou com cotas diferentes).
Esses sócios tem responsabilidade ilimitada e solidária (pelas obrigações sociais) art. 1039, responde pela dívida da pessoa jurídica, se o capital social (não é patrimônio especial), formado da cota de cada sócio, foi estabelecido capital de 200 mil, se ela fizer uma dívida de 900 mil e se vender tudo não dará para pagar fica faltando 700 mil, como é em nome coletivo todos os sócios de forma ilimitada (patrimônio pessoal) pode ser chamado para pagar o que falta para dívida, como existe a solidariedade posso buscar em todos, ou em um só, por isso não se encontra muitas sociedades deste tipo. Não esquecendo que tem o benefício de ordem, primeiro liquida o patrimônio da pessoa jurídica, após dos sócios.
Essa sociedade está interessada na qualidade dos sócios devido a essas responsabilidades, a morte de um sócio faz se a liquidação falsa e apura a parte dele e reembolso, para os herdeiros entrar na sociedade o contrato tem que falar, ou constar em assembleia, ou até pode ser motivo para desfazer a sociedade toda, quando o de cujus era muito importante para a empresa.
Quando o sócio quer sair, ele pode, mas não pode por 3º no lugar, tem que avisar a sociedade para pagar os seus haveres; é uma sociedade de pessoa, estou interessado nas qualidades dos sócios.
Está sociedade é uma sociedade que por ser de pessoa ela pode ser por tempo determinado ou indeterminado. Se um sócio fez dívida particular e não pagou seu credor, o credor tem que cobrar o patrimônio pessoal dele 1º, se não for suficiente ele pede em juízo para o juiz resolver, em tese os credores nunca entram na sociedade, então tem que liquidar a parte dele apurar os haveres e reembolsa, o problema é quando ela é por tempo determinada, o credor deve esperar o prazo terminar, e ao invés de entregar pro sócio entrega em juízo; se esta sociedade continuar tacitamente, prorrogando o prazo, ai o credor pode entrar na sociedade, agora se eles foram no órgão e fizeram a prorrogação (aumentaram ou transformaram em tempo indeterminado) o credor pode no prazo de 90 dias pedir a liquidação, art. 1043. Se deixarem o credor entrar ele não pode exercer ato de gestão (Fábio Ulhoa), mas para a lei os credores não entram, tem que ser liquidado.
Nome empresarial: adota firma, usa-se o nome dos sócios, usado para compor o nome empresarial, um, todos, alguns, usando a expressão e CIA, o ramo é facultativo, o tipo societário é facultativo (N/C), cuidado, se optou sociedade simples tem que colocar SS ou sociedade simples, isso é que as diferenciam.
Gestão: somente os sócios, não pode ser preposto, se contratar administrador ele não tem poderes para falar em nome da sociedade. O contrato é que fala se vai ser um, alguns ou todos, ou ato separado através da assembleia, determina quem é o sócio ou sócios gestores.
Dissolução
Total – art. 1033, dissolve a sociedade simples (usa essa regra) vontade dos sócios, se for por tempo determinado vontade unanime, etc. 
Judiciais inexequibilidade (produto que ninguém compra), etc
Sociedade empresária tem mais uma a falência, só pode falir por determinação do juiz a sociedades empresárias, a simples ocorre a insolvência jurídica, não fale.
Sociedade em comandita simples
Normatizada nos arts. 1045 até o 1051
Art. 1.045. Na sociedade em comandita simples tomam parte sócios de duas categorias: os comanditados, pessoas físicas, responsáveis solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais; e os comanditários, obrigados somente pelo valor de sua quota.
Parágrafo único. O contrato deve discriminar os comanditados e os comanditários.
Art. 1.046. Aplicam-se à sociedade em comandita simples as normas da sociedade em nome coletivo, no que forem compatíveis com as deste Capítulo.
Parágrafo único. Aos comanditados cabem os mesmos direitos e obrigações dos sócios da sociedade em nome coletivo.
Art. 1.047. Sem prejuízo da faculdade de participar das deliberações da sociedade e de lhe fiscalizar as operações, não pode o comanditário praticar qualquer ato de gestão, nem ter o nome na firma social, sob pena de ficar sujeito às responsabilidades de sócio comanditado.
Parágrafo único. Pode o comanditário ser constituído procurador da sociedade, para negócio determinado e com poderes especiais.
Art. 1.048. Somente após averbada a modificação do contrato, produz efeito, quanto a terceiros, a diminuição da quota do comanditário, em conseqüência de ter sido reduzido o capital social, sempre sem prejuízo dos credores preexistentes.
Art. 1.049. O sócio comanditário não é obrigado à reposição de lucros recebidos de boa-fé e de acordo com o balanço.
Parágrafo único. Diminuído o capital social por perdas supervenientes, não pode o comanditário receber quaisquer lucros, antes de reintegrado aquele.
Art. 1.050. No caso de morte de sócio comanditário, a sociedade, salvo disposição do contrato, continuará com os seus sucessores, que designarão quem os represente.
Art. 1.051. Dissolve-se de pleno direito a sociedade:
I - por qualquer das causas previstas no art. 1.044;
II - quando por mais de cento e oitenta dias perdurar a falta de uma das categorias de sócio.
Parágrafo único. Na falta de sócio comanditado, os comanditários nomearão administrador provisório para praticar, durante o período referido no inciso II e sem assumir a condição de sócio, os atos de administração.
Está sociedade também é personificada, para ela existir tem que ter registro no órgão competente, a regra é que ela seja uma sociedade empresária (junta comercial), mas a sociedade Simples pode se mesclar usando também esse tipo societário (registro no cartório).
Esses artigos trazem as regras, usa-se subsidiariamente as regras da sociedade de nome coletivo, art. 1039, até 1044, e essas usam as regras da sociedade simples art. 997 até 1038, se não encontrar em uma busco em outra no caso de omissão. Ela é uma sociedade contratual, se elabora o contrato social, vontade unanime, vontade comum, nesse contrato estabelece o capital social, quantos sócios tem, quanto cada um colocou, esses caras não são chamados de sócios ou cotistas, ou acionista, tem nomes diferenciados, tenho duas categorias de sócios, pode ser comanditado ou comanditário. Art. 1045
Comanditado: tem que ser pelo menos 1 sócio nessa categoria, ele responde ilimitado e se for mais de um será solidário, responde pelas obrigações sociais, se a pessoa jurídica não pagar tudo busca no patrimônio deste sócio de forma ilimitada.
Comanditário (não é otário é o sabido): responde limitado ao valor da sua cota, se ele não integralizou pode ser chamado, ele não responde pelo o que o outro não integralizou.
Ex.: sócio 1,2,3 e 4, 1 e 2 são comanditado e 3 e 4 são comanditários.
1 e 2 respondem de forma ilimitada e solidariamente pelas obrigações da sociedade, lembrando que existe o benefício de ordem, só vão responder quando a pessoa jurídica não conseguir pagar.
3 e 4 respondem limitada ao valor das suas cotas.
Se o capital for de 200 mil, cada um entrou com 50 mil, subscreveu (comprometeu, perante 3º é como se estivesse integralizado).
Se fizer uma dívida de 900 mil liquido o patrimônio da pessoa jurídica, só posso buscar no comanditados 1 ou 2, ou ambos,

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