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INTRODUÇÃO (DESENHO TÉCNICO) Um objeto pode ser descrito de muitas maneiras: - Através do seu nome - Através de um desenho: Desenho livre (Caráter artístico) DESENHO TÉCNICO COMO SE FAZ A DISTINÇÃO? - Se for destinada apenas a transmitir uma imagem, sem muito rigor quanto as suas dimensões - Se a descrição for destinada a explicitar com rigor a forma e as dimensões, assim como os aspectos relevantes para a sua produção INTRODUÇÃO (DESENHO TÉCNICO) INTRODUÇÃO (DESENHO TÉCNICO) Deve transmitir com exatidão todas as características do objeto que representa. Para isso, deve-se seguir regras estabelecidas previamente (Normas técnicas). A GEOMETRIA DESCRITIVA E O DESENHO TÉCNICO É o ramo da matemática que se propõe a estudar as figuras existentes na natureza através das propriedades de seus elementos, definindo, caracterizando e padronizando suas formas e dimensões. PODE-SE DIZER QUE O DESENHO TÉCNICO, TAL COMO HOJE É ENTENDIDO, NASCEU COMO APLICAÇÃO DOS PRINCÍPIOS E FUNDAMENTOS DA GEOMETRIA DESCRITIVA. E a Geometria descritiva? Se deve a quem? Gaspard Monge (1746 a 1818) Desenhista francês e figura política do final do século XVIII e início do século XIX; Um dos fundadores da Escola Politécnica Francesa, criador da Geometria Descritiva e grande teórico da Geometria Analítica; Aprimorou uma técnica de representação gráfica já iniciada pelos egípcios que representavam apenas: A PLANTA, A ELEVAÇÃO E O PERFIL. Esse interesse em estudar essa técnica resultou de impulsos patrióticos que visavam tirar a França da dependência da indústria estrangeira. Nos primeiros anos do século XIX, o desenho de projeções, passou a ser introduzido nos estudos universitários tanto da Europa como nos Estados Unidos. Em 1876 Foi inventada a CÓPIA HELIOGRÁFICA. Até então, os desenhos técnicos eram considerados uma arte (Caracterizadas por linhas muito finas e uso de sombreamento nos desenhos). A cópia e reprodução dos desenhos eram muito difíceis. Com a cópia heliográfica, o processo foi aligeirado e surgiu a necessidade de desenhar com traços mais fortes e excluir o uso de sombras para uma melhor reprodução. COM O PASSAR DOS ANOS, O DESENHO TÉCNICO TORNOU-SE GRADUALMENTE MAIS PRECISO E RIGOROSO. SISTEMAS CAD EM DESENHO TÉCNICO A evolução dos equipamentos de informática, particularmente nas décadas de 1980 e 1990, foi tão grande que possibilitou o acesso aos computadores à grande maioria da população, em especial no ocidente. Este desenvolvimento permitiu também o aparecimento de programas computacionais capazes de rivalizar com operadores especializados em determinadas áreas, provocando reformulações dos métodos de trabalho em muitos setores. Então, passou-se a utilizar o computador como instrumento fundamental nos projetos de engenharias, o que conduziu à substituição das pranchetas pela utilização dos sistemas CAD. SISTEMAS CAD EM DESENHO TÉCNICO É um conjunto de programas de computação gráfica que são utilizados objetivando a obtenção de um determinado tipo de desenho. O que são os sistemas CAD? NORMAS TÉCNICAS Primeiras Normas Técnicas (século XIX) Revolução Industrial – Necessidade de padronizar a forma de utilização da geometria descritiva como linguagem gráfica de engenharias e arquitetura (NASCE O DESENHO TÉCNICO); Cada país tinha o seu próprio sistema de normas (Falta de uniformidade) Normas ISO (após a II guerra) Uniformização das normas de desenho técnico Editadas pela ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. Adaptadas das normas ISO Normas de desenho no Brasil NORMAS TÉCNICAS (NBR) NBR 08403/1984 – Aplicação de linhas em desenhos NBR 10068/1987 – Folha de desenho – Leiaute e dimensões NBR 10126/1987 – Cotagem em desenho técnico O desenho técnico não pode sujeitar-se aos gostos e caprichos de cada desenhista, pois será utilizado por profissionais diversos para chegar à fabricação de um objeto específico: máquina, cadeira ou casa. Nossas Normas não têm força de lei; contudo, devem ser adotadas por escritórios particulares, repartições, firmas, pois são baseadas em pesquisas e são racionais, tendo como objetivo a unificação e a ordem. NORMAS TÉCNICAS (NBR) NBR 13142/1999 – Dobramento e cópia NBR 09050/2004 – Acessibilidade a edificações - Mobiliário NBR 14611/2000 – Desenho técnico – Representação simplificada de estruturas metálicas NBR 10067/1995 – Princípios gerais de representação em desenho técnico NBR 6492/1994 – Representação de projetos de arquitetura NBR 8196/1999 – Emprego de escalas NBR 10582/1988 – Apresentação da folha para desenho técnico NORMA NBR-6492/94 Representação de projetos de arquitetura OBJETIVO DA NORMA NBR-6492/94 FIXAR CONDIÇÕES EXIGÍVEIS PARA REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE PROJETOS DE ARQUITETURA, VISANDO À SUA BOA COMPREENSÃO OBS.: Na aplicação desta Norma é necessário consultar: NBR 10068 – FOLHA DE DESENHO – LEIAUTE E DIMENSÕES - PADRONIZAÇÃO Definições da Norma NBR-6492/94 -PLANTA DE SITUAÇÃO; - PLANTA DE LOCAÇÃO; - PLANTA DE EDIFICAÇÃO (Planta baixa); - CORTE; - FACHADA (Representação gráfica de planos externos da edificação); - ELEVAÇÕES (Representação gráfica de planos internos ou de elementos da edificação; - DETALHES OU AMPLIAÇÕES; - ESCALA; - PROGRAMA DE NECESSIDADES; - MEMORIAL JUSTIFICATIVO; - ESPECIFICAÇÃO; - ETC. Condições gerais da Norma PAPEL Os desenhos devem ser executados em papéis transparentes ou opacos, de resistência e durabilidade apropriadas; FORMATOS DE PAPEL Devem ser utilizados os formatos de papel da série “A”, conforme NBR 10068/87, formato A0 como máximo e A4 como mínimo, para evitar problemas de manuseio e arquivamento. DIMENSÕES DAS FOLHAS Designação Dimensões (mm) A0 841 x 1189 A1 594 x 841 A2 420 x 594 A3 297 x 420 A4 210 x 297 MARGEM MARGENS SÃO LIMITADAS PELO CONTORNO EXTERNO DA FOLHA E QUADRO. O QUADRO LIMITA O ESPAÇO PARA O DESENHO; AS MARGENS ESQUERDA E DIREITA , BEM COMO AS LARGURAS DAS LINHAS, DEVEM TER AS DIMENSÕES DA TABELA ABAIXO; A MARGEM ESQUERDA SERVE PARA SER PERFURADA E UTILIZADA NO ARQUIVAMENTO. CONFIGURAÇÃO DA FOLHA A região acima da legenda é reservada para marcas de revisão, para observações, convenções e carimbos de aprovação de órgãos públicos. CARIMBO OU QUADRO Conteúdo mínimo da legenda: -Designação e emblema da empresa que está elaborando o projeto ou a obra; - Nome do responsável técnico pelo conteúdo do desenho, com sua identificação (inscrição no órgão de classe) e local para assinatura; - Local e data; - Nome ou conteúdo do projeto; - Conteúdo da prancha (quais desenhos estão presentes na prancha); -Escala(s) adotada(s) n desenho e unidade; -Número da prancha; - áreas (Construída, terreno). Logomarca ou identificação dos profissionais Número da prancha O local de cada uma das informações da legenda pode ser escolhido pelo projetista. A Legenda deve estar dentro do quadro para desenho e situada no canto inferior direito da folha. Em desenho técnico existe a necessidade de utilizar tipos de linhas diferentes de acordo com o elemento a ser representado. A Norma NBR 8403/1984 define 10 tipos de linhas e respectivasespessuras. A utilização correta dos tipos de linhas facilita a interpretação dos desenhos e sua compreensão. LINHAS DE REPRESENTAÇÃO O objeto Vista superior Vista frontal VS VF TIPO E DENOMINAÇÃO DA LINHA REPRESENTAÇÃO DAS LINHAS USO (a) Contínua grossa Contornos e cantos visíveis (a) Tracejada Contornos e cantos não visíveis (a) Contínua fina Linha de medida, de referência, de projeção (a) Misto fino Eixos (a) Mão livre Linha de ruptura LINHAS DE REPRESENTAÇÃO (REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE ARQUITETURA) Linhas de contorno – Contínuas: A espessura varia com a escala e a natureza do desenho Linhas internas – Contínuas: Firmes e menor valor que as linhas de contorno Linhas situadas além do plano do desenho – Tracejadas: mesmo valor que as linhas de eixo Linhas de projeção – Traço e dois pontos: Indicadas para representar projeções de pavimentos superiores, marquises, balanços Linhas de eixo ou coordenadas – Traço e ponto: Firmes, definidas, com espessura inferior às linhas internas e com traços longos Linhas de cotas – Contínuas: Firmes, definidas, com espessura igual ou inferior à linha de eixo ou coordenadas Linhas auxiliares – Contínuas: Para a construção de desenhos, guia de letras e números, com traço o mais leve possível ESCALA DE PROPORÇÃO Quando um objeto é representado em uma folha de desenho, podem-se verificar três casos: 3. O objeto é muito pequeno. Então, é preciso ampliá-lo proporcionalmente na folha de desenho (escala 3:1). 1. O objeto pode ser desenhado em verdadeira grandeza (escala 1:1); 2. O objeto é muito grande e não é possível representá-lo em tamanho natural. Então, é necessário reduzi-lo proporcionalmente na folha de desenho (escala 1:10); ESCALA DE PROPORÇÃO As escalas normalizadas, de acordo com a norma NBR 8196 . TIPO DE ESCALA ESCALAS RECOMENDADAS Ampliação 20:1 50:1 100:1 2:1 5:1 10:1 Real 1:1 Redução 1:2 1:75 1:5 1:25 1:10 1:20 1:50 1:250 1:100 1:200 1:500 1:1000 1:2000 1:5000 1:10000 LETRAS E ALGARISMOS (CALIGRAFIA TÉCNICA) LETRAS E ALGARISMO PODEM SER DO TIPO: USADAS EM PUBLICIDADE, EMBALAGENS, LOGOTIPOS, ETC... FANTASIA UTILIZADA EM DESENHO TÉCNICO TÉCNICA LETRAS TÉCNICAS SERÃO SEMPRE MAIÚSCULAS E NÃO INCLINADAS OS NÚMEROS SERÃO SEMPRE NÃO INCLINADOS DOBRAMENTO DE CÓPIAS DE DESENHO O FORMATO FINAL DEVE SER O “A4” DO FORMATO “A3” PARA O “A4” DO FORMATO “A2” PARA O “A4” DO FORMATO “A1” PARA O “A4” DO FORMATO “A0” PARA O “A4”
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