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Psicologia escolar Lucas Argolo Ludmila de Oliveira Marialice de Oliveira Yego Almeida Contexto histórico Expansão do ensino público Origem da procura por profissionais preparados para fornecer ajuda às escolas e aos órgãos jurídico-legais 27 de agosto de 1962: Credenciamento da Psicologia no Brasil pela lei 4.119 Contexto histórico Primórdios - 1930 a 1940 Fase universitária - 1940 a 1962 Psicologia Escolar no currículo da graduação em Psicologia - 1962 aos dias atuais I Congresso Nacional de Psicologia Escolar em 1991 (Valinhos - SP) Criação da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional (ABRAPEE) Realização do XVII Congresso Internacional de Psicologia Escolar em 1994 (PUCCAMP) II Congresso Nacional de Psicologia Escolar também em 1994 Conceito de psicologia escolar Escolar x Educacional "O objetivo básico do psicólogo escolar é ajudar a aumentar a qualidade e a eficiência do processo educacional através dos conhecimentos psicológicos" (Reger, 1965, p. 13) Conceito de psicologia escolar O psicólogo escolar está em contato constante com as situações do dia-a-dia, com pessoas diferentes que reagem de forma diferente sob diferentes circunstâncias. A Psicologia Escolar tende a transformar-se em um instrumento dinâmico de promoção de ajuda no ensino, na aprendizagem e na solução de problemas pessoais, sociais, institucionais e comunitários. Operar como promotor de soluções para problemas. Não ater-se a um só campo das ciências, mas ser interdisciplinar. Articular as questões de caráter psíquico (individual) com o social (coletivo). Campo de Atuação Assessoria, intervenção e avaliação em: Projetos pedagógicos Avaliação dos alunos Programas especiais de ensino Atividades complementares Qualidade em sala de aula Dinamização dos espaços e eventos Campo de atuação Participação em: Alternativas para as relações funcionais Programas junto a pais e cuidadores dos alunos Orientação, treinamento e desenvolvimento técnico-profissional dos professores Diagnósticos e encaminhamentos Análises de opções de serviços educacionais PERSPECTIVAS PARA O FUTURO DA PSICOLOGIA ESCOLAR O papel do psicólogo escolar será reconhecido como importante para a sociedade na medida em que se encontrem alternativas de atuação profissional que ajudem ao ser humano e às instituições a enfrentarem as mudanças e as transformações que advirão no futuro. (Novaes, 2008) PERSPECTIVAS PARA O FUTURO Projeto de Lei 3688/2000 em tramitação. Acredita-se que o desenvolvimento da psicologia escolar no estado de Alagoas está em plena ascensão, podendo contar em breve com a contribuição de psicólogos concursados para lidar com a realidade das escolas públicas. Do mesmo modo, deve haver a continuação do crescimento nas contratações de psicólogos escolares nas escolas particulares, visto que cada vez mais os pais e funcionários das escolas têm sentido a necessidade da presença de um psicólogo para apontar os melhores caminhos na prevenção e para a resolução dos mais diversos problemas. Conclusão Levando em conta o desenvolvimento histórico desta área, que é relativamente recente, constatou-se que ainda há um longo caminho a ser percorrido para que a psicologia escolar alcance seu máximo aperfeiçoamento na formação destes profissionais e também em seu campo de atuação. O objetivo do psicólogo escolar é atuar com a equipe multidisciplinar, colaborando permanentemente na otimização do projeto pedagógico e, quando necessário, realizando diagnósticos e encaminhamentos para possíveis acompanhamentos terapêuticos As perspectivas para o futuro da área da psicologia escolar são muito positivas, mas só serão realmente concretizadas quando for compreendido o verdadeiro valor da psicologia atrelada à educação e quando, além do investimento particular, houver incentivo por parte do poder público que até então negligencia esta área, não proporcionando acesso a esse tipo de assistência que vem se mostrando imprescindível para uma boa vivência escolar. “Tornar-se Psicólogo Escolar é nunca chegar a ser um Psicólogo Escolar, pois para responder às mudanças sociais no contexto educacional, nunca se está pronto... é preciso que se construa a cada dia” (FAGAN, 1996) PSICOLOGIA ESCOLAR Referências Bibliográficas ALMEIDA, L. S; GUZZO, R. S. L; WECHSLER, S. M. Psicologia Escolar: Padrões e práticas em países de língua espanhola e portuguesa. São Paulo: Ed. Alínea. 2001. 166 p. ALMEIDA, S. F. C; MARINHO-ARAUJO, C. M. Psicologia Escolar: Construção e consolidação da identidade profissional. 3. ed. São Paulo: Ed. Alínea. 2010. 126 p. BARDON, J; BENNET, V. C. Psicologia Escolar. Rio de Janeiro: Ed. Zahar, 1975. 237 p. CORREIA, M. Psicologia e Escola: Uma Parceria Necessária. 2 ed. São Paulo: Ed. Alínea. 2009. 145 p. DEL PRETTE, Z. A. P. Psicologia Escolar e Educacional: Saúde e Qualidade de Vida. 3. ed. São Paulo: Ed. Alínea. 2008. 219 p. FAGAN, T. K; WARDEN, P. G. Historical Encyclopedia of School Psycology. Connecticut: Greenwood Press. 1996. 451 p. GOMES, V. L. T. A formação do psicólogo escolar e os impasses entre a teoria e a pratica. In: GUZZO, R. S. L et al. Psicologia Escolar: LDB e educação hoje. 4. ed. São Paulo: Ed. Alínea, 2012. 154 p. NETTO, S. P; NOVAES, M. H; WITTER, G. P. A pesquisa em psicologia escolar. In: WECHSLER, S. M. et al. Psicologia Escolar: Pesquisa, Formação e Prática. 3. ed. São Paulo: Ed. Alínea. 2008. 240 p. PATTO, M. H. S et al. Introdução à Psicologia Escolar. 3. ed. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1997. REGER, R. School of Psychology. Oxford: Oxford University Press, 1965. 213 p. VON BUETTNER, G. E. B. P. Análise da estrutura curricular de um curso de psicologia: subsídios para a restruturação. Tese de mestrado, FE/UNICAMP. Campinas: 1990.
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