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PARENTESCO • Parentesco: é o vínculo jurídico que une duas pessoas em razão da consaguinidade, da afinidade e da adoção. Espécies de parentesco: natural ou civil;• Espécies de parentesco: natural ou civil; consaguíneo ou afim (inclui, também, a união estável). • Contagem de graus: linha reta e linha colateral. PARENTESCO Filiação matrimonial: o vínculo é o consaguíneo. Presunção juris tantum. A paternidade não se demonstra diretamente, dessa forma, a lei estabelece algumas presunções fundadas em probabilidade. Apenas o pai é quem poderá pôr em dúvida a paternidade presumida (v. art. 1.601). Art. 1.597. Presumem-se concebidos na constância do casamento osArt. 1.597. Presumem-se concebidos na constância do casamento os filhos: I - nascidos cento e oitenta dias, pelo menos, depois de estabelecida a convivência conjugal; [a lei não fala em dia do casamento, eis que pode o matrimônio ter sido celebrado por procuração] II - nascidos nos trezentos dias subsequentes à dissolução da sociedade conjugal, por morte, separação judicial, nulidade e anulação do casamento; [acrescente-se a separação de fato] PARENTESCO III – havidos por fecundação artificial homóloga, mesmo que falecido o marido; [a mulher deve estar na condição de viúva] IV - havidos, a qualquer tempo, quando se tratar de embriões excedentários, decorrentes deembriões excedentários, decorrentes de concepção artificial homóloga; V - havidos por inseminação artificial heteróloga, desde que tenha prévia autorização do marido [aqui, a paternidade, apesar de não ter fundamento genético, terá o moral, privilegiando- se a relação socioafetiva]. PARENTESCO Adoção: é o ato jurídico solene pelo qual alguém, independentemente de qualquer relação anterior de parentesco consangüíneo ou afim, traz, para sua família, na condição de filho, pessoa que lhe é estranha. Espécies de adoção:Espécies de adoção: Singular: efetuada por pessoa solteira. Se a adoção se der por pessoa solteira ou que não viva em união estável, formar-se-á uma entidade familiar, ou seja, uma família monoparental. Conjunta: efetuada por casal, ligado pelo matrimônio ou por união estável. Ninguém pode ser adotado por duas pessoas, salvo se forem marido e mulher ou se viverem em união estável. PARENTESCO À brasileira: ou simulada. A expressão foi empregada pelo STF ao se referir a casais que registram filho alheio, recém-nascido, como próprio, com a intenção de dar-lhe um lar, de comum acordo com a mãe e não com a intenção de tomar-lhe o filho. A aludida Corte manteve o mesmo entendimento, nãoA aludida Corte manteve o mesmo entendimento, não determinando o cancelamento do registro de nascimento, afirmando tratar-se de uma adoção simulada. PARENTESCO • Os divorciados, os separados judicial ou extrajudicialmente, e os ex-companheiros podem adotar conjuntamente, desde que o estágio de convivência com o adotado haja iniciado na constância do período de convivência, comprovada a existência de vínculos de afinidade e afetividade com o nãoexistência de vínculos de afinidade e afetividade com o não detentor da guarda, que justifiquem a excepcionalidade da medida, e se fizerem acordo sobre a guarda do menor e o regime do direito de visitas. • Pode um dos cônjuges adotar o filho do outro. Neste caso, os vínculos de filiação entre o adotado e o cônjuge, ou companheiro, e de parentesco entre os respectivos parentes serão mantidos. Ter-se-á, aqui, uma adoção unilateral. PARENTESCO • Não podem adotar os ascendentes e os irmãos. • A adoção é irrevogável. • A morte dos adotantes não restabelece o• A morte dos adotantes não restabelece o poder familiar dos pais naturais. • A adoção poderá ser deferida ao adotante que, após inequívoca manifestação de vontade, vier a falecer no curso do procedimento, antes de prolatada a sentença. PARENTESCO Requisitos para a adoção: 1. Idade mínima do adotante : 18 anos. 2. Diferença mínima de idade entre adotante e adotado, de pelo menos 16 anos. 3. Consentimento do adotante, adotado, de seus pais ou de seu3. Consentimento do adotante, adotado, de seus pais ou de seu representante legal. Se o adotado for menor de 12 anos, ou se for maior incapaz, consente por ele seu representante legal (pai, tutor ou curador), mas se contar mais de 12 anos será necessário seu consenso, colhido em audiência. O consentimento será dispensado em relação à criança ou adolescente, se seus pais forem desconhecidos ou tiverem sido destituídos do poder familiar. Nessa hipótese, não precisa nem do consentimento do menor, mesmo que haja completado 12 anos. O consentimento é retratável até a data da publicação da sentença. PARENTESCO 4. Intervenção judicial. Somente se aperfeiçoa perante juiz, em processo judicial, com a intervenção do Ministério Público, inclusive nos casos de adoção de maiores de 18 anos. A competência para o processo de adoção de maior de 18 anos é da Vara de Família; a competência para o processo de adoção de menor de 18 anos é da Vara da Infância e da Juventude.Juventude. 5. Estágio de convivência. Pelo prazo que o juiz fixar. O estágio de convivência poderá ser dispensado se o adotando já estiver sob a tutela ou guarda legal do adotante por período suficiente para que seja possível avaliar a conveniência da constituição do vínculo. Nem mesmo a simples guarda de fato não autoriza, por si só, a dispensa da realização do estágio de convivência. No caso de adoção internacional, o estágio de convivência será de, no mínimo, 30 dias, cumpridos no território nacional.
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