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ad.med. pare 2-11l

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Vias de Administração Parenteral
Zélia Salgado
 
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Vias de administração
Em termos legais , administração de medicamentos é uma das tarefas mais arriscadas realizadas pelo profissional de saúde;
De maneira fácil e rápidas, podemos evitar possíveis erros de administração medicamentosa,seguindo regras conhecidas como os seis certos:
Medicamento Certo
 Dose Certa
 Paciente Certo
Via de Administração Certa
Horário Certo
Registro certo
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Vias de Administração 
Parenteral:
Dar um medicamento pela via através de uma injeção nos tecidos do corpo
Material deve ser “esterilizado”
Tem a desvantagem de que uma vez ministrada, não é possível retirá-la.
Atenção: Antes de preparar medicação, visitar ou avaliar cliente/paciente para verificar vias/local/estrutura.
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Recomendações Gerais:
Conhecer a droga: nome genérico, comercial e similares;dose adequada e seus limites; indicações e contra-indicações; ação; efeitos colaterais; vias; técnicas de administração;
Saber calcular a quantidade necessária de medicamento prescrito, a partir da droga disponível;
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Evitar distrações durante o preparo;
Esclarecer ao cliente sobre o medicamento e o efeito esperado.
Administrar sempre a medicação que se prepara, a menos que seja utilizado o sistema de distribuição unitário.
 Registrar a medicação administrada e as intercorrências.
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VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
ID- Intradérmica
SC- Subcutânea
IM- Intramuscular
EV- Endovenosa ou IV-Intravenosa
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INTERCORRÊNCIAS
INFECÇÕES;
ALERGIAS;
MÁ ABSORÇÃO;
EMBOLIAS;
TRAUMAS
Ângulo das Agulhas
INTRADÉRMICA (ID)
	Administração de pequena quantidade de medicamento (até 0,5 a 1ml, na camada dérmica da pele.
ID- Intradérmica
Objetivos:
Teste tuberculínico, alérgico ou (hipersensibilidade)
Vacinas (BCG)
Agulha deve ser introduzida no ângulo de 5 a 15o com o bisel para cima e o líquido é injetado, formando uma pápula. 
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Áreas de aplicação Intradérmica:
1 -Face interna do antebraço
2- POTTER face ventral do braço
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Área de aplicação Intradérmica
- Região escapular do dorso (com intervalo de 5cm)
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Procedimentos de Enfermagem:
Seringa de 1 ml; (insulina de 1 ml graduada em UI) 
Agulha 25 x 7mm para aspirar o medicamento e agulha de 10 x 5mm ou 13 x 3,8 ou 13 x 4,5mm para a administração.
Não massagear o local ou fazer compressão
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SUBCUTÂNEA (SC)
Administração do medicamento no tecido subcutâneo (gordura), logo abaixo da derme
Absorção ocorre lenta e continuamente
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Desvantagens:
Risco de contaminação ou infecção
Administração de até 1,5ml (Potter)
2 ml (Cassiani, 2000)
Vantagens:
Absorção quase completa do medicamento
Independe do nível de consciência do paciente
Não causa irritação gástrica
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Usar seringa de insulina /1ml, graduada em UI.
Agulha 10x5, 13x3,8 ou 13x4,5mm em um ângulo de 90º (obs o volume da prega do tecido)
Agulha 25x7; 25x8; e prega de 2,5 cm em um ângulo de 45o
Administrar lentamente
Fazer leve compressão local
Não friccionar após aplicação
Posição do bisel da agulha é indiferente
Mudar diariamente o local da aplicação (lipodistrofia) (insulina)
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Áreas de Aplicação
Via Subcutânea
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INTRAMUSCULAR (IM):
Introdução medicamentosa no músculo através de uma agulha
Vantagens :
Absorção mais rápida que no tecido subcutâneo (maior vascularização)
Tolera doses maiores até 5ml
Não irrita mucosa gástrica
O músculo é menos sensível aos medicamentos irritantes e viscosos.
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Intramuscular(IM):
Desvantagens:
Risco de lesar vasos sanguíneos e nervos
Risco de contaminação, infecção (abscessos, nódulos, endurecimento da região e celulites)
Doloroso
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LOCAIS DE APLICAÇÃO IM
Deltóide
Vasto lateral da coxa
Dorso-Glútea
Ventro-Glútea ou Hochstetter
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Deltóide
Administrar na parte mais volumosa
Máximo de 2 a 3ml
Risco de lesão do nervo radial / ulnar
Região mais vascularizada, aspirar
Administrar o medicamento 3 a 5 cm abaixo do processo acromial, em um ângulo de 90º (obs. O volume da prega)
Não friccionar após a administração
Bisel da agulha deverá estar lateralizado 
Deltóide
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Características do local: DELTÓIDE.
-Local de fácil acesso, mas na
 maioria dos pacientes este
 músculo não é bem desenvolvido.
Nunca use em
 lactentes e crianças.
 - Local potencial para 
 lesões dos nervos axilares, 
radial, braquial e ulnar 
e a artéria braquial.
Vasto Lateral ou Face externa da coxa
Sentado ou deitado, com os joelhos ligeiramente fletidos. Volume até 4 ml. Agulha para adulto de 25mm.
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Dorso-Glútea
Volume máximo de 5ml
Risco de atingir grandes vasos sanguíneos e o nervo ciático
Administrar na nádega, dividi-se em 04 partes, toma-se uma linha que vai da crista-ilíaca posterior a borda inferior da nádega, e outra que vai das últimas vértebras sacrais à parte superior da articulação coxofemoral (no quadrante superior externo em um ângulo de 90o) (obs. O volume da prega)
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Ventroglútea ou Hochestetter
Menor risco, não há grandes vasos e nervos 
Menos doloroso
Máximo de 4ml
Coloca-se a mão E no quadril D ou vice versa, apoiando o dedo indicador sobre a espinha ilíaca ântero-superior, e a palma voltada sobre a cabeça do fêmur, afastar os demais dedos formando um triângulo e aplicar no meio deste (entre indicador e médio) em um ângulo de 90o (prega)
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REGIÃO VENTRO-GLUTEA
Ventro-Glútea
Técnica intramuscular de injeção em Z
Usada para aplicar drogas irritantes para a pele e para os tecidos
Esta técnica bloqueia o medicamento dentro do tecido muscular, ideal para evitar o refluxo do medicamento evitando o aparecimento de nódulos doloridos por reação inflamatória, principalmente no caso de aplicações feitas com soluções oleosas e à base de ferro, que podem deixar manchas escuras na pele.
Administrada na região ventro-glútea. As injeções que utilizam esta técnica resultam em menor desconforto e diminuem a ocorrência de lesões na região da injeção
Fazer anti-sepsia da área, deslocar a pele lateralmente puxando-a para fora do local da injeção; a seguir, mantendo a pele esticada, inserir a agulha na musculatura, verificar o retorno venoso e caso negativo, administrar a medicação lentamente na região. Esperar 10 segundos antes de retirar a agulha para garantir a dispersão da medicação. Retirar agulha, soltar a pele. NÃO massagear!
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Vias de Administração 
Cuidados gerais ao escolher a via intra muscular:
Lavar as mãos antes do preparo da medicação e de realizar o procedimento
Sempre utilizar os seis certos
Usar sempre técnica asséptica
Espessura do tecido adiposo
Quantidade de medicamento a ser administrada
Idade
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Evitar locais com paralisia, edema, hiperemia, lipodistrofia, abscesso e fístula arteriovenosa
Aspirar, puxando o êmbolo da seringa para verificar se nenhum vaso sanguíneo foi atingido
Administrar lentamente
Observar reações adversas após administração
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BIBLIOGRAFIA:
POTTER, P.A.; PERRY, A.G. Fundamentos de enfermagem. 
7 ed. Rio de Janeiro:Elsevier, 2009.

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