Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
(1o Esta´gio - Ca´lculo Diferencial e Integral I) Continuidade Diogo de Santana Germano Continuidade Continuidade em um ponto Exemplo (1) Encontre os pontos nos quais a func¸a˜o f e´ cont´ınua e aqueles em que e´ descont´ınua. Figura: A func¸a˜o e´ cont´ınua em [0, 4], exceto em x = 1, x = 2 e x = 4. Diogo de Santana Germano Continuidade Continuidade em um ponto Exemplo (1) Encontre os pontos nos quais a func¸a˜o f e´ cont´ınua e aqueles em que e´ descont´ınua. Figura: A func¸a˜o e´ cont´ınua em [0, 4], exceto em x = 1, x = 2 e x = 4. Diogo de Santana Germano Continuidade Continuidade em um ponto Exemplo (1) Encontre os pontos nos quais a func¸a˜o f e´ cont´ınua e aqueles em que e´ descont´ınua. Figura: A func¸a˜o e´ cont´ınua em [0, 4], exceto em x = 1, x = 2 e x = 4. Diogo de Santana Germano Continuidade Continuidade em um ponto Definic¸a˜o Ponto interior: Uma func¸a˜o y = f (x) e´ cont´ınua em um ponto interior c de seu dom´ınio quando lim x→c f (x) = f (c). Extremidades: Uma func¸a˜o y = f (x) e´ cont´ınua na extremidade esquerda a ou e´ cont´ınua na extremidade direita b de seu dom´ınio quando lim x→a+ f (x) = f (a) ou lim x→b− f (x) = f (b), respectivamente. Diogo de Santana Germano Continuidade Continuidade em um ponto Definic¸a˜o Ponto interior: Uma func¸a˜o y = f (x) e´ cont´ınua em um ponto interior c de seu dom´ınio quando lim x→c f (x) = f (c). Extremidades: Uma func¸a˜o y = f (x) e´ cont´ınua na extremidade esquerda a ou e´ cont´ınua na extremidade direita b de seu dom´ınio quando lim x→a+ f (x) = f (a) ou lim x→b− f (x) = f (b), respectivamente. Diogo de Santana Germano Continuidade Continuidade em um ponto Exemplo (2) A func¸a˜o f (x) = √ 4− x2 (figura) e´ cont´ınua em todos os pontos de seu dom´ınio, [−2, 2], inclusive em x = −2, onde f e´ cont´ınua a` direita, e x = 2, onde f e´ cont´ınua a` esquerda. Figura: Gra´fico de y = √ 4− x2. Diogo de Santana Germano Continuidade Continuidade em um ponto Exemplo (2) A func¸a˜o f (x) = √ 4− x2 (figura) e´ cont´ınua em todos os pontos de seu dom´ınio, [−2, 2], inclusive em x = −2, onde f e´ cont´ınua a` direita, e x = 2, onde f e´ cont´ınua a` esquerda. Figura: Gra´fico de y = √ 4− x2. Diogo de Santana Germano Continuidade Continuidade em um ponto Exemplo (3) A func¸a˜o “salto unita´rio” U(x) (figura) e´ cont´ınua a` direita em x = 0, mas na˜o e´ nem cont´ınua a` esquerda nem cont´ınua em x = 0. Diogo de Santana Germano Continuidade Continuidade em um ponto Definic¸a˜o Uma func¸a˜o f (x) sera´ cont´ınua em x = c se e somente se ela obedece a`s treˆs condic¸o˜es seguintes: 1 f (c) existe; 2 lim x→c f (x) existe; 3 lim x→c f (x) = f (c). Exemplo (4) Determine os pontos onde a func¸a˜o y = bxc e´ cont´ınua. Diogo de Santana Germano Continuidade Continuidade em um ponto Definic¸a˜o Uma func¸a˜o f (x) sera´ cont´ınua em x = c se e somente se ela obedece a`s treˆs condic¸o˜es seguintes: 1 f (c) existe; 2 lim x→c f (x) existe; 3 lim x→c f (x) = f (c). Exemplo (4) Determine os pontos onde a func¸a˜o y = bxc e´ cont´ınua. Diogo de Santana Germano Continuidade Continuidade em um ponto Figura: Func¸a˜o Cont´ınua em x = 0. Diogo de Santana Germano Continuidade Continuidade em um ponto Figura: Estas func¸o˜es sa˜o descont´ınuas em x = 0. Mas, se fosse f (0) = 1 seriam cont´ınuas. Estas descontinuidades sa˜o remov´ıveis. Diogo de Santana Germano Continuidade Continuidade em um ponto Figura: Limites laterais em x = 0 existem, mas tem valores distintos. Neste caso temos uma descontinuidade de salto. Diogo de Santana Germano Continuidade Continuidade em um ponto Figura: Descontinuidade infinita. Diogo de Santana Germano Continuidade Continuidade em um ponto Figura: A func¸a˜o oscila demais para ter um limite quando x → 0. Neste caso temos uma descontinuidade oscilante. Diogo de Santana Germano Continuidade Func¸o˜es cont´ınuas Uma func¸a˜o e´ cont´ınua em um intervalo se o for em cada ponto do intervalo. Uma func¸a˜o cont´ınua e´ aquela que e´ cont´ınua em cada ponto de seu dom´ınio. Exemplo (5) a) A func¸a˜o y = 1/x e´ cont´ınua. b) A func¸a˜o f (x) = x e´ cont´ınua. Diogo de Santana Germano Continuidade Func¸o˜es cont´ınuas Uma func¸a˜o e´ cont´ınua em um intervalo se o for em cada ponto do intervalo. Uma func¸a˜o cont´ınua e´ aquela que e´ cont´ınua em cada ponto de seu dom´ınio. Exemplo (5) a) A func¸a˜o y = 1/x e´ cont´ınua. b) A func¸a˜o f (x) = x e´ cont´ınua. Diogo de Santana Germano Continuidade Func¸o˜es cont´ınuas Teorema (Propriedades de func¸o˜es cont´ınuas) Se as func¸o˜es f e g sa˜o cont´ınuas em x = c, enta˜o as seguintes func¸o˜es tambe´m sa˜o cont´ınuas em x = c: 1 f ± g; 2 f · g; 3 k · f , para qualquer nu´mero k. 4 f /g, uma vez que g(c) 6= 0; 5 f r/s , r e s inteiros. Diogo de Santana Germano Continuidade Func¸o˜es cont´ınuas Exemplo (6) a) Todo polinoˆmio P(x) = anx n + an−1xn−1 + · · ·+ a0 e´ cont´ınio. b) A func¸a˜o racional P(x)/Q(x) e´ cont´ınua em todos os pontos na qual e´ definida. Exemplo (7) A func¸a˜o f (x) = |x | e´ cont´ınua em qualquer x ∈ R. Diogo de Santana Germano Continuidade Func¸o˜es cont´ınuas Exemplo (6) a) Todo polinoˆmio P(x) = anx n + an−1xn−1 + · · ·+ a0 e´ cont´ınio. b) A func¸a˜o racional P(x)/Q(x) e´ cont´ınua em todos os pontos na qual e´ definida. Exemplo (7) A func¸a˜o f (x) = |x | e´ cont´ınua em qualquer x ∈ R. Diogo de Santana Germano Continuidade Func¸o˜es cont´ınuas Exemplo (8) As func¸o˜es y = sen x e y = cos x sa˜o cont´ınuas em x = 0. Ambas sa˜o cont´ınuas na verdade em qualquer ponto (exerc´ıcio). Observac¸a˜o A func¸a˜o inversa de qualquer func¸a˜o cont´ınua tambe´m e´ cont´ınua em todo o seu dom´ınio, pois o gra´fico de f −1 e´ uma reflexa˜o em torno de y = x. Diogo de Santana Germano Continuidade Compostas Teorema Se f e´ cont´ınua em c e g e´ cont´ınua em f (c), enta˜o a composta g ◦ f e´ cont´ınua em c. Diogo de Santana Germano Continuidade Compostas Exemplo (9) Mostre que as seguintes func¸o˜es sa˜o cont´ınuas em qualquer ponto de seus respectivos dom´ınios. (a) y = √ x2 − 2x − 5 (b) y = x2/3 1 + x4 (c) y = ∣∣∣∣ x − 2x2 − 2 ∣∣∣∣ (d) y = ∣∣∣∣x sen xx2 + 2 ∣∣∣∣ Diogo de Santana Germano Continuidade Compostas Teorema Se g e´ cont´ınua no ponto b e lim x→c f (x) = b, enta˜o lim x→c g(f (x)) = g(b) = g( limx→c(f (x)). Exemplo (11) Calcule os limites. (a) lim x→1 sen−1 ( 1− x 1− x2 ) ; (b) lim x→0 √ x + 1etan x . Diogo de Santana Germano Continuidade Extensa˜o cont´ınua ate´ um ponto Exemplo (12) A func¸a˜o f (x) = sen x/x e´ cont´ınua em qualquer ponto? Se na˜o for, e´ poss´ıvel estender o dom´ınio da func¸a˜o de maneira que a func¸a˜o estendida seja cont´ınua em todos os reais? Se f (c) na˜o for definida, mas lim x→c f (x) = L existe, podemos definir F pela regra F (x) = { f (x), se x esta´ no dom´ınio de f L, se x = c F e´ a extensa˜o cont´ınua de f em x = c e, claro, F e´ cont´ınua em x = c . Diogo de Santana Germano Continuidade Extensa˜o cont´ınua ate´ um ponto Exemplo (12) A func¸a˜o f (x) = sen x/x e´ cont´ınua em qualquer ponto? Se na˜o for, e´ poss´ıvel estender o dom´ınio da func¸a˜o de maneira que a func¸a˜o estendida seja cont´ınua em todos os reais? Se f (c) na˜o for definida, mas lim x→c f (x) = L existe, podemos definir F pela regra F (x) = { f (x), se x esta´ no dom´ınio de f L, se x = c F e´ a extensa˜o cont´ınua de f em x = c e, claro, F e´ cont´ınua em x = c . Diogo de SantanaGermano Continuidade Extensa˜o cont´ınua ate´ um ponto Exemplo (13) Mostre que f (x) = x2 + x − 6 x2 − 4 , x 6= 2 tem uma extensa˜o cont´ınua em x = 2 e determine essa extensa˜o. Diogo de Santana Germano Continuidade Teorema do valor intermedia´rio para func¸o˜es cont´ınuas Teorema (Valor Intermedia´rio) Seja y = f (x) cont´ınua em um intervalo fechado [a, b]. Se y0 e´ um valor qualquer entre f (a) e f (b), enta˜o y0 = f (c) para algum c em [a, b]. Diogo de Santana Germano Continuidade Teorema do valor intermedia´rio para func¸o˜es cont´ınuas Diogo de Santana Germano Continuidade Teorema do valor intermedia´rio para func¸o˜es cont´ınuas Diogo de Santana Germano Continuidade Teorema do valor intermedia´rio para func¸o˜es cont´ınuas Diogo de Santana Germano Continuidade Teorema do valor intermedia´rio para func¸o˜es cont´ınuas (Consequeˆncia no esboc¸o de gra´ficos) Devido o Teorema anterior o gra´fico de uma func¸a˜o cont´ınua em um intervalo na˜o pode ter qualquer quebra nesse intervalo. (Consequeˆncia para determinar ra´ızes) Se f for cont´ınua, enta˜o qualquer intervalo em que f muda de sinal conte´m um zero da func¸a˜o. Diogo de Santana Germano Continuidade Teorema do valor intermedia´rio para func¸o˜es cont´ınuas (Consequeˆncia no esboc¸o de gra´ficos) Devido o Teorema anterior o gra´fico de uma func¸a˜o cont´ınua em um intervalo na˜o pode ter qualquer quebra nesse intervalo. (Consequeˆncia para determinar ra´ızes) Se f for cont´ınua, enta˜o qualquer intervalo em que f muda de sinal conte´m um zero da func¸a˜o. Diogo de Santana Germano Continuidade
Compartilhar