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(3o Esta´gio - Ca´lculo Diferencial e Integral I) Aplicac¸o˜es das derivadas Diogo Germano (UFCG-CCT-UAME) Aplicac¸o˜es das derivadas 18 de agosto de 2013 1 / 9 Extremos de func¸o˜es (Extremos Absolutos, ou Extremos Globais) Seja f : D −→ R uma func¸a˜o. f tem um valor ma´ximo absoluto em D em um ponto c se f (x) ≤ f (c) para qualquer x ∈ D e um valor de m´ınimo absoluto em D no ponto c se f (x) ≥ f (c) para qualquer x ∈ D. Exemplo Determine os extremos absolutos das func¸o˜s f (x) = cos x e g(x) = sen x no intervalo [−pi/2, pi/2]. Diogo Germano (UFCG-CCT-UAME) Aplicac¸o˜es das derivadas 18 de agosto de 2013 2 / 9 Extremos de func¸o˜es (Extremos Absolutos, ou Extremos Globais) Seja f : D −→ R uma func¸a˜o. f tem um valor ma´ximo absoluto em D em um ponto c se f (x) ≤ f (c) para qualquer x ∈ D e um valor de m´ınimo absoluto em D no ponto c se f (x) ≥ f (c) para qualquer x ∈ D. Exemplo Determine os extremos absolutos das func¸o˜s f (x) = cos x e g(x) = sen x no intervalo [−pi/2, pi/2]. Diogo Germano (UFCG-CCT-UAME) Aplicac¸o˜es das derivadas 18 de agosto de 2013 2 / 9 Extremos de func¸o˜es (Extremos Absolutos, ou Extremos Globais) Seja f : D −→ R uma func¸a˜o. f tem um valor ma´ximo absoluto em D em um ponto c se f (x) ≤ f (c) para qualquer x ∈ D e um valor de m´ınimo absoluto em D no ponto c se f (x) ≥ f (c) para qualquer x ∈ D. Exemplo Determine os extremos absolutos das func¸o˜s f (x) = cos x e g(x) = sen x no intervalo [−pi/2, pi/2]. Diogo Germano (UFCG-CCT-UAME) Aplicac¸o˜es das derivadas 18 de agosto de 2013 2 / 9 Extremos de func¸o˜es Exemplo Determine os extremos absolutos da func¸a˜o f (x) = x2 nos intervalos (−∞,∞), [0, 2], (0, 2] e (0, 2). Teorema (O teorema do valor extremo) Se f e´ cont´ınua em [a, b] (fechado), enta˜o f assume tanto um valor ma´ximo M como um valor m´ınimo m em [a, b]. Ou seja, existem x1, x2 ∈ [a, b] tais que f (x1) = m e f (x2) = M e m ≤ f (x) ≤ M para qualquer x ∈ [a, b]. Observac¸a˜o Fac¸a ilustrac¸o˜es. Diogo Germano (UFCG-CCT-UAME) Aplicac¸o˜es das derivadas 18 de agosto de 2013 3 / 9 Extremos de func¸o˜es Exemplo Determine os extremos absolutos da func¸a˜o f (x) = x2 nos intervalos (−∞,∞), [0, 2], (0, 2] e (0, 2). Teorema (O teorema do valor extremo) Se f e´ cont´ınua em [a, b] (fechado), enta˜o f assume tanto um valor ma´ximo M como um valor m´ınimo m em [a, b]. Ou seja, existem x1, x2 ∈ [a, b] tais que f (x1) = m e f (x2) = M e m ≤ f (x) ≤ M para qualquer x ∈ [a, b]. Observac¸a˜o Fac¸a ilustrac¸o˜es. Diogo Germano (UFCG-CCT-UAME) Aplicac¸o˜es das derivadas 18 de agosto de 2013 3 / 9 Extremos de func¸o˜es Exemplo Determine os extremos absolutos da func¸a˜o f (x) = x2 nos intervalos (−∞,∞), [0, 2], (0, 2] e (0, 2). Teorema (O teorema do valor extremo) Se f e´ cont´ınua em [a, b] (fechado), enta˜o f assume tanto um valor ma´ximo M como um valor m´ınimo m em [a, b]. Ou seja, existem x1, x2 ∈ [a, b] tais que f (x1) = m e f (x2) = M e m ≤ f (x) ≤ M para qualquer x ∈ [a, b]. Observac¸a˜o Fac¸a ilustrac¸o˜es. Diogo Germano (UFCG-CCT-UAME) Aplicac¸o˜es das derivadas 18 de agosto de 2013 3 / 9 Extremos de func¸o˜es Definic¸a˜o (Ma´ximo local, m´ınimo local) Uma func¸a˜o f tem um valor ma´ximo local em um ponto interior c de seu dom´ınio se f (x) ≤ f (c) para qualquer x num intervalo aberto contendo c. Uma func¸a˜o f tem um valor m´ınimo local em um ponto interior c de seu dom´ınio se f (x) ≥ f (c) para qualquer x num intervalo aberto contendo c. Diogo Germano (UFCG-CCT-UAME) Aplicac¸o˜es das derivadas 18 de agosto de 2013 4 / 9 Extremos de func¸o˜es Definic¸a˜o (Ma´ximo local, m´ınimo local) Uma func¸a˜o f tem um valor ma´ximo local em um ponto interior c de seu dom´ınio se f (x) ≤ f (c) para qualquer x num intervalo aberto contendo c. Uma func¸a˜o f tem um valor m´ınimo local em um ponto interior c de seu dom´ınio se f (x) ≥ f (c) para qualquer x num intervalo aberto contendo c. Diogo Germano (UFCG-CCT-UAME) Aplicac¸o˜es das derivadas 18 de agosto de 2013 4 / 9 Extremos locais (relativos) Observac¸a˜o O mesmo conceito vale em uma extremidade c se a desigualdade apropriada vale para qualquer x em um intervalo semi-aberto que contenha c. Figura: Como classificar os ma´ximos e m´ınimos. Diogo Germano (UFCG-CCT-UAME) Aplicac¸o˜es das derivadas 18 de agosto de 2013 5 / 9 Extremos locais (relativos) Observac¸a˜o O mesmo conceito vale em uma extremidade c se a desigualdade apropriada vale para qualquer x em um intervalo semi-aberto que contenha c. Figura: Como classificar os ma´ximos e m´ınimos. Diogo Germano (UFCG-CCT-UAME) Aplicac¸o˜es das derivadas 18 de agosto de 2013 5 / 9 Determinando extremos Teorema Se f possui um valor ma´ximo ou m´ınimo local em um ponto c interior de seu dom´ınio e se f ′ e´ definida em c, enta˜o f ′(c) = 0. (Justifique!) Observac¸a˜o A rec´ıproca do teorema anterior na˜o e´ verdadeira, como podemos verificar com a func¸a˜o f (x) = x3. Diogo Germano (UFCG-CCT-UAME) Aplicac¸o˜es das derivadas 18 de agosto de 2013 6 / 9 Determinando extremos Teorema Se f possui um valor ma´ximo ou m´ınimo local em um ponto c interior de seu dom´ınio e se f ′ e´ definida em c, enta˜o f ′(c) = 0.(Justifique!) Observac¸a˜o A rec´ıproca do teorema anterior na˜o e´ verdadeira, como podemos verificar com a func¸a˜o f (x) = x3. Diogo Germano (UFCG-CCT-UAME) Aplicac¸o˜es das derivadas 18 de agosto de 2013 6 / 9 Determinando extremos Teorema Se f possui um valor ma´ximo ou m´ınimo local em um ponto c interior de seu dom´ınio e se f ′ e´ definida em c, enta˜o f ′(c) = 0.(Justifique!) Observac¸a˜o A rec´ıproca do teorema anterior na˜o e´ verdadeira, como podemos verificar com a func¸a˜o f (x) = x3. Diogo Germano (UFCG-CCT-UAME) Aplicac¸o˜es das derivadas 18 de agosto de 2013 6 / 9 Determinando extremos Assim, os u´nicos lugares onde f podera´ ter valores extremos sa˜o pontos interiores onde f ′ ≡ 0; pontos interiores onde f ′ na˜o existe; extremidades do dom´ınio de f . Resumiremos isto na definic¸a˜o: Definic¸a˜o (Ponto cr´ıtico) Um ponto interior do dom´ınio de uma func¸a˜o f onde f ′ e´ zero ou indefinida e´ um ponto cr´ıtico de f . Diogo Germano (UFCG-CCT-UAME) Aplicac¸o˜es das derivadas 18 de agosto de 2013 7 / 9 Determinando extremos Assim, os u´nicos lugares onde f podera´ ter valores extremos sa˜o pontos interiores onde f ′ ≡ 0; pontos interiores onde f ′ na˜o existe; extremidades do dom´ınio de f . Resumiremos isto na definic¸a˜o: Definic¸a˜o (Ponto cr´ıtico) Um ponto interior do dom´ınio de uma func¸a˜o f onde f ′ e´ zero ou indefinida e´ um ponto cr´ıtico de f . Diogo Germano (UFCG-CCT-UAME) Aplicac¸o˜es das derivadas 18 de agosto de 2013 7 / 9 Determinando extremos Assim, os u´nicos lugares onde f podera´ ter valores extremos sa˜o pontos interiores onde f ′ ≡ 0; pontos interiores onde f ′ na˜o existe; extremidades do dom´ınio de f . Resumiremos isto na definic¸a˜o: Definic¸a˜o (Ponto cr´ıtico) Um ponto interior do dom´ınio de uma func¸a˜o f onde f ′ e´ zero ou indefinida e´ um ponto cr´ıtico de f . Diogo Germano (UFCG-CCT-UAME) Aplicac¸o˜es das derivadas 18 de agosto de 2013 7 / 9 Determinando extremos Assim, os u´nicos lugares onde f podera´ ter valores extremos sa˜o pontos interiores onde f ′ ≡ 0; pontos interiores onde f ′ na˜o existe; extremidades do dom´ınio de f . Resumiremos isto na definic¸a˜o: Definic¸a˜o (Ponto cr´ıtico) Um ponto interior do dom´ınio de uma func¸a˜o f onde f ′ e´ zero ou indefinida e´ um ponto cr´ıtico de f . Diogo Germano (UFCG-CCT-UAME) Aplicac¸o˜es das derivadas 18 de agosto de 2013 7 / 9 Determinando extremos Assim, os u´nicos lugares onde f podera´ter valores extremos sa˜o pontos interiores onde f ′ ≡ 0; pontos interiores onde f ′ na˜o existe; extremidades do dom´ınio de f . Resumiremos isto na definic¸a˜o: Definic¸a˜o (Ponto cr´ıtico) Um ponto interior do dom´ınio de uma func¸a˜o f onde f ′ e´ zero ou indefinida e´ um ponto cr´ıtico de f . Diogo Germano (UFCG-CCT-UAME) Aplicac¸o˜es das derivadas 18 de agosto de 2013 7 / 9 Determinando extremos Assim, os u´nicos lugares onde f podera´ ter valores extremos sa˜o pontos interiores onde f ′ ≡ 0; pontos interiores onde f ′ na˜o existe; extremidades do dom´ınio de f . Resumiremos isto na definic¸a˜o: Definic¸a˜o (Ponto cr´ıtico) Um ponto interior do dom´ınio de uma func¸a˜o f onde f ′ e´ zero ou indefinida e´ um ponto cr´ıtico de f . Diogo Germano (UFCG-CCT-UAME) Aplicac¸o˜es das derivadas 18 de agosto de 2013 7 / 9 Determinando extremos (Determinando extremos absolutos de uma func¸a˜o cont´ınua em um intervalo fechado) 1 Calcule f em todos os pontos cr´ıticos e extremidades. 2 Tome o maior e o menor dentre os valores obtidos. Exemplo Determine os valores ma´ximo e m´ınimo absolutos de f (x) = x2 no intervalo [−2, 1]. Exemplo Determine os valores ma´ximo e m´ınimo absolutos de f (x) = 10x(2− ln x) no intervalo [1, e2]. Diogo Germano (UFCG-CCT-UAME) Aplicac¸o˜es das derivadas 18 de agosto de 2013 8 / 9 Determinando extremos (Determinando extremos absolutos de uma func¸a˜o cont´ınua em um intervalo fechado) 1 Calcule f em todos os pontos cr´ıticos e extremidades. 2 Tome o maior e o menor dentre os valores obtidos. Exemplo Determine os valores ma´ximo e m´ınimo absolutos de f (x) = x2 no intervalo [−2, 1]. Exemplo Determine os valores ma´ximo e m´ınimo absolutos de f (x) = 10x(2− ln x) no intervalo [1, e2]. Diogo Germano (UFCG-CCT-UAME) Aplicac¸o˜es das derivadas 18 de agosto de 2013 8 / 9 Determinando extremos (Determinando extremos absolutos de uma func¸a˜o cont´ınua em um intervalo fechado) 1 Calcule f em todos os pontos cr´ıticos e extremidades. 2 Tome o maior e o menor dentre os valores obtidos. Exemplo Determine os valores ma´ximo e m´ınimo absolutos de f (x) = x2 no intervalo [−2, 1]. Exemplo Determine os valores ma´ximo e m´ınimo absolutos de f (x) = 10x(2− ln x) no intervalo [1, e2]. Diogo Germano (UFCG-CCT-UAME) Aplicac¸o˜es das derivadas 18 de agosto de 2013 8 / 9 Determinando extremos (Determinando extremos absolutos de uma func¸a˜o cont´ınua em um intervalo fechado) 1 Calcule f em todos os pontos cr´ıticos e extremidades. 2 Tome o maior e o menor dentre os valores obtidos. Exemplo Determine os valores ma´ximo e m´ınimo absolutos de f (x) = x2 no intervalo [−2, 1]. Exemplo Determine os valores ma´ximo e m´ınimo absolutos de f (x) = 10x(2− ln x) no intervalo [1, e2]. Diogo Germano (UFCG-CCT-UAME) Aplicac¸o˜es das derivadas 18 de agosto de 2013 8 / 9 Determinando extremos (Determinando extremos absolutos de uma func¸a˜o cont´ınua em um intervalo fechado) 1 Calcule f em todos os pontos cr´ıticos e extremidades. 2 Tome o maior e o menor dentre os valores obtidos. Exemplo Determine os valores ma´ximo e m´ınimo absolutos de f (x) = x2 no intervalo [−2, 1]. Exemplo Determine os valores ma´ximo e m´ınimo absolutos de f (x) = 10x(2− ln x) no intervalo [1, e2]. Diogo Germano (UFCG-CCT-UAME) Aplicac¸o˜es das derivadas 18 de agosto de 2013 8 / 9 Determinando extremos (Determinando extremos absolutos de uma func¸a˜o cont´ınua em um intervalo fechado) 1 Calcule f em todos os pontos cr´ıticos e extremidades. 2 Tome o maior e o menor dentre os valores obtidos. Exemplo Determine os valores ma´ximo e m´ınimo absolutos de f (x) = x2 no intervalo [−2, 1]. Exemplo Determine os valores ma´ximo e m´ınimo absolutos de f (x) = 10x(2− ln x) no intervalo [1, e2]. Diogo Germano (UFCG-CCT-UAME) Aplicac¸o˜es das derivadas 18 de agosto de 2013 8 / 9 Determinando extremos Exemplo Determine os valores ma´ximo e m´ınimo absolutos de f (x) = x2/3 no intervalo [−2, 3]. Diogo Germano (UFCG-CCT-UAME) Aplicac¸o˜es das derivadas 18 de agosto de 2013 9 / 9
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