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Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN) Unidade Acadêmica de Engenharia Agrícola (UAEAg) Disciplina: Química Analítica Professora: Rossana M. F. de Figueirêdo LIMPEZA DO MATERIAL DE VIDRO OBJETIVO Obter vidraria rigorosamente limpa, livre de substâncias contaminantes, com grau de limpeza requerido para análises quantitativas. A VIDRARIA DEVE SER LAVADA IMEDIATAMENTE APÓS O USO. Se uma lavagem completa não for possível, coloque-a de molho em água. Caso isso não seja feito, a remoção poderá tornar-se impossível. TÉCNICA 01 – Lavar o material com água e detergente. Detergente da marca EXTRAN NEUTRO: para materiais nobres como: materiais de precisão, quartzo, vidraria para bacteriologia e metais ALCALINO: pode ser utilizado para a limpeza geral ISENTO DE FOSFATOS: os fosfatos (PO43-) contribuem para um crescimento sem controle de algas causando desequilíbrio ecológico Todas as partes do vidro devem ser esfregadas. Para tanto, deve-se utilizar uma escova adequada. Não use escovas muito gastas para evitar que a parte metálica risque o vidro. Vidros riscados são mais propensos a quebrar durante o uso. Qualquer marca na superfície uniforme do vidro e um ponto de quebra em potencial, especialmente nos casos de aquecimento do mesmo. 02 – Enxaguar bem. Com água da torneira e com água destilada 03 - Deixar escoar totalmente a água. 04- Preencher com mistura sulfocrômica. Se o material de vidro estiver indevidamente embaçado, sujo ou contiver material orgânico coagulado, ele deve ser lavado em solução de limpeza MISTURA OU SOLUÇÃO SULFOCRÔMICA (*). (*) A solução sulfocrômica (ácido sulfúrico+ dicromato de sódio ou potássio) é fortemente ácida e provoca queimaduras violentas na pele. Esta solução de limpeza pode ser usada repetidamente até se tornar de cor esverdeada. Se a vidraria não ficar suficientemente limpa após a lavagem com detergente pode-se utilizar vários tipos de soluções de limpeza: solução sulfocrômica; solução de potassa-alcoólica 5 ou 10% (KOH em álcool); solução de HCl 1:1; solução de ácido nítrico 1:1. 06 – Aguardar 5 minutos e retornar a solução sulfocrômica ao frasco de origem escoando o máximo possível. O tempo máximo que a solução deve permanecer depende da extensão da contaminação. Produtos relativamente limpos necessitam de apenas alguns minutos, enquanto que se houver resíduos sólidos, talvez seja necessário deixar toda uma noite. 07 – Lavar o material com água corrente (6 a 7 vezes). 08 – Lavar o material com água destilada (3 vezes). Verifica-se que ele está perfeitamente limpo quando a água destilada escorre uniformemente pelas suas paredes internas, sem deixar gotículas. 05 – Cobrir o recipiente com um vidro de relógio. OBSERVAÇÕES 01 – Não tocar com as mãos as partes assim lavadas. 02 – Nunca adicionar a mistura sulfocrômica a um recipiente sujo; este deve, inicialmente, ser lavado com água e detergente. 03 – Nunca adicionar a mistura sulfocrômica a um recipiente que contenha água. SOLUÇÃO DE POTASSA-ALCOÓLICA 10% Apenas pipetas, buretas e balões volumétricos devem ser tratados com solução de potassa-alcoólica 10% (ou 5%). Ao executar a operação de limpeza, utilizando esse desengordurante, deve-se proceder, no final da lavagem com água, uma com solução diluída de HCl (1:20) para neutralizar eventuais resíduos alcalinos. SOLUÇÃO DE ÁCIDO NÍTRICO (1:1) A solução de ácido nítrico (1:1) trata-se de uma solução indicada para a limpeza de vidrarias impregnadas pela análise de metais, ou no preparo de frascos para coleta de amostras para análise de metais. 1. Quando lavar ou enxaguar pipetas, provetas ou buretas, tenha cuidado para não deixar a ponta bater na pia ou na torneira. A maioria das quebras ocorre pôr esta razão. 2. Seque buretas, pipetas e provetas deixando-as em pé sobre um papel toalha dobrado. Proteja o material de vidro limpo contra poeira. A melhor maneira de fazer isto é tapá-lo com um chumaço de algodão ou rolha de cortiça. 3. Seque tubos de ensaio, frascos e outros materiais, mantendo-os suspensos através de ganchos ou colocando-os sobre cestos com a boca virada para baixo e deixando-os secar ao ar ou ainda colocando-os em cestos para secar em estufa . A temperatura de secagem não deve exceder a 140ºC. 4. Quando for armazenar peças, coloque-as em suportes desenhados especialmente para elas. Assegure-se de que as peças não se toquem, para evitar choques mecânicos. 5. Não armazene soluções alcalinas em frascos volumétricos ou buretas. Tampas e torneiras podem emperrar. MANUSEIO E ARMAZENAMENTO
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