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Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN) Unidade Acadêmica de Engenharia Agrícola (UAEA) Disciplina: Química Analítica Professora: Rossana M. F. de Figueirêdo São instrumentos utilizados para a transferência de certos volumes, de modo preciso, sob determinada temperatura. VolumétricaSorológica ou graduada Eppendorf O uso de pipetadores é desnecessário quando pipetam-se substâncias inofensivas à saúde. Entretanto, como precaução e por uma questão de hábito, deve-se incentivar o uso do pipetador, ou de outro dispositivo similar, nos experimentos de laboratório. Nome Tipo de Calibração Função Capacidade disponível (mL) Tipo de drenagem # Volumétrica TD Transferência de volume fixo 1-200 Livre Sorológica (graduada) TD Transferência de volume variável 0,1-10 Sopra-se a última gota Sorológica (graduada) TD Transferência de volume variável 0,1-10 Até a linha de calibração Eppendorf TD Transferência de volume fixo ou variável 0,001-1 A ponta é esvaziada por deslocamento com ar # Um anel fosco perto do topo das pipetas indicam que a última gota deve ser soprada As pipetas graduadas são tubos cilíndricos com escala numerada de alto para baixo, até a sua capacidade máxima. Podem também ser usadas para transferir frações do seu volume total. As pipetas volumétricas ou de transferência são tubos de vidro expandidos cilindricamente na parte central, possuem a extremidade inferior estreita e têm a marca de calibração do seu volume gravada na sua parte superior, acima do bulbo. São construídas com capacidade variando entre 1,00 e 200,00 mL. As pipetas volumétricas, ao final de uma transferência, retêm sempre uma pequena quantidade de líquido na sua extremidade inferior, que é devido a uma atração entre a maioria dos líquidos e o vidro, a qual na maioria dos casos deverá ser desprezada. As pipetas são calibradas de modo a levar em conta o filme líquido que fica retido na sua parede interna. A grandeza deste filme líquido varia com o tempo de drenagem e por esta razão é preciso adotar um tempo de escoamento uniforme. AS PIPETAS VOLUMÉTRICAS SÃO MAIS PRECISAS DO QUE AS GRADUADAS Pipetadores do tipo Eppendorf ou pipetas do tipo Eppendorf ou micropipetas Eppendorf. Atualmente é muito comum num laboratório analítico o uso de pipetadores do tipo Eppendorf, de volume fixo ou variável, pela praticidade na transferência contínua de soluções de amostras ou de reagentes. Micropipetas manuais Eppendorf liberam volumes ajustáveis de líquidos da ordem de microlitros (µL). Com estas pipetas, um volume conhecido e ajustável de ar é deslocado da ponteira descartável de plástico pressionando-se o botão no topo da pipeta, até uma posição desejada de volume. Este botão opera um pistão que força o ar para fora da pipeta. Os fabricantes frequentemente usam faixas coloridas na parte superior da pipeta. PIPETAS GRADUADAS Capacidade Divisões Cores 1/10ml 1/1000ml Verde 2/10ml 1/1000ml Azul 1/10ml 1/100ml Branca 2/10ml 1/100ml Preta 1ml 1/10ml Vermelha 1ml 1/100ml Amarela 2ml 1/10ml Verde 2ml 1/100ml Branca 5ml 1/10ml Azul 10ml 1/10ml Laranja 20ml 1/10ml Verde 25ml 1/10ml Branca PIPETAS VOLUMÉTRICAS Capacidade Cores 1ml Azul 2ml Laranja 3ml Preta 4ml Vermelha 5ml Branca 10ml Vermelha 15ml Vermelha 20ml Amarela 25ml Azul 50ml Verde 100ml Vermelha Pipetas volumétricasPipetas volumétricas Capacidade Cor 10mL vermelha Capacidade Divisões Cor 10mL 1/10ml laranja Pipetas graduadasPipetas graduadas Capacidade Divisões Cor 5mL 1/10ml azul Capacidade Divisões Cor 2mL 1/10ml verde Capacidade Cor 5 mL branca Capacidade Cor 1mL azul ESGOTAMENTO TOTALESGOTAMENTO PARCIAL 2 faixas estreitas1 faixa estreita Mergulha-se a pipeta limpa e seca, no líquido a ser medido. Aplica-se sucção na parte superior da pipeta aspirando líquido acima da marca. Nesta operação, a ponta da pipeta deve ser mantida sempre mergulhada no líquido, caso contrário, será aspirado ar. Fecha-se a extremidade superior da pipeta com o dedo indicador. Limpa-se a parte externa da extremidade livre com papel absorvente. Relaxando levemente a pressão do dedo, deixa-se escoar o líquido excedente até que a parte inferior do menisco coincida com a marca. Remove-se a gota aderente à pipeta tocando a ponta desta na parede do frasco. Certifique-se que não há bolhas no líquido e nem espuma em sua superfície. A seguir, encosta-se a ponta da pipeta na parede interna do recipiente destinado a receber o líquido e deixa-se escoar dando uma ligeira folga na pressão exercida pelo seu dedo indicador. Após o escoamento espera-se 15 segundos e afasta-se a pipeta sem tentar remover o líquido remanescente na ponta, caso a pipeta seja de esgotamento parcial. LÍQUIDOS VOLÁTEIS, TÓXICOS E CORROSIVOS NÃO DEVEM SER ASPIRADOS COM A BOCA. NESTES CASOS A SUCÇÃO DEVE SER FEITA USANDO-SE UMA PÊRA OU BULBO DE SUCÇÃO. TÉCNICA DE PIPETAGEM Não pipetar substâncias nocivas à saúde com a boca e sim usar bulbo de sucção, pêra ou vácuo. 01 – Encher a pipeta, com sucção, acima do traço de referência. 02 – Fechar a extremidade superior, com o dedo indicador, para impedir o escoamento do líquido. 03 – Enxugar a ponta inferior da pipeta com papel absorvente. 04 – Ajustar o nível do menisco à marca de calibração (evitar erro de paralaxe), tendo a ponta da pipeta encostada na parede interna de um béquer. 05 – Escoar o líquido livremente. 06 – Aguardar de 10 –15 segundos e tocar a ponta da pipeta nas paredes do frasco. Obs.: 1 - Pipetas dotadas de um traço devem ser deixadas escoar somente por gravidade. Pipetas dotadas de dois traços devem ser sopradas após o escoamento. Obs.: 2 – Evitar quebrar a ponta da pipeta. Ao colocar no recipiente apropriado para lavagem, faça-o sempre com a ponta para cima para não quebrá-la. OBS.: Nunca secar pipeta em estufa. Lavar e secar dois béqueres de 50 mL; Lavar uma pipeta de 5 mL adequadamente até observar um filme contínuo de água em sua parede interna; Pipetar cuidadosamente 5 mL de água destilada; Pesar em balança analítica a massa do béquer vazio (m1); Deixar escoar lentamente a água da pipeta no béquer; Pesar a massa do béquer + água (m2); Verificar a temperatura da água (T); Repetir o procedimento anterior pelo menos mais uma vez; Calcular os volumes: m - massa da água usada na calibração da pipeta (g) d - densidade da água (g/cm3) Calcular o erro relativo (Er) entre os dois volumes (V1 e V2) e o volume médio (Vm ) da pipeta: A pipeta deve ser aferida com, no máximo, um erro relativo de 1% entre as calibrações. V1 e V2 – volume aferido da pipeta calibrada (mL) Vt – volume teórico da pipeta (mL) Vm – volume médio entre V1 e V2 (mL) Er – erro relativo (%)
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