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PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS E EXPLOSÃO SUMÁRIO 1. PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS ........................................................ 3 1.1 Legislação Relacionada ................................................................................. 3 2. TEORIA DO FOGO .............................................................................................. 4 2.1 Tetraedro do Fogo.......................................................................................... 6 2.2 Propagação do Fogo ...................................................................................... 7 2.3 Limites Inferior e Superior de Inflamabilidade ................................................ 8 2.4 Propagação de um Incêndio .......................................................................... 9 3. NR 23 - PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIOS ................................................... 11 4. CLASSES DE INCÊNDIOS ................................................................................ 12 5. MÉTODOS DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIOS ..................................................... 15 5.1 Extintores de Incêndio .................................................................................. 15 5.2 Sistemas de Alarmes ................................................................................... 17 5.2.1 Tipos de detectores de incêndio ............................................................ 18 5.2.2 Acionadores manuais ............................................................................ 19 5.2.3 Alarmes ................................................................................................. 20 5.2.4 Central de alarme .................................................................................. 20 6. RISCOS DE EXPLOSÕES ................................................................................. 21 6.1 Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) .................................................................... 21 7. BRIGADA DE INCÊNDIO ................................................................................... 23 7.1 Plano de Abandono .......................................................................................... 24 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA .............................................................................. 26 1. PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS A prevenção de incêndios está diretamente ligada à atuação do profissional de segurança do trabalho, tendo em vista que seu objeto principal é a preservação da vida humana e do patrimônio. Na prática, a maior parte das empresas delega as ações de prevenção e combate a incêndios à área de segurança do trabalho. Isso ocorre porque esses profissionais já possuem na matriz curricular de seus cursos de habilitação e atualização as matérias específicas referentes à prevenção e ao combate a incêndios com carga horária significativa. 1.1 Legislação Relacionada As principais legislações relacionadas à prevenção e ao combate a incêndios são a NR-23 – Proteção Contra Incêndios e as normas estabelecidas pelas legislações estaduais. No estado de São Paulo, por exemplo, foram instituídas diversas Instruções Técnicas (IT) do Corpo de Bombeiros, as quais regulamentam e estabelecem as diretrizes básicas para a prevenção e o combate a incêndios a serem observadas nos diversos tipos de construção, empresas e habitações. Vale destacar que o profissional de segurança do trabalho deverá familiarizar- se a legislação aplicável ao seu estado, haja vista a possibilidade de existirem peculiaridades relacionadas a cada um. Essa legislação delineará os procedimentos para licenciamento e autorização de funcionamento dos estabelecimentos e as respectivas medidas de proteção contra incêndios. 2. TEORIA DO FOGO O fogo é uma reação química entre oxigênio, combustível e uma fonte externa de ignição que resulta em luz e calor. As características do fenômeno fogo são a base do estudo para a prevenção e o combate aos incêndios. Para que tenhamos uma simples chama, por exemplo, se faz necessário que alguns elementos básicos estejam presentes simultaneamente: oxigênio em concentração adequada (comburente), calor (qualquer fonte de ignição para gerar calor), combustível (qualquer material que queime e alimente o fogo) e uma reação em cadeia. O oxigênio é o mais comum dos comburentes e está presente em grande concentração no ar que respiramos e em praticamente todos os ambientes. O comburente é o agente que alimentará a reação em cadeia, que somente acontecerá se o comburente estiver em uma concentração próxima a 21%. Para que se inicie e se mantenha o fogo, essa concentração deve ser mantida, ou seja, caso ela diminua ou aumente muito, o fogo se apagará. O calor é uma forma de energia que se transfere de um corpo para outro, o que ocorre graças à diferença de temperatura entre os corpos. São as fontes de energia que produzem o calor necessário para que se inicie um incêndio, por exemplo, fricção entre corpos gerando faíscas, energia elétrica, acendedor de cigarros, aquecedor elétrico, fósforo, isqueiro, entre outros. Por fim, considera-se combustível todo material passível de queimar, de sustentar um incêndio por meio da queima e alimentação do fogo. É interessante ressaltar que materiais diferentes queimam de maneiras diferentes em um incêndio e, ainda, diferenciam-se pela forma como produzem ou não resíduos após cessar o incêndio. Os materiais sólidos, de uma maneira geral, apresentam uma sequência de ignição; é preciso que sejam aquecidos para só então liberarem vapores que irão se misturar ao oxigênio, formando uma mistura inflamável. Para que tenhamos fogo, é necessário que essa mistura entre em contato com uma fonte de calor. Uma vez iniciado o fogo, essa mistura se sustentará até que falte um dos componentes essenciais para a manutenção do tetraedro do fogo (Figura 1). https://jigsaw.minhabiblioteca.com.br/books/9788527730600/epub/OEBPS/Text/chapter03.html#fig3-2 Figura 1: Tetraedro do fogo. Fonte: (SEITO, 2008). Desde os primórdios do surgimento do homem até hoje em dia, o fogo é motivo de fascinação, curiosidade e temor em nossa sociedade. Fenômeno natural descoberto por nossos ancestrais, o fogo tem a finalidade de atender necessidades básicas do ser humano (cozimento de alimentos, aquecedor natural de ambiente etc.) até ́atividades de desenvolvimento do mundo moderno, seja nas áreas industriais de bens de consumo ou em instrumento bélico. Para o devido aproveitamento dos benefícios concretos que o fogo pode oferecer, é importante observar também os riscos que podem ocorrer quando não se conhecem os potenciais perigos, as características e seus efeitos em nosso habitat. Quando não há um mínimo de conhecimento na prevenção e na manipulação desse recurso natural, as chamas do fogo podem sair de controle, ocasionando o evento adverso incêndio. Por isso, é necessário adquirir orientações seguras para a não ocorrência desse tipo de sinistro, seja na etapa de prevenção com o aparelhamento de equipamentos indicadores e procedimentos de segurança, seja no combate do incêndio propriamente dito em sua fase inicial, estudando os melhores meios de sua extinção nas normas técnicas disponíveis, com o objetivo de evitar o máximo pos- sível de danos ao patrimônio, mas principalmente resguardar o maior bem universal, que é a vida. O fogo é um processo de transformação denominado combustão, em que materiais ou substâncias combustíveis sofrem reação química de oxidação de suas propriedades, com liberação de gases, fumaça, calor e luz. A quantidade de calor em combinação com o oxigênio é determinante para iniciar o processo de combustão, dando condições ao fogo para se autossustentar.Figura 2: Imagens após incêndio ocorrido no frigorífico Minas Gerais S.A. em 1955: no país, a empresa foi pioneira na adoção de políticas de prevenção contra incêndios. Fonte: (SEITO, 2008). 2.1 Tetraedro do Fogo Os elementos necessários para o surgimento do fogo são combustível, comburente, calor e reação em cadeia. Esses quatro elementos dispostos de forma conjunta constituem o tetraedro do fogo e são responsáveis pela origem do processo de combustão. As particularidades de cada elemento do tetraedro e suas funções básicas nessa reação química são as seguintes: Combustível: é todo material em seu estado sólido, líquido ou gasoso com capacidade para queimar e, assim, alimentar a combustão. Comburente: é o elemento que possibilita vida às chamas, por meio do consumo do oxigênio no ambiente. Reação em cadeia: é o processo contínuo do fogo por meio da combustão dos gases inflamáveis, da fumaça, de resíduos particulados e do oxigênio ainda presente, gerando mais fogo, e assim sucessivamente. Calor: é uma forma de energia, na qual as moléculas aumentam sua velocidade e sua vibração, elevando a temperatura de determinado material ou substância, em virtude de um processo físico ou químico. Figura 3: O uso de um determinado agente extintor tem como finalidade eliminar um ou mais componentes do tetraedro do fogo, extinguindo, assim, a combustão. Fonte: (SEITO, 2008). 2.2 Propagação do Fogo Apesar de ser um fenômeno natural, o fogo tem particularidades que dão a impressão de agir por vontade própria, como se tivesse vida, mas trata-se de uma reação química oxidante de alta destruição, que deve ser estudada para evitar desastres sem proporções e para ser combatida de forma a diminuir danos à comunidade, ao patrimônio e ao meio ambiente. Como o incêndio comporta-se em ambientes fechados, locomove-se e é influenciado por agentes externos, é de vital importância adotar procedimentos corretos em seu combate para res- guardar a segurança física dos brigadistas e do Corpo de Bombeiros. Um incêndio pode se estender de forma contínua e progressiva para outros setores, pavimentos e edificações vizinhas por meio do calor, propagando-se de três diferentes maneiras: Convecção: transferência de calor por meio de camadas de ar quente (gases) de forma ascendente (subida). Condução: transferência de calor, de molécula a molécula, multiplicando-se em um mesmo corpo sólido, aquecendo-o em toda a sua extensão. Irradiação: transferência de calor por meio de ondas caloríficas, irradiando em todas as direções, possibilitando o surgimento de focos no que estiver ao redor. 2.3 Limites Inferior e Superior de Inflamabilidade Os líquidos inflamáveis seguem um processo semelhante. Ao ser aquecido, um líquido inflamável libera vapores inflamáveis que se misturam ao oxigênio. Essa mistura inflamável, ao entrar em contato com uma fonte de calor, pega fogo. Entretanto, para que dessa mistura de vapores inflamáveis e oxigênio se inicie um incêndio, há uma particularidade a ser obedecida: ela deve estar dentro de uma faixa específica de concentração, que varia de substância para substância. Essa faixa de concentração ideal chama-se limites de inflamabilidade, tendo um valor mínimo conhecido como limite inferior de inflamabilidade (LII) e um valor máximo, limite superior de inflamabilidade (LSI). Isso significa que, para uma concentração ideal de oxigênio, a mistura inflamável ar/vapor inflamável só iniciará um incêndio se houver uma quantidade mínima de líquido inflamável e também uma quantidade máxima desse mesmo vapor inflamável. Exemplificando: quando há um vazamento de gás de cozinha e sentimos seu odor característico, existe a possibilidade de que, ao acender uma vela ou um isqueiro, não ocorra um incêndio ou explosão. Nesse caso, a quantidade mínima de gás no ambiente não foi atingida, ou seja, não foi alcançado o LII, a quantidade ou concentração mínima ideal de gás de cozinha para que se originasse um incêndio ou explosão. Da mesma maneira, se hipoteticamente preenchêssemos a totalidade do ambiente com gás de cozinha, ou seja, 100% de concentração de gás, poderíamos riscar um palito de fósforo que, mesmo assim, não se iniciaria o incêndio. Nessa situação, o LSI do gás de cozinha foi ultrapassado; como o gás ocupou todo o espaço, não permitiu a concentração suficiente de oxigênio. Em outras palavras, podemos dizer que não teríamos no ambiente uma quantidade mínima de oxigênio para formar o tetraedro do fogo. 2.4 Propagação de um Incêndio O fogo se propaga de três modos diferentes, os quais, após o início do incêndio, ocorrem de forma simultânea: condução, convecção e radiação. Na condução, simplificadamente, temos dois materiais sólidos, um encostado ao outro, sendo que o calor daquele que estiver mais quente migrará para o material mais frio. Imagine que você esquente uma colher de metal e, logo em seguida, encoste a colher em uma pedra de gelo: o calor presente na colher será conduzido para o sólido mais frio, o gelo, derretendo-o. Esse processo é chamado de condução. Na condução direta, o próprio fogo ou chama fornece o calor para o material (o metal no exemplo da Figura 4). Na condução indireta, no lugar do próprio fogo ou chama, algum outro objeto anteriormente aquecido pelo fogo (o metal no exemplo da figura) é que fornecerá o calor para um segundo material (o algodão no exemplo da Figura 4). Figura 4: Exemplos de condução direta e condução indireta. Fonte: (SEITO, 2008). Já a transferência de calor por convecção ocorre entre dois fluidos, gases ou corpos. Ainda utilizando o exemplo da colher aquecida e do gelo, o calor pode ser transferido por convecção da colher para o gelo apenas aproximando-se a colher, sem que se encoste no gelo. O calor da colher será transferido para a pedra de gelo por meio do ar ambiente (fluido), que, aquecido, convergirá para a pedra de gelo, iniciando seu derretimento (Figura 5). A radiação térmica, também conhecida como irradiação, é um modo de transferência de calor que ocorre por meio de ondas eletromagnéticas. Como essas ondas podem propagar-se no vácuo, não é necessário que haja contato entre os corpos para que ocorra a transferência de calor. Todos os corpos emitem radiações térmicas que são proporcionais à sua temperatura, ou seja, quanto maior a temperatura, maior será a quantidade de calor que o objeto poderá irradiar. Um exemplo desse processo é o aquecimento da Terra, que mesmo sem estar em contato direto com o Sol é aquecida por ele (Figura 6). Figura 5: Exemplos de condução direta e condução indireta. Fonte: (SEITO, 2008). Figura 6: Exemplo de transferência de calor por radiação. O fogo atinge a casa ao lado por calor radiante. Fonte: (SEITO, 2008). https://jigsaw.minhabiblioteca.com.br/books/9788527730600/epub/OEBPS/Text/chapter03.html#fig3-4 https://jigsaw.minhabiblioteca.com.br/books/9788527730600/epub/OEBPS/Text/chapter03.html#fig3-5 3. NR 23 - PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIOS A NR 23 (Prevenção Contra Incêndios) trata da obrigatoriedade dos empregadores em adotar as medidas adequadas de prevenção contra incêndios, determinando os principais pontos a serem observados para o cumprimento dos aspectos legais, porém, sem especificar as instruções técnicas e outras diretrizes, como era antigamente, o que deixou o texto mais reduzido e superficial. Sendo assim, a deliberação das instruções técnicas fica sob o encargo do Corpo de Bombeiros e das legislações locais, o que não configura uma novidade, já que a própria NR 23 sempre foi fundamentada nas principais normas técnicas nacionais e internacionais de prevenção contra incêndio; a diferença é que,agora, os profissionais de segurança do trabalho devem consultar diretamente os especialistas em questão. A nova redação dada pela Portaria SIT no 221, de 06 de maio de 2011, determina (BRASIL, 2011k): Todos os empregadores devem adotar medidas de prevenção de incêndios, em conformidade com a legislação estadual e as normas técnicas aplicáveis. O empregador deve providenciar para todos os trabalhadores informações sobre: Utilização dos equipamentos de combate ao incêndio; Procedimentos para evacuação dos locais de trabalho com segurança; Dispositivos de alarme existentes. Os locais de trabalho deverão dispor de saídas, em número suficiente e dispostas de modo que aqueles que se encontrem nesses locais possam abandoná- los com rapidez e segurança, em caso de emergência. As aberturas, saídas e vias de passagem devem ser claramente assinaladas por meio de placas ou sinais luminosos, indicando a direção da saída. Nenhuma saída de emergência deverá ser fechada à chave ou presa durante a jornada de trabalho. As saídas de emergência podem ser equipadas com dispositivos de travamento que permitam fácil abertura do interior do estabelecimento. 4. CLASSES DE INCÊNDIOS A classificação de incêndio tem como finalidade avaliar a periculosidade dos materiais envolvidos em possíveis ocorrências de incêndios e suas propriedades, e, com isso, utilizar o agente extintor adequado em seu combate, conforme as particularidades específicas de cada sinistro. Essa classificação foi elaborada pela NFPA (National Fire Protection Association, EUA) e é aceita interna- cionalmente pelos Corpos de Bombeiros, inclusive nas corporações do Brasil e nas instruções técni- cas vigentes no país, sendo as quais (SÃO PAULO, s.d.): [...] Será adotada, para efeito de facilidade na aplicação das presentes disposições, a seguinte classificação de fogo: Classe A: são materiais de fácil combustão com a propriedade de queimarem em sua superfície e profundidade, e que deixam resíduos, como: tecidos, madeira, papel, fibra etc.; Classe B: são considerados inflamáveis os produtos que queimem somente em sua superfície, não deixando resíduos, como óleos, graxas, vernizes, tintas, gasolina etc.; Classe C: quando ocorrem em equipamentos elétricos energizados como motores, transformadores, quadros de distribuição, fios etc.; Classe D: elementos pirofóricos como magnésio, zircônio, titânio. Tabela 1: Classe de incêndio tipo A: símbolo, material combustível, características, modo de extinção e tipos de agentes extintores. Classe Símbolo Material combustível Características Modo de extinção Tipos de agentes extintores A Tecidos, papel, madeira, estopa, fibras, borracha Os materiais queimam na superfície e profundidade e deixam resíduos Resfriamento (retirada do calor) Retirada do material combustível Hidrante Extintor de água sprinkler (chuveiro automático) Fonte: (SOBRINHO, 2012). Tabela 2: Classe de incêndio tipo B: símbolo, material combustível, características, modo de extinção e tipos de agentes extintores. Classe Símbolo Material combustível Características Modo de extinção Tipos de agentes extintores B Graxas, óleo diesel, tintas, solventes, álcool, gasolina Os materiais queimam somente na superfície e não deixam resíduos Resfriamento (retirada do calor) Retirada do material combustível Abafamento Hidrante Extintor de pó químico seco Espuma Fonte: (SOBRINHO, 2012). Tabela 3: Classe de incêndio tipo C: símbolo, material combustível, características, modo de extinção e tipos de agentes extintores. Classe Símbolo Material combustível Características Modo de extinção Tipos de agentes extintores C Equipamentos elétricos energizados, instalações elétricas, motores energizados Os materiais queimam na superfície e profundidade e deixam resíduos Abafamento (retirada do oxigênio) Retirada do material combustível Cortar energia do material energizado Extintor de pó químico seco CO2 Fonte: (SOBRINHO, 2012). Tabela 4: Classe de incêndio tipo D: símbolo, material combustível, características, modo de extinção e tipos de agentes extintores. Classe Símbolo Material combustível Características Modo de extinção Tipos de agentes extintores D Relacionado a incêndio de materiais específicos. Metais pirofóricos: titânio, urânio, zircônio, lítio, magnésio, entre outros Esses materiais são encontrados em indústrias de fundição, em automóveis que possuem rodas de magnésio ou no bloco do motor de um veículo Nesse caso são necessárias técnicas e aparelhagem de agentes extintores específicos, pois esses materiais podem reagir quimicamente a determinados métodos de extinção Dependem do material combustível Fonte: (SOBRINHO, 2012). Tabela 5: Classe de incêndio tipo K: símbolo, material combustível, características, modo de extinção e tipos de agentes extintores. Classe Símbolo Material combustível Características Modo de extinção Tipos de agentes extintores K Os incêndios em cozinhas industriais são enquadrados na classe K. A classe K, portanto, consiste nos incêndios em óleo e gordura de cozinhas Esses materiais são encontrados normalmente em cozinhas industriais. Os materiais queimam em superfície e deixam resíduos Resfriamento (retirada do calor) Abafamento Possuem hoje agentes extintores específicos, geralmente mais caros que os utilizados tradicionalmente, porém mais seguros e eficientes, fornecendo maior proteção a cozinhas industriais Fonte: (SOBRINHO, 2012). 5. MÉTODOS DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIOS Para que a inibição do princípio de chamas, durante sua propagação descontrolada, não atinja o estágio de um incêndio generalizado em todo o ambiente, devem-se utilizar métodos e equipa- mentos adequados para a extinção do fogo. Sendo assim, é importante anular um ou mais elementos que compõem o tetraedro do fogo, quebrando o ciclo de alimentação do fogo. O procedimento correto para a interrupção desse ciclo constante é a utilização dos métodos de extinção de incêndio, adotando-se agentes extintores adequados, obedecendo às características de cada classe de incêndio e,desse modo, oferecendo um combate com maior eficiência e sem riscos adicionais ao combatente na hora da ocorrência. São métodos eficientes para a extinção do fogo: Isolamento: trata-se da retirada do material combustível que ainda não foi atingido, evitando, assim, o aumento da área incendiada. Resfriamento: consiste na retirada do calor do material combustível, diminuindo sua temperatura com a utilização de água. Abafamento: é a retirada do comburente (oxigênio), eliminando o elemento que intensifica a propagação do fogo e utilizando agentes extintores de origens naturais (areia/terra) ou químicas (bicarbonato de sódio, sulfato de alumínio, grafite em pó etc.). Quebra da reação em cadeia: consiste na interrupção da reação em cadeia, bloqueando o seu ciclo contínuo diretamente na área das chamas, com agentes extintores que reajam ao contato com o fogo e eliminem o comburente. 5.1 Extintores de Incêndio A melhor opção para o combate de princípios de incêndio são os extintores portáteis, ou sobrerrodas, que têm como finalidade extinguir pequenos focos em ambientes pequenos ou outras situações em que o fogo não saiu do controle, porém deve ser utilizado com agilidade e manuseio correto, pois suas cargas são suficientes para ocorrências rápidas e podem esvaziar em pouco tempo. Como qualquer equipamento de segurança,de Produtos Perigosos – Gerenciamento de Emergência Química. 2a ed. Rio de Janeiro: Gerenciamento Verde Editora e Livraria Virtual, v. 1. BRASIL. Ministério de Integração Nacional; Secretaria Nacional de Defesa Civil (SEDEC); Política Nacional de Defesa Civil (PNDC). (2004) Resolução CONDEC no 2, de 12 de fevereiro de 1994. BRASIL. Ministério de Integração Nacional; Secretaria Nacional de Defesa Civil (SEDEC). Política Nacional de Proteção e Defesa Civil (PNDEC). (2012). Lei no 12.608, de 10 de abril de 2012. BRITISH STANDARDS INSTITUTE. Sistemas de gestão da saúde e segurança no trabalho: Requisitos BS OHSAS 18001:2007. [S.l.]: BSI; 2007. BRITISH STANDARDS INSTITUTE. OHSAS 18002:2008: Sistemas de gestão da saúde e segurança no trabalho: Diretrizes para a implementação da OHSAS 18001:2007. [S.l.]: BSI; 2008. BREVIGLIERO E, POSSEBON J, SPINELLI R. Higiene ocupacional: agentes biológicos, químicos e físicos. São Paulo: Senac; 2012. CANETTI, M.D.; ALVAREZ, F.S.; RIBEIRO JÚNIOR, C.; BILATE, A. (2002) Manual de Medicina de Desastres. Rio de Janeiro: CBMERJ. CAROLI, E. (1998) Formação e performance de crescimento comparadas em cinco economias da OCDE. In: THÉREC, B.; BRAGA, J.C.S. (orgs.) Regulação econômica e globalização. São Paulo: UNICAMP/Instituto de Economia. CERQUEIRA JP. 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SEITO AI (COORD.). A Segurança contra incêndio no Brasil. São Paulo: Projeto; 2008.áreas e setores; Monitoramento de todas as áreas, inclusive saídas de emergência, escadarias e portas corta-fogo; Sistema de comunicação direta com o Corpo de Bombeiros e a brigada de incêndio. 6. RISCOS DE EXPLOSÕES Outra preocupação são os incêndios causados por explosões provenientes de armazenamento inadequado de produtos perigosos. É de suma importância o conhecimento das características e dos perigos de produtos utilizados nas dependências específicas de cada área de atuação (como os setores produtivos), para servir como parâmetro na adoção de medidas de prevenção, emergência e trei- namento. Quaisquer procedimentos de prevenção devem ser baseados em medidas técnicas, elaboradas por profissionais com conhecimento em segurança do trabalho, prevenção em combate a incêndios, profissionais da área ambiental e outros que estejam familiarizados com as normas técnicas vigentes quanto ao assunto em questão, como: Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho; Normas brasileiras da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas); Instruções técnicas dos Corpos de Bombeiros; Legislações ambientais; Outras leis e normas regulamentadas. 6.1 Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) O GLP, ou gás de cozinha, como é popularmente conhecido, é um líquido inflamável derivado do petróleo, confinado sob pressão em recipiente metálico (botijão). Esse material é composto por propano e butano, não é tóxico, é asfixiante, mais pesado que o ar e inodoro (o cheiro ocorre em razão de um produto denominado mercaptana, adicionado ao GLP). Em áreas industriais e edificações residenciais, é obrigatório seu armazenamento em locais externos (baterias de gás) com forneci- mento canalizado. É importante a instalação de detectores desses gases em cozinhas industriais, refinarias e outros locais em que seja necessário, para a inibição de vazamentos, e, no caso de residências particulares, em que o histórico de acidentes é muito alto e geralmente os botijões estão em locais confinados, são necessários alguns cuidados em caso de vazamentos: Nunca acionar interruptores de luz; Abrir portas e janelas; Fazer ventilação manual; Isolar a área e acionar o Corpo de Bombeiros. 7. BRIGADA DE INCÊNDIO O incêndio é um evento de emergência. Se não houver uma preparação do contingente de pessoas envolvido no combate ao fogo, pode haver pânico e, consequentemente, mais vítimas, o que é possível de ser evitado com os exercícios de alerta, para que não ocorram danos maiores por falta de conhecimento técnico e operacional do fogo, seus equipamentos de combate e rotas de fugas. É necessário o apoio de pessoas treinadas para exercer a função de controlar a situação e ditar comandos e orientações, até a chegada do Corpo de Bombeiros. Por isso, é importante a implantação de uma brigada de incêndio, pois ela tomará as primeiras ações de combate ao fogo no seu início e fará o atendimento às primeiras vítimas, até a chegada de ajuda especializada. Mais que uma necessidade, a formação da brigada é obrigatória, como determina a Instrução Técnica no 17/2011 do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo e outras corporações, bem como determina a NR 23, de Segurança e Medicina do Trabalho, que determina ao empregador a incorporação de grupos de pessoas que possam atender a essa finalidade. Com o intuito de alcançar uma preparação adequada, os candidatos a brigadistas devem passar por um curso de formação de brigada de incêndio para atender aos requisitos mínimos de treinamento e ter aproveitamento satisfatório tanto na aplicação prática quanto na teórica. Conforme IT no 17/SP, o profissional habilitado para a formação e a reciclagem da brigada de incêndio deve ter: Formação em Higiene, Segurança e Medicina do Trabalho e ser devidamente registrado nos conselhos regionais competentes ou no Ministério do Trabalho; O médico e o enfermeiro do trabalho só podem responsabilizar-se pelo treinamento de primeiros socorros; Ensino médio completo e especialização em Prevenção e Combate a Incêndio (carga mínima de 120 horas-aula para risco baixo ou médio e 160 horas-aula para risco alto) e técnicas de emergências médicas (carga horária mínima de 100 horas-aula para risco baixo, médio ou alto) para os componentes das Polícias Militares e dos Corpos de Bombeiros Militares. As principais atribuições da brigada de incêndio são: Ações de prevenção: análise de riscos, notificações de irregularidades, orientação à população fixa e flutuante, participação nos exercícios simulados e conhecimento do plano de emergência. Ações de emergência: alarme, abandono de área, acionamento do Corpo de Bombeiros e/ou ajuda externa, corte de energia, primeiros socorros, combate ao princípio de incêndio, recepção e orientação ao Corpo de Bombeiros. Figura 9: Conhecer os equipamentos de combate a incêndio, como o devido acondicionamento e conservação das mangueiras, é uma das atribuições da brigada de incêndio. Fonte: (SEITO, 2008). 7.1 Plano de Abandono Para maior eficiência na retirada da população local em caso de ocorrência de incêndio, um plano de abandono deve ser implantado e seu treinamento deve ser feito por meio de exercícios simulados envolvendo todas as pessoas pertencentes à área de interesse (setores, pavimentos, edificações etc.). Esses exercícios devem atender a certos requisitos para um plano de abandono correto e bem preparado, sendo: Realizados periodicamente; De preferência, sem aviso; O mais próximo da realidade; Realizados sob a direção de grupos de pessoas capazes de prepará-los e dirigi-los. Tais exercícios têm a finalidade de averiguar a eficiência do que foi planejado e executado, como: O tempo gasto no abandono; » o tempo gasto no atendimento de Primeiros socorros; A atuação da brigada; O comportamento da população; O tempo gasto até a chegada do Corpo de Bombeiros; Falhas operacionais e de equipamentos; Ponto de encontro. O plano de abandono é parte integrante do conteúdo de formação da brigada de incêndio e, sempre que possível, deve ser trabalhado em conjunto com integrantes de outras áreas, como os colaboradores envolvidos na segurança do trabalho (SESMT e a CIPA), e de outros setores da empresa (segurança patrimonial, manutenção e outros), com a intenção de melhorias no planejamento dos exercícios e de participação na parte preventiva. Para uma melhoria contínua, é importante que se atente a outros detalhes que possam ser úteis nos planos de emergência, como deixar em local visível e acessível telefones de emergência (Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Polícias Civil e Militar, hospitais etc.), mapas dos arredores para possível locomoção de transporte das vítimas e planos de ajuda mútua com empresas e edificações vizinhas, em caso de necessidade. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ACSELRAD, H.; MELLO, C.A. (2002) Conflito social e risco ambiental: o caso de um vazamento de óleo na Baía de Guanabara in Ecología Política. Naturaleza, sociedad y utopía. Buenos Aires, Río de Janeiro: Consejo latinoamericano de ciencias sociales. CLACSO – Agencia sueca de desarrollo internacional. ASDI – Fundaçao Carlos Chagas Filho de Amparo a pesquisa do estado do Rio de Janeiro. ARAÚJO, G.M. (2005) Segurança na Armazenagem, Manuseio e Transportede Produtos Perigosos – Gerenciamento de Emergência Química. 2a ed. 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