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atps atenção a criança

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (CEAD)
CURSO SUPERIOR: SERVIÇO SOCIAL
 POLO: SOBRADINHO
 
 ACADÊMICOS: 
 
 Cecilia Oliveira da Silva RA- 389039
 Luciana Sousa Carvalho RA- 400245
 Maria Lúcia Aquino dos Santos RA -387219
 Miriam Martins Nunes RA -398223
DISCIPLINA 
POLITICA SOCIAL DE ATENÇÃO À CRIANÇA, ADOLESCENTE E IDOSO.
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA - ATPS
Semestre 6º
Sobradinho/DF
2014
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ATPS: DISCIPLINA: Política Social de Atenção à Criança, Adolescente e Idoso.
Semestre 6º
*Acadêmicos do 6° semestre do curso de Serviço Social da Faculdade Anhanguera-UNIDERP.
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RESUMO
O estatuto da Criança e do Adolescente, também denominado ECA, conforme o próprio nome demonstra, é um estatuto ou codificação que trata do universo mais específico vinculado ao tratamento social e legal que deve ser oferecido às crianças e adolescentes de nosso país, dentro de um espírito de maior proteção e cidadania decorrentes da própria Constituição promulgada em 1988. O ECA dispõe sobre a proteção integral à criança e ao adolescente, sendo fruto da lei 8.069 de 13 de julho de 1990. O Estatuto do Idoso foi criado para aumentar os direitos de todos os cidadãos que tem mais de 60 anos. Foi aprovado pelo Congresso Nacional em Setembro de 2003. Em outubro foi sancionado pelo Presidente da República e tornou-se Lei, prevendo penas severas para quem não respeitar os idosos. Com a constituição que garante o direto do idoso perante a sociedade pra que tenha 
Palavras-chave: Saúde do idoso
INTRODUÇÃO
O objetivo deste trabalho é nos familiarizar com e o Estatuto da Criança e do Adolescente e o Estatuto do Idoso, e assim conhecer os direitos e deveres fundamentais da nossa infância e adolescência, sem exclusão de qualquer natureza. O estatuto da Criança e do Adolescente, também denominado ECA, conforme o próprio nome demonstra, é um estatuto ou codificação que trata do universo mais específico vinculado ao tratamento social e legal que deve ser cidadania decorrentes da própria Constituição. Conhecer a função principal do estatuto do idoso que é funcionar como uma carta de direitos, fortalecendo o controle do Poder Público em relação ao melhor tratamento das pessoas com idade avançada, respeitando a sua dignidade, galgando um lugar de respeito, transformando-se numa verdadeira educação cidadão, buscando alcançar a posição de cidadão efetivo na sociedade aos idosos com 
ESTATUTO DO IDOSO
Hoje em todo o mundo, observa-se um importante aumento da população idosa, chamando a atenção para a necessidade de cuidados físicos, suporte social, higiene, alimentação adequada e atendimento à saúde. A velhice é uma etapa do ciclo da vida que uma parcela crescente da população brasileira vem alcançando e desfrutando por mais tempo, em virtude do aumento da expectativa de vida e do envelhecimento populacional do país, nas ultimas décadas.
O Estatuto do Idoso tem por finalidade proteger e fazer valer os direitos dos idosos, como por exemplo, o direito á vida. Para o Estatuto consideram-se idosas pessoas com idade igual ou superior a 60 anos. A Lei determina que seja obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso com absoluta prioridade a efetivação do direito à vida, à saúde, a alimentação, a cultura, ao esporte e lazer, ao trabalho, a cidadania, a liberdade, a dignidade, ao respeito e a convivência familiar e comunitária.
Com isso, o idoso tem direito a atendimento preferencial e imediato em bancos, repartições públicas, hospitais e demais órgãos que prestam serviços à população. Além disso, a Lei garante ao idoso, prioridade nas políticas sociais públicas, destinação de recursos às áreas relacionadas à proteção e criação de formas alternativas de convívio dos mais velhos com as demais gerações. O Estatuto também assegura que o idoso deve ficar preferencialmente com sua família e não ser colocado em asilos. E que se deva formar e capacitar trabalhadores em geriatria e outras áreas que prestem serviços especializados aos idosos.
A Lei determina que se criem mecanismos para divulgação de informações de caráter educativo sobre as questões que envolvem o envelhecimento. Além de garantir o acesso a rede de serviços de saúde e assistência social. Fica determinado que nenhum idoso possa sofrer qualquer tipo de negligência, discriminação, violência, crueldade ou opressão. É dever de todo cidadão fiscalizar a aplicação do Estatuto do Idoso e denunciar às autoridades competentes qualquer violação desta Lei.
1.2- INTRODUÇÃO
Dança em foco: A importância da dança na saúde e no bem estar social.
Atualmente percebe-se que um grupo vem crescendo demograficamente, este grupo denomina-se terceira idade. Estima-se que no Brasil, a expectativa de vida é de 73,44 anos (IBGE) e, em 2025, poderá chegar aos 90,8 anos. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística indicam que de 1950 a 2000, a população de idosos do país triplicou, o que ocasionou sérias modificações em nossa sociedade. Segundo SHEPHARD (2003), “O envelhecimento está associado a uma variedade de limitações físicas e psicológicas.”. Sabe-se que hoje esta questão encontra-se em foco, o que nos leva a ter uma preocupação constante com os decrépitos.
A procura de uma melhor condição de vida na terceira idade tem sido o foco da discussão em vários setores da sociedade mobilizando diversas instituições, empresas e comunidades em prol do desenvolvimento das condições para que idoso seja respeitado e mantenha uma vida saudável tanto a nível físico como psicológico. Assim sendo, o aumento da expectativa de vida, leva-nos a procurar técnicas que auxiliem na promoção da saúde do idoso para que o envelhecer seja vivenciado de forma natural e integrado com o meio que o idoso vive. Surge então a necessidade de encontrar e apresentar novas formas de proporcionar ao idoso um envelhecimento saudável e feliz. Através da dança consegue-se promover a qualidade de vida para terceira idade, amenizando assim os problemas decorrentes do processo de envelhecimento nos aspectos psicossociais e biológicos.
De acordo com ROBATTO (1994), “A dança pode ter seis funções: auto expressão, comunicação, diversão e prazer, espiritualidade, identificação cultural, ruptura e revitalização da sociedade”. Para PRADO (2000), num estudo realizado na área da dança para a terceira idade, aponta que essa atividade tem grande aceitação por parte dos idosos que a pratica e, também que a idade não se constitui em obstáculo para sua prática.
Além dos benefícios físicos, a dança ainda apresenta melhoramentos psicológicos. Para quem a pratica constantemente, a pessoa se manifesta mais confiante, e assim passa a valorizar mais o seu lado pessoal. A maioria dos alunos sente progressos como: melhoria nas dores articulares, controle da pressão arterial e também retrocesso em depressão e angústia. O que reflete na absorção e ampliação de uma bagagem cultural e o envolvimento com o meio artístico, pois é inerente o seu conhecimento. Na dança, além de exercitar o corpo, a agilidade, a coordenação motora e o equilíbrio, as pessoas de modo geral apresentam melhorias na atenção, percepção, concentração, agilidade mental e memória. A prática diminui o estresse e a ansiedade e promove autoestima.
Proporcionar ao idoso a interação com outras pessoas da sua idade, em que possam compartilhar de momentos alegres e discutirem formas de envelhecer com qualidade é uma estratégia adequada de promoção de saúde na terceira idade. Considerando as informações acima, enfatizamos que todas estas vantagens
e valores que a dança proporciona para o praticante, se realizada corretamente com responsabilidade, assiduidade, seriedade e prazer, esta prática certamente refletirá no tempo e interferirá no processo de acúmulo biológico, mais claramente dizendo: a velhice. 
2 - JUSTIFICATIVA
Envelhecer é parte da nossa trajetória e é preciso aprender a conviver com algumas características deste período. O estar sozinho ou sentir-se sozinho, limita as relações humanas e pode levar o idoso a quadros de angústias e depressões. Precisamos reconhecer a necessidade do equilíbrio entre o trabalho e o lazer. Obter esse equilíbrio, não é apenas uma questão psicológica, envolve, sim, uma descoberta gradativa de busca permanente, é um contínuo aprendizado para oportunizar o desenvolvimento global do ser humano. Quando encaradas positivamente, as transições que ocorrem na vida geram o subsídio para continuar evoluindo comportamentalmente, entendendo-se como Comportamento Motor, facetas humanas interligadas que inserem o movimento (tarefa motora) como elo entre o ambiente e fatores sócio emocionais do indivíduo. Muitas vezes, a educação tendência à ótica da busca de um estado de vida permanente, não mutável. Outras ainda levam a uma simples visão dualista, do tipo certo ou errado, branco ou preto, adequado ou não. Esta visão simplista vem criando mais ansiedade do que capacidades para a resolução de questões importantes, principalmente, na idade adulta.
O idoso é o elemento essencial deste projeto, o qual é caracterizado pelo declínio natural na elasticidade de todos os tecidos do corpo, com um alto índice de ocorrências de sintomas de lesões ósteomusculoarticulares de toda ordem, que tratadas a tempo, sofreriam soluções de continuidade, com um prognóstico favorável à recuperação, tratamentos menos agressivos ou limitações menos conquistadas como consequências da idade em avanço.
Portanto, esse trabalho de Dança Preventiva e recuperativa estabelece para está população um padrão de vida ativa, incentivando-os em atitudes saudáveis e prática de atividades formais aeróbicas e revestidas em programa elaborado para minimizar problemas degenerativos e, até mesmo, afastá-los pela adoção de medidas preventivas focadas na saúde total, nos sistemas motor e cardiovascular, passando, também, por trabalhos de flexibilidade, relaxamento, expressão corporal, improvisações, coordenação motora e contato sócio afetivo. A promoção de uma atitude saudável na ocupação do seu tempo livre, gera alegria, disposição, aptidão física e capacitação cardiovascular, possibilitando um novo estilo de vida para quem pratica a dança. O processo terapêutico da dança envolve ainda outros objetivos específicos como: eliminar preconceitos, vivenciar o envelhecimento de forma consciente, vivenciar sua nova identidade como uma fase do ciclo vital.Fazer o idoso viver mais intensamente possível, dentro de suas possibilidades e limitações biológicas.
2.1- OBJETIVOS
2.2.1- Gerais:
- Desenvolver atividades que promovam condicionamento físico e psíquico e socialização a indivíduos adultos.
2.3.2 - Específicos:
- Técnicas básicas de dança e educação do movimento;
- Exploração de movimentos espontâneos;
- Exploração do espaço;
- Relação som-movimento;
- Improvisação e composição coreográfica;
- Atividades rítmicas e de coordenação motora;
- Sensibilização para o toque (massagem);
- Apreciação de estilos variados de dança.
- Possibilitar ao individuo que se redescubra corporalmente.
- Desenvolver vitalidades enquanto individuo munido de expressividade corpórea; 
- Promover maior inclusão social;
- Oferecer recursos simples de treinamento resistido e intervalado;
- Atender às necessidades de cada pessoa de forma individual na condição de atender as suas necessidades, contextualizando suas vivências expressivas e sócio afetivas das características explicitadas.
3- METODOLOGIA PARA DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES
Aulas Práticas (vivências, treinamento intervalado e contínuo, consciência, construção e ajustes corporais), desenvolvimento do sentido propriocepção (cinestesia), maior conhecimento do conceito arte e sociabilização.
Aulas com materiais diversos com e sem utilização de música, como: bolinhas para massagem e jogos, cordas, colchonetes entre outros materiais que os próprios indivíduos poderão levar para aula.
3.1- INFORMAÇÕES GERAIS
3.2 - Público-alvo: Indivíduos da terceira idade;
3.3 - Número de participantes: máximo;
3.4 - Período de realização: aulas em dias alternados da semana, durante o ano inteiro;
3.5- Local de Realização: Salão da Ação social da Paróquia de São Bento;
3.6- Responsável pela administração das aulas: professor qualificado. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A realização deste trabalho propiciou identificar as demandas presentes na sociedade, visando a formular respostas, profissionais para o enfrentamento da questão social, elaborar, executar e avaliar planos, programas e projetos na área social, realizar pesquisas que subsidiem formulação de políticas e ações profissionais, além de nos familiarizar com o conhecimento do estatuto da criança e do adolescente e também com o estatuto do idoso podendo desenvolver uma reflexão critica sobre os mesmos. Os princípios constitucionais são os verdadeiros norteadores do Direito brasileiro, sendo que, se houver qualquer afronta a eles, estaremos diante de algo intolerável, pois contrário aos maiores valores expressos na Constituição. O Direito é um conjunto de normas de cumprimento obrigatório, impostas pelo Estado aos cidadãos, e destinadas a regular as relações sociais. Diz-se, também, que uma pessoa tem um direito quando lhe é dada a possibilidade ou faculdade de agir de acordo com a norma. Ninguém pode deixar de cumprir uma norma dizendo não conhecê-la; ao contrário, o Estado presume que todos têm conhecimento das leis que cria, exigindo o seu cumprimento, porém isto de fato não acontece, pois a maioria dos cidadãos não tem conhecimento dos seus direitos. Aos Assistentes Sociais e demais profissionais cabem articular ações e estratégias propiciando informações necessárias ao processo de acessibilidade de bens e serviços essenciais aos usuários; viabilização de um direito de cidadania para que as Leis oriundas do ECA e Estatuto do Idoso possam ser cumpridas em sua integra.
A elaboração do pré-projeto propiciou o aprendizado de como redigir bem um projeto, pois, nesta área, eles são utilizados como instrumentos possíveis de mudança social. São ações estruturadas e intencionais, de um grupo ou organização social, que partem da reflexão e do diagnóstico sobre uma determinada problemática e buscam contribuir, em alguma medida, para outro mundo possível. Os projetos contribuem para transformação de uma problemática social, a partir de uma ação geralmente mais localizada no tempo e focalizada em seus resultados. São por meio de projetos que se organizam saídas viáveis para problemas sociais que, muitas vezes, são negligenciados por boa parcela da sociedade. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm
www.planalto.gov.br /ccivil_03/leis/2003/l10.741.htm.
http://www.scielo.org /php/index.php.
http://boletimef.org/biblioteca/2347/A-danca-promovendo-a-melhoria-da-qualidade-de-vida-na-terceira-idade
http://www.efdeportes.com/efd124/analise-dos-beneficios-da-danca-para-a-terceira-idade.htm
RAMIDOFF, Mario Luiz. Lições de Direito da Criança e do Adolescente. 3°ed. Curitiba: Juruá, 2011.
BRAGA, Pérola M.V. Curso de Direito do Idoso. 1ª ed. São Paulo: Atlas, 2011.
www.Google,pesquisa.
 
“Ninguém envelhece apenas por viver um certo número de anos. As pessoas envelhecem por abandonarem seus ideais. Os anos fazem rugas na pele. Desistir do entusiasmo, porém, faz rugas na alma”. (Radha Soami)
 
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