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CUIABÁ 
2022 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cidad 
WEIKYMAN BRUNO LIMA FERREIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABANDONO AFETIVO PARENTAL: 
SOB O ENFOQUE DA ABORDAGEM CENTRADA NA 
PESSOA 
 
 
 
 
CUIABÁ 
2022 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABANDONO AFETIVO PARENTAL: 
SOB O ENFOQUE DA ABORDAGEM CENTRADA NA 
PESSOA 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à 
Universidade de Cuiabá, como requisito parcial para a 
obtenção do título de graduado em Psicologia. 
Orientador: Jordana Mendes Povoa Oliveira 
 
 
 
WEIKYMAN BRUNO LIMA FERREIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
WEIKYMAN BRUNO LIMA FERREIRA 
 
ABANDONO AFETIVO PARENTAL: 
SOB O ENFOQUE DA ABORDAGEM CENTRADA NA 
PESSOA 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à 
Universidade de Cuiabá, como requisito parcial 
para a obtenção do título de graduado em 
Psicologia. 
 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
 
Prof(a). Titulação Nome do Professor(a) 
 
 
Prof(a). Titulação Nome do Professor(a) 
 
 
Prof(a). Titulação Nome do Professor(a) 
 
 
Cuiabá, 26 de novembro de 2022 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedico este trabalho de pesquisa a minha 
querida avó. Sua grande luta foi a mola 
propulsora que permitiu o meu avanço, 
finalizando uma narrativa que somente eu 
sei. Agradeço do fundo do meu coração. 
AGRADECIMENTOS 
 
A minha avó, gratidão eterna e difícil de expressar pelo incansável carinho e 
incentivo, pelas incontáveis renúncias e por sempre priorizar a minha vida e a 
realização dos meus sonhos. 
À Professora Jordana Povoa pela compreensão, dedicação, oferta e pela 
confiança em min depositada, o que muito contribuiu para o desenvolvimento deste 
trabalho. Foi com sua presença sempre constante e com seu jeito peculiar de explicar 
que tornou muito mais agradável e suave toda minha trajetória acadêmica. 
Aos meus amigos e amigas pela colaboração e paciência, pelo 
companheirismo e apoio em todos os momentos. 
A todos aqueles que, de alguma forma, contribuíram para que este trabalho 
fosse possível. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Em que momento existo? 
E em que tempo eu estou: aqui? Agora? Ou nunca? 
Fui em algum tempo antes o que agora não sou mais? 
Serei em um outro tempo o que eu fui e sou agora, ainda? 
Porque me vejo vivendo aqui como um dom do tempo ou da vida 
O exato tempo único de cada único momento. 
Mas vivo agora a memória do instante que passou 
E me vejo a cada agora imaginando um amanhã 
que nem existe ainda. 
Porque a cada instante sou eu mesmo: sou. E sei? 
E sou o mesmo e um outro que houve antes de mim 
e veio comigo até agora e me fez eu. 
E sou agora eu e estou já sendo quem? 
Qual eu não ser que me sucederá depois 
e em quem eu penso agora, de quem eu lembro agora 
em quem eu me pré-sinto? 
Estive lá? Estarei lá? 
E onde estou, e em quem: aqui, agora?” 
 
Jorge Luis Borges 
 (Aprender o Amor, 2005) 
 
BRUNO, Weikyman. Abandono Afetivo Parental: sob o enfoque da abordagem 
centrada na pessoa.2022. total de 29 folhas. Trabalho de Conclusão de Curso 
(Graduação em Psicologia) – UNIC, Cuiabá, 2022. 
 
RESUMO 
 
A pesquisa se fundamenta nas implicações sociais e psicológicas de indivíduos 
abandonados afetivamente, as diversas formas de violência estão sempre 
relacionadas, por exemplo mulheres que sofreram abuso sexual e engravidaram, o 
âmbito afetivo dessa criança está todo comprometido, a situação psíquica da própria 
mãe, situações difíceis de se compreender mesmo na vida adulta, a presente pesquisa 
tem como intuito agregar conhecimento para área da Psicologia no âmbito do 
Abandono Afetivo parental para que assim possa se ter um melhor entendimento não 
só sobre o assunto, mas sobre o que se passa na vida de quem o vivencia. É através 
da análise bibliográfica das obras de Carl R. Rogers que pudemos perceber que, por 
mais comprometida que esteja a tendência do homem em crescer, ela jamais deixa 
de existir, sendo esta condição necessária para o desenvolvimento do processo 
terapêutico na clínica e também na vida cotidiana, principalmente na infância em como 
o indivíduo elabora sua identidade. Assim, concluímos que a “tendência atualizadora” 
contribui para a relação, permitindo que o indivíduo seja o próprio propiciador de seu 
crescimento, tornando-se mais livre para ser e transformar-se, diante do dilema da 
desadaptação social que acontece em decorrência da ausência e precária de relações 
afetivas durante seu desenvolvimento psíquico, é analisar e examinar o enfrentamento 
dessa condição que traça em muitos casos uma de sofrimento e solidão aos 
indivíduos. 
 
 
Palavras-chave: Abordagem Centrada na Pessoa. Tendência Atualizadora. Relação 
Afetiva. 
 
 
BRUNO, Weikyman. Affective Parental Abandonment: under the focus of a person-
centered approach. 2022. Total number of 29 sheets. Completion of course work 
(Graduation in psychology) – UNIC, Cuiabá, 2022. 
 
ABSTRACT 
 
The research is based on the social and psychological implications of individuals who 
are affectively abandoned. The various forms of violence are always related, for 
example, women who have suffered sexual abuse and became pregnant, the affective 
sphere of this child is completely compromised, the psychological situation of the 
mother herself, situations that are difficult to understand even in adulthood. It is through 
the bibliographic analysis of Carl R. Rogers' works that we could perceive that, no 
matter how compromised is man's tendency to grow, it never ceases to exist, and this 
condition is necessary for the development of the therapeutic process in the clinic and 
also in everyday life, especially in childhood when the individual elaborates his identity. 
Thus, we conclude that the "actualizing tendency" contributes to the relationship, 
allowing the individual to be the very propitiator of his growth, becoming freer to be and 
to transform himself, facing the dilemma of social maladaptation that happens as a 
result of the absence and precariousness of affective relationships during his psychic 
development, is to analyze and examine how to face this condition that traces in many 
cases one of suffering and loneliness to individuals. 
 
 
 
Keywords: Person-Centered Approach. Updating Tendency. Affective Relationship. 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 13 
2. O CONTEXTO SOCIAL E INDIVIDUAL DE PESSOAS EM SITUAÇÃO DE 
ABANDONO AFETIVO PARENTAL ........................................................................ 15 
3. A DESORDEM PSÍQUICA E O SOFRIMENTO DAS RELAÇÕES DE 
ABANDONO ............................................................................................................ 20 
4. A IMPORTÂNCIA DA CONSIDERAÇÃO POSITIVA INCONDICIONAL NAS 
RELAÇÕES HUMANAS ........................................................................................... 23 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 26 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 27 
 
 
13 
1. INTRODUÇÃO 
 
O tema dessa pesquisa “Abandono afetivo parental: sob o enfoque da 
abordagem centrada na pessoa” tem a proposta de compreender um tema que tem 
uma dimensão social e individual, sendo uma demanda recorrente nas psicoterapias 
em geral, de maneira muito especifica é abordado a questão do abandono afetivo 
parental, certamente suas implicações são variadas e distintas em cada caso, mas a 
de se considerar questões sociais e estruturais e a interferência do meio como um 
fator destrutivo e muito prejudicial ao desenvolvimento do indivíduo ao analisar com o 
foco da abordagemde uma necessidade real, vivida, de se manter e de se 
valorizar. Tende, igualmente, a atribuir um valor negativo a certos comportamentos 
que experimenta de fato como agradáveis e de acordo com sua necessidade de 
atualização. Quando o comportamento da criança é guiado por fatores "introjetados” 
como estes, sua função de avaliação toma-se condicional. 
 
 
21 
Rogers e Kinget (1977), a criança revela-se, então, incapaz de adotar em face 
de si mesma e de suas experiências, uma atitude positiva independente de condições 
externas. Daí em diante, procura (ou evita) certos comportamentos em função destas 
condições — quaisquer que sejam as consequências com relação à necessidade de 
atualização do "organismo”. 
De acordo com Rogers e Kinget (1977), se a experiência ameaçadora fosse 
corretamente simbolizada, a noção do eu perderia seu caráter unificado, as condições 
de avaliação seriam violadas e a necessidade de consideração de si seria frustrada. 
Um estado de angústia se apoderaria do indivíduo. Isto é, essencialmente, o que 
define a ameaça, o processo de defesa é a reação que impede estes fatos 
perturbadores de se produzirem, o processo de defesa consiste na percepção 
seletiva, na deformação da experiência e (ou) na intercepção parcial ou total de certas 
experiências. Este processo procura defender o estado de acordo entre, por um lado, 
a experiência total e, por outro lado, a estrutura do eu e as condições impostas à 
avaliação. 
Para Wood (1978), neste estado de desorganização, o indivíduo manifesta 
frequentemente um comportamento estranho e instável, determinado algumas vezes, 
por experiências que fazem parte da estrutura do eu e, outras vezes, por experiências 
que não fazem parte dela. 
Wood (1978), em certos momentos, o comportamento é determinado pelo 
"organismo”, expressando abertamente as experiências previamente deformadas ou 
negadas pelo processo de defesa; em outros momentos, o eu se recupero 
temporariamente e impõe ao “organismo” um comportamento de acordo com a 
estrutura do eu. 
Rogers e Kinget (1977), sob condições de desorganização, a tensão e o conflito 
entre a estrutura do eu (com suas lacunas e deformações experienciais) e as 
experiências incorretamente simbolizadas, ou assimiladas à estrutura do eu, 
conduzem a uma luta constante que se traduz por um comportamento incongruente, 
instável, análogo ao que se conhece pela noção de personalidade múltipla. 
Rogers (1977), contudo, a criança percebe vagamente que há algo mais. Sem 
ser plenamente consciente, tem o sentimento de que sua mãe não a ama. Poderá 
reagir ante esta situação de diversas maneiras, mas qualquer que seja sua reação ela 
levará a marca do conflito que a atitude dividida e o comportamento ambíguo de sua 
 
 
22 
mãe provocam nela. Assim, não se sentindo amada, ou mesmo se sentindo rejeitada 
— chega a se considerar como indigna de afeto, como repulsiva ou "má”. Assim, ela 
se censurará e sentirá remorsos mesmo quando seu comportamento é aceitável e 
aceito. 
Rogers e Kinget (1977), este tipo de comportamento representa uma ameaça 
para a mãe. Provoca a sua angústia, pois tende a lhe fazer tomar consciência da 
mistura de sentimentos que experimenta em relação a seu filho. A fim de se proteger 
contra essa ameaça, ela deforma mais ainda as percepções relativas ao filho, de 
forma a percebê-lo como um pequeno hipócrita que se "faz de vítima”, etc. 
Wood, (1978) quanto mais se reforça este círculo vicioso, menos aceita se 
sentirá a criança. Quanto menos capaz se sinta de expressar seus sentimentos, mais 
difícil se toma para a mãe lhe testemunhar a compreensão empática necessária à boa 
comunicação. Quanto mais se distancia um do outro, mais sua relação se deteriora e 
mais repercute tudo isto sobre o funcionamento psíquico de um e outro. 
Rosenberg, (1988) estas proposições se concluem que a criança, tal como é 
aqui concebida, é equipada com um sistema inato de motivação (a tendência à 
atualização própria de todo ser vivo), e de um sistema inato de controle (o processo 
de avaliação "organísmica”) que, por meio de comunicação interna automática U), 
mantém o organismo a par do nível de satisfação das necessidades que emanam da 
tendência à atualização. 
 
 
 
 
 
 
 
23 
4. A IMPORTÂNCIA DA CONSIDERAÇÃO POSITIVA INCONDICIONAL NAS 
RELAÇÕES HUMANAS 
 
Rogers e Kinget (1977), à medida que a noção do eu se desenvolve e se 
exterioriza, desenvolve-se o que convencionamos chamar de a necessidade de 
consideração positiva. Esta necessidade é universal, considerando-se que ela existe 
em todo o ser humano e que se faz sentir de uma maneira contínua e penetrante. (A 
teoria não se preocupa em saber se se trata de uma necessidade inata ou adquirida. 
Para Kinget (1977), esforçando-se para satisfazer esta necessidade, o 
indivíduo deve necessariamente se basear em inferências relativas ao campo de 
experiência do outro conclui-se que esta satisfação é frequentemente ambígua, a 
satisfação desta necessidade relaciona-se com uma variedade muito grande de 
experiências, o processo de satisfação da necessidade de consideração positiva é 
bilateral. O indivíduo que se dá conta de que satisfaz está necessidade no outro, 
satisfaz, deste modo, sua própria necessidade. Os efeitos desta satisfação são 
poderosos no sentido de que a consideração positiva manifestada por uma pessoa 
qualquer se comunica, naquele que é o seu objeto, ao conjunto da consideração que 
experimenta com relação a esta pessoa (complexo de consideração). 
Rogers (1977), em consequência disto, a consideração positiva de pessoas 
pelas quais a indivíduo experimenta uma consideração particularmente positiva 
(pessoas-critério) pode se tomar uma força diretriz e reguladora mais forte que o 
processo de avaliação, “organismo” Isto é, o indivíduo pode chegar a preferir as 
direções que emanam destas pessoas, às direções que emanam de experiências 
suscetíveis de satisfazer sua tendência à atualização. As satisfações (ou as 
frustrações) que acompanham as experiências relativas ao eu podem ser sentidas 
independentemente de qualquer manifestação de consideração positiva pelo outro. 
 Rudio (1990) a consideração positiva assim experimentada indica-se pelo 
nome de consideração positiva de si. a necessidade de consideração de si, tal como 
é concebida aqui, é uma necessidade adquirida que resulta da associação de 
experiências relativas eu, seja com a satisfação, seja com a frustração da necessidade 
de consideração positiva, indivíduo chega, pois, a experimentar a presença ou a 
ausência de consideração positiva, independentemente das avaliações pelo outro. 
Torna-se sua própria “pessoa-critério”. O fenômeno de generalização (complexo de 
 
 
24 
consideração) que se constata em relação à consideração positiva, constata-se, 
igualmente, com relação à consideração positiva de si. Isto é, a consideração positiva 
de si que acompanha uma determinada experiência relativa ao eu, tende a se 
comunicar ao conjunto das experiências relativas ao eu, isto é, à imagem do eu. 
É importante ressaltar que aquilo que o sujeito busca para se desenvolver está 
diretamente relacionado com a sua subjetividade, e assim para o outro parecer que a 
sua solução seja equivocada, ruim, mas para ele não o é. Respeitar a potencialidade 
de cada um e verificar as idiossincrasias dos seres humanos é crucial numa relação 
com o outro. O que a tendência atualizadora procura atingir é aquilo que o sujeito 
percebe como valorizador ou enriquecedor – não necessariamente o que é objetiva 
ou intrinsecamente enriquecedor (KINGET, 1977, p. 41). 
Além desta concepção de tendência atualizadora que abarca os organismos 
vivos, Roger percebeu que existe uma tendência ainda maior que abrange tanto estes 
organismos, como os elementos inorgânicos. Esta tendência denominada de 
Tendência Formativa. 
Prosseguindo com a leitura do seu livro Um Jeito de Ser(Rogers, 2007), 
compreendesse melhor este aspecto mais amplo. Consiste na reflexão acerca do que 
chamamos de sintropia, ou seja, tendência do universo à construção e não a 
deterioração (entropia), como por exemplo, a junção das moléculas de água que 
permite a formação de inúmeras coisas, como o nascimento de um bebê que começa 
a partir da fecundação e ao longo dos meses vai evoluindo e se transformando em 
algo bem maior e mais complexo. São apenas dois exemplos que possibilitam 
contextualizar esta possibilidade universal de funcionamento. 
Rogers, (1997) toda pessoa possui uma capacidade natural de se auto dirigir 
no sentido de buscar suprir as suas necessidades. Existe em todo organismo uma 
tendência natural de evolução, um movimento natural de atualização a todo o 
momento. 
Wood, (1978) de alguma maneira, por diversos motivos, todos nós somos 
influenciados por uma série de formas de ser, impostas, que fazem com que, muitas 
vezes nos distanciemos daquilo que somos ou sentimos. 
Mesmo assim, a tendência atualizadora continua o seu movimento, no intuito 
de nos levar adiante, mas em função de nos distanciarmos da gente mesmo, 
 
 
25 
acabamos muitas vezes por caminhar de uma maneira distorcida daquilo que 
realmente seria o melhor pra gente. 
Wood, (1978) quando são proporcionadas condições facilitadoras para que a 
pessoa se auto dirija, ela tende a ampliar o seu repertório interno e a buscar novas 
formas de se atualizar ganhando maiores condições de encontrar uma maior harmonia 
interna e em consequência, uma maior harmonia com o seu meio. 
Rosenberg, (1988) crendo no potencial humano através da tendência 
atualizadora, a Abordagem Centrada na Pessoa entende que a melhor maneira de 
ajudar o outro é tentar criar condições ideais para que este movimento aconteça 
levando em consideração novas perspectivas e possibilidades. 
Rosenberg, (1988) numa relação de ajuda onde o facilitador assume os seus 
sentimentos como seus, além de dar ao outro o direito de pensar a respeito, a 
tendência é que o outro assuma os seus sentimentos também, livre de ameaças, 
apoiado na aceitação, na autenticidade e no acolhimento. 
Wood, (1978) se o facilitador consegue de fato ser empático e tem a convicção 
de que o outro busca sempre as alternativas que entende como melhores dentro do 
seu repertório interno, através da tendência atualizadora, fica mais fácil aceitar à 
pessoa, mesmo não entendendo ou não concordando. Aceitar não significa concordar. 
Em um ambiente onde a pessoa sinta-se verdadeiramente aceita e acolhida, livre de 
ameaças, ela tende a ser ela mesma e a entrar em contato consigo própria para 
buscar aquilo que julga importante para o seu desenvolvimento pessoal. 
 
 
 
 
26 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Através da pesquisa realizada dentro do campo do Abandono Afetivo parental 
pode-se perceber e concluir que por mais que seja de bastante relevância o assunto, 
e difícil ainda se discutir sobre o tema, devido à dificuldade de encontrar material 
dentro da área de conhecimento da psicologia, encontrou-se um número significativo 
de material no âmbito do Direito o que foi de grande ajuda. 
Através dos estudos teóricos pode-se constatar que o abandono afetivo 
parental pode afetar o desenvolvimento psicossocial do indivíduo em suas relações 
psicossociais, afetivas, emocionais, no meio social e escolar, devido à falta de um dos 
progenitores, pois a falta pode gerar grande sofrimento emocional. 
Pode-se concluir que a hipótese levantava é verdadeira, pois fica claro através 
da perspectiva da abordagem centrada na pessoa a importância do afeto parental no 
desenvolvimento biopsicossocial do indivíduo, considerando que seu crescimento e 
existência física nos primeiros estágios da vida, o ser humano é totalmente 
dependente do progenitor e de cuidados, logo sua construção psíquica também 
anseia por afeto, atenção e consideração. 
De forma geral pode-se ver que o abandono prejudica a pessoa que o vivencia 
em vários aspectos o mais forte deles é o emocional e sofrimento psíquico, abandono 
afetivo prejudica o indivíduo de muitas maneiras dentro do seu desenvolvimento como 
pessoa. 
Conclui-se que a presente pesquisa teve como intuito agregar conhecimento 
para área da Psicologia no âmbito do Abandono Afetivo para que assim possa se ter 
um melhor entendimento não só sobre o assunto, mas sobre o que se passa na vida 
de quem o vivencia, é importante lembrar que todo trabalho abre novas possibilidades 
para que outros sejam realizados e deste modo incentivar que novos trabalhos 
possam ser realizados voltados pra esse assunto familiar que é tão delicado tanto 
para família como para quem vive o abandoado afetivo parental. 
 
 
27 
REFERÊNCIAS 
 
BASTOS; E.F. A Responsabilidade Civil pelo Vazio do Abandono. In. BASTOS; 
E. F.; LUZ; A. F. (Coord.) Família e Jurisdição II. Belo Horizonte: Del Rey, v.II. p. 59-
82, 2008. 
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil 
de 05 de outubro de 1988. Diário Oficial [da] União, Poder Legislativo, Brasília, n. 191-
A, 05 de out. 1988. 
DIAS, Maria Berenice et al. Manual de direito das famílias. São Paulo: Editora 
Revista dos Tribunais, 2010. 
Em A. Burton (Org.), Teorias Operacionais da Personalidade. Rio de Janeiro: 
Imago. 
GOMES, Cláudia Aparecida Valderramas. O lugar do afetivo no 
desenvolvimento da criança: implicações educacionais. Psicologia em Estudo, v. 18, 
p. 509-518, 2013. 
KIMURA; A. M. Responsabilidade civil decorrente de abandono afetivo. 
Jusbrasil, 2014. Disponível em: Acesso em: 02/10/2022. 
ROGERS, C. R.; KINGET, G. M. Psicoterapia e Relações Humanas, v. 1, Belo 
Horizonte: Interlivros, 1977a. 
Rogers, Carl R. & Wood, John K. (1978). Teoria Centrada no Cliente: Carl 
Rogers. 
Rogers, Carl R. (1992). Terapia Centrada no Cliente. São Paulo: Martins 
Fontes. 
Rogers, Carl R. (1997). Psicoterapia e Consulta Psicológica. São Paulo: Martins 
Fontes. 
Rosenberg, Rachel L. (1988). Aconselhamento Psicológico Centrado na 
Pessoa. São Paulo: E.P.U. 
Rudio, F. V. (1990). Orientação não diretiva na educação, no aconselhamento 
e na psicoterapia. Petrópolis: Vozes. 
Thompson, M. A. (2017). Wikilivro 50 Artigos: Psicopedagogia. Clube de 
Autores.de uma necessidade real, vivida, de se manter e de se 
valorizar. Tende, igualmente, a atribuir um valor negativo a certos comportamentos 
que experimenta de fato como agradáveis e de acordo com sua necessidade de 
atualização. Quando o comportamento da criança é guiado por fatores "introjetados” 
como estes, sua função de avaliação toma-se condicional. 
 
 
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Rogers e Kinget (1977), a criança revela-se, então, incapaz de adotar em face 
de si mesma e de suas experiências, uma atitude positiva independente de condições 
externas. Daí em diante, procura (ou evita) certos comportamentos em função destas 
condições — quaisquer que sejam as consequências com relação à necessidade de 
atualização do "organismo”. 
De acordo com Rogers e Kinget (1977), se a experiência ameaçadora fosse 
corretamente simbolizada, a noção do eu perderia seu caráter unificado, as condições 
de avaliação seriam violadas e a necessidade de consideração de si seria frustrada. 
Um estado de angústia se apoderaria do indivíduo. Isto é, essencialmente, o que 
define a ameaça, o processo de defesa é a reação que impede estes fatos 
perturbadores de se produzirem, o processo de defesa consiste na percepção 
seletiva, na deformação da experiência e (ou) na intercepção parcial ou total de certas 
experiências. Este processo procura defender o estado de acordo entre, por um lado, 
a experiência total e, por outro lado, a estrutura do eu e as condições impostas à 
avaliação. 
Para Wood (1978), neste estado de desorganização, o indivíduo manifesta 
frequentemente um comportamento estranho e instável, determinado algumas vezes, 
por experiências que fazem parte da estrutura do eu e, outras vezes, por experiências 
que não fazem parte dela. 
Wood (1978), em certos momentos, o comportamento é determinado pelo 
"organismo”, expressando abertamente as experiências previamente deformadas ou 
negadas pelo processo de defesa; em outros momentos, o eu se recupero 
temporariamente e impõe ao “organismo” um comportamento de acordo com a 
estrutura do eu. 
Rogers e Kinget (1977), sob condições de desorganização, a tensão e o conflito 
entre a estrutura do eu (com suas lacunas e deformações experienciais) e as 
experiências incorretamente simbolizadas, ou assimiladas à estrutura do eu, 
conduzem a uma luta constante que se traduz por um comportamento incongruente, 
instável, análogo ao que se conhece pela noção de personalidade múltipla. 
Rogers (1977), contudo, a criança percebe vagamente que há algo mais. Sem 
ser plenamente consciente, tem o sentimento de que sua mãe não a ama. Poderá 
reagir ante esta situação de diversas maneiras, mas qualquer que seja sua reação ela 
levará a marca do conflito que a atitude dividida e o comportamento ambíguo de sua 
 
 
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mãe provocam nela. Assim, não se sentindo amada, ou mesmo se sentindo rejeitada 
— chega a se considerar como indigna de afeto, como repulsiva ou "má”. Assim, ela 
se censurará e sentirá remorsos mesmo quando seu comportamento é aceitável e 
aceito. 
Rogers e Kinget (1977), este tipo de comportamento representa uma ameaça 
para a mãe. Provoca a sua angústia, pois tende a lhe fazer tomar consciência da 
mistura de sentimentos que experimenta em relação a seu filho. A fim de se proteger 
contra essa ameaça, ela deforma mais ainda as percepções relativas ao filho, de 
forma a percebê-lo como um pequeno hipócrita que se "faz de vítima”, etc. 
Wood, (1978) quanto mais se reforça este círculo vicioso, menos aceita se 
sentirá a criança. Quanto menos capaz se sinta de expressar seus sentimentos, mais 
difícil se toma para a mãe lhe testemunhar a compreensão empática necessária à boa 
comunicação. Quanto mais se distancia um do outro, mais sua relação se deteriora e 
mais repercute tudo isto sobre o funcionamento psíquico de um e outro. 
Rosenberg, (1988) estas proposições se concluem que a criança, tal como é 
aqui concebida, é equipada com um sistema inato de motivação (a tendência à 
atualização própria de todo ser vivo), e de um sistema inato de controle (o processo 
de avaliação "organísmica”) que, por meio de comunicação interna automática U), 
mantém o organismo a par do nível de satisfação das necessidades que emanam da 
tendência à atualização. 
 
 
 
 
 
 
 
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4. A IMPORTÂNCIA DA CONSIDERAÇÃO POSITIVA INCONDICIONAL NAS 
RELAÇÕES HUMANAS 
 
Rogers e Kinget (1977), à medida que a noção do eu se desenvolve e se 
exterioriza, desenvolve-se o que convencionamos chamar de a necessidade de 
consideração positiva. Esta necessidade é universal, considerando-se que ela existe 
em todo o ser humano e que se faz sentir de uma maneira contínua e penetrante. (A 
teoria não se preocupa em saber se se trata de uma necessidade inata ou adquirida. 
Para Kinget (1977), esforçando-se para satisfazer esta necessidade, o 
indivíduo deve necessariamente se basear em inferências relativas ao campo de 
experiência do outro conclui-se que esta satisfação é frequentemente ambígua, a 
satisfação desta necessidade relaciona-se com uma variedade muito grande de 
experiências, o processo de satisfação da necessidade de consideração positiva é 
bilateral. O indivíduo que se dá conta de que satisfaz está necessidade no outro, 
satisfaz, deste modo, sua própria necessidade. Os efeitos desta satisfação são 
poderosos no sentido de que a consideração positiva manifestada por uma pessoa 
qualquer se comunica, naquele que é o seu objeto, ao conjunto da consideração que 
experimenta com relação a esta pessoa (complexo de consideração). 
Rogers (1977), em consequência disto, a consideração positiva de pessoas 
pelas quais a indivíduo experimenta uma consideração particularmente positiva 
(pessoas-critério) pode se tomar uma força diretriz e reguladora mais forte que o 
processo de avaliação, “organismo” Isto é, o indivíduo pode chegar a preferir as 
direções que emanam destas pessoas, às direções que emanam de experiências 
suscetíveis de satisfazer sua tendência à atualização. As satisfações (ou as 
frustrações) que acompanham as experiências relativas ao eu podem ser sentidas 
independentemente de qualquer manifestação de consideração positiva pelo outro. 
 Rudio (1990) a consideração positiva assim experimentada indica-se pelo 
nome de consideração positiva de si. a necessidade de consideração de si, tal como 
é concebida aqui, é uma necessidade adquirida que resulta da associação de 
experiências relativas eu, seja com a satisfação, seja com a frustração da necessidade 
de consideração positiva, indivíduo chega, pois, a experimentar a presença ou a 
ausência de consideração positiva, independentemente das avaliações pelo outro. 
Torna-se sua própria “pessoa-critério”. O fenômeno de generalização (complexo de 
 
 
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consideração) que se constata em relação à consideração positiva, constata-se, 
igualmente, com relação à consideração positiva de si. Isto é, a consideração positiva 
de si que acompanha uma determinada experiência relativa ao eu, tende a se 
comunicar ao conjunto das experiências relativas ao eu, isto é, à imagem do eu. 
É importante ressaltar que aquilo que o sujeito busca para se desenvolver está 
diretamente relacionado com a sua subjetividade, e assim para o outro parecer que a 
sua solução seja equivocada, ruim, mas para ele não o é. Respeitar a potencialidade 
de cada um e verificar as idiossincrasias dos seres humanos é crucial numa relação 
com o outro. O que a tendência atualizadora procura atingir é aquilo que o sujeito 
percebe como valorizador ou enriquecedor – não necessariamente o que é objetiva 
ou intrinsecamente enriquecedor (KINGET, 1977, p. 41). 
Além desta concepção de tendência atualizadora que abarca os organismos 
vivos, Roger percebeu que existe uma tendência ainda maior que abrange tanto estes 
organismos, como os elementos inorgânicos. Esta tendência denominada de 
Tendência Formativa. 
Prosseguindo com a leitura do seu livro Um Jeito de Ser(Rogers, 2007), 
compreendesse melhor este aspecto mais amplo. Consiste na reflexão acerca do que 
chamamos de sintropia, ou seja, tendência do universo à construção e não a 
deterioração (entropia), como por exemplo, a junção das moléculas de água que 
permite a formação de inúmeras coisas, como o nascimento de um bebê que começa 
a partir da fecundação e ao longo dos meses vai evoluindo e se transformando em 
algo bem maior e mais complexo. São apenas dois exemplos que possibilitam 
contextualizar esta possibilidade universal de funcionamento. 
Rogers, (1997) toda pessoa possui uma capacidade natural de se auto dirigir 
no sentido de buscar suprir as suas necessidades. Existe em todo organismo uma 
tendência natural de evolução, um movimento natural de atualização a todo o 
momento. 
Wood, (1978) de alguma maneira, por diversos motivos, todos nós somos 
influenciados por uma série de formas de ser, impostas, que fazem com que, muitas 
vezes nos distanciemos daquilo que somos ou sentimos. 
Mesmo assim, a tendência atualizadora continua o seu movimento, no intuito 
de nos levar adiante, mas em função de nos distanciarmos da gente mesmo, 
 
 
25 
acabamos muitas vezes por caminhar de uma maneira distorcida daquilo que 
realmente seria o melhor pra gente. 
Wood, (1978) quando são proporcionadas condições facilitadoras para que a 
pessoa se auto dirija, ela tende a ampliar o seu repertório interno e a buscar novas 
formas de se atualizar ganhando maiores condições de encontrar uma maior harmonia 
interna e em consequência, uma maior harmonia com o seu meio. 
Rosenberg, (1988) crendo no potencial humano através da tendência 
atualizadora, a Abordagem Centrada na Pessoa entende que a melhor maneira de 
ajudar o outro é tentar criar condições ideais para que este movimento aconteça 
levando em consideração novas perspectivas e possibilidades. 
Rosenberg, (1988) numa relação de ajuda onde o facilitador assume os seus 
sentimentos como seus, além de dar ao outro o direito de pensar a respeito, a 
tendência é que o outro assuma os seus sentimentos também, livre de ameaças, 
apoiado na aceitação, na autenticidade e no acolhimento. 
Wood, (1978) se o facilitador consegue de fato ser empático e tem a convicção 
de que o outro busca sempre as alternativas que entende como melhores dentro do 
seu repertório interno, através da tendência atualizadora, fica mais fácil aceitar à 
pessoa, mesmo não entendendo ou não concordando. Aceitar não significa concordar. 
Em um ambiente onde a pessoa sinta-se verdadeiramente aceita e acolhida, livre de 
ameaças, ela tende a ser ela mesma e a entrar em contato consigo própria para 
buscar aquilo que julga importante para o seu desenvolvimento pessoal. 
 
 
 
 
26 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Através da pesquisa realizada dentro do campo do Abandono Afetivo parental 
pode-se perceber e concluir que por mais que seja de bastante relevância o assunto, 
e difícil ainda se discutir sobre o tema, devido à dificuldade de encontrar material 
dentro da área de conhecimento da psicologia, encontrou-se um número significativo 
de material no âmbito do Direito o que foi de grande ajuda. 
Através dos estudos teóricos pode-se constatar que o abandono afetivo 
parental pode afetar o desenvolvimento psicossocial do indivíduo em suas relações 
psicossociais, afetivas, emocionais, no meio social e escolar, devido à falta de um dos 
progenitores, pois a falta pode gerar grande sofrimento emocional. 
Pode-se concluir que a hipótese levantava é verdadeira, pois fica claro através 
da perspectiva da abordagem centrada na pessoa a importância do afeto parental no 
desenvolvimento biopsicossocial do indivíduo, considerando que seu crescimento e 
existência física nos primeiros estágios da vida, o ser humano é totalmente 
dependente do progenitor e de cuidados, logo sua construção psíquica também 
anseia por afeto, atenção e consideração. 
De forma geral pode-se ver que o abandono prejudica a pessoa que o vivencia 
em vários aspectos o mais forte deles é o emocional e sofrimento psíquico, abandono 
afetivo prejudica o indivíduo de muitas maneiras dentro do seu desenvolvimento como 
pessoa. 
Conclui-se que a presente pesquisa teve como intuito agregar conhecimento 
para área da Psicologia no âmbito do Abandono Afetivo para que assim possa se ter 
um melhor entendimento não só sobre o assunto, mas sobre o que se passa na vida 
de quem o vivencia, é importante lembrar que todo trabalho abre novas possibilidades 
para que outros sejam realizados e deste modo incentivar que novos trabalhos 
possam ser realizados voltados pra esse assunto familiar que é tão delicado tanto 
para família como para quem vive o abandoado afetivo parental. 
 
 
27 
REFERÊNCIAS 
 
BASTOS; E.F. A Responsabilidade Civil pelo Vazio do Abandono. In. BASTOS; 
E. F.; LUZ; A. F. (Coord.) Família e Jurisdição II. Belo Horizonte: Del Rey, v.II. p. 59-
82, 2008. 
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de 05 de outubro de 1988. Diário Oficial [da] União, Poder Legislativo, Brasília, n. 191-
A, 05 de out. 1988. 
DIAS, Maria Berenice et al. Manual de direito das famílias. São Paulo: Editora 
Revista dos Tribunais, 2010. 
Em A. Burton (Org.), Teorias Operacionais da Personalidade. Rio de Janeiro: 
Imago. 
GOMES, Cláudia Aparecida Valderramas. O lugar do afetivo no 
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p. 509-518, 2013. 
KIMURA; A. M. Responsabilidade civil decorrente de abandono afetivo. 
Jusbrasil, 2014. Disponível em: < 
https://amandamayumi456.jusbrasil.com.br/artigos/141514948/responsabilidade-
civildecorrente-de-abandono-afetivo> Acesso em: 02/10/2022. 
ROGERS, C. R.; KINGET, G. M. Psicoterapia e Relações Humanas, v. 1, Belo 
Horizonte: Interlivros, 1977a. 
Rogers, Carl R. & Wood, John K. (1978). Teoria Centrada no Cliente: Carl 
Rogers. 
Rogers, Carl R. (1992). Terapia Centrada no Cliente. São Paulo: Martins 
Fontes. 
Rogers, Carl R. (1997). Psicoterapia e Consulta Psicológica. São Paulo: Martins 
Fontes. 
Rosenberg, Rachel L. (1988). Aconselhamento Psicológico Centrado na 
Pessoa. São Paulo: E.P.U. 
Rudio, F. V. (1990). Orientação não diretiva na educação, no aconselhamento 
e na psicoterapia. Petrópolis: Vozes. 
Thompson, M. A. (2017). Wikilivro 50 Artigos: Psicopedagogia. Clube de 
Autores.

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