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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS 
 
 
 
 
CURSO: ENFERMAGEM 
 
 
DISCIPLINA: ANATOMIA DOS SISTEMAS 
 
 
NOME DO ALUNO: DANUZA FERREIRA DE SOUSA 
RA: 2237726 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POLO: CAJAZEIRAS- PP 
 
DATA: 11/05/2023 
 
 
 
 Mostrar-se o relatório de aulas práticas de anatomia dos sistemas que ocorreu 
no laboratório da UNIP. 
Nesses tópicos posteriormente, será abordado os quatro sistemas que foi 
estudado em sala, tanto na teoria como na prática. 
 
ANATOMIA DOS SISTEMAS 
 AULA 1 
INTRODUÇÃO: 
 O Sistema urinário tem várias funções, sendo que a filtração de sangue e 
a eliminação de resíduos metabólicos são as mais conhecidas. Mas existem 
várias outras atividades igualmente importantes nesse sistema, como manter a 
pressão arterial, regular o pH sanguíneo, produzir vitamina D e regular a 
concentração de glóbulos vermelhos no sangue. 
 Os rins são os principais órgãos excretores, se caso eles falharem suas 
funções se comprometem, resultando em efeitos muito ruins em nosso corpo. 
Além dos rins que formam a urina-, o sistema urinário é composto por: (1) Bexiga 
urinária, órgão que armazena a urina até o momento da sua eliminação e 
transporta o líquido residual para a parte externa do corpo por estruturas 
anatômicas essenciais; (2) Ureteres; e (3) Uretra. Eles se ligam ao sistema 
circulatório através da artéria renal e da veia renal, e com as vias urinárias pelos 
ureteres. 
 A bexiga recebe e armazena temporariamente a urina e quando o volume 
chega a mais ou menos 300 ml, os sensores nervosos da parede da bexiga 
enviam mensagens ao sistema nervoso, fazendo com que tenhamos vontade de 
urinar. Quando a bexiga enche o esfíncter se contrai, empurrando a urina em 
direção a uretra, onde é lançada para fora do corpo. 
 O canal da uretra no sistema urinário feminino é bem menor que o 
masculino medindo aproximadamente 5 cm. Essa característica da anatomia 
feminina, canal da uretra curto, facilita a ocorrência de infecções urinárias nas 
mulheres. 
 O sistema reprodutor feminino e masculino trabalham junto para produzir 
a multiplicação da nossa espécie. Os dois são responsáveis pela produção dos 
gametas (células que se unirão na fecundação e deu origem ao zigoto). Os 
testículos são gônadas masculinas e os ovários são as gônadas femininas. 
Testículos são responsáveis por produzir os espermatozoides e os ovários 
produzem os óvulos. 
 
 
 O sistema digestório é o sistema responsável por garantir o 
processamento dos alimentos que digerimos, selecionando os nutrientes neles 
contidos e eliminando o material que não será preciso para nosso corpo. Os 
órgãos que compõe esse sistema são a boca, a faringe, o esôfago, o estomago, 
o intestino delgado, intestino grosso e o ânus. E as glândulas desse sistema são 
as glândulas salivares, o pâncreas e o fígado. 
 O sistema nervoso é divido em duas porções: 
 O Sistema nervoso central, que é formado pelo encéfalo e a medula espinhal. 
Sistema nervoso periférico, que é formado pelos nervos, gânglios e terminações 
nervosas. Ele é responsável por processar, captar e gerar respostas diante dos 
estímulos as quais são submetidos. É por causa desse sistema que somos 
capazes de sentir, de reagir diferentes alterações que correm em nosso corpo e 
em nossa volta. 
 OBJETIVO 
 O objetivo da prática de enfermagem é para podermos entender mais sobre 
a anatomia dos sistemas, e poder praticar e localizar cada estrutura no nosso 
corpo 
 
 
Aula 1,2 e 3 foram manuseadas pelo orientador Allan Lameira, onde ele nos 
apresentou os atlas anatômicas do sistema Nervoso Central e Periférico. 
(27/04/2023) 
O Sistema Nervoso Central é formado pelo encéfalo e medula espinhal. 
Podemos dizer que ele se localiza dentro do esqueleto axial, mesmo que alguns 
nervos penetrem no crânio ou na coluna vertebral. 
O SNC é protegido por partes ósseas. O encéfalo é resguardado pelo crânio e a 
medula espinhal pela coluna vertebral. 
 
 
Encéfalo 
O encéfalo é formado pelo cérebro, cerebelo e tronco encefálico. Ele possui em 
torno de 35 bilhões de neurônios e pesa aproximadamente 1,4 kg. 
Cérebro 
O cérebro é a porção mais maciça e o principal órgão do Sistema Nervoso. Ele 
é responsável por comandar ações motoras, estímulos sensoriais e atividades 
neurológicas como a memória, a aprendizagem, o pensamento e a fala. Ele é 
formado por duas metades, os hemisférios direito e esquerdo, separados por 
uma fissura longitudinal. Os dois hemisférios compreendem o telencéfalo. Eles 
trabalham em conjunto, porém, existem algumas funções específicas para cada 
um dos hemisférios. O hemisfério direito controla o lado esquerdo do corpo e o 
hemisfério esquerdo controla o lado direito. O fluxo sanguíneo no cérebro é 
bastante elevado, superado apenas pelos rins e coração. 
Cerebelo 
O cerebelo ou metencéfalo representa 10% do volume do encéfalo. Ele é 
relacionado com a manutenção do equilíbrio corporal, controle do tônus 
musculares e aprendizagem motora. Assim, como ocorre no cérebro, o cerebelo 
possui dois hemisférios separados por uma faixa estreita, o verme. 
Tronco Encefálico 
O tronco encefálico é constituído pelo mesencéfalo, ponte e bulbo. 
O mesencéfalo é a menor parte do tronco encefálico, localiza-se entre a ponte e 
o cérebro. A ponte localiza-se entre o mesencéfalo e o bulbo. No bulbo, a parte 
inferior liga-se a medula espinhal e a superior com a ponte. 
Medula Espinhal 
A medula espinhal é a parte mais alongada do sistema nervoso central. É 
caracterizada por um cordão cilíndrico, composto de células nervosas, localizado 
 
 
no canal interno das vértebras da coluna vertebral. A função da medula espinhal 
é estabelecer a comunicação entre o corpo e o sistema nervoso. Ela também 
coordena os reflexos, ocasiões em que o corpo necessita de uma resposta 
rápida. É a partir da medula espinhal que se originam os 31 pares de nervos 
espinhais. Eles conectam a medula espinhal as células sensoriais e diversos 
músculos pelo corpo. 
Meninges 
Todo o Sistema Nervoso Central é revestido por três membranas que o isolam e 
protegem, as meninges. 
As meninges são: 
Dura-máter: É a mais externa, sendo espessa e resistente. Formada por tecido 
conjuntivo rico em fibras colágenas. A sua porção mais externa fica em contato 
com os ossos. 
Aracnoide: É a membrana intermediária, entre a dura-máter e a pia-máter. Sua 
estrutura parece uma teia de aranha, por isso o seu nome. 
Pia-máter: É a mais interna e delicada, em contato direto com o SNC. 
A aracnoide e a pia-máter são separadas pelo líquido cefalorraquidiano ou liquor. 
Ele confere proteção mecânica e amortecimento de choques aos órgãos do 
Sistema Nervoso Central. Ainda oferece nutrientes ao cérebro. 
 
O Sistema Nervoso Periférico (SNP) é formado pelos nervos e gânglios 
nervosos. 
Sua função é ligar o Sistema Nervoso Central aos outros órgãos do corpo e com 
isso realizar o transporte de informações. 
Ele é uma das divisões do Sistema Nervoso, que anatomicamente, é dividido 
em: 
Sistema Nervoso Central (SNC): encéfalo e medula espinhal; 
 
 
Sistema Nervoso Periférico (SNP): nervos e gânglios nervosos que conectam o 
SNC aos órgãos do corpo. 
O SNP é constituído por nervos e gânglios. Eles são os responsáveis por 
interligar o SNC as partes do corpo. 
Nervos 
Os nervos correspondem a feixes de fibras nervosas envolvidas por tecido 
conjuntivo. Eles são responsáveis por fazer a união do SNC a outros órgãos 
periféricos e pela transmissão dos impulsos nervosos. 
Os nervos apresentam a seguinte divisão: 
Nervos Espinhais: compostos por 31 pares, são os que fazem conexão com a 
medula espinhal. Estes nervos são responsáveis por inervar o tronco, os 
membros e algumas regiões específicas da cabeça. 
Nervos Cranianos: compostos por 12 pares, são os que fazem conexão com o 
encéfalo. São estesnervos que inervam as estruturas da cabeça e do pescoço. 
Os nervos apresentam os seguintes tipos: 
Nervos Aferentes (Sensitivos): enviam sinais da periferia do corpo para o sistema 
nervoso central. Este tipo de nervo é capaz de captar estímulos como o calor e 
a luz, por exemplo. 
Nervos Eferentes (Motores): enviam sinais do sistema nervoso central para os 
músculos ou glândulas. 
Nervos Mistos: formados por fibras sensoriais e fibras motoras, por exemplo, os 
nervos raquidianos. 
 
 
Gânglios 
Os gânglios nervosos são aglomerados de neurônios situados fora do sistema 
nervoso central, espalhados pelo corpo. É comum eles formarem uma estrutura 
esférica. 
O SNP é dividido em sistema nervoso somático e sistema nervoso autônomo, de 
acordo com sua atuação. 
Sistema Nervoso Somático: regula as ações que estão sob o controle da nossa 
vontade, ou seja, ações voluntárias. Atua sob a musculatura esquelética de 
contração voluntária. 
Sistema Nervoso Autônomo: atua de modo integrado com o sistema nervoso 
central. Geralmente, exerce o controle de atividades de independem da nossa 
vontade, ou seja, ações involuntárias como as atividades realizadas pelos 
órgãos internos. Atua sob a musculatura lisa e cardíaca 
O Sistema Nervoso Autônomo tem como função regular as atividades orgânicas, 
garantindo a homeostase do organismo. Ele apresenta duas subdivisões: 
Sistema Nervoso Simpático que estimula o funcionamento dos órgãos; é 
formado pelos nervos espinhais da região torácica e lombar da medula. Os 
principais neurotransmissores liberados são a noradrenalina e a adrenalina. 
Sistema Nervoso Parassimpático que inibe o funcionamento dos órgãos; é 
formado pelos nervos cranianos e espinhais das extremidades da medula. O 
principal neurotransmissor liberado é a acetilcolina. 
 
 
Aula 4 e 5 foram manuseadas pelo orientador Allan Lameira, onde ele nos 
apresentou os atlas anatômicas do sistema Digestório. 
(28/04/2023) 
O Sistema Digestório é também conhecido como Sistema Digestivo ou Aparelho 
Digestivo. Ele é formado por um conjunto de órgãos que atuam no corpo 
humano. 
A ação desses órgãos está relacionada ao processo de transformação do 
alimento, que tem o objetivo de ajudar na absorção dos nutrientes. 
 
 
Tudo isso acontece por meio de processos mecânicos e químicos. 
Componentes do sistema digestório, divide-se em duas partes: 
Uma delas é o tubo digestório (propriamente dito), antes conhecido como tubo 
digestivo. Ele se divide em três partes: alto, médio e baixo. A outra parte 
corresponde aos órgãos anexos. 
Tubo Digestório Alto 
O tubo digestório alto é formado pela boca, faringe e esôfago. 
Boca 
A boca é a porta de entrada dos alimentos no tubo digestivo. Ela corresponde a 
uma cavidade forrada por mucosa, onde os alimentos são umidificados pela 
saliva, produzida pelas glândulas salivares. Na boca ocorre a mastigação, que 
corresponde ao primeiro momento do processo da digestão mecânica. Ela 
acontece com os dentes e a língua. 
Em um segundo momento entra em ação a atividade enzimática da ptialina, que 
é amilase salivar. Ela atua sobre o amido encontrado na batata, farinha de trigo, 
arroz e o transformando em moléculas menores de maltose. 
A faringe 
 É um tubo muscular membranoso que se comunica com a boca, através do 
istmo da garganta e na outra extremidade com o esôfago. 
 
 
Para chegar ao esôfago, o alimento, depois de mastigado, percorre toda a 
faringe, que é um canal comum para o sistema digestório e o sistema 
respiratório. 
No processo de deglutição, o palato mole é retraído para cima e a língua empurra 
o alimento para dentro da faringe, que se contrai voluntariamente e leva o 
alimento para o esôfago. 
A penetração do alimento nas vias respiratórias é impedida pela ação da 
epiglote, que fecha o orifício de comunicação com a laringe. 
O esôfago 
É um conduto musculoso, controlado pelo sistema nervoso autônomo. É por 
meio de ondas de contrações, conhecidas como peristaltismo ou movimentos 
peristálticos, o conduto musculoso vai espremendo os alimentos e levando-os 
em direção ao estômago. 
Tubo Digestório Médio 
O tubo digestório médio é formado pelo estômago e intestino delgado (duodeno, 
jejuno e íleo). 
Estômago é uma grande bolsa que se localiza no abdômen, sendo responsável 
pela digestão das proteínas. 
A entrada do órgão recebe o nome de cárdia, porque fica muito próxima ao 
coração, separada dele somente pelo diafragma. 
Ele possui uma pequena curvatura superior e uma grande curvatura inferior. A 
parte mais dilatada recebe o nome de “região fúndica”, enquanto a parte final, 
uma região estreita, recebe o nome de “piloro”. 
O simples movimento de mastigação dos alimentos já ativa a produção do ácido 
clorídrico no estômago. Contudo, é somente com a presença do alimento, de 
natureza proteica, que se inicia a produção do suco gástrico. Este suco é uma 
solução aquosa, composta de água, sais, enzimas e ácido clorídrico. 
A mucosa gástrica é recoberta por uma camada de muco que a protege de 
agressões do suco gástrico, uma vez que ele é bastante corrosivo. Por isso, 
quando ocorre um desequilíbrio na proteção, o resultado é uma inflamação da 
mucosa (gastrite) ou o surgimento de feridas (úlcera gástrica). 
A pepsina é a enzima mais potente do suco gástrico e é regulada pela ação de 
um hormônio, a gastrina. 
 
 
A gastrina é produzida no próprio estômago no momento em que moléculas de 
proteínas dos alimentos entram em contato com a parede do órgão. Assim, a 
pepsina quebra as moléculas grandes de proteína e as transformam em 
moléculas menores. Estas são as proteases e peptonas. 
Por fim, a digestão gástrica dura, em média, de duas a quatro horas. Nesse 
processo, o estômago sofre contrações que forçam o alimento contra o piloro, 
que se abre e fecha, permitindo que, em pequenas porções, o quimo (massa 
branca e espumosa), chegue ao intestino delgado. 
Intestino delgado é revestido por uma mucosa enrugada que apresenta inúmeras 
projeções. Está localizado entre o estômago e o intestino grosso e tem a função 
de segregar as várias enzimas digestivas. Isto dá origem a moléculas pequenas 
e solúveis: a glicose, aminoácidos, glicerol, etc. 
O intestino delgado está dividido em três porções: o duodeno, o jejuno e o íleo. 
O duodeno é a primeira porção do intestino delgado a receber o quimo que vem 
do estômago, que ainda está muito ácido, sendo irritante à mucosa duodenal. 
Logo em seguida, o quimo é banhado pela bile. A bile é secretada pelo fígado e 
armazenada na vesícula biliar, contendo bicarbonato de sódio e sais biliares, que 
emulsificam os lipídios, fragmentando suas gotas em milhares de micro 
gotículas. 
 
Além disso, o quimo recebe também o suco pancreático, produzido no pâncreas. 
Ele contém enzimas, água e grande quantidade de bicarbonato de sódio, pois 
dessa forma favorece a neutralização do quimo. 
Assim, em pouco tempo, a “papa” alimentar do duodeno vai se tornando alcalina 
e gerando condições necessárias para ocorrer a digestão intra-intestinal. 
Já o jejuno e o íleo são considerados a parte do intestino delgado onde o trânsito 
do bolo alimentar é rápido, ficando a maior parte do tempo vazio, durante o 
processo digestivo. 
Por fim, ao longo do intestino delgado, depois que todos os nutrientes foram 
absorvidos, sobra uma pasta grossa formada por detritos não assimilados e com 
bactérias. Esta pasta, já fermentada, segue para o intestino grosso. 
O intestino grosso mede cerca de 1,5 m de comprimento e 6 cm de diâmetro. É 
local de absorção de água (tanto a ingerida quanto a das secreções digestivas), 
de armazenamento e de eliminação dos resíduos digestivos. 
 
 
Ele está dividido em três partes: o ceco, o cólon (que se subdivide em 
ascendente, transverso, descendente e a curva sigmoide) e reto. 
No ceco, a primeira porção do intestino grosso, os resíduos alimentares, já 
constituindo o “bolo fecal”, passam ao cólon ascendente, depois ao transverso eem seguida ao descendente. Nesta porção, o bolo fecal permanece estagnado 
por muitas horas, preenchendo as porções da curva sigmoide e do reto. 
O reto é a parte final do intestino grosso, que termina com o canal anal e o ânus, 
por onde são eliminadas as fezes. 
Para facilitar a passagem do bolo fecal, as glândulas da mucosa do intestino 
grosso secretam muco a fim de lubrificar o bolo fecal, facilitando seu trânsito e 
sua eliminação. 
Note que as fibras vegetais não são digeridas nem absorvidas pelo sistema 
digestivo, passam por todo tubo digestivo e formam uma porcentagem 
significativa da massa fecal. Sendo, portanto, importante incluir as fibras na 
alimentação para auxiliar a formação das fezes. 
 
Aula 6 e 7 foram manuseadas pelo orientador Allan Lameira, onde ele nos 
apresentou os atlas anatômicas do sistema Urinário. 
(05/05/2023) 
O sistema urinário é formado por órgãos relacionados com a excreção e controle 
da quantidade de água e sais no nosso organismo. 
 
 
O sistema urinário está relacionado com a eliminação de substâncias 
nitrogenadas resultantes do processo de metabolismo celular e com o controle 
da quantidade de sais, água e outras substâncias. Um dos principais produtos 
excretados por esse sistema é a ureia, formada a partir do metabolismo de 
alguns compostos nitrogenados. 
O sistema urinário humano é composto por rins, ureteres, bexiga urinária e 
uretra. Os rins são os órgãos localizados na porção posterior da cavidade 
abdominal, sendo responsáveis pela formação da urina. Eles possuem um 
formato de feijão e são formados por cápsula renal, córtex e medula. 
Denominamos de cápsula renal o revestimento externo do rim. Na região do 
córtex estão localizados os néfrons, que são os responsáveis pela formação da 
urina. Por fim temos a medula renal, que é a parte mais interna do rim, onde é 
verificada a presença dos ductos coletores e as alças néfricas (estrutura que 
compõe o néfron). 
Cada rim é formado por milhões de néfrons, que são formados pelo corpúsculo 
renal e o túbulo néfrico. O corpúsculo renal é formado por uma expansão 
denominada cápsula renal e por uma rede de capilares localizados no interior da 
cápsula chamados de glomérulo renal. O túbulo néfrico é formado pelo túbulo 
contorcido proximal, alça néfrica e túbulo contorcido distal. 
De cada rim parte um ureter, que são tubos musculares de aproximadamente 25 
centímetros que transportam a urina até a bexiga urinária. Na bexiga urinária, a 
urina fica armazenada até ser eliminada. Esse órgão possui a capacidade de se 
contrair e relaxar, adaptando-se ao volume de urina no seu interior. Uma pessoa 
pode acumular, em média, 350 ml de urina, sendo que, quando se atinge o 
volume de 150 ml, iniciam-se os estímulos para micção. 
Da bexiga urinária parte a uretra, um canal longo por onde a urina é conduzida 
para fora do corpo. A uretra do homem é maior que a uretra feminina, uma vez 
que ela passa pelo interior do pênis. Essa característica é determinante para o 
maior número de casos de infecção urinária em mulheres. Outra diferença 
marcante entre os dois sexos é que, em mulheres, a uretra é exclusiva do 
sistema urinário, enquanto, no homem, ela é comum ao sistema urinário e 
genital. 
 
Aula 8 foi manuseada pelos orientadores Thiago Pinheiro e Sabrina Mota, 
onde eles nos apresentaram os atlas anatômicas do sistema genital 
feminino e masculino. 
(04/04/2023) 
 
 
O Sistema Reprodutor Feminino ou Aparelho Reprodutor Feminino é o sistema 
responsável pela reprodução humana. 
Ele cumpre diversos papéis importantes: 
Produz os gametas femininos (óvulos); 
Fornece um local apropriado para a ocorrência da fecundação; 
Permite a implantação de embrião; 
Oferece ao embrião condições para seu desenvolvimento; 
Executa atividade motora suficiente para expelir o novo ser quando ele completa 
sua formação. 
O sistema reprodutor feminino é formado pelos seguintes órgãos: ovários, tubas 
uterinas, útero e vagina. 
Os ovários são dois órgãos de forma oval que medem de 3 a 4 cm de 
comprimento. Eles são responsáveis pela produção dos hormônios sexuais da 
mulher, a progesterona e o estrogênio. Nos ovários também são armazenadas 
as células sexuais femininas, os óvulos. 
 
Assim, durante a fase fértil da mulher, aproximadamente uma vez por mês, um 
dos ovários lança um óvulo na tuba uterina: é a chamada ovulação. 
Tubas uterinas são dois tubos, com aproximadamente 10 cm de comprimento, 
que unem os ovários ao útero. A partir disso, o óvulo amadurecido sai do ovário 
e penetra na tuba. 
 
 
Se o óvulo for fecundado por um espermatozoide, forma-se uma célula-ovo ou 
zigoto, que se encaminha para o útero, local onde se fixa e desenvolve, 
originando um novo ser. 
O útero é um órgão muscular oco de grande elasticidade, do tamanho e forma 
semelhante a uma pera. Sua principal função é acomodar o feto até o 
nascimento do bebê. 
Na gravidez ele se expande, acomodando o embrião que se desenvolve até o 
nascimento. A mucosa uterina é chamada de endométrio, que passa por um 
processo de descamação durante o período da menstruação. 
A vagina é o órgão sexual feminino e atua como o canal que faz a comunicação 
do útero com o meio excretor. Ela possui aproximadamente 8 cm de 
comprimento e 2,5 cm de diâmetro. 
Suas paredes são franjadas e com glândulas secretoras de muco. Suas funções 
estão relacionadas à passagem do sangue durante a menstruação, a penetração 
do pênis durante a relação sexual e o principal canal da parte, sendo este local 
por onde sai o bebê. 
Menstruação 
A menstruação representa o início da vida fértil de uma mulher, isto é, o período 
em que a mulher atinge sua maturidade e já pode engravidar. 
Ela corresponde, portanto, à eliminação pelo corpo feminino do material 
resultante da descamação da mucosa uterina e do sangue resultante do 
rompimento dos vasos sanguíneos. Ela ocorre quando não há fecundação do 
óvulo. 
Ciclo Menstrual 
O ciclo menstrual é o período entre o início de uma menstruação e outra. Esse 
período dura, em média, 28 dias, mas pode ser mais curto ou mais longo. 
A primeira menstruação chama-se “menarca” e na maioria das vezes, ocorre 
entre os 12 e os 13 anos. Por volta dos 50 anos, fase é chamada de 
"menopausa", os óvulos se esgotam e cessam as menstruações e a fertilidade 
da mulher. 
 
Sistema reprodutor masculino 
 O aparelho reprodutor masculino ou sistema genital masculino, é o sistema que 
garante a produção dos gametas masculinos, bem como a introdução desses 
 
 
gametas no corpo da mulher. Também é responsável pela síntese de testosterona, 
que possibilita, entre outras funções, o desenvolvimento de características sexuais 
secundárias. Esse sistema é formado por órgãos externos (saco escrotal e pênis) 
de diversos órgãos internos, os quais garantem a produção do sêmen (líquido que 
contém os espermatozoides) e seu transporte para fora do corpo. 
Podemos dividir os órgãos do sistema reprodutor masculino em dois grupos para 
facilitar nosso estudo: órgãos externos e órgãos internos. A seguir explicaremos 
melhor a função de cada um dos órgãos que fazem parte desses grupos. 
Órgãos externos do sistema reprodutor masculino 
Os órgãos externos do sistema reprodutor masculino são o pênis e o saco 
escrotal. Veja a seguir algumas de suas características. 
 
Pênis: O pênis humano é o órgão utilizado na cópula e destaca-se pela presença 
de um tecido erétil, o qual se enche de sangue durante a excitação sexual. 
Apresenta formato cilíndrico e cerca de 12 cm a 16 cm de comprimento. Possui 
três corpos de tecido erétil: duas colunas longitudinais localizadas dorsalmente 
(corpos cavernosos do pênis) e uma coluna situada ventralmente (corpo 
esponjoso). No interior do corpo esponjoso, encontra-se a uretra, por isso o 
corpo esponjoso é também chamado de corpo cavernoso da uretra. Em sua 
parte terminal, o corpo esponjoso dilata-se e forma a chamada glande. O pênis 
é envolvido por uma pele fina e, na região da glande, observa-seuma dobra de 
pele conhecida como prepúcio. 
 
Saco escrotal: Também chamado de escroto e bolsa escrotal, é uma estrutura 
de forma sacular que fica localizada na região logo abaixo do pênis. Essa bolsa 
apresenta um septo, que a divide em duas cavidades, ficando um testículo de 
cada lado. Na adolescência, o saco escrotal apresenta-se mais pigmentado, e 
 
 
pelos esparsos surgem no local. Possui importante papel no controle da 
temperatura ao redor dos testículos. Quanto mais afastada do corpo, menor a 
temperatura; quanto mais próxima, maior a temperatura. Em ambientes frios, a 
pele enruga-se e eleva o saco escrotal e o testículo para mais perto do corpo. A 
temperatura do saco escrotal é inferior à temperatura intra-abdominal. 
Órgãos internos do sistema reprodutor masculino 
Os órgãos internos do sistema reprodutor masculino são as gônadas, uma série 
de ductos e as glândulas acessórias. Veja a função e características de cada um 
deles a seguir 
Testículo: O homem apresenta dois testículos, que são as gônadas masculinas, 
ou seja, o local onde os espermatozoides são formados. Essas células 
reprodutoras são produzidas, mais precisamente, em túbulos enrolados 
chamados de túbulos seminíferos. Cada testículo possui entre 250 e 1000 
túbulos seminíferos. Além de produzir gametas, o testículo apresenta também 
papel na produção da testosterona. Esses órgãos estão localizados no interior 
do saco escrotal, entretanto vale salientar que eles são formados na cavidade 
abdominal, só ocupando o saco escrotal no final da gestação. 
Ducto deferente: O corpo do homem possui dois ductos deferentes, os quais são 
uma continuação do epidídimo. Cada ducto, que possui cerca de 30 cm de 
comprimento, passa ao redor e atrás da bexiga urinária. Eles encontram os 
ductos das vesículas seminais e formam os ductos ejaculatórios. 
Ducto ejaculatório: Os ductos ejaculatórios possuem cerca de 2 cm de 
comprimento e são formados a partir da união do ducto deferente com o ducto 
da vesícula seminal. 
Uretra: Os ductos ejaculatórios abrem-se na uretra, que garante a saída do 
sêmen e também da urina. A uretra é, portanto, um órgão comum ao sistema 
reprodutor e ao urinário. A uretra masculina passa pelo interior da próstata, pelo 
assoalho da pelve e no interior do pênis, apresentando um tamanho total de 
cerca de 20 cm. 
Vesículas seminais: O homem possui duas vesículas seminais, as quais 
secretam um fluido que corresponde a cerca de 60% do volume do sêmen 
(líquido viscoso e esbranquiçado contendo espermatozoides e fluídos das 
glândulas acessórias que é eliminado no momento da ejaculação). O fluído 
produzido pela vesícula seminal é espesso e alcalino e apresenta diversas 
substâncias, como enzimas e frutose (essa é importante para garantir a energia 
necessária para o espermatozoide). 
Próstata: O homem apresenta apenas uma próstata, que é uma glândula que 
produz a secreção que forma o sêmen. A secreção produzida pela próstata 
apresenta enzimas e citrato, que também é um nutriente para os 
 
 
espermatozoides. A próstata possui o tamanho aproximado de uma noz, porém, 
com o avanço da idade, é comum que haja um aumento benigno dessa estrutura, 
o que pode causar uma compressão da uretra, que passa em seu interior, e 
interferir na passagem da urina. Nesses casos pode ser necessária uma 
interferência cirúrgica. 
Glândulas bulbouretrais: As glândulas bulbouretrais são um par de glândulas que 
liberam, antes da ejaculação, uma secreção na uretra que lubrifica o pênis e 
ajuda a neutralizar resíduos de urina presentes no canal da uretra. 
Função do sistema reprodutor masculino 
O sistema reprodutor masculino, em ação conjunta com o sistema reprodutor 
feminino, é responsável por garantir a reprodução da nossa espécie. O seu papel 
é possibilitar a produção dos gametas masculinos e promover a sua deposição 
no interior do sistema reprodutor feminino, onde ocorre a fecundação e o 
desenvolvimento do novo ser. Vale destacar que é no sistema reprodutor 
masculino, mais precisamente nos testículos, que é produzida a testosterona, 
um hormônio relacionado com o desenvolvimento das características sexuais 
secundárias, aumento da massa muscular, produção do espermatozoide, entre 
outras funções. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Análise das Técnicas Corporais / Blandine Calais – Germain; [tradução Sophie 
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DÂNGELO, José Geraldo; FATTINI, Carlo Américo. Anatomia Humana 
Sistêmica e Segmentar. 2ed. São Paulo: Atheneu, 2001. 
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GANONG, William F. Fisiologia Médica. 17ed. Guanabara Koogan, 1998. 
GARDNER, Ernest. Anatomia: Estudo Regional do Corpo Humano. 4ed. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. 
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S.A., 1988. 
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