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DIREITO PROCESSUAL CIVIL - resumo OAB

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NOÇÕES GERAIS 
 
CONCEITO 
 
 
 
 
 
 
LEI PROCESSUAL 
Lei Processual Civil – lei processual civil é toda aquela que disciplina a função 
jurisdicional desenvolvida pelos juízes e tribunais. 
 
 
 
 
 
Denomina-se Direito Processual o complexo de normas e 
princípios que regem tal método de trabalho, ou seja, o 
exercício conjugado da jurisdição pelo Estado-juiz, da ação 
pelo demandante e da defesa pelo demandado. 
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A LEI PROCESSUAL NO TEMPO 
 
VIGÊNCIA – começam a vigorar após a publicação, respeitada a 
vacatio legis de 45 dias, se outro prazo não for estatuído (art. 1º da 
LICC). 
Não sendo temporária, os diplomas legais de natureza processual 
sujeitam-se ao disposto no art. 2º da LICC. 
 
MOMENTO DE APLICAÇÃO DA LEI NOVA – a lei que se aplica em 
questões processuais é a que vigora no momento da prática do 
ato formal, e não a do tempo em que o ato material se deu. 
 
 
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É IMPORTANTE SABER 
MESMO QUANDO A LEI NOVA 
ATINGE UM PROCESSO EM 
ANDAMENTO, NENHUM EFEITO TEM 
SOBRE OS FATOS OU ATOS 
OCORRIDOS SOB O IMPÉRIO DA LEI 
REVOGADA. 
A LEI NOVA ALCANÇA O 
PROCESSO NO ESTADO EM QUE SE 
ACHAVA NO MOMENTO DE SUA 
ENTRADA EM VIGOR, MAS RESPEITA 
ATOS JÁ PRATICADOS, QUE 
CONTINUAM REGULADOS PELA LEI 
DO TEMPO EM QUE FORAM 
CONSUMADOS 
LEI PROCESSUAL NO ESPAÇO 
 
É universalmente aceito o princípio da territorialidade das leis 
processuais, ou seja, o juiz apenas aplica ao processo a lei 
processual do local onde exerce a jurisdição. (art. 1º do CPC). 
 
EXCEÇÃO – somente com relação às provas, seus meios e ônus de 
produção, é que prevalecerá a lei estrangeira, quando o negócio 
jurídico material tiver sido praticado em território alienígena, mesmo 
que a demanda seja ajuizada no Brasil (art. 13 da LICC). 
 
​ 
PRINCÍPIOS DO DIREITO 
PROCESSUAL CIVIL​ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 PRINCÍPIO DO DEVIDO 
PROCESSO LEGAL - NINGUÉM 
SERÁ PRIVADO DA LIBERDADE 
OU DE SEUS BENS SEM O 
DEVIDO PROCESSO LEGAL ​ 
PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA - AOS 
LITIGANTES, EM PROCESSO JUDICIAL OU ADMINISTRATIVO, E 
AOS ACUSADOS EM GERAL SÃO ASSEGURADOS O 
CONTRADITÓRIO E A AMPLA DEFESA, COM OS MEIOS E 
RECURSOS A ELA INERENTES 
PRINCÍPIO INQUISITIVO DO DISPOSITIVO - O ÔNUS DA PROVA 
INCUMBE AO AUTOR, QUANTO AO FATO CONSTITUTIVO DO 
SEU DIREITO, E AO RÉU, QUANTO À EXISTÊNCIA DE FATO 
IMPEDITIVO, MODIFICATIVO OU EXTINTIVO DO DIREITO DO 
AUTOR . 
PRINCÍPIO DO DUPLO GRAU DE 
JURISDIÇÃO - 
INDICA A POSSIBILIDADE DE 
REVISÃO, POR VIA DE RECURSO, 
DAS CAUSAS JÁ JULGADAS PELO 
JUIZ DE PRIMEIRO GRAU. 
1 
2 3 
4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PRINCÍPIO DA BOA-FÉ E DA LEALDADE PROCESSUAL - O 
COMPORTAMENTO DAS PARTES E DE TODOS OS ENVOLVIDOS NO 
PROCESSO DEVE RESPEITAR OS PRECEITOS RELATIVOS À BOA-FÉ, 
REPUGNANDO AO SISTEMA O COMPORTAMENTO DESLEAL 
PRINCÍPIO DA VERDADE REAL - O 
JUIZ AO SENTENCIAR DEVE 
FORMAR SEU CONVENCIMENTO 
LIVREMENTE, VALORANDO OS 
ELEMENTOS DE PROVA SEGUNDO 
CRITÉRIOS LÓGICOS E DANDO 
FUNDAMENTAÇÃO DE SEU 
DECISÓRIO 
 
 
PRINCÍPIO DA ECONOMIA 
PROCESSUAL - NÃO É JUSTO, 
UMA CAUSA QUE SE ARRASTA 
PENOSAMENTE PELO FORO, 
DESANIMANDO A PARTE E 
DESACREDITANDO O APARELHO 
JUDICIÁRIO PERANTE A 
SOCIEDADE. 
 
 
 
PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE - É A GARANTIA DA PAZ E HARMONIA 
SOCIAL, PROCURADA ATRAVÉS DA MANUTENÇÃO DA ORDEM 
JURÍDICA. TODOS, E NÃO APENAS OS LITIGANTES, TÊM DIREITO 
DE CONHECER E ACOMPANHAR TUDO O QUE SE PASSA DURANTE 
O PROCESSO. 
 
5 
6 7 
8 
AS PARTES E 
PROCURADORES 
 
 
 
 
 
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DEFINIÇÃO DE PARTE 
 
O autor e o réu pretendem a prevalência de um direito 
material, o juiz busca a composição definitiva do conflito e os 
auxiliares da Justiça atuam de modo a favorecer o resultado 
da atividade judicial. 
 
 
As partes, autor e réu, demandante e demandado, re- 
querente e requerido, exequente e executado são os 
sujeitos do processo que têm interesse no objeto da 
causa. O que distingue a parte dos demais integrantes 
da relação processual é esse interesse direto no bem 
litigioso. 
 
se liga! 
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A CAPACIDADE DE SER PARTE 
 
A capacidade de ser parte é prevista no art. 7º do CPC. 
PESSOAS NATURAIS; 
PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PÚBLICO 
E PRIVADO; 
AQUELAS CHAMADAS DE FORMAIS; 
ENTES PÚBLICOS DESPERSONALIZADOS. 
POSSUEM 
CAPACIDA
DE PARA 
SER PARTE: 
A CAPACIDADE DE ESTAR EM JUÍZO 
 A capacidade de estar em juízo corresponde à aptidão 
para praticar por si mesmo os atos da vida civil – arts. 7º e 8º do 
CPC. Essa capacidade é regulada pelo direito material – arts. 1º a 
6º do Código Civil. 
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CAPACIDADE PARA 
ESTAR EM JUÍZO 
CAPACIDADE RELATIVA 
(ENTRE 16 E 18 ANOS) 
CAPACIDADE ABSOLUTA 
(MENOR 16) 
APTIDÃO PARA PRATICAR, POR SI MESMO, OS 
ATOS DA VIDA CIVIL 
ASSISTÊNCIA 
REPRESENTAÇÃO 
IRREGULARIDADE DE REPRESENTAÇÃO 
JUIZ DETERMINA A CORREÇÃO 
(PRAZO PARA SOLUÇÃO) 
NADA SENDO FEITO A 
RESPEITO 
EXTINÇÃO DO 
PROCESSO 
REVELIA 
EXCLUSÃO DO 
PROCESSO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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A CAPACIDADE POSTULATÓRIA 
 
No processo civil as partes não dispõem da capacidade 
postulatória, ou seja, para a postulação em juízo necessitam 
nomear um advogado que as represente, conforme a regra do 
art. 36 do CPC. 
 
 Ocorre, entretanto, que a legislação prevê a 
postulação em juízo pela própria parte no caso de falta de 
advogado no lugar ou recusa ou impedimento dos que houver, 
art. 36 do CPC, e, nos juizados especiais, nas causas de valor até 
vinte salários mínimos, conforme o art. 9º da Lei n. 9.099/1995. 
 
 
 
 
A postulação feita por quem não detém a condição de 
advogado é tida por inválida. Anotem-se, quanto a esse 
aspecto, as limitações que são impostas aos estagiários de 
Direito pelo Estatuto da OAB – § 2º do art. 3º da Lei n. 8.906/94. 
 
 Por outro lado, sem mandato o advogado não é 
admitido a procurar em juízo, conforme o art. 36 do CPC. É 
preciso atentar, por outro lado, para que a procuração seja 
passada por quem de direito. No caso de pessoa jurídica, o 
outorgante deve ser identificado no instrumento de 
procuração e deve corresponder a quem tenha os poderes 
de representação do ente. 
 
ATENÇÃO 
 
 
 
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PARTES ORIGINÁRIAS E SUBSTITUIÇÃO DAS PARTES 
 
No curso do processo, a SUBSTITUIÇÃO VOLUNTÁRIA das partes só é 
admitida nos casos previstos em lei, o que pode acontecer, por 
exemplo, em vista da Nomeação à Autoria – art. 65 e seguintes do 
CPC. A distribuição da petição inicial tem o efeito de promover a 
estabilização subjetiva da causa, ou seja, relativamente ao autor 
e ao réu, os quais não podem ser alterados, via de regra. 
 
 
 
 
 
 
 
FENÔMENOS 
DA ESTABILIZAÇÃO DO JUÍZO 
DA ESTABILIZAÇÃO DO PEDIDO OU DA CAUSA 
DE PEDIR 
DA ESTABILIZAÇÃO DAS PARTES 
SUBSTITUIÇÃO 
DAS PARTES 
CAUSA MORTIS 
ATO ENTRE VIVOS 
SUBSTITUIÇÃO DO ADVOGADO 
REVOGAÇÃO DO MANDADO RENÚNCIA 
•ATO DO CLIENTE (O QUE CONCEDEU 
PODERES PARA A AÇÃO).NÃO PRECISA SER 
JUSTIFICADA E É PRECISO CAUTELA AO 
JUSTIFICAR. 
 
•COM A REVOGAÇÃO, A PARTE DEVERÁ 
NOMEAR NOVO ADVOGADO PARA 
SUBSTITUIR O QUE FOI DEPOSTO. ESSA 
NOMEAÇÃO DEVERÁ OCORRER NO PRAZO 
ESTIPULADO PELO JUIZ, SOB PENA DE 
SOFRER AS CONSEQUÊNCIAS DO ART. 13, 
CPC. 
 
•COMO O MANDADO PODE SER REVOGADO, O 
ADVOGADO DEVERÁ SE ACAUTELAR DE 
SEUS DIREITOS E REALIZAR UM CONTRATO 
SOBRE SEUS SERVIÇOS, INCLUINDO UMA 
CLÁUSULA REFERENTE À REVOGAÇÃO. 
 
•ARTS. 13, 36, 44 
 
•É UM ATO POTESTATIVO, OU 
SEJA, NÃO PRECISA DA 
AQUIESCÊNCIA PARA 
CHANCELAR A RENÚNCIA, 
PARA VALIDAR SEUS EFEITOS. 
NÃO É PRECISO JUSTIFICAR E 
É NECESSÁRIO TER CAUTELA 
PARA NÃO CAUSAR DANO 
MORAL AO CLIENTE. 
 
•PARA RENUNCIAR, O 
ADVOGADO DEVERÁ: 
 
1. DAR CIÊNCIA DA 
RENÚNCIA AO CLIENTE 
 
2. FICA NO PROCESSO POR 
MAIS DE 10 DIAS PARA 
NÃO GERAR PREJUÍZOS AO 
CLIENTE E SERÁ O TEMPO 
PARA QUE ESTE CONSIGA 
CONTRATAR OUTRO 
ADVOGADO 
 
 
 
 
 
 
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AS PARTES E PROCURADORES NO NOVO CPC 
 
 A DISCIPLINA DAS PARTES E PROCURADORES NO 
SUBSTITUTIVO DE CPC NÃO FOI ALTERADA, EXCETO QUANTO À 
ADVOCACIA EM CAUSA PRÓPRIA. O LEGISLADOR ESTÁ 
EXCLUINDO A POSSIBILIDADE DE QUE A PARTE ATUE EM 
CAUSA PRÓPRIA NA AUSÊNCIA OU IMPEDIMENTO DOS 
ADVOGADOS, O QUE SE JUSTIFICA PORQUE ESSAS HIPÓTESES 
DE ATUAÇÃO NÃO SÃO ENCONTRADAS NA PRÁTICA 
FORENSE. 
 
NOVO 
CPC 
DOS DEVERES DAS PARTES E DOS PROCURADORES 
 
AS PARTES SÃO LIVRES PARA 
ESCOLHER OS MEIOS IDÔNEOS À 
CONSECUÇÃO DE SEUS OBJETIVOS 
OBJETIVANDO JUSTA E CÉLERE 
COMPOSIÇÃO DO LITÍGIO 
LEGISLADOR 
IMPOSIÇÃO DE 
CONDUTAS SEGUNDO 
PRINCÍPIOS ÉTICOS 
PARTES 
 
 
 
 
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DE EXPOR OS FATOS EM VERDADE 
 
 
PROCEDER COM LEALDADE E BOA-FÉ 
 
 
 
NÃO FORMULAR PRETENSÕES, NEM ALEGAR DEFESA, 
CIENTES DE QUE SÃO DESTITUÍDAS DE FUNDAMENTO 
 
 
 
 
NÃO PRODUZIR PROVAS, NEM PRATICAR ATOS 
INÚTEIS OU DESNECESSÁRIOS À DECLARAÇÃO OU 
DEFESA DO DIREITO 
 
 
 
CUMPRIR COM EXATIDÃO OS PROVIMENTOS 
MANDAMENTAIS E NÃO CRIAR EMBARAÇOS À 
EFETIVAÇÃO DE PROVIMENTOS JUDICIAIS, DE 
NATUREZA ANTECIPATÓRIA OU FINAL 
 
 
DEVER DE CORDIALIDADE 
 
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DO ATO ATENTATÓRIO À DIGNIDADE DA JUSTIÇA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DA LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ 
A parte que litiga de má-fé é condenada 
a pagar indenização a parte contrária e 
multa. A condenação da parte por 
litigância de má-fé é por requerimento 
da parte adversa ou de ofício pelo órgão 
jurisdicional – art. 18 do CPC. 
 Não há previsão legal para que o 
advogado seja condenado por litigância 
de má-fé, o que tem levado os nossos 
tribunais a afastarem condenações 
desse teor. 
 
 
 
 
 
 
 
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ATO ATENTATÓRIO À 
DIGNIDADE DA JUSTIÇA 
VIOLAÇÃO À ÉTICA DO PROCESSO 
AÇÕES COGNITIVAS 
CAUTELAR 
EXECUTIVA 
LITIGÂNCIA DE 
MÁ-FÉ 
ATO ATENTATÓRIO 
 
Consequências da 
litigância de má-fé 
 
 
Da condenação do 
advogado por 
litigância de má-fé 
 
LITISCONSÓRCIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
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DEFINIÇÃO DE LITISCONSÓRCIO 
O litisconsórcio é a pluralidade de partes, no polo ativo, 
no passivo, ou em ambos, do 
mesmo processo. 
JUSTIFICATIVA 
ECONOMIA PROCESSUAL 
HARMONIZAÇÃO DOS 
JULGADOS 
LITISCONSÓRCIO MULTITUDINÁRIO 
 Artigo 46 da Lei 8.952 - O juiz poderá limitar o litisconsórcio quanto 
ao número de litigantes, quando este comprometer a rápida 
solução do litígio ou dificultar a defesa. O pedido de limitação 
interrompe o prazo para resposta, que recomeça da intimação da 
decisão” 
SE LIGA! 
 
 
 
 
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Verificando o juiz que o número é tal que ultrapassa o razoável, 
poderá limitar o número de litigantes. A lei não esclarece de que 
forma isso será feito, mas há de ser por meio do 
desmembramento do processo. 
 
 
REQUISITOS PARA QUE HAJA O DESMEMBRAMENTO 
1. QUE O LITISCONSÓRCIO 
SEJA FACULTATIVO E NÃO 
NECESSÁRIO 
2. QUE O NÚMERO SEJA TAL 
QUE COMPROMETA A RÁPIDA 
SOLUÇÃO DO LITÍGIO; OU QUE 
DIFICULTE A DEFESA. 
 
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QUANTO À OBRIGATORIEDADE 
NECESSÁRIO - formação 
obrigatória FACULTATIVO - 
QUANTO AO RESULTADO FINAL 
SIMPLES UNITÁRIO 
 
 
 
 
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COMUNHÃO DE DIREITOS 
 
É a hipótese mais controvertida. A comunhão é uma forma mais 
intensa de conexão, na qual existe uma relação jurídica que 
pertence a mais de um titular. A comunhão é, portanto, a 
cotitularidade. É preciso fazer uma distinção: há casos em ela 
gerará litisconsórcio necessário. Sempre que duas ou mais pessoas 
forem cotitulares de uma mesma coisa ou direito, uno e incindível, 
o litisconsórcio será necessário e unitário, salvo no campo da 
legitimidade extraordinária, em que será facultativo e unitário. Mas 
existem casos em que há comunhão de direitos e obrigações 
sobre coisas ou direitos que não são incindíveis. É o que ocorre, 
por exemplo, com o fenômeno da solidariedade: duas ou mais 
pessoas são codevedoras solidárias da mesma dívida, que pode 
ser integralmente cobrada de qualquer um. 
 
 QUANDO O LITISCONSÓRCIO É FACULTATIVO, A SUA 
FORMAÇÃO DEPENDE DA VONTADE DO AUTOR OU AUTORES. 
 QUANDO O LITISCONSÓRCIO É NECESSÁRIO, NÃO HÁ OPÇÃO 
DO AUTOR ENTRE FORMÁ-LO OU NÃO: O AUTOR DEVERÁ INCLUIR 
TODOS NO POLO ATIVO OU PASSIVO. SE NÃO O FIZER, O JUIZ 
CONCEDER-LHE-Á UM PRAZO PARA QUE EMENDE A INICIAL, 
INCLUINDO O FALTANTE, SOB PENA DE INDEFERIMENTO. 
 HÁ CASOS, POR FIM, EM QUE O LITISCONSÓRCIO SÓ SE 
FORMARÁ POSTERIORMENTE, NO CURSO DO PROCESSO. 
MOMENTO DE FORMAÇÃO DO LITISCONSÓRCIO 
 
 
 
 
 
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 O REGIME DO LITISCONSÓRCIO 
LITISCONSÓRCI
O 
SIMPLES UNITÁRIO 
REGRA 
 
Em princípio, como a sentença 
pode ser diferente 
para os litisconsortes, o regime 
é o da autonomia ou 
independência: os atos 
praticados por um não 
beneficiam os demais 
Como no litisconsórcio 
unitário discute-se no 
processo uma relação 
jurídica una e 
incindível, tendo 
o resultado de ser o 
mesmo para todos, os 
atos 
praticados por um dos 
litisconsortes 
beneficiam a 
todos. 
 
PARTICULARIDADE
S 
Apesar da autonomia, é 
preciso verificar qual o teor 
do ato praticado, para verificar 
que tipo de alegação 
foi feita pelo litisconsorte, pois, 
se for comum, do 
interesse geral, acabará 
beneficiando também os 
demais, já que não se pode 
acolher matérias comuns 
em relação a uns e não a 
outros, sob pena de a 
sentença ficar incoerente 
É preciso distinguir que 
tipo de ato foi 
realizado pelo 
litisconsorte unitário. Se 
foi vantajoso, 
perpetrado em 
defesa dos próprios 
interessados, como a 
apresentação de 
resposta ou recurso, 
todos serão 
beneficiados. Mas se 
praticado em 
detrimento dos 
próprios interesses, 
como a confissão, a 
renúncia ou 
o reconhecimento do 
pedido, o ato será 
ineficaz, não 
prejudicando nem 
mesmo quem o 
praticou. 
INTERVENÇÃO DE TERCEIROS 
 
 
CONCEITO 
 
O Código de Processo Civil trata de numerosas hipóteses de terceirosque podem 
ingressar no processo em andamento. 
São terceiros aqueles que não figuram como partes: 
1. autores (as pessoas que formulam a pretensão em juízo) 
2. réus (aqueles em face de quem tal pretensão é formulada). 
 Há casos em que, por força da intervenção, aquele que até então era terceiro adquire 
a condição de parte. E casos em que o terceiro adquire a condição de auxiliar da parte. 
 Seja como for, a intervenção implicará em que aquele que não figurava até então no 
processo passe a figurar. Em qualquer caso, porém, só se justifica a intervenção do 
terceiro que possa, em razão do processo em andamento, ter sua esfera jurídica atingida 
pela decisão judicial. 
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1. Não se admite ingresso de um terceiro absolutamente alheio 
ao processo, cujos interesses não possam, de qualquer 
maneira, ser afetados. 
2. O RECURSO DE TERCEIRO PREJUDICADO, que alguns incluem 
entre as formas de intervenção, não constitui forma 
autônoma, mas uma assistência, na fase recursal. 
ATENÇÃO 
 
 
 
 
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TIPOS DE 
INTERVENÇÃO 
ASSISTNÊNCIA 
QUEM PODE 
REQUERER 
A simples, o terceiro que tenha interesse jurídico na causa. 
A litisconsorcial, o substituído processual. 
A INICIATIVA 
DA 
INTERVENÇÃO 
É sempre do terceiro, que espontaneamente requer o seu 
ingresso em processo alheio. 
CABIMENTO Há duas formas de assistência: a simples e a litisconsorcial. 
A primeira cabe quando o terceiro tem relação jurídica 
com uma das partes, distinta daquela que está sendo 
discutida, mas que poderá ser afetada pela decisão. Em 
suma, quando o terceiro tem interesse jurídico. 
A litisconsorcial cabe quando há legitimidade 
extraordinária, pois quem pode figurar como tal é o 
substituído. 
EFEITOS O assistente simples que for admitido será atingido pela 
justiça da decisão, salvo se ingressar em fase tão 
avançada ou tiver a sua atuação de tal forma cerceada, 
que não puder influir no resultado. Aquele que pode 
intervir como assistente litisconsorcial será atingido pela 
coisa julgada, intervindo ou não. 
PARTICULARID
ADES 
O assistente simples não é titular da relação discutida em 
juízo, mas de uma relação com ela interligada. Por isso, não 
tem os mesmos poderes que a parte, já que esta pode 
vetar os atos do assistente que não lhe convenham. Já o 
assistente litisconsorcial é verdadeiro litisconsorte facultativo 
unitário ulterior, tendo os mesmos poderes que o 
litisconsorte unitário. Apenas pega o processo na fase em 
que se encontra quando do seu ingresso. 
 
PROCEDIMENT
O 
A assistência pode ser requerida em qualquer fase de 
processo e grau de jurisdição, mas o assistente tomará o 
processo no estado em que se encontra. O juiz ouvirá as 
partes e se houver impugnação, no prazo de cinco dias, 
Autuará o pedido em apenso, autorizará as provas 
necessárias e decidirá se estão ou não presentes os 
requisitos para o deferimento da assistência simples ou 
litisconsorcial. 
 
 
 
 
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TIPO DE 
INTERVENÇÃO 
OPOSIÇÃO 
QUEM PODE 
REQUERER 
Aquele que queira formular pretensão em juízo sobre o 
mesmo em ou direito que já era objeto de disputa na 
ação originária. 
 
A INICIATIVA DA 
INTERVENÇÃO 
Forma de intervenção de terceiros espontânea. 
 
CABIMENTO Tem natureza de ação. É preciso que haja um processo 
em curso, no qual o autor e réu disputem um bem: a 
coisa litigiosa. A oposição cabe quando este processo 
estiver entre a fase de citação e sentença, e o terceiro 
quiser ingressar em juízo para disputar o mesmo objeto 
litigioso. 
EFEITOS Proferida sentença de mérito na oposição, opoentes e 
opostos serão atingidos pela coisa julgada material. 
 
PARTICULARIDAD
ES 
Como na oposição o opoente entra na disputa pela 
coisa litigiosa, há manifesta relação de prejudicialidade 
entre ela e a ação. O acolhimento da oposição implica 
o desacolhimento da ação. Isso não ocorre, por 
exemplo, nos embargos de terceiro, em que o terceiro 
não entra na briga pela coisa litigiosa, mas deseja 
apenas a liberação de um bem indevidamente 
constrito. 
PROCEDIMENTO A oposição pode ser interventiva ou autônoma. Será do 
primeiro tipo se 
Aforada quando a ação originária estiver entre a 
citação e o início da 
Audiência de instrução; e do segundo, se entre a 
audiência e a sentença. No primeiro caso, haverá duas 
ações, mas um só processo, e ação e oposição serão 
julgados por uma sentença só. No segundo caso, a 
oposição forma um processo autônomo, podendo o juiz 
suspender a ação por noventa dias para que a 
oposição alcance a mesma fase. 
 
 
 
 
 
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TIPO DE 
INTERVENÇÃO 
NOMEAÇÃO À AUTORIA 
QUEM PODE 
REQUERER 
O réu, detentor, que tenha sido demandado em 
nome próprio; ou o causador de danos que os 
tenha perpetrado por ordem e determinação de 
terceiro. 
A INICIATIVA DA 
INTERVENÇÃO 
Intervenção provocada 
Pelo réu. 
 
CABIMENTO Cabe quando o autor formula a pretensão contra 
um réu que é parte ilegítima, porque é detentor e foi 
demandado em nome próprio ou porque praticou o 
ato lesivo a mando de terceiros. A nomeação 
servirá para 
Regularizar o polo passivo, substituindo o réu que é 
parte ilegítima pelo verdadeiro legitimado. 
 
EFEITOS Acolhida a nomeação, o réu originário será 
substituído pelo nomeado, que passará a ocupar o 
polo passivo. A nomeação não amplia os 
participantes 
Do processo, mas apenas substitui um réu 
Demandado indevidamente por outro. 
PARTICULARIDADES É forma de intervenção de terceiros muito particular, 
por duas razões: é a única que implica a saída do 
réu e o ingresso de alguém no seu lugar. Por isso, é 
preciso, para que a nomeação seja deferida, que 
haja o consentimento do autor e do nomeado. 
 
PROCEDIMENTO O réu é obrigado a fazer a nomeação no prazo de 
resposta, sob pena de responder por perdas e 
Danos. O juiz ouvirá o autor em cinco dias. Se ele 
recusar, a nomeação fica sem efeito e ao réu é 
devolvido na íntegra o prazo de resposta. Se 
concordar ou silenciar, o juiz mandará citar o 
nomeado para contestar. Se ele o fizer, ou silenciar, 
passará a ocupar o polo passivo. Se recusar, a 
nomeação fica sem efeito, mas, se a recusa for 
indevida, responderá por perdas e danos. 
 
 
 
 
 
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TIPO DE 
INTERVENÇÃO 
DENUNCIAÇÃO DA LIDE 
QUEM PODE 
REQUERER 
O autor e o réu que tenham direito de regresso e 
que o queiram exercer no mesmo processo. 
A INICIATIVA DA 
INTERVENÇÃO 
Intervenção provocada pelo autor ou pelo réu. 
CABIMENTO Tem natureza da ação e serve regresso, nos casos 
de risco de evicção; em que o possuidor indireto ou 
proprietário responde ao possuidor direto; e quando 
houver direito de regresso decorrente de lei ou de 
contrato. 
 
EFEITOS Se a denunciação da lide é feita pelo réu, em caso 
de procedência cumprirá ao juiz verificar se ele 
tinha ou não direito de regresso em face do 
denunciado. Mas, em caso de improcedência, a 
denunciação ficará prejudicada e deverá ser 
extinta sem julgamento de mérito. Se requerida pelo 
autor, caso a ação principal seja procedente, a 
denunciação ficará prejudicada. 
 
PARTICULARIDADES Tem predominado o entendimento de que não 
cabe a denunciação da lide quando ela introduza 
um fundamento fático novo, que exija a produção 
de provas que não seriam necessárias sem a 
denunciação. Afinal, ela não pode prejudicar o 
adversário do denunciante, a quem o direito de 
regresso não diz respeito. Por isso, tem-se indeferidoa denunciação da fazenda ao funcionário público, 
quando aquela estiver fundada em 
responsabilidade objetiva e esta apontar culpa do 
funcionário, que exija provas. 
PROCEDIMENTO Feita pelo réu, deve ser apresentada no prazo de 
contestação. O juiz mandará citar o denunciado 
que 
Poderá apresentar contestação. Formar-se um 
litisconsórcio frente à parte contrária (embora exista 
corrente que defenda a existência de assistência 
simples). Ao final, será proferida sentença conjunta. 
Se for feita pelo autor, deve ser na inicial. O juiz 
mandará citar o denunciado, que poderá aditar a 
inicial (pedido principal) e contestar a denunciação. 
 
 
 
 
 
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TIPO DE 
INTERVENÇÃO 
CHAMAMENTO AO PROCESSO 
QUEM PODE 
REQUERER 
O réu fiador ou devedor solidário 
A INICIATIVA DA 
INTERVENÇÃO 
Intervenção provocada pelo autor ou pelo réu. 
CABIMENTO Cabe quando o credor demanda apenas o fiador, 
que chama ao processo o devedor principal; ou 
apenas um 
Deles, que chamará ao processo os demais; ou um dos 
devedores solidários, que fará o chamamento dos 
restantes. Cabe ainda na hipótese do art. 1.698 do 
código civil, em que o devedor de alimentos pode 
acionar os coobrigados ou devedores imediatos. 
EFEITOS Em caso de procedência, chamante e chamado 
serão 
Condenados. Na fase executiva, o credor poderá 
cobrar de qualquer um deles, salvo se tratar-se de 
fiador com benefício de ordem, que pode exigir 
primeiro a excussão de bens do devedor principal. O 
que pagar integralmente a dívida, sub-roga-se nos 
direitos do credor 
PARTICULARIDADE
S 
Há importante controvérsia a respeito da posição dos 
chamados ao processo, pois há corrente doutrinária 
que sustenta que eles não figurariam com litisconsortes, 
mas formariam uma nova relação, desta feita entre os 
chamantes e os chamados. Tal corrente, conquanto 
respeitável, não foi acolhida pelo nosso ordenamento 
jurídico, tendo em vista o art. 79, que estabelece que 
os chamados serão litisconsortes do chamante. 
 
PROCEDIMENTO É sempre requerido pelo réu, no prazo de resposta. 
Entre o chamante e os chamados formar-se um 
litisconsórcio facultativo simples. O chamamento não é 
obrigatório e o réu que não o fizer poderá cobrar o 
que lhe é devido em ação autônoma. No entanto, 
sem o chamamento o 
Fiador perde o benefício de ordem. 
Juiz 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IMPEDIMENTO DO JUIZ 
 
As causas de impedimento são: 
1. ser parte; 
2. ter intervindo como mandatário da parte, oficiado como perito, funcionado como 
órgão do Ministério Público ou prestado depoimento como testemunha; 
3. ter participado dele em primeiro grau de jurisdição, nele proferindo sentença ou 
decisão; 
4. no processo, funcionar o seu cônjuge ou qualquer parente seu, consanguíneo ou 
afim, em linha reta, como advogado da parte, ou na linha colateral até segundo grau. 
Nesse caso, o impedimento do juiz só se dará quando o advogado já estiver atuando 
na causa. Caso contrário, se o juiz estiver na condução do processo anteriormente, 
quem ficará impedido de dele participar será o advogado; 
5. ser cônjuge, parente, consanguíneo ou afim, de alguma das partes, em linha reta ou 
na colateral até o terceiro grau; 
6. ser órgão de direção ou de administração de pessoa jurídica que seja parte na 
causa. 
 
 
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O CPC dedica os arts. 135 a 138 ao juiz, tratando dos seus poderes, 
deveres e responsabilidades. Cuida ainda da suspeição e impedimento. 
Cumpre ao juiz dirigir o processo. No exercício dessa função, deve agir 
com impessoalidade e imparcialidade, estabelecendo a comunicação 
necessária com os demais sujeitos, o autor e o réu. Será o juiz quem, 
depois de verificar as questões preliminares, decidirá o pedido, 
ponderando as informações trazidas pelas partes. Ao fazê-lo, deve agir de 
maneira substancialmente imparcial, aplicando a lei ao caso concreto, 
para solucionar o conflito de interesses. 
 
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 SUSPEIÇÃO 
 
As causas de suspeição estão previstas no art. 135, do CPC. A suspeição 
reputa-se 
fundada quando: 
1. o juiz for amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer das partes; 
2. alguma das partes for credora ou devedora do juiz, de seu cônjuge ou 
de parentes destes, em linha reta ou colateral até o terceiro grau; 
3. ele for herdeiro presuntivo, donatário ou empregador de alguma das 
partes; 
4. receber dádivas antes ou depois de iniciado o processo, aconselhar 
alguma das partes acerca do objeto da causa ou subministrar meios para 
atender às despesas do litígio; 
5. ele for interessado no julgamento da causa em favor de uma das partes; 
6. por razões de foro íntimo. 
 
 
PODERES E DEVERES DO JUIZ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TENTAR, A QUALQUER TEMPO, 
CONCILIAR AS PARTES 
 
PREVENIR OU REPRIMIR 
QUALQUER ATO 
CONTRÁRIO À DIGNIDADE 
DA JUSTIÇA 
 
VELAR PELA RÁPIDA SOLUÇÃO 
DO LITÍGIO 
 
ASSEGURAR ÀS PARTES 
IGUALDADE DE 
TRATAMENTO 
 
AUXILIARES DA JUSTIÇA 
 
CONCEITO 
 
 
 
 
 
O ESCRIVÃO é o incumbido da direção do cartório, competindo-lhe ordenar os 
trabalhos, e comandar as tarefas dos escreventes e demais funcionários. A ele 
cumprem as tarefas enumeradas no art. 141 do CPC. Os autos dos processos ficam 
sob sua guarda e responsabilidade (salvo as hipóteses previstas em lei). 
Os OFICIAIS DE JUSTIÇA têm suas tarefas elencadas no art. 143. São elas, em 
especial, a de fazer citações, prisões, penhoras, arrestos e outras diligências, além 
de executar ordens dos juízes, e cumprir os mandados de que são encarregados. A 
essas funções, foi acrescentada a de, nas execuções civis, promover a avaliação 
dos bens penhorados, salvo quando não tenham condições técnicas para fazê-lo. 
Ao PERITO cumpre a tarefa de assistir o juiz, quando houver necessidade de prova 
de fatos que dependam de conhecimentos técnicos ou científicos. São escolhidos 
entre profissionais de nível universitário, inscritos no órgão de classe competente. Se 
não houver, na localidade, quem preencha tais requisitos, o juiz os nomeará 
livremente. 
O DEPOSITÁRIO e o ADMINISTRADOR são os responsáveis pela guarda e 
conservação dos bens arrestados, penhorados, sequestrados ou arrecadados, 
sendo responsáveis pelos danos que, por culpa ou dolo, provocarem. 
Finalmente, o INTÉRPRETE é aquele que auxilia o juiz quando há necessidade de 
analisar documentos estrangeiros ou vertê-los para o vernáculo. Também quando 
é preciso traduzir a linguagem dos surdos-mudos. 
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O ART. 139 APRESENTA EM ROL APENAS EXEMPLIFICATIVO DE AUXILIARES DA JUSTIÇA: 
“SÃO AUXILIARES DO JUÍZO, ALÉM DE OUTROS, CUJAS ATRIBUIÇÕES SÃO 
DETERMINADAS PELAS NORMAS DE ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA, O ESCRIVÃO, O 
OFICIAL DE JUSTIÇA, O PERITO, O DEPOSITÁRIO, O ADMINISTRADOR E O INTÉRPRETE”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Haverá a propositura da ação quando a petição inicial for 
despachada pelo juiz, onde houver apenas uma vara, ou quando 
for distribuída, onde houver mais de uma. Proposta a ação, não se 
sabe ainda se o processo será viável. O juiz examinará a petição 
inicial, para verificar se está ou não em termos e se tem ou não 
condições de ser recebida. Se detectar algum vício que possa ser 
sanado, concederá ao autor 10 dias para que o corrija. Mas se a 
inicial estiver em termos, determinará que o réu seja citado. Só 
então a relação processual estará completa, e a propositura da 
ação produzirá efeitos em relação ao réu.FORMAÇÃO, SUSPENSÃO E EXTINÇÃO DO 
PROCESSO CIVIL: 1. FORMAÇÃO DO 
PROCESSO 
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PROPOSITURA DA 
DEMANDA — 
INICIATIVA DA PARTE 
O processo civil começa por 
iniciativa da parte, uma vez 
que a jurisdição é inerte 
O IMPULSO OFICIAL 
 
O art. 262 consagra a regra de 
que, depois da propositura da 
demanda, o processo se 
desenvolverá por impulso 
oficial, cumprindo ao juiz zelar 
para que tenha andamento e 
se 
desenvolva até atingir o seu 
desfecho. 
 
2. SUSPENSÃO DO 
PROCESSO 
 
O art. 265 do CPC enumera as causas de suspensão do processo. Há 
algumas que são aplicáveis a todos os tipos, como as previstas nos 
incs. I a III e V; outras são próprias do processo de conhecimento (inc. 
IV). As próprias ao processo de execução vêm tratadas no art. 791, e 
serão estudadas no capítulo correspondente. Enquanto o processo 
estiver suspenso, não serão praticados atos processuais, senão aqueles 
urgentes, necessários para a preservação dos direitos das partes. 
 
SÃO CAUSAS DE SUSPENSÃO DO PROCESSO PREVISTAS NO ART. 265: 
 
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MORTE OU PERDA DA 
CAPACIDADE PROCESSUAL 
DE QUALQUER DAS PARTES, 
DE SEU REPRESENTANTE LEGAL 
OU PROCURADOR 
CONVENÇÃO DAS 
PARTES 
 
OPOSIÇÃO DE EXCEÇÃO 
RITUAL DE INCOMPETÊNCIA 
DO JUÍZO E SUSPEIÇÃO OU 
IMPEDIMENTO DO JUIZ 
 
 
SENTENÇA DE MÉRITO QUE 
DEPENDE DO JULGAMENTO DE 
UM OUTRO PROCESSO, OU DA 
VERIFICAÇÃO DE 
FATO, OU DA PRODUÇÃO DE 
CERTA PROVA, REQUISITADA A 
OUTRO JUÍZO, OU AINDA DO 
JULGAMENTO DE 
QUESTÃO DE ESTADO OBJETO 
DE DECLARAÇÃO INCIDENTE 
 
FORÇA MAIOR 
DEMAIS 
CASOS 
PREVISTOS EM 
LEI 
EXTINÇÃO DO 
PROCESSO 
 
EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO 
 
 
 
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QUANDO O JUIZ INDEFERIR A PETIÇÃO 
INICIAL 
 
 QUANDO FIQUE PARADO POR MAIS 
DE UM ANO POR NEGLIGÊNCIA DAS 
PARTES 
QUANDO, POR NÃO PROMOVER OS 
ATOS E DILIGÊNCIAS QUE LHE 
COMPETE, O AUTOR ABANDONAR A 
CAUSA 
POR MAIS DE TRINTA DIAS. 
QUANDO SE VERIFICAR A AUSÊNCIA 
DE PRESSUPOSTOS DE CONSTITUIÇÃO E 
DESENVOLVIMENTO VÁLIDO E 
REGULAR DO PROCESSO. 
. QUANDO O JUIZ ACOLHER A 
ALEGAÇÃO DE PEREMPÇÃO, 
LITISPENDÊNCIA E COISA JULGADA 
QUANDO NÃO CONCORRER 
QUALQUER DAS CONDIÇÕES DA 
AÇÃO, COMO A POSSIBILIDADE 
JURÍDICA, A 
LEGITIMIDADE DAS PARTES E O 
INTERESSE PROCESSUAL 
QUANDO HOUVER CONVENÇÃO DE 
ARBITRAGEM 
QUANDO HOUVER DESISTÊNCIA DA 
AÇÃO 
QUANDO A AÇÃO FOR CONSIDERADA 
INTRANSMISSÍVEL POR DISPOSIÇÃO 
LEGAL 
QUANDO OCORRER CONFUSÃO 
ENTRE AUTOR E RÉU 
NOS DEMAIS CASOS PRESCRITOS EM 
LEI 
 
 
 
DA RESOLUÇÃO DE MÉRITO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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QUANDO O AUTOR 
RENUNCIAR AO DIREITO 
EM QUE SE FUNDA A 
AÇÃO glenn – 8657-3141 
 QUANDO O JUIZ 
PRONUNCIAR A 
DECADÊNCIA OU A 
PRESCRIÇÃO 
QUANDO AS PARTES 
TRANSIGIREM 
 
QUANDO O RÉU 
RECONHECER A 
PROCEDÊNCIA DO 
PEDIDO 
QUANDO O JUIZ ACOLHER OU REJEITAR O PEDIDO 
DO AUTOR 
PROCESSO E PRECEDIMENTO - DO 
PROCEDIEMNTO COMUM ORDIUNÁRIO 
 
 
Os procedimentos podem ser comuns ou especiais. 
Os processos que observarão o procedimento 
comum são identificados por exclusão: todos 
aqueles para os quais a lei não tenha previsto o 
especial. Dentre os de procedimento comum, a lei 
ainda indicará quais os que seguirão pelo sumário; 
todos os demais observarão o ordinário. 
 
DIVIDIMOS ESSE PROCEDIMENTO EM 4 FASES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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POSTULATÓRIA 
ORDINATÓRIA 
INSTRUTÓRIA 
DECISÓRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PETIÇÃO INICIAL 
É O ATO QUE DÁ INÍCIO AO PROCESSO, E 
DEFINE OS CONTORNOS SUBJETIVO E 
OBJETIVO DA LIDE, 
DOS QUAIS O JUIZ NÃO PODERÁ 
DESBORDAR. 
REQUISITOS 
O juiz ou tribunal a que é dirigida 
Os nomes, prenomes, estado civil, profissão, 
domicílio e residência do autor e do réu 
O fato e os fundamentos jurídicos do 
pedido 
Pedido e suas especificações 
 
Valor da causa 
 
As provas com que o autor pretende 
demonstrar a verdade dos fatos alegados 
O requerimento de citação do réu 
FASE POSTULATÓRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PEDIDO 
 
O art. 286, do CPC, determina que o pedido seja certo 
ou determinado, mas a redação foi 
Infeliz, porque ele precisa ser CERTO e DETERMINADO 
CERTO É AQUELE QUE PERMITE 
A IDENTIFICAÇÃO DO BEM DA 
VIDA PRETENDIDO. 
 
DETERMINADO 
É AQUELE QUE INDICA A 
QUANTIDADE POSTULADA. 
 
 
 
 
1. PEDIDO GENÉRICO - Excepcionalmente, porém, o pedido poderá ser 
GENÉRICO, isto é, certo, mas não determinado. Permite-se a formulação de 
pedido genérico: 
1. Nas ações universais; 
2. quando não for possível determinar, de modo definitivo, as consequências 
do ato ou fato ilícito; 
3. quando a determinação do valor da condenação depender de ato que 
deva ser praticado pelo réu. 
 
2. CUMULAÇÃO DE PEDIDOS - O art. 292, do CPC, autoriza a cumulação de 
pedidos, em um único processo. É a chamada cumulação objetiva, que se 
distingue da subjetiva, em que há mais de um autor ou de um réu 
(litisconsórcio). A doutrina costuma fazer a distinção entre a cumulação em 
que o autor pretende do juiz que acolha todos os pedidos; e em que, 
conquanto o autor formule várias pretensões, pretende que acolha apenas 
uma. A primeira espécie é denominada cumulação própria, que pode ser de 
dois tipos: simples ou sucessiva; e a segunda é a imprópria, que pode ser 
alternativa ou subsidiária (eventual). A rigor, na imprópria não há exatamente 
cumulação (daí a denominação imprópria), porque o que se pede ao juiz é 
que acolha apenas um dos pedidos formulados. 
 
 
ATENÇÃO! 
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INDEFERIMENTO DA INICIAL 
 
O JUIZ PÕE FIM AO PROCESSO ANTES DE DETERMINAR QUE O RÉU 
SEJA CITADO, NO MOMENTO EM QUE FAZ OS PRIMEIROS 
EXAMES DE ADMISSIBILIDADE. 
HIPÓTESES DE INDEFERIMENTO DA INICIAL 
 
INÉCIA DA INICIAL 
 
QUANDO A PARTE FOR MANIFESTAMENTE 
ILEGÍTIMA; 
QUANDO O AUTOR CARECER DE INTERESSE 
PROCESSUAL 
QUANDO O JUIZ VERIFICAR, DESDE LOGO, A 
DECADÊNCIA OU A PRESCRIÇÃO; 
 
QUANDO HOUVER ERRO NA ESCOLHA DO 
PROCEDIMENTO 
QUANDO O ADVOGADO DO AUTOR NÃO 
FORNECER O ENDEREÇO PARA INTIMAÇÃO OU 
QUANDO NÃO FOREM CUMPRIDOS OS DEMAIS 
REQUSITOS DOS ART. 282 E 283 DO CPC. 
 DA CITAÇÃO DO RÉU 
Citação é o ato pelo qual se dá ciência ao 
réu ou interessado da existência do processo, 
e se lhe concede a possibilidade de se 
defender. 
CITAÇÃO DIRETA - É A 
FEITA NA PESSOA DO RÉU 
OU DE SEU 
REPRESENTANTE LEGAL; 
 
 
CITAÇÃO INDIRETA 
- A FEITA NA PESSOA 
DE UM TERCEIRO, QUE TEM 
PODERES DE RECEBÊ-LA 
COM EFEITO VINCULANTE 
EM RELAÇÃO AO RÉU. 
 
 ESPÉCIES DE CITAÇÃO 
CITAÇÃO PELO CORREIO 
É a forma prioritária de 
citação 
CITAÇÃO POR MANDADO 
É a feita por oficial de justiça, 
nas hipóteses dos incisos do art. 
222 
CITAÇÃO COM HORA 
CERTA 
CITAÇÃO POR EDITAL 
É forma de citação ficta, que se 
aperfeiçoa com a publicação 
de editais. 
CITAÇÃO POR MEIO 
ELETRÔNICO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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TORNAR 
PREVENTO 
O JUÍZO 
INDUZIR 
LITISPEN
DÊNCIA 
FAZER 
LITIGIOSA 
A COISA 
INTERROMPER APRESCRIÇÃO 
CONSTITUI
R O 
DEVEDOR 
EM 
MORA 
Havendo 
dois ou mais 
juízos 
competente
s para a 
mesma 
causa, a 
competênci
a para o 
caso 
concreto 
será dada 
pela 
prevenção. 
Em caso de 
conexão, a 
prevenção 
é 
dada pela 
citação 
apenas 
se as ações 
correram 
em 
foros 
distintos. Se 
correrem no 
mesmo foro, 
será dada 
pelo 
despacho 
que ordena 
a citação 
(art. 
106, do 
CPC). 
 
Quando 
houver 
duas 
ou mais 
causas 
idênticas 
em curso, 
diz-se que 
há 
litispendê
ncia. 
Apenas 
um 
processo 
prosseguir
á, e os 
demais 
deverão 
ser 
extintos 
sem 
julgament
o de 
mérito 
(art. 267, 
V, do 
CPC). 
O que 
prevalece
rá 
será 
aquele 
em que 
primeiro 
tiver 
havido a 
citação 
válida. 
 
Somente 
após a 
citação 
válida, 
o bem objeto 
do litígio 
poderá 
ser chamado 
coisa litigiosa, 
o 
que tem 
grande 
relevância 
para os fins 
dos arts. 42 e 
593, 
do CPC. Só 
haverá 
fraude à 
execução 
quando 
houver 
alienação de 
coisa litigiosa 
em 
ação real 
imobiliária, ou 
quando 
houver 
alienação de 
bem capaz 
de reduzir o 
devedor à 
insolvência, 
depois 
que este já 
tiver sido 
citado. 
 
A citação válida, 
ainda que ordenada 
por juízo 
incompetente, 
interrompe a 
prescrição. Mas, se 
feita no prazo 
estabelecido em lei 
(dez dias 
prorrogáveis por mais 
noventa), a eficácia 
interruptiva retroage 
à data da 
propositura da 
demanda (art. 219, § 
1º, do CPC, que 
prevalece 
sobre o disposto no 
art. 202, I, do CC). O 
mesmo ocorre em 
relação aos demais 
prazos 
extintivos, inclusive ao 
de decadência. 
Com a 
citação, considera-se 
exercido o direito 
sujeito 
ao prazo 
decadencial, o que 
retroagirá á data 
da propositura da 
demanda, se a 
citação for 
realizada no prazo. 
 
Mesmo que 
ordenada 
por 
juízo 
incompetent
e, a 
citação 
válida 
constitui o 
devedor em 
mora. Mas 
desde que 
ele já não o 
esteja antes, 
o que 
ocorrerá se a 
obrigação 
for 
a termo e o 
prazo já 
estiver 
vencido; ou 
se não for a 
termo, mas o 
devedor tiver 
sido 
cientificado. 
A partir 
da 
constituição 
em mora, 
incidem os 
juros 
moratórios. 
 
EFEITOS DA CITAÇÃO 
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INTIMAÇÃO 
“Intimação é o ato pelo qual se dá ciência a 
alguém dos atos e termos do processo, para que 
faça ou deixe de fazer alguma coisa” 
FORMAS DE INTIMAÇÃO 
 
A INTIMAÇÃO PODE SER FEITA: 
 
■ PELA PUBLICAÇÃO NO DIÁRIO OFICIAL; 
■ PELO CORREIO; 
■ POR MANDADO, INCLUSIVE COM HORA CERTA EM CASO 
DE OCULTAÇÃO; 
■ POR EDITAL; 
■ COM ABERTURA DE VISTA NOS PRÓPRIOS AUTOS; 
■ POR MEIO ELETRÔNICO. 
RESPOSTA DO RÉU 
Essa fase 
presta-se a que ambos os litigantes — AUTOR E RÉU — 
tenham oportunidade de manifestar-se, 
apresentar a sua versão dos fatos, e formular eventuais 
pretensões ao juízo. 
 
AS VARIADAS FORMAS DE RESPOSTA 
 
 CONTESTAÇÃO RECONVENÇÃO 
AÇÃO 
DECLARATÓRIA 
INCIDENTAL 
INTERVENÇÃO DE 
TERCEIRO 
EXCEÇÕES RITUAIS IMPUGNAR O VALOR DA CAUSA 
INCIDENTES 
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PRAZO DE RESPOSTA NO 
PROCEDIMENTO ORDINÁRIO 
15 dias 
Esse prazo corre da data 
da juntada aos autos do 
aviso de recebimento, 
quando a 
Citação é feita pelo 
correio, ou do mandado 
cumprido, quando por 
oficial de justiça. 
CONTESTAÇÃO 
É, por excelência, a peça de defesa do réu, por meio 
da qual ele pode se contrapor ao 
pedido inicial. 
Espécies de defesa que poderão ser apresentadas 
1. PROCESSUAIS, CUJO ACOLHIMENTO IMPLIQUE EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM 
JULGAMENTO DE MÉRITO. 
 
2. PROCESSUAIS, QUE NÃO IMPLIQUEM EXTINÇÃO DO PROCESSO 
 
3. DEFESAS SUBSTANCIAIS OU DE MÉRITO. 
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 DEFESA SUBSTANCIAL OU DE MÉRITO 
DEFESA DIRETA É AQUELA QUE NEGA 
OS FATOS QUE O AUTOR DESCREVE 
NA INICIAL, OU OS EFEITOS 
QUE DELES PRETENDE RETIRAR; 
 DEFESA INDIRETA É AQUELA EM QUE 
O RÉU, EMBORA NÃO NEGANDO OS 
FATOS DA 
INICIAL, APRESENTA OUTROS QUE 
MODIFIQUEM, EXTINGAM OU 
IMPEÇAM OS EFEITOS POSTULADOS 
PELO 
AUTOR. 
CARACTERÍSTICAS 
 
PRAZO CONTEÚDO 
Peça de defesa 
por excelência, 
deve veicular toda 
a 
defesa do réu. É a 
peça que se 
contrapõe à 
petição 
inicial, servindo 
para que o réu 
resista à pretensão 
do autor. Pelo 
princípio da 
eventualidade, 
todas as 
defesas, ainda que 
não compatíveis 
entre si, devem 
figurar na 
contestação. 
 
No procedimento 
ordinário, a 
contestação deve ser 
apresentada no prazo 
de quinze dias. Se o 
réu for 
MP ou Fazenda 
Pública, o prazo será 
em quádruplo. 
Havendo litisconsortes 
com advogados 
diferentes, 
será em dobro. No 
procedimento sumário, 
a 
contestação deve ser 
apresentada até a 
audiência 
inicial; e nos 
procedimentos 
especiais, no prazo 
fixado em lei. 
Deve conter as defesas 
processuais (preliminares 
que, 
em regra, poderiam ser 
conhecidas de ofício, 
exceto 
o compromisso arbitral). E 
também as defesas 
substanciais ou de mérito, 
que se classificam em 
diretas ou indiretas. As 
primeiras são aquelas em 
que 
nega os fatos em que se 
baseia o pedido do autor; 
e 
as indiretas são aquelas 
em que, conquanto não 
negando os fatos, 
apresenta outros 
impeditivos, 
extintivos ou modificativos 
do direito do autor. 
 
CONTESTAÇÃO 
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RECONVENÇÃO 
Distingue das demais por não constituir um 
mecanismo de defesa, mas 
de contra-ataque. 
NATUREZA DA 
RECONVENÇÃO 
A reconvenção é uma nova ação, 
pois aciona o judiciário a proferir 
uma resposta às pretensões 
formuladas pelo réu. A 
peculiaridade reside em que não 
forma um novo 
Processo. 
A reconvenção é própria do processo de 
conhecimento: NÃO CABE em processos de 
execução, nem cautelares. 
Dentre os de conhecimento, só nos de 
jurisdição contenciosa; nos de jurisdição 
voluntária, não. 
Também não é admissível nos de 
procedimento sumário. 
ATENÇÃO 
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PRAZO PARA A 
RECONVENÇÃO 
Não basta que a reconvenção 
seja apresentada no prazo de 
contestação. É preciso que 
seja oferecida simultaneamente. 
Portanto, se o réu contestar sem 
reconvir, não poderá mais 
fazê-lo, porque terá havido 
preclusão consumativa. E vice-
versa. 
REQUISITOS DA RECONVENÇÃO 
CONEXIDADE COMPETÊNCIA 
COMPATIBILIDADE DE 
PROCEDIMENTOS 
QUE O AUTOR NÃO SEJA 
LEGITIMADO 
EXTRAORDINÁRIO 
PROCEDIMENTO 
DA 
RECONVENÇÃO - 
O juiz fará um 
exame de 
admissibilidade 
Se indeferi-la de plano, poderá o 
reconvinte 
interpor agravo de instrumento 
Se a reconvenção for recebida, o 
juiz mandará processar a 
respectiva anotação pelo 
distribuidor 
 
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FASE ORDINÁRIA 
 
Concluída a fase postulatória, com o término do prazo 
de contestação (se houver reconvenção ou ação 
declaratória incidental, com o término do prazo de 
resposta a ela) terá início a segunda fase do processo 
de conhecimento, que é a ordinatória. Nesse momento, 
de acordo com o art. 323, do CPC, os autos deverão vir 
conclusos ao juiz para que, no prazo de dez dias, 
verifique qual a providência a tomar, em 
prosseguimento. 
 
 
A REVELIA E 
O 
JULGAMENTO 
ANTECIPADO 
DA LIDE 
 
A revelia pode ou não gerar a presunção 
de veracidadedos fatos narrados na 
petição inicial. Tendo transcorrido in albis o 
prazo de resposta, o juiz deverá verificá-lo. 
Em caso afirmativo, não havendo 
controvérsia sobre os fatos, proferirá desde 
logo a sentença, em julgamento 
antecipado da lide (art. 330, II, do CPC). 
Não havendo a presunção (hipóteses do 
art. 320 do CPC), determinará que o autor 
especifique as provas necessárias para 
formar a sua convicção. 
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A AÇÃO 
DECLARATÓRIA 
INCIDENTAL 
A ação DECLARATÓRIA INCIDENTAL 
pode ser apresentada por 
qualquer das partes. Se pelo réu, o 
prazo será o de contestação (a 
apresentação deve ser 
simultânea), caso em que o autor 
será intimado para contestá-la. 
Mas também o autor pode ajuizá-
la, e o seu prazo será o de DEZ 
DIAS, a contar a data em que tiver 
ciência da contestação do réu. 
JULGAMENTO CONFORME O ESTADO DO PROCESSO 
 
Quando o juiz julga logo após a conclusão da fase 
postulatória, sem abrir a fase instrutória, diz-se que há o 
julgamento antecipado do pedido. Há três possibilidades: 
■ de que o juiz extinga o processo, nas hipóteses dos arts. 267 
e 269, incs. II a V; 
■ de que promova o julgamento antecipado do mérito; 
■ de que, verificando a necessidade de provas, determine a 
abertura da fase de instrução, 
depois de realizar a audiência preliminar. 
 
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FASE INSTRUTÓRIA 
CLASSIFICAÇÃO DAS PROVAS 
QUANTO AO 
OBJETO 
DIRETAS: aquelas que se ligam diretamente 
ao fato que se pretende demonstrar, como 
o recibo ao pagamento ou o instrumento ao 
contrato 
INDIRETAS: aquelas que não se prestam a 
demonstrar diretamente o fato a ser 
provado, mas algum outro fato a ele ligado 
e que, por meio de induções ou raciocínios, 
poderá levar à conclusão desejada. 
 QUANTO AO 
SUJEITO 
PROVA PESSOAL é aquela prestada por uma 
pessoa a respeito de um fato, como a 
ouvida de testemunhas ou o depoimento 
pessoal das partes. 
PROVA REAL é a obtida pelo exame de 
determinada coisa, como a inspeção judicial 
ou perícia feita sobre ela. 
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QUANTO À 
FORMA 
ORAL é a colhida verbalmente, como os 
depoimentos das partes e das testemunhas. 
ESCRITA é a que vem redigida, como os 
documentos e perícias. 
O objeto da prova são os fatos controvertidos relevantes para o 
julgamento do processo. 
Fatos notórios 
Os afirmados por uma das partes e confessados pela 
outra 
Os admitidos no processo como incontroversos 
Em cujo fator milita presunção legal de existência ou 
de veracidade 
FATOS QUE NÃO PRECISAM SER COMPROVADOS 
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ÔNUS DA PROVA 
- O ÔNUS é a atividade que a pessoa desempenha em favor de si mesma, e 
não da parte contrária. O litigante tem o ônus de contestar, o que lhe trará o 
benefício de tornar controvertidos os fatos; sem isso, sofrerá a consequência 
desfavorável decorrente da sua omissão. 
- Quem tem o ônus da prova é aquele que sofrerá as consequências 
negativas que advirão da ausência daquela prova no processo. 
“O ônus da prova, em regra, cabe a quem alega determinado fato.” 
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA 
INVERSÃO DO ÔNUS 
PODE SER 
CONVENCIAL 
JUDICIAL 
LEGAL 
 
 
São meios de prova: 
■ A confissão. 
■ O depoimento pessoal das partes. 
■ A prova testemunhal. 
■ A prova documental. 
■ A prova pericial. 
■ A inspeção judicial. 
 
FASE DECISÓRIA 
SENTENÇA 
CARACTERÍSTICAS QUE DEFINEM A SENTENÇA 
 
a) por seu conteúdo, que deve estar em consonância com o disposto nos arts. 
267 e 269, do CPC; 
b) por sua aptidão ou de pôr fim ao processo, nos casos de extinção sem 
julgamento de mérito ou em que não há necessidade de execução; ou à fase 
cognitiva, nos casos de sentença condenatória, que exige subsequente 
execução 
E
S
P
É
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N
TE
N
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A
 
- AS QUE EXTINGUEM O PROCESSO SEM JULGAMENTO DE 
MÉRITO (HIPÓTESES DO ART. 267) 
- 
 AQUELAS EM QUE O JUIZ RESOLVE O MÉRITO, PONDO FIM 
AO PROCESSO OU À FASE CONDENATÓRIA (ART. 269) 
 
Requisitos essenciais da sentença 
 
 
RELATÓRIO - Antes de passar à exposição 
dos fundamentos e à decisão propriamente 
dita, o juiz fará um 
relatório, que deverá conter os nomes das 
partes, a suma do pedido e da resposta do 
réu, 
bem como o registro das principais 
ocorrências havidas no andamento do 
processo. 
 
MOTIVAÇÃO - A sentença 
deverá ser fundamentada, 
como manda o art. 93, IX, da 
Constituição Federal. 
DISPOSITIVO - É a parte final da 
sentença, em que o juiz decide se 
acolhe, rejeita o pedido, ou se 
extingue o processo, sem 
examiná-lo. 
SENTENÇA “EXTRA PETITA” 
É aquela em que o juiz julga ação diferente da que foi 
proposta, sem respeitar as 
partes, a causa de pedir ou pedido, tais como 
apresentados na petição inicial. 
 
 SENTENÇA “ULTRA PETITA” 
É aquela em que o juiz julga a pretensão posta em 
juízo, mas condena o réu em 
quantidade superior à pedida. O art. 460 do CPC 
veda que ele o faça. 
 
SENTENÇA “INFRA” OU “CITRA PETITA” 
Não há uniformidade de nomenclatura a respeito. Por 
sentença infra ou citra petita 
denominamos aquela em que o juiz deixa de apreciar 
uma das pretensões postas em 
juízo, não aprecia um dos pedidos, quando houver 
cumulação. 
EFEITOS DA SENTENÇA 
 
A coisa julgada não é um efeito da sentença, mas uma 
qualidade desses efeitos 
COISA JULGADA 
A coisa julgada é mencionada na 
Constituição Federal como um dos direitos e 
garantias fundamentais. O art. 5º, XXXVI, 
estabelece que a lei não poderá retroagir, 
em prejuízo dela. 
 
A COISA JULGADA FORMAL 
É a manifestação da coisa julgada no próprio processo em que a 
sentença ou o acórdão foi proferido. 
COISA JULGADA MATERIAL 
Consiste não mais na impossibilidade de modificação da sentença no 
processo em que foi proferida, mas na projeção externa dos seus 
efeitos, que impede que a mesma ação, já decidida em caráter 
definitivo, volte a ser discutida em outro processo. 
LIMITES OBJETIVOS DA COISA JULGADA 
 
O ART. 469 DO CPC DISPÕE QUE NÃO FAZEM COISA JULGADA: 
 
■ os motivos, ainda que importantes para determinar o alcance da 
parte dispositiva da sentença; 
 
■ a verdade dos fatos, estabelecida como fundamento da 
sentença; 
 
■ a apreciação da questão prejudicial, decidida incidentemente no 
processo. 
 
 PROCEDIMENTO ORDINÁRIO PROCEDIEMTNO SUMÁRIO 
Petiç
ão 
inici
al 
Deve conter os requisitos 
do art. 282 e 283 do CPC. 
Os mesmos requisitos do ordinário, com a 
indicação 
do rol de testemunhas e, em caso de 
requerimento 
de perícia, de quesitos e assistente técnico. 
 
Desp
ach
o 
inici
al e 
cita
ção 
O juiz ordenará a citação 
do réu para oferecer 
resposta, no prazo de 
quinze dias. 
O juiz, ao ordenar a citação, designará 
audiência 
inicial, na qual o réu terá a oportunidade de 
oferecer resposta. A juntada aos autos do 
mandado de citação deve ser feita com 
dez dias de antecedência (vinte, se o réu 
for a Fazenda Pública). 
PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE 
PROCEDIMENTO ORDINÁRIO E SUMÁRIO 
 PROCEDIMENTO 
ORDINÁRIO 
PROCEDIEMTNO SUMÁRIO 
Respo
sta do 
Réu 
O réu poderá contestar, 
reconvir, oferecer ação 
declaratória incidental; e 
ainda apresentar exceção 
ritual e impugnação ao 
valor da causa, que serão 
autuadas em apenso. 
O réu poderá, na audiência, apresentar 
contestação, escrita ou oral, que já conterá o 
rol de testemunhas, na qual está autorizado a 
formular pedido contraposto, isto é, fundado 
no mesmo fato em que se funda o pedido 
inicial. Havendorequerimento de perícia, já 
deve formular quesitos e indicar assistentes 
técnicos. Pode ainda impugnar o valor da 
causa e oferecer exceções rituais, que serão 
decididas na própria audiência. Não pode 
reconvir, nem apresentar ação declaratória 
incidental. 
 
Audiê
ncias 
O procedimento ordinário 
prevê duas audiências 
possíveis: a preliminar, do 
art. 331, do CPC, e a de 
instrução e julgamento. 
Nenhuma delas se 
realizará, se for o caso de 
julgamento antecipado da 
lide (art. 330, do CPC). Não 
sendo o caso, o juiz 
designará audiência 
preliminar, na qual tentará 
a conciliação, saneará o 
processo, fixará os pontos 
controvertidos, 
e determinará as provas 
Necessárias, já designando 
a 
audiência de instrução e 
julgamento, caso haja 
necessidade de colheita 
de prova oral. 
 
No procedimento sumário, haverá 
forçosamente a 
audiência inicial, na qual o réu terá 
oportunidade de 
oferecer a sua resposta. Nela, o juiz 
examinará 
eventual impugnação ao valor da causa e 
exceção de incompetência, as preliminares 
arguidas em 
contestação, e a necessidade de provas. Se 
não 
houver outras provas, julgará 
antecipadamente a 
lide, na própria audiência, ou em dez dias. 
Havendo 
provas, designará, para os trinta dias 
seguintes, 
audiência de instrução e julgamento. 
 
Interv
enção 
de 
Terceir
o 
Em regra, não há restrições 
às formas de intervenção 
de terceiros previstas em 
lei. 
Só admite a assistência e o recurso de 
terceiro 
prejudicado. Admite ainda outras formas de 
intervenção, desde que fundadas em 
contrato de 
seguro. 
 
Apela
ção 
Em regra, as apelações, 
além do relator, têm um 
revisor, com as exceções 
do art. 551, § 3º, do CPC. 
As apelações não têm revisor. 
RECURSO 
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CONCEITO 
Recursos são os remédios processuais de que se podem valer 
as partes, o Ministério Público e eventuais terceiros 
prejudicados para submeter uma decisão judicial à nova 
apreciação, em regra por um órgão diferente daquele que a 
proferiu, e que têm por finalidade modificar, invalidar, 
esclarecer ou complementar a decisão. 
CARACTERÍSTICAS DOS RECURSOS 
 
Interposição na 
mesma relação 
processual 
 
A aptidão para 
retardar ou impedir 
a preclusão ou a 
coisa julgada. 
Correção de erros de 
forma ou de 
conteúdo. 
Impossibilidade, em 
regra, de inovação. 
ATOS PROCESSUAIS SUJEITOS A RECURSO 
as sentenças 
as decisões 
interlocutórias, 
os acórdãos 
REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE DOS RECURSOS 
CABIMENT
O 
Só são cabíveis os recursos previstos em lei. O CPC os 
enumera no art. 496, podendo haver outros criados em lei 
especial. 
INTERESSE É condicionado a que haja sucumbência, isto é, a que 
não se tenha obtido, no processo, o melhor resultado 
possível. Não há interesse em recorrer da fundamentação, 
salvo nos casos em que esta repercutir na incidência ou 
não da coisa julgada material (secundum eventum litis). 
LEGITIMIDA
DE 
Têm legitimidade as partes, o Ministério Público e o terceiro 
prejudicado. Além disso, o advogado, desde que o 
recurso verse exclusivamente sobre os seus honorários. Não 
tem legitimidade o juiz, os funcionários e o perito. 
 
INEXISTÊNC
IA DE 
SÚMULA 
IMPEDITIVA 
Vem tratada no art. 518, § 1º, do CPC. O recurso não será 
admitido se a decisão estiver em conformidade com 
súmula do Superior Tribunal de Justiça ou do Supremo 
Tribunal Federal. 
 
REQUISITOS INTRÍSECOS 
TEMPESTIVIDA
DE 
Os recursos do CPC são interpostos no prazo de 
quinze dias, salvo o agravo (dez dias) e os 
embargos de declaração (cinco dias). Os arts. 188 
e 191 do CPC e o art. 5º, § 5º, da Lei n. 1.060/50, 
determinam a dobra do prazo. 
PREPARO São as custas com o processamento do 
recurso. Não recolhem preparo os embargos 
de declaração e o agravo retido. Quando 
aos demais, o CPC não o exclui, cumprindo 
verificar as Leis de Organização Judiciária 
estaduais. O recurso extraordinário e o 
especial recolhem preparo e porte de 
remessa e retorno. A comprovação do 
preparo deve ser feita no ato de 
interposição do recurso. 
 
REGULARIDAD
E FROMAL 
Os recursos são, em regra, escritos, no 
regime do CPC. A ressalva é o agravoretido 
em audiência. No ato de interposição 
devem vir acompanhados das razões, sob 
pena de preclusão consumativa. 
 
INEXISTÊNCIA 
DE FATO 
EXTINTIVOS 
OU 
IMPEDITIVOS 
DE RECORRER 
Os fatos extintivos são a renúncia e a 
aquiescência, sempre prévias a interposição 
do recurso. O fato impeditivo é a 
desistência, que pressupõe recurso já 
interposto. 
REQUISITOS EXTRÍNSECOS 
P
R
IN
C
ÍP
IO
S
 D
O
 R
E
C
U
R
S
O
 
PRINCIPIO DA TAXATIVIDADE - O rol legal de recursos é 
taxativo, numerus clausus. Só existem os previstos em lei, 
não sendo dado às partes formular meios de 
impugnação das decisões judiciais além daqueles 
indicados pelo legislador. O art. 496 do CPC enumera os 
recursos cabíveis. A eles podem ser acrescentados 
outros que venham a ser criados por leis especiais. 
- PRINCÍPIO DA SINGULARIDADE OU DA 
UNIRRECORRIBILIDADE - É o que estabelece que, para 
cada ato judicial, cabe um único tipo de recurso 
adequado. 
 
PRINCÍPIO DA FUNGIBILIDADE DOS RECURSOS -Vinha 
previsto expressamente no CPC de 1939, cujo art. 810 
estabelecia: “Salvo a hipótese de má-fé ou erro 
grosseiro, a parte não será prejudicada pela 
interposição de um recurso por outro, devendo os autos 
ser enviados à Câmara, ou Turma, a que competir o 
julgamento”. 
 
PRINCÍPIO DA PROIBIÇÃO DA REFORMATIO IN PEJUS -
Guarda relação direta com a extensão do efeito 
devolutivo dos recursos. Aquele que recorre só o faz 
para melhorar a sua situação. Portanto, só impugna 
aquela parte da decisão ou da sentença que lhe foi 
desfavorável. 
EFEITO DEVOLUTIVO 
 
Consiste na aptidão que todo recurso tem de devolver 
ao conhecimento do órgão ad quem o conhecimento 
da matéria impugnada. Todos os recursos são dotados 
de efeito devolutivo, uma vez que é de sua essência 
que o Judiciário possa reapreciar aquilo que foi 
impugnado, seja para modificar ou desconstituir a 
decisão, seja para complementá-la ou torná-la mais 
clara. 
EFEITO SUSPENSIVO 
 
É a qualidade que têm alguns recursos de impedir que 
a decisão proferida se torne eficaz até que eles sejam 
examinados. O comando contido na decisão não será 
cumprido, até a decisão do recurso. A suspensividade 
já existe antes da interposição, desde que haja a 
expectativa de que ele venha a ser apresentado, e a lei 
lhe atribua o efeito suspensivo. 
EFEITO TRANSLATIVO 
 
É a aptidão que os recursos em geral têm de permitir ao 
órgão ad quem examinar de ofício matérias de ordem 
pública, conhecendo-as ainda que não integrem o 
objeto do recurso. É decorrência natural de elas 
poderem ser conhecidas pelo juízo independentemente 
de arguição. 
EFEITOS DOS RECURSOS 
EFEITO EXPANSIVO 
Chama-se efeito expansivo a aptidão de alguns 
recursos cuja eficácia pode ultrapassar os limites 
objetivos ou subjetivos previamente estabelecidos pelo 
recorrente. 
EFEITO REGRESSIVO 
É a aptidão de que alguns recursos são dotados de 
permitir ao órgão a quo reconsiderar a decisão 
proferida, exercer juízo de retratação. O recurso de 
agravo, em suas variadas espécies, é dotado de efeito 
regressivo, pois sempre permite ao prolator da decisão 
reconsiderá-la. 
RECURSO EM ESPÉCIE 
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CONCEITO 
 
A apelaçãoé o recurso que cabe contra sentença, definida como 
o ato que põe fim ao processo, ou à fase CONDENATÓRIA. É dos 
utilizados com mais frequência entre nós. Cabe contra qualquer 
tipo de sentença: que julga processo de conhecimento 
(condenatório, constitutivo ou declaratório); que extingue as 
execuções, e que decide os processos cautelares. E também que 
aprecia os procedimentos de jurisdição voluntária. Serve tanto 
para as sentenças definitivas, em que há julgamento de mérito, 
quanto para as extintivas. 
 
CABIMENTO 
É o recurso que cabe contra sentença, 
proferida em 
qualquer tipo de processo, seja definitiva ou 
extintiva. Exceções: sentença que julga 
embargos à 
execução de pequeno valor, contra a qual 
cabem 
embargos infringentes; que decreta a falência, 
contra a qual cabe agravo de instrumento. 
APELAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PROCESSAMENTO CASOS ESPECIAIS 
A apelação é apresentada 
perante o juízo a quo, que fará 
prévio juízo de admissibilidade. 
Se o processamento for 
deferido, o apelado será 
intimado para as 
contrarrazões, em quinze dias. 
O juiz poderá reconsiderar a 
decisão anterior, e indeferir o 
processamento do recurso. No 
Tribunal, haverá um relator e 
um revisor, salvo nas ações de 
despejo, procedimento 
sumário e indeferimento de 
inicial. O relator poderá valer-
se do disposto no art. 557 do 
CPC. 
Contra a sentença de 
indeferimento da inicial, cabe 
apelação, que permite ao juiz 
exercer direito de retratação. 
Se ele mantiver a sentença, 
determinará a remessa dos 
autos à instância superior, sem 
mandar 
citar o réu, e sem que ele 
apresente resposta. Já contra 
a sentença de improcedência 
de plano (art. 285-A, do CPC), 
a apelação permitirá a 
retratação do juiz, mas, se a 
sentença for mantida, o réu 
será citado, para apresentar 
contrarrazões. 
 
AGRAVO 
É dos recursos mais utilizados em nosso ordenamento jurídico. 
Pode ser interposto de diversas maneiras. Na sua redação 
originária, o art. 496 do CPC fazia alusão a agravo de 
instrumento, como se esse fosse o nome do recurso, quando é 
apenas uma das formas possíveis de interposição. A redação 
foi oportunamente corrigida, e atualmente o dispositivo legal 
alude corretamente a “agravo” 
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CABIMENTO FORMAS DE 
INTERPOSIÇÃO 
PROCESSAMENTO 
É o recurso que 
cabe contra as 
decisões 
interlocutórias em 
geral. Cabe 
ainda contra a 
decisão 
do Presidente ou 
Vice-Presidente 
do Tribunal que 
indefere o 
processamento 
do recurso 
extraordinário 
ou especial, e 
contra a 
sentença que 
decreta falência 
O agravo pode ser 
retido ou de 
instrumento. A regra 
é que seja retido, só 
podendo ser de 
instrumento 
contra as decisões que 
tragam perigo de 
prejuízo 
irreparável ou de difícil 
reparação, que indefira 
o 
seguimento de 
apelação, e que 
examine os efeitos em 
que ela é recebida. 
Cabe ainda contra a 
decisão que 
julga o processo de 
liquidação, e a 
impugnação na 
execução de título 
judicial. 
Além desses, há o 
agravo inominado, que 
cabe 
contra as decisões 
unilaterais do relator, 
quando 
nega seguimento ao 
recurso ou lhe dá 
provimento. 
 
É preciso distinguir entre o 
agravo retido interposto 
contra decisões proferidas 
em audiência de instrução 
e julgamento daqueles 
contra outros tipos de 
decisão. O primeiro deve ser 
interposto oralmente e 
de imediato, na própria 
audiência, devendo o 
adversário oferecer 
contrarrazões em seguida. O 
segundo é interposto por 
escrito, no prazo de dez 
dias, e o adversário 
oferecerá resposta no 
mesmo 
prazo. Em ambas há juízo de 
retratação. O agravo 
retido não é apreciado de 
imediato, mas como 
preliminar no julgamento de 
apelação, desde que 
seja reiterado nas razões ou 
contrarrazões. 
O agravo de instrumento é 
interposto sempre por 
escrito, no prazo de dez dias, 
no órgão ad quem 
instruído com as peças 
obrigatórias e aquelas que 
forem necessárias para a 
compreensão dos 
julgadores. O relator poderá 
negar seguimento de 
plano (art. 557) e deferir 
efeito suspensivo (art. 558). 
O agravo inominado deve 
ser interposto no prazo de 
cinco dias. 
 
EMBARGOS 
INFRINGENTES 
 
CABIMENTO PROCESSAMENTO EFEITOS 
É o recurso que 
cabe contra 
acórdão não 
unânime 
que reforma, em 
grau de apelação, 
a sentença de 
mérito, ou que 
julga procedente 
ação rescisória. 
Excepcionalmente 
serão admissíveis 
contra agravo, 
desde que julgue 
matéria de mérito, 
em acórdão não 
unânime. Não 
cabem contra 
acórdão proferido 
em 
reexame 
necessário (Súmula 
390 do STJ). 
 
Os embargos serão 
interpostos no 
prazo de quinze 
dias. Antes de 
recebê-los, o 
relator dará vista 
ao 
embargado para 
as contrarrazões. 
Em seguida, 
poderá rejeitá-los 
de plano, por 
decisão unilateral, 
contra a qual 
caberá agravo 
inominado, no 
prazo de 
cinco dias. 
Admitidos, os 
embargos serão 
processados e 
julgados na forma 
do regimento 
interno. 
 
Somente a matéria 
que foi decidida 
por votação não 
unânime pode ser 
objeto dos 
embargos 
infringentes, 
que devolvem ao 
conhecimento do 
tribunal o exame 
da matéria nos 
limites da 
divergência. Os 
embargos 
terão efeito 
suspensivo, se a 
apelação ou ação 
rescisória onde foi 
proferido o 
acórdão não 
unânime 
também tiver. Eles 
têm efeito 
translativo, e 
permitem 
o conhecimento 
de matéria de 
ordem pública, 
ainda 
que sobre ela não 
tenha havido 
divergência 
EMBARGOS DE 
DECLARAÇÃO 
CABIMENTO REQUISITOS EFEITOS 
Cabem contra 
sentença, acórdão 
ou decisão 
interlocutória que 
padeça dos vícios 
de omissão, 
contradição ou 
obscuridade. Sua 
finalidade é 
permitir ao juiz que 
os sane. Haverá 
omissão quando 
ele deixar de se 
pronunciar sobre 
ponto relevante 
para o desfecho 
do processo; 
contradição, 
quando 
partes da decisão 
forem logicamente 
inconciliáveis; e 
obscuridade, 
quando não for 
possível 
compreender, 
no todo ou em 
parte o conteúdo 
da decisão. 
Publicado o ato 
judicial, a parte 
terá o prazo de 
cinco 
dias para opor os 
embargos. Não 
há preparo. Eles 
serão opostos por 
escrito (no JEC 
poderão ser 
orais). O 
embargante 
deve indicar em 
que consiste o 
vício na decisão. 
Como os 
embargos 
interrompem o 
prazo para a 
interposição de 
outros recursos 
(no JEC 
eles suspendem), 
verificando o juiz 
que foram 
interpostos de 
má-fé, aplicará 
multa ao 
embargante 
de 1% do valor 
da causa, que se 
elevará a 10% em 
caso de 
reiteração. 
 
Os embargos de declaração 
devolvem ao prolator da 
decisão o conhecimento das 
questões suscitadas. O 
juiz, ao suprir a omissão, sanar 
a obscuridade ou 
contradição pode alterar o 
que havia decidido 
anteriormente, o que é 
consequência natural do 
acolhimento dos embargos. 
Mas, em regra, eles não 
terão efeito meramente 
infringente: não havendo 
nenhum vício, o juiz não 
poderá se valer deles 
apenas para modificar o seu 
convencimento. 
Excepcionalmente, poderão 
ter efeito infringente, 
para corrigir erros materiais, 
detectáveis de plano. Os 
embargos terão efeito 
suspensivo, se o recursocabível contra o ato 
impugnado o tiver. E terão 
sempre efeito translativo. 
 
RECURSO ESPECIAL 
CABIMENTO PROCEDIMENTO EFEITOS 
O recurso especial 
será admitido nas 
hipóteses do art. 
105, III, da CF, nas 
causas decididas 
em única ou 
última instância, 
pelos Tribunais 
Regionais 
Federais ou pelos 
tribunais dos 
Estados, do Distrito 
Federal e Territórios 
quando a decisão 
recorrida: 
a) contrariar 
tratado ou lei 
federal, ou 
negar-lhes 
vigência; b) julgar 
válido 
ato de governo 
local contestado 
em face de lei 
federal; c) der a lei 
federal 
interpretação 
divergente da que 
lhe haja atribuído 
outro tribunal. 
 
O recurso especial 
será interposto no 
prazo de quinze dias, 
a contar da intimação 
do acórdão recorrido, 
perante o tribunal de 
origem, devendo ser 
dirigido ao Presidente 
ou Vice Presidente do 
Tribunal, na 
conformidade do 
regimento interno. 
 
Antes de proferir juízo 
de 
admissibilidade, o 
presidente ou vice 
intimarão o recorrido 
para oferecer 
contrarrazões, no 
mesmo prazo. Em 
seguida, será feito o 
juízo de 
admissibilidade. Se 
positivo, os autos 
serão remetidos ao 
Superior Tribunal de 
Justiça. Se negativo, 
poderá o recorrente 
interpor agravo, no 
tribuna a quo, no 
prazo de dez dias. 
Colhidas as 
contrarrazões do 
agravo, o tribunal de 
origem remeterá os 
autos ao STJ, sem 
nenhum juízo de 
admissibilidade 
do agravo. 
 
O recurso especial tem por 
finalidade assegurar a 
vigência, a aplicação e a 
unidade de interpretação da 
lei federal, no Brasil. Dada a 
multiplicidade de 
recursos idênticos, foi criado 
mecanismo para solução 
rápida dos recursos especiais 
repetitivos, introduzido com o 
art. 543-C. O presidente ou 
vice-presidente do tribunal de 
origem, verificando que há 
multiplicidade de recursos que 
versem sobre a mesma 
questão de direito, 
selecionará um ou alguns, que 
sejam os mais representativos, 
e os encaminhará ao STJ, 
determinando a suspensão 
dos demais. O relator do 
recurso no STJ. alertará os 
demais tribunais. 
 
Decidida a questão 
paradigma, os recursos contra 
os acórdãos que estiverem em 
conformidade com o 
paradigma não serão 
recebidos. Se os acórdãos 
estiverem em desacordo com 
o paradigma, a turma 
julgadora que o proferiu 
poderá reconsiderá-lo, caso 
que o RESP ficará prejudicado; 
ou não, caso em que, desde 
que preenchidos os requisitos 
de admissibilidade, o 
recurso subirá. 
 
RECURSO 
EXTRAORDINÁRIO 
CABIMENTO PROCEDIMENTO PECULIARIDADES 
Cabe nas 
hipóteses do 
art. 102, III, da 
CF, nas causas 
decididas em 
única ou 
última 
instância, 
quando a 
decisão 
recorrida: a) 
contrariar 
dispositivo da 
Constituição; 
b) declarar a 
inconstituciona
lidade de 
tratado ou lei 
federal; c) 
julgar válida lei 
ou ato de 
governo local 
contestada 
em face de lei 
federal; d) 
julgar válida lei 
local 
contestada 
em face de lei 
federal. 
 
O procedimento 
do recurso 
extraordinário é o 
mesmo do recurso 
especial. Para 
ambos, aplicar-se-
á o regime da 
retenção, quando 
os recursos forem 
interpostos contra 
acórdão proferido 
no julgamento de 
recurso interposto 
contra decisão 
interlocutória (art. 
542, § 3º, do CPC). 
O RE ou REsp não 
subirão, nem serão 
examinados de 
imediato, mas 
ficarão retidos, e 
serão 
ncaminhados ao 
STF ou STJ quando 
da interposição de 
recurso 
extraordinário ou 
especial contra o 
acórdão que julgar 
apelação ou 
eventuais 
embargos 
infringentes. 
 
A finalidade do recurso 
extraordinário 
é assegurar que não haja 
contrariedade à CF, e 
que as leis e atos 
normativos estejam em 
consonância com o texto 
constitucional. Mas o 
cabimento do RE está 
condicionado a que a 
questão constitucional 
suscitada 
seja relevante, isto é, que 
tenha repercussão geral, 
na forma dos arts. 
543-A e 543-B, do CPC. É 
preciso que transcenda o 
interesse particular do 
recorrente e tenha 
relevância do ponto 
de vista econômico, 
político, social ou 
jurídico. Esse requisito de 
admissibilidade só pode 
ser examinado 
pelo STF, e não pelo 
órgão a quo. A 
inexistência de 
repercussão geral só 
poderá ser admitida por 
2/3 dos membros do STF. 
EXECUÇÃO 
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Execução de quantia certa/título extrajudicial 
 
 
 
 
1ª FASE, INICIAL: 
 Petição inicial; 
- Na inicial o credor nomeia bens a penhora; 
- Citação do executado para pagar em 3 dias, art. 222, CPC (por oficial de 
justiça). 
- O Juiz fixa os honorários de plano. 
 O executado pode pagar em 3 dias, a lei estabelece que quem paga neste 
prazo pagará metade dos honorários; 
 Se o executado não pagar em 3 dias será expedido mandado de penhora e 
avaliação. 
 Expedido mandado de penhora e avaliação, encontrando-se o executado, 
mas não encontrando bem a penhorar, a execução será suspensa (art. 791, 
III). 
 Encontrando bens a penhora e não encontrando o executado, não poderá 
fazer a penhora sem sua ciência, mas poderá fazer uma pré-penhora (arresto). 
 Feito o arresto o oficial procura o executado três vezes por 10 dias, a fim de 
cientificá-lo. 
 Depois dos 10 dias, procurado por 3 vezes e não encontrado, ele será citado 
por edital, não se manifestando, o arresto converte-se em penhora. 
 Poderá o exequente no ato da distribuição requerer certidão com os dados 
do processo para que possa proceder a averbação em cartórios que 
contenham bens do executado. 
 
2ª FASE, PENHORA: 
 
 Ordem da penhora (art. 655, CPC): 1. dinheiro; 2. veículos de transporte terrestre; 
3. bens móveis; 4. imóveis; 5. aeronaves e embarcações. 
 Bens impenhoráveis – art. 649, CPC e Lei 8.009/90 (bem de família). 
I. Clausula de impenhorabilidade; 
II. Bens móveis, de guarnição 
III. Roupas; 
IV. Salário; 
V. Instrumentos de profissão; 
VI. Seguro de vida. 
 Bem de família, o único bem da entidade familiar não sujeito à expropriação. É 
o bem destinado à moradia, se a família passa tempos em diferentes casas, o 
bem de família será o de menor valor. 
 Bem de família voluntário: é possível que alguém que tenha vários bens escolha 
um para ser o bem de família, mesmo que este não seja onde a família reside, a 
residência da família passa a ser penhorável. 
 Exceções: casos em que o bem de família pode ser penhorado: 
I. Dívidas da empregada doméstica; 
II. Dívida de alimentos; 
III. Quando a aquisição da casa se deu por produto de crime; 
IV. Dívidas do próprio imóvel (IPTU, condomínio, hipoteca, financiamento); 
V. A casa do fiador em contrato de locação. 
 Penhora online – bloqueio de conta do executado (BACEN-Jud). O art. 655-A 
que estabelece a penhora online diz que o juiz não pode determinar a penhora 
online de oficio, mas na prática é possível. 
3ª FASE, MORATÓRIA PROCESSUAL 
 
 Poderá o executado no prazo dos embargos e confessando a existência 
da dívida requerer o depósito de 30% para que o restante seja pago em até 6 
parcelas iguais e sucessivas com juros de 1% ao mês. O não pagamento de uma 
delas acarreta: a) vencimento antecipado das demais; b) multa de 10% sobre as 
vincendas (art. 475-J); c) impossibilidade de se opor embargos. 
 
 
EMBARGOS SÃO PARA TÍTULOS EXTRAJUDICIAIS, PARA TÍTULOS 
JUDICIAIS TEMOS A IMPUGNAÇÃO. 
 
 Os embargos tem caráter de ação,

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