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Sistema Digestório Humano

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Enfº Francisco Grillo 
 O Sistema digestório humano é formado por um 
longo tubo musculoso, ao qual estão associados 
órgãos e glândulas que participam da digestão. 
Apresenta as seguintes regiões: 
 Boca, faringe, esôfago, estômago, intestino 
delgado, intestino grosso e ânus. 
Boca,Faringe e Esôfago 
1.1.BOCA 
 Primeiro segmento do 
sistema digestivo: 
 Processa os alimentos 
através da mastigação 
reduzindo-os em 
partículas menores para 
facilitar a digestão 
 Os limites da boca são: 
◦ Lábios 
◦ Bochecha 
◦ Palato 
◦ Soalho 
◦ Istmo da garganta 
 
1.2.FARINGE E ESÔFAGO 
 Esse conduto tem duas 
funções: 
◦ Respiração – conecta o 
cavidade nasal com a 
traquéia 
◦ Deglutição – conecta a 
boca com o esôfago 
 
 A faringe, situada no final da cavidade bucal, é um 
canal comum aos sistemas digestório e 
respiratório: por ela passam o alimento, que se 
dirige ao esôfago, e o ar, que se dirige à laringe. 
 
 O esôfago, canal que liga a faringe ao estômago, 
localiza-se entre os pulmões, atrás do coração, e 
atravessa o músculo diafragma, que separa o 
tórax do abdômen. O bolo alimentar leva de 5 a 
10 segundos para percorrê-lo. 
 
1.3.ESTÔMAGO E SUCO 
GÁSTRICO 
 O estômago é uma bolsa de parede musculosa, 
localizada no lado esquerdo abaixo do abdome, logo 
abaixo das últimas costelas. 
 
 É um órgão muscular que liga o esôfago ao intestino 
delgado. Sua função principal é a digestão de alimentos 
protéicos. 
 
 Um músculo circular, que existe na parte inferior, 
permite ao estômago armazenar quase um litro 
e meio de resíduos alimentares, possibilitando 
que não se tenha que ingerir alimento de pouco 
em pouco tempo. 
 Quando está vazio, tem a forma de uma letra "J" 
maiúscula, cujas duas partes se unem por 
ângulos agudos. 
1.3.ESTÔMAGO E SUCO GÁSTRICO 
 O estômago produz o suco gástrico, um líquido 
claro, transparente, altamente ácido, que contêm 
ácido clorídrico, muco, enzimas e sais. O ácido 
clorídrico mantém o pH do interior do estômago 
entre 0,9 e 2,0. Também dissolve o cimento 
intercelular dos tecidos dos alimentos, auxiliando 
a fragmentação mecânica iniciada pela 
mastigação. 
Intestino Delgado 
Duodeno 
Jejuno 
Íleo 
 O intestino delgado é um tubo com pouco mais 
de 6 m de comprimento por 4cm de diâmetro e 
pode ser dividido em três regiões: 
 Duodeno (cerca de 25 cm); 
 Jejuno (cerca de 5 m); 
 Íleo (cerca de 1,5 cm). 
A porção superior ou duodeno tem a forma de 
ferradura e compreende o piloro, esfíncter 
muscular da parte inferior do estômago pela 
qual este esvazia seu conteúdo no intestino. 
 
 A digestão do quimo ocorre predominantemente 
no duodeno e nas primeiras porções do jejuno. 
No duodeno atua também o suco pancreático, 
produzido pelo pâncreas, que contêm diversas 
enzimas digestivas. Outra secreção que atua no 
duodeno é a bile, produzida no fígado e 
armazenada na vesícula biliar. Os sais biliares 
têm ação detergente, emulsificando as gorduras 
(fragmentando suas gotas em milhares de 
microgotículas). 
 
1.4.INTESTINO GROSSO 
 É o local de absorção de água, tanto a ingerida 
quanto a das secreções digestivas. Uma pessoa 
bebe cerca de 1,5 litros de líquidos por dia, que se 
une a 8 ou 9 litros de água das secreções. 
Glândulas da mucosa do intestino grosso 
secretam muco, que lubrifica as fezes, facilitando 
seu trânsito e eliminação pelo ânus. 
 
 O intestino grosso não possui vilosidades nem 
secreta sucos digestivos, normalmente só 
absorve água, em quantidades bastante 
consideráveis. 
 Como o intestino grosso absorve muita água, o 
conteúdo intestinal se condensa até formar 
detritos inúteis, que são evacuados. 
 
2.1.Deglutograma/Esofagograma; 
2.2.EREED; 
2.3.Transito Intestinal; 
2.4.Enema Opaco 
2.1.Deglutograma 
 2.1.Observação 
 
 O estudo dinâmico da deglutição com 
nasofibrolaringoscopia é superior à videofluroscopia, por 
possibilitar a determinação da sensibilidade laríngea e 
de possível aspiração, dois dos principais fatores 
associados com pneumonias aspirativas. 
 
 
 2.1. Deglutograma 
 
 Em anos recentes, tem sido preconizado o uso de fibras 
ópticas flexíveis para avaliar, de forma dinâmica e 
funcional, os pacientes com disfagia e outras queixas 
relacionadas à deglutição. 
O deglutograma oferece várias vantagens em 
relação à videofluoroscopia (Esofagograma): 
Pode ser feito no ambulatório ou no leito; 
É menos invasivo e não usa contraste; 
 Não expõe o doente à radiação; 
 Permite avaliar não só a motricidade, mas 
também a sensibilidade da laringe, faringe e 
palato mole. 
Imagens de Deglutograma Imagens de Deglutograma 
2.2.Esofagograma 
 2.2.1.Objetivos do Exame 
 Estudar a forma e a função da deglutição da faringe e 
do esôfago. 
 Na fluoroscopia,o esôfago só poderá se estudado 
visualizado com uso de meios de contrastes positivos 
( Sulfato de Bário ) ou negativos( AR ). 
 Na suspeita de perfuração do esôfago,usa-se contraste 
organoiodado hidrossolúvel, com este contraste não 
existe o perigo de depósito de sulfato de bário nas 
pregas viscerais,o que seria altamente desastroso. 
 
 
 Há vários anos, o deglutograma com 
videofluoroscopia, vem sendo considerado o 
exame de escolha para a avaliação dos 
distúrbios da deglutição. No entanto, apresenta 
limitações em algumas situações clínicas, além 
de expor o doente à radiação e ao risco de 
aspiração do contraste 
 
 
2.2.Esofagograma 
 
 2.2.2.Contrates Utilizados 
 
 Sulfato de Bário; 
 
 Contraste Organoiodado Hidrossolúvel. 
 
2.2.3.Indicações Clínicas 
 Anomalias congênitas ou adquiridas da 
deglutição,principalmente em pacientes 
seqüelados por AVE(Acidente Vascular 
Encefálico); 
 Ingestão de corpos estranhos; 
 Estenoses; 
 Lacunas (Falhas de enchimento) 
 
2.2.4.Preparo para os exames 
 
 Jejum de sólidos de 8 a 10horas; 
Retirar todos os objetos metálicos entre a boca e 
a cintura; 
 Antes do exame colher história clínica completa e 
explicação cuidadosa do exame, para que possa 
haver colaboração do paciente. 
 
2.2.5.Técnica para o Exame 
 
 O paciente irá ingerir a substância radiopaca (sulfato de 
bário) em grandes goles.Durante a deglutição,que será 
acompanhada por monitorização de TV 
(monitor),acontecerá a gravação do exame em vídeo, o 
qual estará simultaneamente ligado à TV(monitor) do 
aparelho de RX. 
 É necessário ter sempre a preocupação de pedir ao 
paciente que fique em apnéia durante a exposição aos 
RX. 
 
Posicionamento Radiografias 
Estenose de Esôfago Úlcerações do Esôfago 
Varizes Esofágicas 
Espinha de Peixe no 
Esôfago 
3.EREED- Exame Radiológico do 
Esôfago,Estômago e Duodeno. 
3.1. Objetivos do Exame 
 
 O objetivo do EREED é estudar radiologicamente 
a forma e função do esôfago distal,estômago e 
duodeno,bem como detectar condições 
anatômicas e funcionais normais. 
 
3.2. Meios de Contrastes Utilizados 
 Sulfato de Bário; 
Contraste Organoiodado Hidrossolúvel; 
Duplo contraste.(Consiste em ingerir o bário e o ar 
ou gás .O duplo contraste é usualmente 
solicitado,levando ao efeito de um alívio relaxante 
no músculo estomacal,que estará cheio de 
contraste.Não permitir que o paciente elimine os 
gases por via oral(eructar). 
 
3.3.Indicações Clínicas 
 
 Úlceras Pépticas – Gástricas e Duodenais, 
 Hérnia de Hiato, 
 Gastrite, 
 Tumores de estômago e Duodeno, 
 Bezoar; 
 Divertículos. 
 
 
Úlcera Péptica 
 Uma úlcera é um ferimento ou abertura nas 
camadas protetoras do corpo. As úlceras 
localizadas no estômago (úlceras gástricas) e as 
úlceras na primeira porção do intestino delgado 
(úlceras duodenais) são agrupadas em "úlceras 
pépticas". Elas podem ser encontradas em 
homens, mulheres e crianças. 
 
Úlcera Péptica 
 Causas 
 Pessoas com história familiar de úlceraspépticas 
têm maior tendência de desenvolver as úlceras. A 
bactéria Helicobacter pylori pode causar até 80% 
da úlceras pépticas. Os restantes 20% das 
úlceras pépticas podem ser causados por uso 
repetitivo da Aspirina e outras drogas 
antiinflamatórias não hormonais, como 
ibuprofeno, cetoprofeno e naproxeno sódico. 
 
 
 Hérnia de hiato 
 Caracteriza-se por uma fraqueza do músculo 
diafragma. Este músculo divide o abdômen do 
tórax, e é por um espaço neste músculo, 
conhecido por hiato esofágico, que o esôfago 
penetra na cavidade torácical. Devido ao 
alargamento deste espaço, uma parte do 
estômago desliza em direção ao tórax, o que se 
denomina hérnia de hiato. 
 
 
 O tratamento da hérnia de hiato pode ser clínico 
ou cirúrgico, na dependência do tamanho da 
hérnia de hiato e da intensidade do refluxo 
gastroesofágico. 
 
Gastrite 
Gastrites agudas permitem uma abordagem mais 
simplificada, por serem de aparecimento súbito, 
evolução rápida e facilmente associadas a um 
agente causador: 
Medicamentos, infecções e estresse físico ou 
psíquico podem levar a uma gastrite aguda; 
Ácido acetil-salicílico (aspirina, AAS), 
antiinflamatórios não esteróides, corticóides, 
bebidas alcoólicas e a ingestão acidental ou 
suicida de certas substâncias corrosivas são 
exemplos de agentes agressores; 
 
 Ácido acetil-salicílico (aspirina, AAS), antiinflamatórios 
não esteróides, corticóides, bebidas alcoólicas e a 
ingestão acidental ou suicida de certas substâncias 
corrosivas são exemplos de agentes agressores; 
 
 Alimentos contaminados por germes, como bactérias, 
vírus, ou por suas toxinas, são causa freqüente de 
inflamação aguda do estômago, como parte de uma 
infecção, genericamente conhecida como gastroenterite 
aguda. 
 
Bezoar 
É uma massa de material não digerível que fica 
presa no estômago.O material vai crescendo 
com o tempo,podendo levar a uma obstrução 
do estômago. 
Tricobenzoar 
Formado por cabelo ingerido 
Fitobenzoar 
Fibras vegetais ou sementes ingeridas. 
Divertículos 
São enfraquecimentos e saculações cegas de 
uma parte da mucosa.Podem ocorrer no 
estômago ou no intestino delgado. 
3.4. Preparo para os exames 
 
 Jejum absoluto de 8 a 10 horas; 
O paciente deverá ser instruído a não mascar 
chicletes durante o período do jejum; 
Nenhum material radiopaco entre a boca e a 
cintura. 
 
3.5. Técnica para o Exame 
 
O paciente deverá ingerir cerca de 350 ml de contraste 
sulfato de bário,sendo: 
 Na 1ª fase,ingerir 150ml,em três tomadas,ou seja,50 ml 
de cada vez, 
 Na 1ª deglutição,será realizada a projeção AP do 
esôfago, 
 Na 2ª deglutição,a projeção AP do estômago, 
 Na 3ª deglutição,a projeção perfil(P) 
 Em seguida é aconselhável o estudo da válvula 
cardíaca.Para tanto,o paciente deverá ser posicionado 
em ortostase. 
 
Posicionamento Gastrite 
4-Transito Intestinal 
4.4.1. Objetivos do Exame 
 Estudar a forma e a função dos seus três 
componentes (Duodeno, Jejuno e íleo),bem 
como detectar quaisquer condições anormais 
 
4.4.2. Contrastes Utilizados 
 
 Sulfato de Bário; 
 
 Contraste organoiodado hidrossolúvel. 
 
4.4.3. Indicações Clínicas 
 
 Enterite ou gastroenterite; 
 Neoplasias; 
 Síndrome da má absorção; 
 Obstrução intestinal. 
 
 
4.4.4. Enterite ou Gastroenterite 
 
 Conceito 
 
 Inflamação do intestino delgado, causada por uma 
infecção viral ou bacteriana.A inflamação 
freqüentemente compromete o estômago(gastrite) e o 
intestino grosso (colite). 
 
 Causa 
 
 Normalmente a Enterite é causada pelo 
consumo de líquidos ou sólidos contaminados 
com bactérias ou vírus.O microorganismo se 
estabelece no intestino delgado causando uma 
inflamação e edema que por sua vez,podem 
originar dor abdominal,cãibras,diarréia,febre e 
desidratação. 
 
4.4.5. Síndrome da má absorção 
 Conceito 
 A síndromes de má absorção são entidades 
mórbidas que se caracterizam por má absorção 
de nutrientes.Os indivíduos portadores de má 
absorção apresentam geralmente esteatorréia. 
 
 
4.4.6. Contra Indicações 
 Existem duas contra indicações restritas aos estudos 
contrastados do trato intestinal: 
 Pacientes pré cirúrgicos e pacientes com suspeita de 
perfuração de víscera oca não devem receber sulfato de 
bário.Em seu lugar,deve ser usado meio de contraste 
iodado,hidrossolúvel, 
 O sulfato de bário por via oral é contra indicado em 
pacientes com uma possível obstrução do intestino 
grosso. 
 
 
4.4.7. Preparo para o exame 
 Jejum absoluto de 8 a 10 horas; 
O paciente deverá ser instruído a não mascar 
chicletes durante o período do jejum; 
Nenhum material radiopaco entre a boca e a 
cintura. 
 
 
4.4.8. Técnica para o Exame 
O paciente deverá ingerir cerca de 300ml de 
contrate e aguardar de 15 a 30 minutos. 
 Resumo das exposições: 
 Em abdome simples (piloto); 
 15 min.,abdome em AP; 
 30 min.,abdome em AP; 
 45 min.,abdome em PA; 
 60 min.,abdome em PA, 
 
 
 
4.4.8. Técnica para o Exame 
Resumo das exposições: (continuação) 
 90 min.,Abdome em PA.; 
 120 min.,abdome em PA.; 
 180 min.,abdome em PA.; 
 240 min.,abdome em PA.; 
 E a critério médico, fazer uma radiografia 
com 24 horas para finalizar o exame. 
Posicionamento 
Intestino Delgado 
Contrastado 
 
 Intestino Delgado Contrastado 
 
 
 
Intestino Delgado Contrastado 
 
5.Enema Opaco 
5.5.1.Sinônimia: Enema Baritado 
5.5.2. Definição: 
 É o estudo radiográfico e contrastado do 
intestino grosso e seus componentes,através 
do uso de contrastes positivos. 
5.5.3.Tipos de Contrastes 
 Sulfato de Bário; 
 Contraste Organoiodado Hidrossolúvel; 
Contraste Negativo (AR) 
5.5.4. Indicações 
 Colites; 
 Neoplasias; 
 Diverticulites; 
 Apendicite 
Observação: As contra indicações do enema opaco são 
semelhantes ao do Trânsito intestinal,é importante 
salientar que pacientes submetidos a sigmoidoscopia ou 
colonoscopia,com biópsia do cólon, esta por estar 
enfraquecida,poderá levar a perfuração durante o 
enema. 
 
 
5.5.5. Contra Indicações 
Vísceras Ocas perfuradas; 
Obstrução Intestinal; 
Pacientes submetidos a sigmoidoscopia ou 
colonoscopia,com biópsia do cólon, esta por 
estar enfraquecida,poderá o exame levar a 
perfuração durante o enema. 
 
 
 
5.5.6. Preparo Intestinal 
 
 Tem o objetivo de deixar o intestino grosso 
absolutamente limpo para facilitar a 
impregnação do meio de contraste e facilitar 
o laudo do médico radiologista. 
5.5.6. Preparo Intestinal 
Laxantes 
 Laxantes são medicamentos que promovem a 
evacuação e podem ser divididos em 4 classes ou 
tipos: 
Formadores de massa: São as fibras, naturais ou , 
mais recentemente, as sintéticas, e são a base 
para o tratamento inicial da constipação. Formam 
um gel que mantém as fezes macias e hidratadas. 
Têm ação mais lenta, mas são relativamente 
seguros a longo prazo. 
 Osmóticos: São substâncias que retêm água nas 
fezes, deixando-as mais hidratadas e moles. 
Podem ser açúcares/álcoois (em parte digeridos 
pelas bactérias do intestino) ou polímeros, 
moléculas mais modernas, não digeridas e nem 
absorvidas. Se usados em excesso, podem levar 
à diarréia e alteração de substâncias no corpo, 
como o sódio e o potássio. Esse risco é bem 
menor com preparações mais modernas 
balanceadas com essas substâncias. 
 
 Emolientes: São óleos não absorvidos que 
lubrificam as fezes e diminuem a absorção de 
água. Não são muito usados e podem causar 
pneumonia quando aspirados e deficiência de 
certas vitaminas. 
 
 Estimulantes ou irritantes: São substâncias que 
irritam a parede do intestino através de produtos 
da sua degradação pelas bactérias intestinais. 
São conhecidos popularmente como purgantes. 
Agem nas terminações nervosas do intestino, mas 
se usados por muito tempo, podem lesar estas 
terminações e originar dificuldades de 
movimentação dopróprio intestino. 
 
 
 
 O preparo do paciente para o enema opaco 
deverá ser rigoroso e segue a variados 
protocolos de Instituições. 
O intestino grosso deverá estar totalmente vazio 
de fezes e gases; 
Durante às 24h que antecedem o exame,o 
paciente deverá ingerir apenas líquidos; 
Na véspera do exame,10h antes deverá tomar 
30g de óleo de rícino, 
 
No dia do exame,devera tomar 75ml de 
dimeticona para gases; 
E 3h antes do exame,o paciente deverá fazer 
uma lavagem intestinal até que seja obtido um 
retorno totalmente isento de retorno fecais; 
Alguns serviços utilizam Sulfato de Atropina 
para que a mucosa retal esteja seca. 
 
5.5.7.Materiais Utilizados 
 Suporte de Soro; 
 Sulfato de Bário; 
 Bolsa de Enema; 
 Sondas Retais; 
 Luvas, 
 Xylocaína; 
Gazes; 
 Soro Fisiológico; 
 Lençóis e etc. 
 
Suporte de Soro com a 
bolsa 
Tipos de Sondas Retais 
Sala Completa 
 
5.5.8.Técnica do Exame 
 
1.Radiografia Simples ou Panorâmica 
 
2. Preparo para o exame pela Enfermagem 
 
Passagem do cateter 
retal 
Cateter retal instalado 
 
Paciente em posição de 
SIMS 
Início da Administração 
de Contraste 
Injetando AR para o 
contraste subir 
Retirada da sonda Retal 
para iniciar as Radiografias 
Posicionamento em AP e 
PA 
Contraste negativo e 
positivo 
Intestino Grosso totalmente 
ocupado pelo Sulfato de Bário 
 
Intestino Grosso totalmente ocupado pelo 
Sulfato de Bário e contraste organioidado

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