Memória

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Memória 
Prof. Me. Igor da Rosa Finger 
igor.finger@gmail.com 
Memória é... 
 O meio pelo qual mantemos e 
acessamos nossas experiências 
passadas para usar a informação no 
presente 
Modelo Tradicional de Memória 
n  Tudo começou (1960)... 
n  Memória Primária: contém informações 
temporárias em uso no momento 
n  Memória Secundária: mantém 
informações permanentemente ou, pelo 
menos, por um tempo muito longo 
n  Depois veio (1968)... 
n  Conceito através de três armazenagens 
da memória – constructos hipotéticos 
que mantém a informação: 
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Modelo tradicional: 
Memória Sensorial 
n  Armazena quantidades relativamente 
limitadas por períodos muito breves 
n  A maioria de nós tem pouco acesso a 
essa memória 
Modelo Tradicional: 
Memória de Curto Prazo 
n  Armazena informações por períodos um pouco mais longos, 
mas de capacidade limitada 
n  Guarda memória por questões de segundos ou alguns 
minutos 
n  Usamos constantemente para nossas atividades diárias 
n  Possui alguns processos de controle que regulam o fluxo de 
informação para a de Longo Prazo (ex: repetição) 
n  O quanto gravamos? Algo em torno de 20 letras/números 
em 7 grupos de informações com significado: 
Ex: 102030405060 
10 20 30 40 50 60 
n  Qualquer atraso ou interferência faz cair essa nossa 
capacidade 
Modelo Tradicional: 
Memória de Longo Prazo 
n  Capacidade muito grande de 
armazenagem por períodos muito longos 
n  Guardamos informações de que 
precisamos para nossas vidas cotidianas 
Ex: nome das pessoas 
 
n  Não se sabe o quanto se pode armazenar 
e nem como saber disso um dia 
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Modelo dos níveis de 
processamento 
n  Completamente diferente ao modelo das 3 
memórias anteriores 
n  Não há 3 estruturas, mas uma dimensão 
contínua em termos de profundidade de 
codificação 
n  Há um número infinito de processamento em 
que os itens podem ser codificados 
n  A armazenagem dependerá de como ela é 
codificada 
n  Efeito de auto-referência: 
n  Presença de níveis mais altos de recordação 
quando a informação era relacionada em termos 
de sentido que têm para eles próprios 
A Memória de Trabalho 
n  Mais aceito atualmente 
n  Memórias de curto e longo prazo visto de uma 
perspectiva diferente: 
n  Antes a informação estava nelas, agora elas 
vão para uma memória ativa e voltam depois 
n  Memória de trabalho = memória ativa 
 
“é a parte da memória de longo prazo, a qual é 
composta de todo o conhecimento de fatos e 
procedimentos recentemente ativados na 
memória, incluindo a memória de curto prazo 
breve e fugaz e seus conteúdos”. 
Elementos da memória de trabalho 
n  Esboço visual/espacial: guarda por um 
tempo curto algumas imagens visuais 
n  Alça fonológica: guarda o discurso interior 
por pouco tempo para compreensão 
verbal e para repetição acústica 
n  Executivo central: coordena as atividades da 
atenção e comanda as respostas; decide 
qual informação processar mais e como 
fazê-lo; central à inteligência humana 
n  Buffer episódico: integra informações de 
diferentes partes da memória de trabalho de 
forma que elas tenham sentido para nós 
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OS PROCESSOS DE MEMÓRIA 
– Mecanismos dinâmicos associados com 
armazenagem, retenção e acesso à 
informação sobre a experiência passada 
– Codificação: transformação dos dados 
sensoriais em uma representação mental 
– Armazenamento: manutenção das 
informações codificadas 
– Recuperação: uso das informações 
mantidas 
Como codificamos informações 
para armazená-las? 
n  Curto prazo: 
n  Tende a ser acústica em sua forma 
e são suscetíveis a confundibilidade 
acústica – erros baseados nos sons 
das palavras 
n  Longo prazo: 
n  Tendem a ser codificadas de forma 
semântica; confusões ocorrem em 
termos de significado; Há fortes 
evidências de codificação visual 
Estratégias de metamemória 
n  Reflexão sobre nossos próprios 
processos com vistas a melhorar 
nossa memória 
n  São um componente da 
metacognição 
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n  Repetição: recitação repetida de um 
item 
n  Pode ser observável (em voz alta) ou 
encoberta (silenciosa e oculta) 
n  Só repetir palavras diversas vezes 
não é suficiente para obter 
repetição efetiva 
n  É necessário pensar sobre as palavras 
e, se possível, sobre as relações entre 
elas 
Estratégias de metamemória 
n  Qual é a melhor forma de repetição? 
n  Prática distribuída: aprendizagem em que 
várias sessões são distribuídas no tempo 
n  Prática concentrada: aprendizagem na qual as 
sessões são concentradas em um período de 
tempo muito curto 
n  Conclusão: quanto mais distribuída for, 
melhor. 
n  Por quê? 
n  Em cada sessão de aprendizagem, o 
contexto para a codificação pode variar 
Estratégias de metamemória 
n  E o sono? 
n  Uma boa noite de sono (quantidade e 
qualidade) contribui para a consolidação 
da memória. 
n  Importância do Hipocampo 
Estratégias de metamemória 
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n  Organização da informação: 
n  Criação de uma organização própria/subjetiva 
e coerente 
n  Formas individualmente determinadas de 
organizar nossas memórias 
n  Desenvolvimento de categorias 
 
n  Auxílios externos à memória: 
n  Escrever listas, fazer anotações, 
colocar lembretes 
Estratégias de metamemória 
Processos do Esquecimento 
n  Interferência: informações concorrentes 
fazem com que esqueçamos algo 
n  Recordação de certa informação interfere na 
recordação de outras 
n  Interferência retroativa: causada pela atividade que 
ocorre após aprendermos algo, mas antes de que 
tenhamos que recordá-lo. 
n  Interferência proativa: o material que interfere está 
antes, e não depois, da aprendizagem do conteúdo 
a ser lembrado 
n  Efeitos de recordação: tendemos a recordar 
mais o final e o início de uma lista de 
informações 
n  Decaimento: a simples passagem 
do tempo faz com que esqueçamos 
 
n  A informação original desaparece a 
menos que algo seja feito para mantê-la 
intacta 
n  É uma teoria difícil de testar 
empiricamente 
Processos do Esquecimento 
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Memória 
Prof. Me. Igor da Rosa Finger 
igor.finger@gmail.com