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CULTURA RELIGIOSA – DIFERENÇAS ENTRE CRISTIANISMO E BUDISMO Andressa, Amanda, Julia, Raquel, Gabriela, Lilian Em primeira instância, podemos dizer que há um abismo entre as duas religiões. São linhas religiosas completamente distintas, seja geograficamente, socialmente e espiritualmente falando. São tradições tão distintas que alguns estudiosos afirmam que o convívio entre elas pode ser não muito amigável. As tradições são como dois ímas positivos, fogo e água. É impossível ser budista e cristão ao mesmo tempo, pois são caminhos de espiritualidade radicalmente diferentes. O cristianismo, dito como “religião revelada”, é caracterizada – assim como a judaica e a islã – na qual Deus fala com o homem, em sua liberdade. Já o budismo – assim como o taoísmo, hinduísmo e confucionismo – é reconhecido como “religião salvífica”, na qual é o porte de meios em que o homem precisa para salvar-se dos sofrimentos presentes e conseguir felicidade. Tal linha justifica-se, em meio de aprofundamento de pensamento (muitas vezes com a meditação), abrem caminho da religiosidade em sí, melhorando seu pessoal e seu universo. Na linha cristã ocidental, podemos observar que o homem perante a deu se considera dependente de Deus, sendo assim, a vida é um instrumento exclusivo da obra da redenção, sancionada por Deus. O homem em sí é pequeno, quase nada, sempre em falta com a graça de Deus, que é tudo. O temor é a principal ferramenta. Induz ao cristão a conciliar isso com penitências, promessas, auto humilhação e louvores. Sendo Deus um “totalier alter” – totalmente outro – é absolutamente perfeito diante da sociedade humana, sendo então soberano, grandioso, uma fórmula de poder. Diante Dele, o cristão é piedoso, zeloso com a religião, humilde e próspero. Porém, diante de outros humanos não cristãos, muitos deles – porém nem todos – cobiçam a totalidade, pregam sua própria religião, e muitas vezes se posicionam contra eles, causando então o desvio da religião. O cristão deixa de possuir as qualidades assim que sua religião é “ameaçada”, ameaçando então seus próprios princípios. O budismo, por sua vez, seguindo tradições orientais – diferentemente da tradição ocidental do cristianismo – segue o fato de que o homem é responsável por sua própria redenção, ou seja, o homem é o Buda e salva a sí próprio. A única condição é o reconhecimento de sí, em todas as fases da vida, sendo a religião assim constante, tudo se volta para a religião. Dos sentimentos e das ações. Do acordar ao dormir. Em todas as fases de seu ser. Eles acreditam que com a constante construção do espírito, sem retrocessos, podemos atingir Nirvana. Muito embora haja tantas diferenças, ambas acreditam no final como salvação, a felicidade eterna. Tal fim pode então ser enriquecido por ambos, mutuamente. Também concordam com o profundo laço entre homens e mulheres. Claro que, se nesse caso a discussão seja entre membros religiosos completamente dogmáticos e fundamentalistas, convencidos que sua própria religião é a única verdadeira, a comunhão é impossível. Mesmo que em alguns certos pontos, suas religiões se encontram. Não podemos considerar que o budismo e o cristianismo são de diferentes valores, pois suas riquezas filosóficas e culturais são únicas e aplicam nada mais que o engrandecimento do homem. Seja de uma ou de outra forma, sempre é considerado o “agir humano”, e cabe a ele decidir qual seu conceito de ódio eamor, solidariedade e egoísmo, compaixão e ódio, tolerância e intolerância. Ambos carregam fundamentalismos de culturas diferentes, porém, mais uma vez podemos dizer, que em todos os campos é considerado o pensar e o agir humano.
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