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ANFIBIA

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FILO CHORDATA 
CLASSE AMPHIBIA 
(Lisamphibia) 
 
ORDEM GYMNOPHIONA 
ORDEM CAUDATA 
ORDEM ANURA 
Universidade Federal Rural da Amazônia - UFRA 
Disciplina: Zoologia 
Profª. Andréa Bezerra 
ORDEM CAUDATA 
Salamandras e 
tritões 
652 sp. 
ORDEM ANURA 
Sapos, rãs e 
pererecas 
6.200 sp. 
ORDEM GYMNOPHIONA 
Cecílias 
(cobras cegas) 
192 sp. 
Diversidade de espécies 
1º lugar 
 Brasil – 946 espécies – 149 no Pará (15,8%) 
 2º lugar 
 Colômbia – 750 espécies 
3º lugar 
 Peru – 530 espécies 
A origem do preconceito contra os anfíbios 
Muitas civilizações antigas veneravam os sapos. 
Para os egípcios: criação do homem e dos deuses; 
As mulheres egípcias usavam um amuleto na forma estilizada 
de uma rã; 
O número 100.000 era representado por um girino; 
Chineses e indianos acreditavam que o mundo 
apoiava-se nas costas de um sapo gigante e 
que os terremotos ocorriam devido à 
movimentação desse sapo; 
Outra crença era de que os eclipses ocorriam porque um 
sapo engolia a Lua; 
Na China, as rãs protagonizam muitas lendas 
e foram tema obrigatório na pintura e nas 
artes cerâmicas, estilizadas em vasos, potes, 
peças entalhadas e armas. 
A civilização Maia considerava o 
coaxar das rãs como uma 
manifestação do deus Chac para 
anunciar a chuva que fazia brotar o 
verde nas planícies secas. 
Girinos e rãs adultas faziam parte da decoração de potes, 
roupas e ornamentos dos Maias. 
 
Efígies de pedra ou de barro, na forma de rãs estilizadas, 
eram sepultadas com os mortos. 
Amuleto (sapinho esculpido em pedra) que 
pertenceu aos índios Anasazi encontrado em 
Pueblo (povoado) Chaco Canyon, no deserto 
de Novo México, EUA. 
Os índios brasileiros consideravam os anfíbios como 
guardiões das águas; 
Muiraquitã 
Na Idade Média, rãs e sapos ganharam um papel sinistro na 
Europa, onde eram associadas, geralmente, à manifestações 
do mal e bruxarias. 
Infelizmente, a sociedade 
moderna herdou essa 
péssima impressão dos 
europeus medievais; 
Os anfíbios são elementos-chave para o equilíbrio do 
riquíssimo ecossistema de nossas florestas tropicais, onde 
é fabulosa a diversidade de espécies. 
Origem dos Anfíbios 
Evidências de fósseis 
  400 milhões de anos; 
  Período Devoniano: evolução a 
partir dos peixes; 
A forma atual existe a 250 milhões de 
anos; 
Foram os primeiros seres 
vertebrados a conquistar a terra 
firme; 
Foram cinco as espécies de peixes (Crossopterygians) que 
deram origem aos anfíbios; 
Essas espécies ainda existem no Brasil, na Austrália e em 
partes da África. 
Evolução 
Crossopterygians 
Mudanças na estrutura corporal 
Pulmões 
 utilização do ar atmosférico 
Coanas (narinas internas) 
 controle da desidratação 
Apêndices pares robustos: 
Membros 
 sustentação do corpo 
Caracteres gerais 
 
• Os anfíbios são os únicos vertebrados atuais que 
apresentam uma transição da água para a terra; 
• Não possuem estruturas que permitam total adaptação ao 
ambiente terrestre – restritos a ambientes terrestres 
úmidos ou aquáticos - pele permeável com finíssima 
camada córnea e com glândulas mucosas; 
• Fecundação externa - dependem da água para a 
respiração e a reprodução. 
Maioria semi-terrestre - alternância entre ambientes 
aquáticos e terrestres - dependência da água para: 
Reprodução: fecundação e 
desenvolvimento externos. 
Respiração: 
 
estágio larval: brânquias 
 
 
adultos: pulmões e cutânea – 
necessitam manter a pele úmida para 
as trocas gasosas. 
Ordem Gymnophiona Cecílias 
 
 
 
• Contém cerca de 192 espécies; 
• No Brasil são 27 espécies; 
• Gymnophiona: Gr. gymnos, nu, + opineos, de cobra; 
• Ocorrem na América do Sul, África e sudeste da Ásia; 
• Possuem corpo longo e delgado; 
• Sem membros; 
• Os olhos são pequenos, e muitas espécies são cegas 
quando adultas; 
• No focinho existem 
tentáculos sensoriais especiais; 
• Hábito fossorial ou aquático; 
• Alimentação: minhocas e pequenos invertebrados. 
• A fecundação é interna: macho possui um órgão 
copulatório; 
• Usualmente depositam ovos no solo úmido próximo à água; 
• As larvas podem ser aquáticas, ou o desenvolvimento larval 
completo pode ocorrer no ovo; 
• Em algumas espécies, os ovos são 
cuidadosamente guardados durante o 
desenvolvimento em dobras do corpo; 
• A viviparidade também é comum em algumas cecílias, nas 
quais os embriões obtêm alimento consumindo a parede do 
oviduto; 
Ordem Caudata (Urodela) Salamandras 
• Caudata: L. caudatus, possuindo cauda; 
• São aproximadamente 652 espécies; 
• São encontradas no Hemisfério Norte; 
• No Brasil existem 2 espécies; 
Bolitoglossa paraensis 
No século XVI, elas aparecem entre os espíritos 
elementais, ao lado das ondinas (da água), dos silfos (do ar) 
e dos gnomos (da terra). 
É um símbolo da justiça e da paz interior. 
Na Psicologia analítica de Jung, é associada à transformação 
e à superação de obstáculos no caminho da individualização. 
 São criaturas mitológicas ligadas ao fogo 
• São animais pequenos: menos de 15 cm de comprimento; 
• Salamandra gigante do Japão: 1,5 m 
de comprimento; 
• Membros anteriores e posteriores de tamanho 
aproximadamente igual; 
• Em formas aquáticas e fossoriais os membros são 
rudimentares ou mesmo ausentes; 
• Exibem grande diversidade de mecanismos respiratórios: 
 Pele realiza troca gasosa; 
 Brânquias externas, pulmões, ambos, ou nenhum destes; 
Axalote Necturus 
• São metamórficas, possuindo larvas aquáticas e adultos 
terrestre; 
Pedomorfose 
  retenção na vida adulta de caracteres que estavam 
presentes nos estágios pré-adultos perenibranquiatas 
• Armazenam pouca gordura ou glicogênio; 
• Vivem em locais úmidos, sob pedras e troncos 
apodrecidos; 
• São carnívoras tanto na fase larval como na adulta, 
predando minhocas, artrópodes e moluscos; 
• São ectotérmicos com baixa taxa metabólica; 
• Os ovos são geralmente são fecundados internamente; 
• Espécies aquáticas colocam seus ovos em agrupamentos de 
massas filamentosas dentro d'água; 
• Seus ovos 
eclodem produzindo 
uma larva aquática 
com brânquias 
externas e uma 
cauda em forma de 
nadadeira; 
• nas espécies terrestres, fêmea resgata em sua cloaca o 
pacote de espermatozóides: espermatóforo; 
• Espécies terrestres 
depositam seus ovos sob 
troncos em cavidades 
abertas no solo macio e 
úmido: desenvolvimento 
direto; 
• Muitas espécies 
guardam seus ovos; 
Larvas com esqueleto ossificado, dentes, brânquias 
externas e nadadeiras; ausência de pálpebras e maxilas 
Ordem Anura (Salientia) Sapos, rãs e pererecas 
 
• Sapos, rãs e pererecas são os anfíbios 
mais familiares; 
• Existem cerca de 6.200 espécies; 
• No Brasil são 827 sp. 
Espécies 
do solo 
Espécies 
petrícolas Larvas 
Espécies 
ribeirinhas 
Espécies 
semiarborícolas 
Espécies 
Arborícolas 
e bromelícolas 
 Ocupam uma grande variedade de hábitats 
Para diferenciar os anura 
Sapo 
 
• A pele é rugosa e fosca; 
• Tem bolsas nas laterais (glândulas parotóides). 
Rã 
 
Tem pele lisa e vive no chão. 
Perereca 
 
Possui discos aderentes na ponta dos dedos para subir em 
árvores e paredes. 
•A pele de um sapo é delgada e úmida, e frouxamente ligada 
ao corpo; 
• Queratina: proteção contra a abrasão e perda de água 
através da pele; 
• Sapos: depósitos densos de queratina;• Três tipos de cromatóforos: 
 Xantóforos: contendo pigmentos amarelos, laranja ou 
vermelhos na camada mais externa da derme; 
 Iridóforos: contendo um pigmento prateado que reflete 
a luz, na camada do meio; 
 Melanóforos, contendo melanina negra ou marrom, na 
camada mais interna. 
•A coloração da pele nos sapos é produzida 
por cromatóforos; 
B. Célula com pigmentos 
concentrado. 
A. Célula com pigmentos 
dispersos. 
Perereca de vidro 
• O crânio é mais leve, achatado, menos ossos; 
• A parte anterior do crânio, onde se localizam as narinas, 
os olhos e o encéfalo, é mais desenvolvida; 
• Possuem três articulações principais em cada membro: 
quadril, joelho e tornozelo; ou ombro, cotovelo e punho; 
• A coluna vertebral é rígida e transmite a força dos 
membros posteriores para o corpo; 
• Encurtamento extremo do corpo: nove vértebras e um 
uróstilo; 
• Os MÚSCULOS em qualquer membro: 
1º- Grupo movimenta o membro para a frente e para a linha 
mediana do corpo (protração e adução); 
2º- Grupo puxa o membro para trás e para longe do corpo 
(retração e abdução); 
• Os músculos dorsais  epaxiais: sustentam a cabeça e 
envolvem a coluna vertebral; 
• Os músculos ventrais  hipaxiais: sustentam as vísceras 
no ar; 
• Os anfíbios utilizam três superfícies respiratórias para a 
troca de gases no ar: a pele (respiração cutânea), a boca 
(respiração bucal) e os pulmões. 
• Machos utilizam suas vozes para atrair parceiras. 
• RESPIRAÇÃO através de pressão 
positiva, forçando o ar para dentro 
para encher seus pulmões; 
• Tanto os machos quanto as fêmeas 
de sapos possuem cordas vocais; 
• Localizam-se na laringe, ou caixa 
vocal; 
• Machos utilizam suas vozes para 
atrair parceiras. 
• A CIRCULAÇÃO é um sistema fechado de artérias e veias, 
o sangue é forçado pela ação de uma única bomba de 
pressão, o coração; 
• A circulação é dupla, constituída pelos circuitos pulmonar 
e sistêmico separados; 
• O sangue é 
separado pela válvula 
espiral, que divide os 
fluxos sistêmico e 
pulmonar no cone 
arterial; 
• Alimentam-se de insetos, aranhas, minhocas, lesmas, 
caracóis, centopéias pequenas o suficiente para serem 
engolida de uma vez só; 
• Atacam as presas em movimento com sua língua protrátil, 
Predação 
• O aparelho digestivo é curto e produz uma variedade de 
enzimas para digerir as proteínas, carboidratos e gorduras; 
• Quando há dentes presentes estes são utilizados para 
impedir a fuga da presa, e não para morder ou mastigar; 
• O estágio larval de anuro (girinos) é usualmente herbívoro, 
alimentando-se de algas de água doce e outras matérias 
vegetais; 
• O sentido do olfato é um dos sentidos dominantes dos 
sapos; 
• O sistema de linha lateral (acústico-lateral) sensível à 
pressão dos peixes permanece apenas nas larvas aquáticas; 
• Sapos e rãs geralmente possuem uma boa visão; 
• Glândulas lacrimais e pálpebras evoluíram para manter os 
olhos úmidos; 
• Receptores sensoriais incluem 
receptores táteis e químicos na 
pele, papilas gustativas na língua e 
no palato. 
Órgãos dos sentidos 
Reprodução de Anura 
Tipos de amplexo 
• em seu saco vocal. 
Anfíbios completamente terrestres podem colocar seus ovos: 
sob troncos caídos ou 
rochas; 
 
• no solo úmido da 
floresta; 
 
• em cavidades alagadas 
de árvores; 
 
• em pregas da parede 
de seu corpo. 
Pipa pipa 
• em bolsas no dorso da mãe 
• em seu saco vocal. 
Tipos de girino - microhabitat 
METAMORFOSE 
•É uma transformação notável; 
•Ocorrem modificações morfológicas e fisiológicas 
induzidas por hormônios da tireóide; 
Girino Adulto 
Nado ondulatório com a 
cauda; 
Salto, 4 patas; 
Brânquias Pulmão 
Detritívoros e herbívoros, 
boca pequena, dentes e 
intestino longo 
Carnívoro, boca grande, 
língua grande e intestino 
curto 
Sem pálpebras e com linha 
lateral 
Pálpebras e membrana 
timpânica 
Mecanismos de defesa 
Coloração aposemática 
Primários: comportamento de fuga 
Mimetismo 
Camuflagem 
Hyla arenicolor 
Hyla arenicolor 
Camuflagem 
Hyla arenicolor 
Camuflagem 
Hyla arenicolor 
Camuflagem 
Secundários – comportamento de encontro 
Se fingir de morto 
Apresentar imagem maior ao 
predador 
• O maior anuro é Conraua goliat: 30 cm de comprimento; 
 Os menores sapos são Eleutherodactylus iberia e 
Psyllophryne didactyla: menos de 
1 cm de comprimento; 
• Qual as causas do declínio de populações de sapos, no 
mundo? 
  destruição e modificação do habitat; 
  aumento da poluição ambiental; 
  chuvas ácidas, fungicidas; 
  herbicidas e químicos industriais; 
  introdução de predadores e competidores exóticos. 
 
Comi no R.U. 
Ai ai ai.....

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