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ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL FRENTE AO CÓDIGO DE ÉTICA - 5º período (1)

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SUMÁRIO
31 INTRODUÇÃO	�
2 PROJETO ÉTICO POLITICO DO SERVIÇO SOCIAL	4
2.1 A TRAJETÓRIA DO SERVIÇO SOCIAL	5
2.1.1 O Código de Ética do Assistente Social	6
2.1.1.1 Tipificação Nacional dos Serviços Sócio Assistenciais	 7
2.1.1.1.1 Entrevista com a assistente social	8
4 CONCLUSÃO	10
REFERÊNCIAS	11
ANEXOS	12
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INTRODUÇÃO
O trabalho interdisciplinar em grupo tem como objetivo trazer o aprofundamento e reflexão sobre a nova relação do estado e da sociedade, considerando os aspectos éticos, político e social.
Abordaremos o projeto ético político que inscreve o Serviço Social como profissão necessariamente articulada a um projeto de sociedade, além de expressar uma direção ao exercício profissional que se quer visível na profissão. Apropriar-se dos princípios presentes no código de ética que nos afirma que Reconhecimento da liberdade, Defesa intransigente dos direitos humanos, Equidade e justiça social, Eliminação de todas as formas de preconceito, Compromisso com a qualidade dos serviços prestados.
No âmbito da política de seguridade social com ênfase na Politica Social de Proteção especial abordaremos a Resolução 109 do Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) tipifica os Serviços Socioassistenciais disponíveis no Brasil organizando-os por nível de complexidade do Sistema Único de Assistência Social: Proteção Social Básica e Proteção Social Especial de Média e Alta Complexidade citaremos todos os serviços trazendo explicações.
 Em entrevista com a Assistente Social – Renata Pamplona Palmares. Por meio das ações desenvolvidas pelo PEP, o INSS diversifica as suas formas de relacionamento com a sociedade. Buscamos respostas em questão ao projeto ético político em questão.
PROJETO ÉTICO POLÍTICO DO SERVIÇO SOCIAL
É uma profissão de caráter sócio-político, crítico e interventivo, que se utiliza de instrumental científico multidisciplinar das Ciências Humanas e Sociais para análise e intervenção nas diversas refrações da "questão social", isto é, no conjunto de desigualdades que se originam do antagonismo entre a socialização da produção e a apropriação privada dos frutos do trabalho. Inserido nas mais diversas áreas (saúde, previdência, educação, habitação, lazer, assistência social, justiça, etc.) com papel de planejar, gerenciar, administrar, executar e assessorar políticas, programas e serviços sociais, o assistente social efetiva sua intervenção nas relações entre os homens no cotidiano da vida social, por meio de uma ação global de cunho socioeducativo e de prestação de serviços.
É uma das poucas profissões que possui um projeto profissional coletivo e hegemônico, denominado projeto ético – político, que foi construído pela categoria a partir das décadas de 1970 –1980 e que expressa o compromisso da categoria com a construção de uma nova ordem societária, mais justa, democrática e garantidora de direitos universais. Tal projeto tem seus contornos claramente expressos na Lei 8662 – 93, no código de Ética Profissional – 1993 e nas Diretrizes Curriculares.
O projeto ético político inscreve o Serviço Social como profissão necessariamente articulada a um projeto de sociedade, além de expressar uma direção ao exercício profissional que se quer visível na profissão. Para clarificar esta direção basta apropriar-se dos princípios presentes no código de ética
Reconhecimento da liberdade como valor ético central e das demandas políticas a ela inerentes - autonomia, emancipação e plena expansão dos indivíduos sociais;
Defesa intransigente dos direitos humanos e recusa do arbítrio e do autoritarismo;
Posicionamento em favor da equidade e justiça social, que assegure universalidade de acesso aos bens e serviços relativos aos programas e políticas sociais, bem como sua gestão democrática;
Empenho na eliminação de todas formas de preconceito, incentivando o respeito á diversidade, á participação de grupos socialmente discriminados e á discussão das diferença;
Opção por um projeto profissional vinculado ao processo de construção de uma nova ordem societária, sem dominação exploração de classe, etnia e gênero;
Compromisso com a qualidade dos serviços prestados á população e com o aprimoramento intelectual, na perspectiva da competência profissional.
Estes são alguns dos princípios estabelecidos no Código de que merecem ser não somente lidos, mas apropriados e assumidos pelos profissionais como uma prerrogativa do exercício profissional.
A TRAJETÓRIA DO SERVIÇO SOCIAL
A emergência e institucionalização do Serviço Social como especialização do trabalho ocorre nos anos 20 e 30, sob influência católica europeia. Com ênfase nas ideias de Mary Richmond e nos fundamentos do Serviço Social de Caso, a técnica está a serviço da doutrina social da Igreja.
Nos anos 40 e 50 o Serviço Social brasileiro recebe influência norte-americana. Marcado pelo tecnicismo, bebe na fonte da psicanálise, bem como da sociologia de base positivista e funcionalista/sistêmica. Sua ênfase está na ideia de ajustamento e de ajuda psicossocial. Neste período há o início das práticas de Organização e Desenvolvimento de Comunidade, além do desenvolvimento das peculiares abordagens individuais e grupais. Com supervalorização da técnica, considerada autônoma e como um fim em si mesma, e com base na defesa da neutralidade científica, a profissão se desenvolve através do “Serviço Social de Caso”, “Serviço Social de Grupo” e “Serviço Social de Comunidade”.
Nos anos 60 e 70 há um movimento de renovação na profissão, que se expressa em termos tanto da reatualizarão do tradicionalismo profissional, quanto de uma busca de ruptura com o conservadorismo. O Serviço Social se laiciza e passa a incorporar nos seus quadros segmentos dos setores subalternizados da sociedade. Estabelece interlocução com as Ciências Sociais e se aproxima dos movimentos “de esquerda”, sobretudo do sindicalismo combativo e classista que se revigora nesse contexto.
O profissional amplia sua atuação para as áreas de pesquisa, administração, planejamento, acompanhamento e avaliação de programas sociais, além das atividades de execução e desenvolvimento de ações de assessoria aos setores populares. E se intensifica o questionamento da perspectiva técnico-burocrática, por ser esta considerada como instrumento de dominação de classe, a serviço dos interesses capitalistas.
O CÓDIGO DE ÉTICA DO ASSISTENTE SOCIAL
Além da Lei, contamos também com o Código de Ética Profissional que veio se atualizando ao longo da trajetória profissional. Em 1993, após um rico debate com o conjunto da categoria em todo o país, foi aprovada a quinta versão do Código de Ética Profissional, instituída pela Resolução 273/93 do CFESS.
O Código representa a dimensão ética da profissão, tendo caráter normativo e jurídico, delineia parâmetros para o exercício profissional, define direitos e deveres dos assistentes sociais, buscando a legitimação social da profissão e a garantia da qualidade dos serviços prestados. Ele expressa a renovação e o amadurecimento teórico-político do Serviço Social e evidencia em seus p Com os “ventos democráticos” dos anos 80, inaugura-se o debate da Ética no Serviço Social, buscando-se romper com a ética da neutralidade e com o tradicionalismo filosófico fundado na ética neotomista e no humanismo cristão. Assume-se claramente no Código de Ética Profissional, aprovado em 1986, a ideia de compromisso com a classe trabalhadora. O Código traz também outro avanço: a ruptura com o corporativismo profissional, inaugurando a percepção do valor da denúncia (inclusive a formulada por usuários). No âmbito da formação profissional, busca-se a ultrapassagem do tradicionalismo teórico-metodológico e ético-político, com a revisão curricular de 1982. Supera-se, na formação, a metodologia tripartite e dissemina-se
a ideia da junção entre a técnica e o político. Há ainda a democratização das entidades da categoria, com, a superação da lógica cartorial pelo Conjunto CFESS/Cress, que conquista destaque no processo de consolidação do projeto ético-político do Serviço Social.
A profissão de assistente social surgiu no Brasil na década de 1930. O curso superior de Serviço Social foi oficializado no país pela lei nº 1889 de 1953. Em 27 de agosto de 1957, a Lei 3252, juntamente com o Decreto 994 de 15 de maio de 1962, regulamentou a profissão. Em virtude das mudanças ocorridas na sociedade e no seio da categoria um novo aparato jurídico se fez necessário de forma a expressar os avanços da profissão e o rompimento com a perspectiva conservadora. Hoje a profissão encontra-se regulamentada pela Lei 8662 de 07 de junho de 1993 que legitima o Conselho Federal de Serviço Social e Conselhos Regionais. E, fundamentalmente, define em seus artigos 4º e 5º, respectivamente, competência e atribuições privativas do assistente social
TIPIFICAÇÃO NACIONAL DOS SERVIÇOS SOCIO ASSISTÊNCIAIS
A Resolução 109 do Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) tipifica os Serviços Socioassistenciais disponíveis no Brasil organizando-os por nível de complexidade do Sistema Único de Assistência Social: Proteção Social Básica e Proteção Social Especial de Média e Alta Complexidade.
No nível de Proteção Social Básica, estão os serviços de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF); de Convivência e Fortalecimento de Vínculos; e de Proteção Social Básica no domicílio para pessoas com deficiência e idosas.
Na Média Complexidade, são encaixados a Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (PAEFI); Serviço Especializado em Abordagem Social, Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de Medida Socioeducativa de Liberdade Assistida (LA) e de Prestação de Serviços à Comunidade (PSC); Proteção Social Especial para Pessoas com Deficiência, Idosas e suas Famílias; e Serviço Especializado para Pessoas em Situação de Rua.
Na Alta Complexidade estão os serviços de Acolhimento Institucional, nas seguintes modalidades abrigo institucional, Casa-Lar, Casa de Passagem e Residência Inclusiva; de Acolhimento em República; de Acolhimento em Família Acolhedora; e de Proteção em Situações de Calamidades Públicas e de Emergências.
Proteção Social Básica - de caráter preventivo, visa fortalecer os laços familiares e comunitários. Os serviços acontecem nos Centros de Referência da Assistência Social- CRAS e rede soco assistencial.
Proteção Social Especial de Média Complexidade - ações destinadas a usuários com vínculos familiar e ou comunitário mantidos, mas com direitos violados. Os serviços são prestados nos Centros de Referência Especializados da Assistência Social - CREAS e rede sócio assistencial.
Proteção Social Especial de Alta Complexidade - garantia de proteção integral: moradia, alimentação, trabalho para pessoas e famílias em situação de ameaça, necessitando deixar o núcleo familiar ou comunitário. São os casos em que os direitos do indivíduo ou da família já foram violados e o vínculo familiar rompido. Os serviços de acolhimento são prestados em abrigos e albergues.
A tipificação nacional de serviços sócio assistenciais básicos e especiais foi aprovada pelo Conselho Nacional de Assistência Social - CNAS, com a Resolução Nº 109/2009.
ENTREVISTA COM A ASSISTENTE SOCIAL
	Instituição - INSS Instituto Nacional do Seguro Social, Rua Monte Líbano nº 158 – Várzea, Teresópolis / RJ. 
	Assistente Social – Renata Pamplona Palmares. Por meio das ações desenvolvidas pelo PEP, o INSS diversifica as suas formas de relacionamento com a sociedade.
	O Programa de Educação Previdenciária (PEP) é desenvolvido pelo INSS com a finalidade de ampliar a cobertura previdenciária por meio da inclusão e permanência dos trabalhadores brasileiros nos regimes de previdência. Além de desenvolver ações de informação e conscientização sobre direitos e deveres previdenciários, o Programa vai ao encontro da sociedade e a prepara para usufruir, com tranquilidade e segurança, de tudo aquilo que a previdência pública, enquanto sistema de proteção social pode oferecer. Ao todo, são quarenta e dois funcionários trabalhando na instituição, uma assistente social. Todos que chegam ao INSS buscando atendimento são atendidos e não existe uma demanda reprimida. A estatística de atendimento que a assistente social Renata nos passou foi cento e vinte e nove atendimentos por mês.
	A Previdência Social Brasileira já passou por várias mudanças conceituais e estruturais, envolvendo o grau de cobertura, o elenco de benefícios oferecidos e a forma de financiamento do sistema. O ano de implantação do Serviço Social já tem praticamente uns setenta anos, sendo que só em 2009, que foi implementado o serviço social no INSS, sendo que sofreu uma descontinuidade pois foram vinte anos sem concurso. Só lembrando que para ingressar no INSS é somente por forma de concurso público. 
	As atribuições vivenciadas na unidade de Serviço INSS pela assistente são o atendimento geral do usuário, demanda espontânea, ou seja, encaminhado pelo CRASS, secretaria da mulher, conselho tutelar e pela rede sócia assistencial do município. No geral, atender a todos os usuários que buscam atendimento, sendo eles de demanda espontânea ou não, sempre orientando, informando, prestando atendimento. Além disso, tem a avaliação social da BPC (Benefício de Prestação Continuada / LOAS), avaliação social para aposentadoria, por idade e por tempo de contribuição para pessoas com deficiência, trabalho em grupo, parceria com a rede sócia assistencial. Já as competências vêm de acordo com tudo que diz respeito ao serviço social, orientar, esclarecer as dúvidas e os tramites da previdência, estimulo para que o usuário seja o protagonista da sua história.
	Compreende a aplicação do Projeto Ético Político é que vai permear o assistente social, entender esclarecer, ter uma condução / direção para no seu trabalho. Como em qualquer outra instituição de desempenho social o projeto ético-político do serviço social, é a diretriz básica do trabalho, o reconhecimento do usuário, o respeito à liberdade destes, o compromisso e valorização humana. 
	
	
	
CONCLUSÃO
A profissão de assistente social surgiu no Brasil na década de 1930. O curso superior de Serviço Social foi oficializado no país pela lei nº 1889 de 1953. Em 27 de agosto de 1957, a Lei 3252, juntamente com o Decreto 994 de 15 de maio de 1962, regulamentou a profissão. Em virtude das mudanças ocorridas na sociedade e no seio da categoria um novo aparato jurídico se fez necessário de forma a expressar os avanços da profissão e o rompimento com a perspectiva conservadora. Hoje a profissão encontra-se regulamentada pela Lei 8662 de 07 de junho de 1993 que legitima o Conselho Federal de Serviço Social e Conselhos Regionais. E, fundamentalmente, define em seus artigos 4º e 5º, respectivamente, competência e atribuições privativas do assistente social
O projeto ético-político aborda o reconhecimento da liberdade como valor ético central- a liberdade concebida historicamente, como possibilidade de escolher entre alternativas concretas, e é neste sentido que surge o compromisso com a autonomia, a emancipação e a plena expansão dos indivíduos sociais. 
	Assim podemos entender que o projeto ético-político articula-se como uma representação da imagem de uma profissão, elencam seus valores que a reconhecem socialmente, conceituam os seus objetivos, as suas funções, formulam suas normas profissionais, através das leis e estabelecem as relações com os usuários de seus serviços, comas outras profissões e ainda com as instituições sociais. 
 A Constituição federal de 1988 ofereceu a oportunidade de reflexão e mudança, inaugurando um padrão de proteção social afirmativo de direitos que superasse as práticas assistenciais e clientelistas além do surgimento de novos movimentos sociais objetivando sua efetivação.
O arcabouço
jurídico legal da política de assistência social é recente na história das políticas sociais brasileiras. Até esta data a assistência social sequer era considerada como responsabilidade do Estado, competia à sociedade civil a organização de ações para atendimento as pessoas e ou família vítimas da questão social. O arcabouço construído ao longo das últimas décadas provocou as condições para o rompimento da cultura do assistencialismo construída durante séculos.
REFERÊNCIAS
CONSELHO REGIONAL DO SERVIÇO SOCIAL. (CRESS). Disponível em: < http://cressrj.org.br/site/> Acesso maio.2014
FERREIRA, Cláudia Maria. Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológico do Serviço Social IV. 2013 Pearson Education do Brasil p 110, 111, 112 e 132.
MINISTÉRIO DA PREVIDENCIA SOCIAL. Disponível em: <http://www.previdencia.gov.br/> Acesso maio.2014
ANEXO:
Sistema de Ensino Presencial Conectado
serviço social
CRISTIANE MONSOUR MILLER
ELIZaNGELA DE SIQUEIRA PEREIRA
LÍVIA BRANCO DE BARROS
LUSIANE SANTOS DA SILVA�Raphaela da silva faria
SUELI moura da silva martins�viviane da silva freitas de moraes
atuação do assistente social
frente ao código de ética
Teresópolis RJ
2014
CRISTIANE MONSOUR MILLER
ELIZaNGELA DE SIQUEIRA PEREIRA
LÍVIA BRANCO DE BARROS
LUSIANE SANTOS DA SILVA�raphaela da silva faria
SUELI moura da silva martins�viviane da silva freitas de moraes
atuação do assistente social
frente ao código de ética
Produção textual interdisciplinar em grupo, apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Ética Profissional, Familia, Cultura e Sociedade; Politica Social II
Orientador: Prof. Clarice de Luz Kernkamp; Maria Angela Santini, Maria Lucimar Pereira
Teresópolis RJ
2014

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