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Redes Sociais e Comunicação

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Redes Sociais e Comunicação 
Práticas de leitura: do impresso ao digital Aula 1
A internet tem sido tema de debate entre estudiosos de diferentes áreas, que se interessam principalmente pelas transformações que ela tem provocado na sociedade, na cultura e no uso da linguagem. 
Em relação à produção e à leitura de textos digitais, inicialmente, pensava-se que o computador e a internet eram apenas um suporte diferente. 
Percebe-sequeesta diferençaimpactanas práticasdeescritaede leituradediversasformas.
Braga e Rincarte (2005) afirmam que a leitura na tela do computador tem implicações físicas, como o cansaço visual gerado pelo brilho da tela, pela necessidade de movimentos oculares mais amplos (devido à resolução da tela) e pela posição fixa para a leitura.
Para Marcuschi (2001), o novo espaço de escrita propiciado pela internet pode ser entendido como um espaço cognitivo em que as estratégias que utilizamos hoje para lidar com o texto precisam ser revistas.
Por serem fragmentários e não lineares, os textos digitais exigem um esforço maior do leitor, que precisa ter um conhecimento mais amplo sobre diferentes áreas para relacionar esses fragmentos e traçar rotas de leituras, o que provoca um stress cognitivo.
De acordo com Carr (2010 apud RAJAGOPALAN, 2013, p. 48), “a internet veio mudar as nossas formas de pensar, ler e lembrar as coisas”.
Segundo Chartier (1994), a invenção da imprensa em meados do século XV é um marco importante nesta história, pois modificou os modos de reprodução de textos e de produção de livros. 
Não houve uma ruptura tão grande entre o manuscrito e o livro. (Chartier, (1994).
Omanuscritocontinuaaser estruturadoempapel dobradoeencadernado,com umaescritalinear,é percebidocomoumaobra emseutodo.
Continuando
Aula 01: Práticas de leitura: do impresso ao digital
Livro digital em relação ao livro impresso: rupturas A materialidade do livro se perde, pois no meio digital ele é virtual. Dispensa a linearidade. Revisão dos papéis dos agentes envolvidos na produção e na circulação dos livros: autor, editor, distribuidor, crítico e leitor. 
A invenção da imprensa no século XV e seu desenvolvimento ao longo dos séculos posteriores promoveram o aumento da produção e circulação de textos.
Ocomputadoreainternet potencializaramesse processo.
Ocomputadorpermitiuqueotextofosse manipuladodemodomaiságileporqualquer pessoaquetenhaesteaparelho. A Internet permitiu que estes textos fossem espalhados para todo o mundo, ampliando, assim, o alcance de textos que antes ficavam restritos a um determinado espaço. 
Chartier (2002) afirma que é necessário avaliar três importantes rupturastrazidas pela revolução do texto digital, que são classificadas pelo autor como: da ordem dos discursos da ordem das razões da ordem das propriedades
Ruptura com a ordem dos discursos: Modo pelo qual categorizamos os diferentes discursos na cultura impressa, a partir de suas diferentes materialidades (livro, jornal, revista), configurações textuais e formas de leituras. Estabelecida pela difusão do códice, pelo aparecimento do livro unitário e pela invenção da imprensa. 
Ruptura com a ordem dos discursos: o computador rompe com essa ordem, na medida em que ele reúne diferentes tipos de textos que eram antes distribuídos em diferentes objetos materiais. A leitura que antes se daria de modo diferente a depender do objeto (livro, jornal, revista), no computador passa a se dar da mesma forma, pois ela se realiza em um único suporte.
Ruptura pela ordem das razões: diz respeito à modificação da forma como a argumentação é construída em um texto. No texto digital a argumentação é aberta, não é mais linear nem dedutiva, devido ao caráter fragmentário desse tipo de texto e à possibilidade de guiar a leitura acessando diferentes links. 
Ruptura pela ordem das razões: a internet permite que o leitor comprove a validade de qualquer demonstração, consultando os materiais referenciados, caso eles estejam digitalizados. Transforma a leitura na medida em que se modifica a relação de confiança entre leitor e autor, que agora pode ser questionado ou refutado facilmente. 
Ruptura da ordem das propriedades: caráter textual(características da organização textual) e jurídico(copyright). Textual: é mais fragmentado para atender às necessidades do novo suporte. Produz uma leitura descontínua e segmentada. Jurídico: o autor perde força, o leitor ganha espaço.
A mudança do suporte impresso para o eletrônico alterou as práticas de leitura e a textualidade. O novo suporte, ao modificar os procedimentos de leitura, exige que se alterem também as formas de se construir um texto, de modo a contemplar as exigências do novo suporte, dando origem, assim, ao que chamamos de hipertexto.
De acordo com Marcuschi (2001), podemos definir o hipertextocomo uma rede de segmentos textuais conectados que preveem uma leitura não linear. 
O termo hipertextofoi cunhado por Theodor Holm Nelson em 1964, para referir uma escritura eletrônica não-seqüencial e não-linear.
Se bifurca e permite ao leitor o acesso a um número praticamente ilimitado de outros textos a partir de escolhas locais e sucessivas, em tempo real.
Com o hipertexto o leitor tem condições de definir interativamente o fluxo de sua leitura a partir de assuntos tratados no texto sem se prender a uma sequência fixa ou a tópicos estabelecidos por um autor. 
Hipertexto: uma forma de estruturação textual que faz do leitor simultaneamente co-autor do texto final. 
Um processo de escritura/leitura eletrônica multilinearizado, multisequencial e indeterminado, realizado em um novo espaço de escrita. (MARCUSCHI, 2001)
Agora é a sua vez!
Aula 01: Práticas de leitura: do impresso ao digital
Atividade 
Questão1-Considerandoasinformaçõessobrea Internet,assinalecomVasafirmativasverdadeirase comFasFalsas. A)()Ainternettemsidotemadedebatesomentena áreadalinguagem. B)()AInternetprovocou transformaçõesna sociedade,naculturaeno usodalinguagem
Atividade
c) ( )computador e a internet impactam nas práticas de escrita e de leitura de diversas formas. d) ( )a leitura na tela do computador tem implicações físicas. e) ( )a internet mudou as nossas formas de pensar, ler e lembrar as coisas.
Atividade 
Gabarito Questão 1 a) ( F ) -a discussão em torno da Internet é realizada por diferentes áreas e não somente pela da linguagem. b) ( V ) -a internet realmente provocou transformações na sociedade, na cultura e no uso da linguagem.
Atividade
Gabarito Questão 1 c) ( V ) -o computador e a internet impactam nas práticas de escrita e de leitura de diversas formas. d) ( V ) -a leitura na tela do computador tem implicações físicas como o cansaço visual gerado pelo brilho da tela e pelos movimentos oculares mais amplos.
Atividade
Gabarito Questão 1 e) ( V ) -a internet mudou as nossas formas de pensar, ler e lembrar as coisas.
Atividade
Questão 2-Vídeo: A Era do Conhecimento/TV Escola/MEC –duração 2 min -Assistir ao vídeo “A Era do Conhecimento” para entender porque vivemos a Era da Comunicação e discutir o papel da escola neste contexto. 
Atividade 
Gabarito Questão 2 O vídeo mostra que desde sempre o homem se comunica, seja por assobio, sons, conversa, livros, emaile tantos outros meios. Hoje com a Internet esse processo se modernizou, possibilitando a comunicação a qualquer tempo e espaço.
Atividade 
Gabarito Questão 2 As tecnologias aproximam as pessoas, instantaneamente em qualquer parte do mundo. O vídeo mostra também que a escola sempre ficou um passo atrás das tecnologias e que precisamos mudar esse paradigma. Área de segurança para  intérprete de Libras.
Atividade
Gabarito Questão 2 Hoje as pessoas tem a oportunidade de produzir, se posicionar e compartilhar as informações em rede. 
Área de segurança para  intérprete de Libras.
Atividade
Questão 3-Citar e comentar as três importantes rupturas trazidas pela revolução do texto digital, segundo Chartier (2002). 
Atividade
Gabarito Questão 3 Segundo Chartier (2002), as três rupturas são da ordem dos discursos,
das razões e das propriedades.
Atividade 
Gabarito Questão 3 Ruptura com a ordem dos discursos: modo pelo qual categorizamos os diferentes discursos na cultura impressa, a partir de suas diferentes materialidades (livro, jornal, revista), configurações textuais e formas de leituras. 
Atividade 
Gabarito Questão 3 Ruptura da ordem das propriedades: caráter textual(características da organização textual) e jurídico(copyright).
Atividade 
Questão 4-Explicar a definição de hipertexto, por Marcuschi (2001).
Atividade 
Gabarito Questão 4 De acordo com Marcuschi (2001), podemos definir o hipertexto como uma rede de segmentos textuais conectados que preveem uma leitura não linear.
Atividade 
Gabarito Questão 4 Com o hipertexto o leitor tem condições de definir interativamente o fluxo de sua leitura a partir de assuntos tratados no texto sem se prender a uma sequência fixa ou a tópicos estabelecidos por um autor.
Finalizando
Aula 01: Práticas de leitura: do impresso ao digital
A internet tem sido tema de debate entre estudiosos de diferentes áreas, que se interessam principalmente pelas transformações que ela tem provocado na sociedade, na cultura e no uso da linguagem. 
Braga e Rincarte (2005) afirmam que a leitura na tela do computador tem implicações físicas, como o cansaço visual.
Para Marcuschi (2001), o novo espaço de escrita propiciado pela internet pode ser entendido como um espaço cognitivo em que as estratégias que utilizamos hoje para lidar com o texto precisam ser revistas.
Por serem fragmentários e não lineares, os textos digitais exigem um esforço maior do leitor, que precisa ter um conhecimento mais amplo sobre diferentes áreas para relacionar esses fragmentos e traçar rotas de leituras, o que provoca um stress cognitivo.
Segundo Chartier (1994), a invenção da imprensa em meados do século XV é um marco importante nesta história, pois modificou os modos de reprodução de textos e de produção de livros. 
O manuscrito continua a ser estruturado em papel dobrado e encadernado, com uma escrita linear, é percebido como uma obra em seu todo. 
Livro digital em relação ao livro impresso: rupturas. A materialidade do livro se perde, pois no meio digital ele é virtual. Dispensa a linearidade.
Livro digital em relação ao livro impresso: rupturas. Revisãodospapéisdosagentesenvolvidosna produçãoenacirculaçãodoslivros:autor,editor, distribuidor,críticoeleitor.
A invenção da imprensa no século XV e seu desenvolvimento ao longo dos séculos posteriores promoveram o aumento da produção e circulação de textos. O computador e a internet potencializaram esse processo.
O computador permitiu que o texto fosse manipulado de modo mais ágil e por qualquer pessoa que tenha este aparelho, enquanto a internet permitiu que estes textos fossem espalhados para todo o mundo, ampliando, assim, o alcance de textos que antes ficavam restritos a um determinado espaço. 
Chartier (2002) afirma que é necessário avaliar três importantes rupturastrazidas pela revolução do texto digital, que são classificadas pelo autor como: da ordem dos discursos da ordem das razões da ordem das propriedades
Ruptura com a ordem dos discursos: Modo pelo qual categorizamos os diferentes discursos na cultura impressa, a partir de suas diferentes materialidades (livro, jornal, revista), configurações textuais e formas de leituras. Estabelecida pela difusão do códice, pelo aparecimento do livro unitário e pela invenção da imprensa. 
Ruptura com a ordem dos discursos: A leitura que antes se daria de modo diferente a depender do objeto (livro, jornal, revista), no computador passa a se dar da mesma forma, pois ela se realiza em um único suporte.
Ruptura pela ordem das razões: modificação da forma como a argumentação é construída em um texto. 
Ruptura pela ordem das razões: a internet permite que o leitor comprove a validade de qualquer demonstração, consultando os materiais referenciados.
Ruptura da ordem das propriedades: caráter textual(características da organização textual) e jurídico(copyright).
A mudança do suporte impresso para o eletrônico alterou as práticas de leitura e a textualidade. O novo suporte, ao modificar os procedimentos de leitura, exige que se alterem também as formas de se construir um texto, de modo a contemplar as exigências do novo suporte, dando origem, assim, ao que Chamamos de hipertexto.
De acordo com Marcuschi (2001), podemos definir o hipertextocomo uma rede de segmentos textuais conectados que preveem uma leitura não linear. 
O termo hipertextofoi cunhado por Theodor Holm Nelson em 1964, para referir uma escritura eletrônicanão-seqüencial e não-linear. O hipertexto se bifurca e permite ao leitor o acesso a um número praticamente ilimitado de outros textos a partir de escolhas locais e sucessivas, em tempo real.
Com o hipertexto o leitor tem condições de definir interativamente o fluxo de sua leitura a partir de assuntos tratados no texto sem se prender a uma sequência fixa ou a tópicos estabelecidos por um autor. 
Hipertexto: uma forma de estruturação textual que faz do leitor simultaneamente coautor do texto final. É um processo de escritura/leitura eletrônica multilinearizado, multi-sequencial e indeterminado, realizado em um novo espaço de escrita. (MARCUSCHI, 2001
Redes Sociais e Comunicação 
Linguagem e comunicação nas mídias digitais Aula 2
É inegável o impacto que as mídias digitais tiveram e continuam tendo sobre a comunicação. Com elas podemos nos comunicar com pessoas em qualquer lugar do mundo.
Trouxeram inovações materiais, e promoveram mudanças na maneira com a qual nos comunicamos. 
Nos estudos clássicos da comunicação, quando se fala em interação, observa-se o delineamento de quatro pontos centrais: transmissor, receptor, mensagem e canal. 
Para cada ato comunicativo, há alguém (transmissor) que transmite um conteúdo (mensagem) à outra pessoa (receptor) por meio de um canal. 
Bakhtin (1997 apud Jungblut, 2004), ao tratar dos gêneros do discurso, propõe um modelo diferente para os atos comunicativos. O processo da interlocução é dinâmico e os interlocutores têm um papel ativo na comunicação. 
“compreensão responsiva ativa”.
Para Bakhtin a escrita pressupõe uma compreensão ativa responsiva retardada, pois o leitor não interage diretamente com o autor e não tem a obrigação de dar uma resposta. 
Segundo Jungblut (2004), com a internet isso muda, pois, em geral, as páginas da internet têm um espaço destinado aos comentários dos internautas, permitindo, assim, uma resposta síncrona à publicação do texto.
Síncrona = em tempo real Assíncrona = em tempo não real 
Antes do computador e da internet, os jornais e revistas impressos tinham maior controle sobre a informação, o que lhes conferia um grande poder na difusão de fatos e notícias, bem como na formação da opinião pública. 
A interatividade trazida pela internet enfraquece o poderio do jornal e da revista impressos, na medida em que os internautas podem postar nos comentários contra-argumentos aos textos.
O interlocutor das situações comunicativas nas mídias digitais é ativo, ele não apenas lê a informação, como dialoga com o jornal e com outros leitores.
Blogs são espaços de interação por excelência, pois prevêm em sua estrutura o par postcomentário. A interação se dá de maneiras diferentes a depender da função do blog. 
Interaçãoentreospróprios internautas.
Outra opção de interação ou de reação/resposta a um conteúdo na internet são os botões “curtir” e “compartilhar” que aparecem nas redes sociais. 
Há autores que julgam a comunicação na internet como menos eficiente, pois ela carece de recursos não verbais, como o tom de voz e as expressões faciais. 
Há autores que pensam que a comunicação pela Internet é mais eficiente, pois permite que o locutor diga somente aquilo que quer dizer, uma vez que pode revisar e editar a mensagem que escreve antes de enviá-la.
A falta de recursos extralinguísticos é suprida com alguns recursos criados na própria internet, como os emoticons e o uso de caixa alta.
Continuando
Aula 02: Linguagem e comunicação nas mídias digitais 
Relação temporal síncrona e assíncrona; Possibilidade de duas pessoas postarem uma mensagem no mesmo instante, sem que haja interrupção; Tempo e espaço distintos;
Comunicação nas Mídias Digitais: Características
Situações comunicativas de um para um, e de muitos para muitos; Comunicação entre internautas de diferentes nacionalidades, com línguas nativas distintas.
Comunicação nas Mídias Digitais: Características
Flores (1990 apud Herring, 2013) acredita que a ampliação da audiência e a possibilidade de que qualquer pessoa tome o turno por meio das postagens, caracteriza a internet como um espaço de diálogo mais democrático. 
ParaHerringessademocratizaçãoéilusória, poisainternetestáconectadaaomundosocial.
A virtualização do mundo não significa a sua desrealização. A internet não se contrapõe à realidade, como algo pertencente ao imaginário, não é um simulacrodela.
A Internet é mais um dos elementos que compõem a nossa realidade, produzindo e sofrendo os efeitos das relações sociais que organizam a nossa sociedade (JUNGBLUT, 2004). 
Ociberespaçonãoéummundoàparte,masumdos espaçosdesociabilizaçãopropiciadospelo computadorepelainternet.
Ciberespaço: de acordo com Lévy (apud JUNGBLUT, 2004, p. 112), é “o espaço de comunicação aberto pela interconexão mundial dos computadores e das memórias dos computadores”. Está em constante mutação e, por isso, caracterizase por ser amorfo. 
Agora é a sua vez!
Aula 02: Linguagem e comunicação nas mídias digitais 
Atividade em Aula
Questão 1 -Assistir ao vídeo: O mundo digital/TV Escola/MEC. DVD n. 25 e elencar as características do mundo digital.
Atividade em Aula
Gabarito Questão 1 No vídeo percebe-se: a relação temporal síncrona e assíncrona; a possibilidade de duas pessoas postarem uma mensagem no mesmo instante, sem que haja interrupção; que o tempo e o espaço são distintos, situações comunicativas e a comunicação entre internautas com línguas distintas.
Atividade em Aula
Questão 2-Considerando o impacto que as mídias digitais tiveram e continuam tendo sobre a comunicação, assinale os itens como V para as afirmativas verdadeiras e F para as Falsas. a) ( ) com as mídias digitais podemos nos comunicar com pessoas em qualquer lugar do mundo. 
Atividade em Aula
b) ( ) com as mídias digitais somente podemos exercitar a comunicação assíncrona. c) ( ) as mídias digitais trouxeram inovações materiais e promoveram mudanças na comunicação. d) ( ) antes do computador e da internet, os jornais e revistas impressos tinham maior controle sobre a informação.
Atividade em Aula
e) ( ) síncrona é comunicação em tempo real.
Atividade em Aula
Gabarito Questão 2 a) ( V) -com as mídias digitais podemos nos comunicar com pessoas em qualquer lugar do mundo. b) ( F) –com as mídias digitais podemos exercitar a comunicação assíncrona e síncrona .
Atividade em Aula
Gabarito Questão 2 c) ( V )-as mídias digitais trouxeram inovações materiais e promoveram mudanças na comunicação. d) ( V )-antes do computador e da internet, os jornais e revistas impressos tinham maior controle sobre a informação. e) ( V )-denominamos síncrona a comunicação realizada em tempo real
Atividade em Aula
Questão 3-O que significa para Bakhtin “compreensão responsiva ativa”?
Atividade em Aula
Gabarito Questão 3 Para Bakhtin “compreensão responsiva ativa” é o processo da interlocução dinâmica onde os interlocutores têm um papel ativo na comunicação. O locutor transmite a sua mensagem, o interlocutor não está apenas ouvindo, mas já está elaborando a resposta a essa mensagem.
Atividade em Aula
Questão 4-Identifique com V (verdadeira) ou F (falso) nos itens abaixo, características do ciberespaço. afirmativas verdadeiras e F para as Falsas. a) ( ) um dos espaços de sociabilização propiciados pelo computador e pela internet.
Atividade em Aula
b) ( ) espaço de comunicação fechado. c) ( ) interconexão mundial dos computadores e das memórias dos computadores. d) ( ) em constante mutação. e) ( ) é amorfo.
Atividade em Aula
Gabarito Questão 4 a) ( V )-ciberespaço é um espaço de sociabilização propiciados pelo computador e pela internet b) ( F)-ciberespaço é um espaço de comunicação aberto e não fechado. c) ( V)-ciberespaço é a interconexão mundial dos computadores e das memórias dos computadores.
Atividade em Aula
Gabarito Questão 4 d) ( V )-o ciberespaço está em constante mudanças e) ( V )-o ciberespaço é amorfo, isto é, não tem forma determinada.
Finalizando
Aula 02: Linguagem e comunicação nas mídias digitais 
Com as mídias digitais podemos nos comunicar com pessoas em qualquer lugar do mundo. Elas trouxeram inovações materiais e promoveram mudanças na maneira com a qual nos comunicamos. 
Nos estudos clássicos da comunicação, quando se fala em interação, observa-se o delineamento de quatro pontos centrais: transmissor, receptor, mensagem e canal. 
Para Bakhtin o processo da interlocução é dinâmico e os interlocutores têm um papel ativo na comunicação. O locutor transmite a sua mensagem, o interlocutor não está apenas ouvindo, mas já está elaborando a resposta a essa mensagem (compreensão responsiva ativa).
Para Bakhtin a escrita pressupõe uma compreensão ativa responsiva retardada, pois o leitor não interage diretamente com o autor e não tem a obrigação de dar uma resposta. 
Segundo Jungblut (2004), as páginas da internet têm um espaço destinado aos comentários dos internautas, permitindo, assim, uma resposta síncrona à publicação do texto. Síncrona = em tempo real Assíncrona = em tempo não real
Antes do computador e da internet, os jornais e revistas impressos tinham maior controle sobre a informação, o que lhes conferia um grande poder na difusão de fatos e notícias, bem como na formação da opinião pública. 
A interatividade trazida pela internet enfraquece o poderio do jornal e da revista impressos, na medida em que os internautas podem postar nos comentários contra-argumentos aos textos publicados, críticas e fatos/dados que refutem as informações dos meios de Comunicação.
O interlocutor das situações comunicativas nas mídias digitais é ativo, ele não apenas lê a informação, como dialoga com o jornal e com outros leitores.
Blogs são espaços de interação por excelência, pois prevêm em sua estrutura o par postcomentário. A interação se dá de maneiras diferentes a depender da função do blog. 
Outra opção de interação ou de reação/resposta a um conteúdo na internet são os botões “curtir” e “compartilhar” que aparecem nas redes sociais. “compartilhar” dinamiza a alternância de papéis entre receptor e transmissor.
Há autores que julgam a comunicação na internet como menos eficiente, pois carece de recursos não verbais, como o tom de voz e as expressões faciais. Outros pensam que é mais eficiente, pois permite que o locutor diga somente aquilo que quer dizer (pode revisar e editar a mensagem que escreve antes de enviá-la. 
A falta de recursos extralinguísticos é suprida com alguns recursos criados na própria internet, como os emoticons e o uso de caixa alta. 
Comunicação nas Mídias Digitais: Características
Relação temporal síncrona e assíncrona; Possibilidade de duas pessoas postarem uma mensagem no mesmo instante, sem que haja interrupção; Tempo e espaço distintos;
Comunicação nas Mídias Digitais: Características
Situações comunicativas de um para um, e de muitos para muitos; Comunicação entre internautas de diferentes nacionalidades, com línguas nativas distintas.
Flores (1990 apud Herring, 2013) acredita que a ampliação da audiência e a possibilidade de que qualquer pessoa tome o turno por meio das postagens, caracteriza a internet como um espaço de diálogo mais democrático. Para Herring essa democratização é ilusória, pois a internet está conectada ao mundo social. 
A virtualização do mundo não significa a sua desrealização. A internet não se contrapõe à realidade, como algo pertencente ao imaginário, não é um simulacrodela. Ela é mais um dos elementos
que compõem a nossa realidade, produzindo e sofrendo os efeitos das relações sociais que organizam a nossa sociedade (JUNGBLUT, 2004). 
Ciberespaço: é o espaço de comunicação aberto pela interconexão mundial dos computadores e das memórias dos computadores. Está em constante mutação
Redes Sociais e Comunicação
Redes sociais e as inovações discursivas Aula 3
Nós estabelecemos redes sociais em diferentes esferas, como a esfera do trabalho, do lazer, da família, entre outras. 
A globalização e, principalmente, a conexão do mundo por meio da internet potencializou esse tipo de organização, modificando-a. 
Segundo Tomaél, Alcará e Di Chiara (2005, p. 94), a redecaracteriza-se por ser “uma estrutura não-linear, descentralizada, flexível, dinâmica, sem limites definidos e autoorganizável, estabelece-se por relações horizontais de cooperação”.
estrutura sem hierarquia
As redes sociais da internet são caracterizadas por criarem vínculos que não se delimitam à fronteiras (SANTOS; AGUIAR, 2007), mas que são determinados por interesses comuns.
Dias e Couto (2011) afirmam que o que mobiliza o ingresso do sujeito nas redes sociais é a necessidade de se relacionar com o outro.
... é aquilo que o sujeito sabe que o define na rede diante do outro. 
Essas transformações suscitam inúmeras questões quanto à linguagem característica das interações na internet, que, inclusive, colocam em xeque certos pressupostos teóricos da Linguística. 
Estaríamos diante de uma linguagem mais próxima da fala ou da escrita? Podemos dizer que essa linguagem mantém as características atribuídas à linguagem escrita? Quais elementos ela carrega da oralidade? E o internetês, é uma nova língua que pode ameaçar a língua que conhecemos? 
Estaríamos diante de uma linguagem mais próxima da fala ou da escrita? Marcuschi (2005) afirma que fala e escrita podem se aproximar ou se afastar. Esse contínuo seria determinado pelos diferentes gêneros de discurso.
O internetês é o nome que se dá à linguagem utilizada na internet, a forma grafolinguística utilizada para a comunicação nas redes sociais (KOMESU; TENANI, 2009a). 
O internetês não está presente em toda a internet, pois há espaços em que permanece a escrita formal, de acordo com a norma culta, como os jornais e revistas de alcance nacional, os sites institucionais, etc. É comumente utilizado nos espaços de interação entre os internautas, como os blogs, os bate-papos, as redes sociais, etc.
Continuando
Aula 03: Redes sociais e as inovações discursivas
O internetêsé informal e contém elementos próprios da oralidade, além de ter características específicas, requeridas pelo espaço em que ele circula, como a sinalização de elementos paralinguísticos (expressões de sentimento por meio dos moticons e marcação de padrões rítmico-entoacionais). 
Abreviação de palavras (td <tudo>, blz <beleza>, vc <você>, pq <por que>, q <que>, etc.) ou reduções próprias da oralidade (tá <está>). Ausência de acentuação gráfica ou acentuação marcada pela inserção de h ao final da palavra: eh, soh, etc.
Características da internetês
Acréscimo ou repetição de vogais para marcar a prosódia: muuuito, looonge, etc. Modificações do registro gráfico padrão com troca ou omissão de letras: htinha por a gatinha. Uso de recursos gráficos para representar elementos paralinguísticos: :D ;-) :-( .
Características da internetês
As características da internetês respondem à necessidade imposta pelas mídias digitais de se agilizar a comunicação, bem como à limitação de caracteres simplificando, assim, a escrita para atender a essas características. 
Essa simplificação é vista como algo negativo, capaz de contaminar a língua como um todo, levando ao que muitos anunciam como “a morte da língua”. 
Rajagopalan (2013) afirma que há uma resistência muito grande em aceitar o internetês, especialmente por parte dos gramáticos, que acreditam que a língua será deteriorada por causa das modificações trazidas pelo internetês.
A língua é entendida por eles como a gramática pura e normatizada dos intelectuais e literatos, e não como língua viva. 
Para Rajagopalan (2013), o importante não é pensar no reconhecimento ou não do internetês, mas nas mudanças que ele promove sobre a língua e sobre como o sujeito se relaciona com ela. 
Ao contrário das línguas artificiais, produzidas por um único criador, o internetês é criado colaborativamente, na interação entre os sujeitos.
Internetês: é preciso discutir, no âmbito dos estudos da linguagem, que não se trata da língua portuguesa escrita na internet ou de sua degeneração, mediante “interferência da fala na escrita”. Trata-se de uma (ou de algumas) possibilidade(s) da língua, considerando-se os propósitos de comunicação dos sujeitos na linguagem. (KOMESU, TENANI, 2009
Cabe aos estudiosos e professores de linguagem procurar compreender o internetês enquanto fenômeno linguístico. 
Pensar o internetês como possibilidade de língua e de discurso é compreender que ele tem seu lugar na nossa sociedade, assim como a escrita culta e a oralidade informal, sem que uma tome o espaço da outra. 
Agora é sua vez
Aula 03: Redes sociais e as inovações discursivas
Atividade
1 –Considerando os estudos realizados a respeito de redes sociais, assinale os itens como V (verdadeiros) ou F (falsos). A) ( ) a organização da humanidade em redes começou a existir a partir do século XXI. B) ( ) Facebook, Twitter, Linkedin, MySpace, são consideradas redes sociais.
Atividade
C) ( ) a organização da humanidade em redes existe há séculos. D) ( ) Os homens estabelecem redes sociais na esfera do trabalho, do lazer, da família, entre outras. E) ( ) a globalização e a conexão do mundo por meio da internet não potencializaram as redes sociais. 
Gabarito questão 1: A) F -a organização da humanidade em redes começou a existir desde há muito tempo, pois estabelecemos redes sociais em diferentes esferas, como a do trabalho, do lazer, da família, entre outras. Com a internet as redes se potencializaram. 
Gabarito questão 1: B) V –Realmente Facebook, Twitter, Linkedin, MySpace, são consideradas redes sociais. C) V –(A organização da humanidade em redes existe há séculos.
Gabarito questão 1: D) V –(Os homens estabelecem redes sociais na esfera do trabalho, do lazer, da família, entre outras). E) F –(A globalização e a conexão do mundo por meio da internet potencializaram as redes sociais).
Atividade
2 –Assinale a alternativa que não apresenta característica da rede social. a)dinâmica b)descentralizada c)flexível d)estrutura linear e)sem limites definidos e auto-organizável
Gabarito questão 2: A letra que não corresponde a característica de rede social é a D. “Estrutura linear” não é característica de rede, uma vez que ela não é contínua e hierárquica.
Atividade
3 -Dias e Couto (2011) afirmam que o que mobiliza o ingresso do sujeito nas redes sociais é a necessidade de se relacionar com o outro. Assinale o termo que conceitua esse processo: a)socialização b)globalização c)alteridade d)egocentrismo e)etnocentrismo
Gabarito questão 3: A letra correta é a C, pois alteridade significa valorização e diálogo com o outro. 
Atividade
4 –Analise a imagem abaixo e descreva o fenômeno da internetês.
https://br.search.yahoo.com/yhs/se arch?type=avastbcl&hspart=avast &hsimp=yhs-001&p=internetes
Gabarito questão 4: O internetês contém elementos próprios da oralidade, além de ter características específicas, requeridas pelo espaço em que ele circula.
Atividade
5 -Considerando as informações sobre internetês, identifique os itens como Verdadeiro (V) ou Falso (F). a)( ) abreviação de palavras ou reduções próprias da oralidade. b)( ) ausência de acentuação gráfica. c)( ) acentuação 
Atividade
d)( ) o internetês é criado colaborativamente, na interação entre os sujeitos. e)( ) o internetês é criado individualmente.
Gabarito questão 5: A) V –(O internetês tem como uma das características a abreviação de palavras ou reduções próprias da oralidade B) V –(O internetês tem como característica
a ausência de acentuação gráfica
Gabarito questão 5: C) V –(O internetês tem a acentuação marcada pela inserção de h ao final da palavra). D) V –(O internetês é criado colaborativamente, na interação entre os sujeitos). E) F –(O internetês é criado colaborativamente e não individualmente)
Atividade
6-Diante do fenômeno da internetês, qual a recomendação aos professores e estudiosos da língua?
Gabarito questão 6: Cabe aos estudiosos e professores de linguagem procurar compreender o internetês enquanto fenômeno linguístico, que, como tal, é determinado por regularidades, assim como discutir e trabalhar este fenômeno de modo que o preconceito em torno dele possa ser superado.
Finalizando
Aula 03: Redes sociais e as inovações discursivas
Quando falamos em redes sociais, logo nos vem à mente as redes que conectam pessoas na internet, como Facebook, Twitter, Linkedin, MySpace, etc. No entanto, a organização da humanidade em redes existe há séculos, sendo uma característica peculiar ao ser humano. 
Redes sociais: existem em diferentes esferas, (do trabalho, do lazer, da família, entre outras). A globalização e, principalmente, a conexão do mundo por meio da internet potencializou esse tipo de organização, modificando-a. 
Segundo Tomaél, Alcará e Di Chiara (2005) a rede caracteriza-se por ser “uma estrutura não-linear, descentralizada, flexível, dinâmica, sem limites definidos e autoorganizável, estabelece-se por relações horizontais de cooperação”.
Redes sociais da internet: caracterizadas por criarem vínculos que não se delimitam à fronteiras (SANTOS; AGUIAR, 2007), mas que são determinados por interesses comuns.
Dias e Couto (2011) afirmam que o que mobiliza o ingresso do sujeito nas redes sociais é a necessidade de se relacionar com o outro.
Internetês: nome que se dá à linguagem utilizada na internet, a forma grafolinguística utilizada para a comunicação nas redes sociais (KOMESU; TENANI, 2009a). 
O internetês não está presente em toda a internet, pois há espaços em que permanece a escrita formal. É comumente utilizado nos espaços de interação entre os internautas, como os blogs, os bate-papos, as redes sociais, etc.
O internetêsé informal e contém elementos próprios da oralidade, além de ter características específicas, requeridas pelo espaço em que ele circula (expressões de sentimento por meio dos emoticons e marcação de padrões rítmico-entoacionais). 
Abreviação de palavras (td <tudo>, blz <beleza>, vc <você>, pq <por que>, q <que>, etc.) ou reduções próprias da oralidade (tá <está>). Ausência de acentuação gráfica ou acentuação marcada pela inserção de h ao final da palavra: eh, soh, etc.
Características da internetês
Acréscimo ou repetição de vogais para marcar a prosódia: muuuito, looonge, etc. Modificações do registro gráfico padrão com troca ou omissão de letras: htinha por a gatinha. Uso de recursos gráficos para representar elementos paralinguísticos: :D ;-) :-( .
Características da internetês
Rajagopalan (2013) afirma que há uma resistência muito grande em aceitar o internetês, especialmente por parte dos gramáticos.
Para Rajagopalan (2013) o importante não é pensar no reconhecimento ou não do internetês, mas nas mudanças que ele promove sobre a língua e sobre como o sujeito se relaciona com ela. 
Cabe aos estudiosos e professores de linguagem procurar compreender o internetês enquanto fenômeno linguístico, assim como discutir e trabalhar este fenômeno de modo que o preconceito em torno dele possa ser superado.
Pensar o internetês como possibilidade de língua e de discurso é compreender que ele tem seu lugar na nossa sociedade, assim como a escrita culta e a oralidade informal, sem que uma tome o espaço da outra. 
Os diferentes modos de enunciação são determinados pelos gêneros em que são empregados e pela esfera social em que circulam. A língua está em constante transformação na sua relação com o sujeito e com a história
Redes Sociais e Comunicação
Gêneros textuais na web Aula 4
Segundo Bakhtin (1997), o uso da língua se dá de diferentes formas a depender da esfera social da atividade humana. 
São elas que elaboram seus “tipos estáveis de enunciado” gêneros do discurso.
Há uma infinidade de gêneros do discurso, uma vez que a sociedade se organiza em diferentes esferas, cada uma com suas particularidades. padronizados: felicitações, os votos, as trocas de novidades. gêneros mais criativos: reuniões sociais, os encontros entre amigos ou familiares.
Os gêneros do discurso se caracterizam por uma grande variedade. 
Cartas, as palestras, a exposição acadêmica, o texto didático, o artigo jornalístico, o discurso político, etc.
Bakhtin (1997) afirma que se não existissem os gêneros do discurso e se não os dominássemos, se tivéssemos de criá-los pela primeira vez no processo da fala... ... se tivéssemos de construir cada um de nossos enunciados, a comunicação verbal seria quase impossível.
Um determinado gênero se origina da função dos enunciados aliada às condições propiciadas pela esfera social: relação entre os interlocutores, a posição daquele que enuncia e daquele que ouve.
É a partir dos gêneros que organizamos a nossa enunciação. 
Segundo Bakhtin (1997), a riqueza e a variedade dos gêneros do discurso são infinitas, pois a variedade virtual da atividade humana é inesgotável.
Os gêneros textuais na web são gêneros mais complexos, uma vez que são determinados por condições de produção também mais complexas.
Exemplo: a hipertextualidade, o cruzamento maior entre fala e escrita, a multimodalidade, a escrita síncrona, etc. 
Bakhtin (2000) observa que o ser humano em quaisquer de suas atividades vai servir-se da língua e a partir do interesse, intencionalidade e finalidade específicos de cada atividade, realizará enunciados linguísticos de maneiras diversas.
As esferas de atividade humana (esferas sociais de comunicação) são variadas e, para cada uma delas, tem-se condições comunicativas suscitadas para atender a necessidade do ser humano de expressar-se. 
Os gêneros primários são utilizados no cotidiano, são espontâneos e sugerem uma comunicação coloquial imediata, como chat, bate-papo, bilhete, a piada, a conversa telefônica etc. 
ideologia do cotidiano = ideologias não formalizadas e sistematizadas
Os gêneros secundários, normalmente, aparecem em situações comunicativas complexas, valorizando culturas com linguagens mais elaboradas. 
textos científicos, jurídicos, jornalísticos, religiosos etc.).
Continuando
Aula 04: Gêneros textuais na web
Blog Ciberjornalísticos Facebook
Os três gêneros digitais na WEB
Mídia composta por diferentes gêneros: texto de perfil (gênero descritivo), que permite uma grande liberdade ao locutor, e o post ou postagem, cujo conteúdo temático pode variar.
Gênero Blog
Opost tem como elementos característicos um cabeçalho (que pode ter data, hora e autor), o título da postagem destacado e uma interação explicitamente marcada.
Gênero Blog
o leitor pode tecer comentários
A postagem se caracteriza pela hipertextualidade (uso de links que levam a outros posts, notícias, vídeos, sites de compras, etc.) e pela multissemiose. 
Gênero Blog
Multissemiose: absorção de diferentes aportes sígnicos numa mesma superfície de leitura (palavras, ícones animados, efeitos sonoros, diagramas e tabelas tridimensionais”
Finalidade do blog: institucional de divulgação de apresentação de tutoriais de expressão de opinião (no caso de jornalistas renomados)
Gênero Blog
Mantêm características do jornal impresso -uso da norma culta e a organização em cadernos definidos pela temática cultura, esportes, economia, política, etc.
Gêneros ciberjornalísticos
Ao clicarmos nos links que levam às notícias, aos artigos, às colunas e às reportagens, a estrutura desses gêneros apresenta algumas diferenças:
Gêneros ciberjornalísticos
-traz os botões “compartilhar” e “curtir” das redes sociais, como Facebook e o Twitter -possui espaço para os comentários,tal como o blog. 
Mídia em que circulam vários gêneros: a mensagem instantânea
(chat), o comentário (que é feito às postagens), o convite (para eventos diversos), a felicitação de aniversário/o mural de aniversariantes, fóruns de discussão e de troca de informação (por meio dos grupos). 
Gênero Facebook
Os textos circulam por meio do botão compartilhar, tais como notícias, pesquisas, postagens, artigos científicos, entrevistas, vídeos de humor, etc. 
Gênero Facebook
Os debates e a interações ocorrem como reação a qualquer conteúdo publicado, desde uma imagem publicada no álbum de fotos pessoal até uma notícia compartilhada. 
Gênero Facebook
-fluidez da internet. -interatividade
Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais/PCN, a escola deve trabalhar os diferentes gêneros discursivos para capacitar o aluno a produzir e compreender textos em diferentes esferas sociais. 
Trabalhar os diferentes gêneros discursivos amplia os conhecimento sobre as diversas manifestações da linguagem, reconhecendo diferentes variantes linguísticas e tipos de textos.
O ensino de língua portuguesa deixa de ser o ensino do conjunto de regras que constituem a norma culta para ser o ensino do uso da língua com fins comunicativos. 
Araújo e Dieb (2013) afirmam que o uso de gêneros digitais promove uma melhora do desempenho dos alunos no seu processo de aprendizagem de leitura e escrita. 
Araújo e Dieb (2013) afirmam que o uso de gêneros digitais desperta nos alunos maior interesse.
passam a produzir textos de forma situada, com um propósito específico, seja de interação, de expressão de sentimentos ou de acesso a certos conteúdos.
Segundo BAKHTIN (1997), ignorar a natureza do enunciado e as particularidades de gênero que assinalam a variedade do discurso leva ao formalismo e à abstração, desvirtua a historicidade do estudo, enfraquece o vínculo existente entre a língua e a vida.
Agora é sua vez
Aula 04: Gêneros textuais na web 
Atividade
1 –Considerando os estudos realizados a respeito dos gêneros de discursos assinale os itens como V (verdadeiro) ou F (falso).
A) ( ) grande variedade: cartas, palestras, exposição acadêmica, texto didático, artigo jornalístico, discurso político.
Atividade
B) ( ) são as esferas social da atividade humana que elaboram os gêneros do discurso. C) ( ) há apenas um gênero do discurso. D) ( ) é a partir dos gêneros que organizamos a nossa enunciação. E) ( ) palestras não são consideradas gêneros do discurso.
Gabarito questão 1: A) V -(há uma grande variedade textual na WEB) B) V -(as esferas social da atividade humana elaboram os gêneros do discurso)
Gabarito questão 1: C) F -(há vários tipos textuais na WEB) D) V -(a nossa enunciação é organizada a partir dos gêneros textuais). E) F -(palestras é um dos gêneros do discurso).
Atividade
2 –Quais as condições que determinam que os gêneros textuais na web podem ser pensados como gêneros complexos?
Gabarito questão 2: Os gêneros textuais na web podem ser pensados como gêneros complexos pela hipertextualidade, o cruzamento maior entre fala e escrita, a multimodalidade, a escrita síncrona, etc. 
Atividade
3 –Assinale o item que não caracteriza “escrita síncrona”. A) realizada em tempo real B) exige participação simultânea dos envolvidos. C) realizada em tempos diferentes. D)chat E) contato direto e imediato
Gabarito questão 3: O item que deve ser assinalado é a letra C, pois é a única que não possui característica síncrona. Escrita síncrona significa realizada em tempo real, exige participação simultânea dos envolvidos, tem contato direto e imediato e pode ser realizada por chat.
Atividade
4 –Cite os três gêneros digitais na WEB e descreva cada um deles. 
Gabarito questão 4: Os três gêneros digitais da web são Blog, Ciberjornalísticos e Facebook
Blog: Mídia composta por diferentes gêneros: texto de perfil (gênero descritivo), que permite uma grande liberdade ao locutor, e o post ou postagem, cujo conteúdo temático pode variar.
Ciberjornalísticos: mantém características do jornal impresso -uso da norma culta e a organização em cadernos definidos pela temática cultura, esportes, economia, política, etc.
Ciberjornalísticos: ao clicarmos nos links que levam às notícias, aos artigos, às colunas e às reportagens, a estrutura desses gêneros apresenta algumas diferenças: traz os botões “compartilhar” e “curtir” das redes sociais, como Facebook e o Twitter, além do espaço para os comentários, tal como o blog. 
Facebook: os textos circulam por meio do botão compartilhar, tais como notícias, pesquisas, postagens, artigos científicos, entrevistas, vídeos de humor, etc. 
Facebook: observa-se a fluidez da internet de que falam Shepherd e Saliés (2013). Por meio da interatividade, os debates e a interações ocorrem como reação a qualquer conteúdo publicado, desde uma imagem publicada no álbum de fotos pessoal até uma notícia compartilhada. 
Atividade
5 -Araújo e Dieb (2013) afirmam que o uso de gêneros digitais promove uma melhora do desempenho dos alunos no seu processo de aprendizagem de leitura e escrita. Justifique esta afirmativa.
Gabarito questão 5: Segundo Araújo e Dieb (2013) o uso de gêneros digitais promove uma melhora do desempenho dos alunos no seu processo de aprendizagem de leitura e escrita pois desperta maior interesse (...) 
(...) passam a produzir textos de forma situada, com um propósito específico, seja de interação, de expressão de sentimentos ou de acesso a certos conteúdos.
Atividade
6 -Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais/PCN, com que objetivo a escola deve trabalhar com os alunos os diferentes gêneros discursivos?
Gabarito questão 6: Devemos trabalhar os diferentes gêneros discursivos para capacitar o aluno a produzir e compreender textos em diferentes esferas sociais
(...) de modo a ampliar seu conhecimento sobre as diversas manifestações da linguagem, reconhecendo diferentes variantes linguísticas e tipos de textos.
Finalizando
Tema 04: Gêneros textuais na web 
Segundo Bakhtin (1997), o uso da língua se dá de diferentes formas a depender da esfera social da atividade humana. discurso.
Os gêneros do discurso são variados: cartas, palestras, exposição acadêmica, texto didático, artigo jornalístico, discurso político, etc. 
Os gêneros primários são utilizados no cotidiano, são espontâneos e sugerem uma comunicação coloquial imediata: chat, batepapo, bilhete, piada, conversa telefônica etc. 
Os gêneros secundários aparecem em situações comunicativas complexas, valorizando culturas com linguagens mais elaboradas: textos científicos, jurídicos, jornalísticos, religiosos etc.).
Os três gêneros digitais na WEB: Blog, Ciberjornalísticos e Facebook
Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais/PCN, a escola deve trabalhar os diferentes gêneros discursivos para capacitar o aluno a produzir e compreender textos em diferentes esferas sociais.
O ensino de língua portuguesa deixa de ser o ensino do conjunto de regras que constituem a norma culta para ser o ensino do uso da língua com fins comunicativos.
O uso de gêneros digitais promove uma melhora do desempenho dos alunos no seu processo de aprendizagem de leitura e escrita. 
O uso de gêneros digitais desperta no aluno maior interesse. pois eles passam a produzir textos de forma situada.
Segundo BAKHTIN (1997), ignorar a natureza do enunciado e as particularidades de gênero leva ao formalismo e à abstração, desvirtua a historicidade do estudo, enfraquece o vínculo existente entre a língua e a vida
Redes Sociais e Comunicação
A netiqueta e a produção de textos digitais Aula 5
O advento da internet revolucionou drasticamente a forma como nos relacionamos. As TICs (Tecnologias da Informação e Comunicação) estão presentes nas atividades do dia a dia.
Pagamento de uma conta, envio de um e-mail, busca da informação e da formação (EaD).
1960: Início da Internet durante a Guerra Fria os EUA desenvolveram a ARPAnet a primeira rede de computadores. 1970: nasce o termo Interneting, depois breviado para Internet.
Linha do tempo da Internet
1971: o primeiro
e-mail e o primeiro virus de computador. 1979: o primeiro emoticon.
Linha do tempo da Internet
1980: a popularização do computador. A IBM lança o primeiro PC (personal computer) 1988: a Internet chega no Brasil.
Linha do tempo da Internet
1989: surge o protocolo HTTP e a linguagem HTML. 1990: criação de uma ferramenta de busca, mais tarde denominada de Google.
Linha do tempo da Internet
2000: era das Redes Sociais 2003 Facebook e Linkedin 2004 Orkut 2006 Twitter 2010: com a popularização dos smarphones a Internet passa a ser móvel.
Linha do tempo da Internet
Os avanços tecnológicos das últimas décadas influenciaram diretamente a comunicação e o acesso a informação.
Rompeu com antigos paradigmas e remodelou conceitos sobre a leitura e a escrita.
“Na medida em que as tecnologias de comunicação continuam a se desenvolver e se transformar, o mesmo acontecerá com as formas linguísticas e práticas comunicativas correspondentes” (BARRETO, 2014 apud. Thurlow, 2001, p. 289).
Escrita: gerou um sem-número de ambientes e necessidades para seu uso ( placa de barro, passando pelo pergaminho, pelo papel, até a invenção da imprensa, com os tipos móveis).
Tecnologias comunicacionais novas geram ambientes e meios novos:
A invenção do telefone, do rádioe da televisão modificaram a sociedade. A Internettornou-se um laboratório de experimentações de todos os formatos. (MARCUSCHI, 2005, p.26)
Tecnologias comunicacionais novas geram ambientes e meios novos:
Continuando
Tema 05: A netiqueta e a produção de textos digitais 
Assim como os demais marcos na história da escrita, a linguagem da internet ou internetês, como é conhecido, muitas vezes é encarada com desconforto pelos mais tradicionais. 
O internetês pode ser compreendido como uma linguagem desprendida de regras e padrões da escrita formal e/ou norma culta. 
Divide opinião entre os tradicionalistas
Tradicionalistas: acusam o internetês de tentar “assassinar a língua portuguesa”. Entusiastas: é visto como uma evolução da linguagem falada e escrita. 
abreviação, inclusão ou exclusão de vogais, uso não-convencional de maiúsculas omissão de acentos.
Aspectos do linguajar do internetês
Segundo Rajagolapalan (2013), as inovações da internetês são constantes e despertadas principalmente pela conveniência momentânea de comunicação. 
“o único limite para o internetês seria a capacidade do receptor de decifrar a mensagem”.
A palavra netiqueta tem origem na fusão das palavras net(em inglês –rede) e etiqueta (regras de comportamento –etiquette
Netiqueta
Conjunto de regras de comportamento na internet.
O documento considerado fundador das regras de interação na internet foi o "RFC1855, Diretrizes Netiqueta", desenvolvido em 1995 por um engenheiro da Intel Corporation.
Netiqueta
Dez regras básicas de comportamento na rede: 1 -Lembrar-se o ser humano; 2 -Aderir aos padrões de comportamento online; 3 -Saber onde você está no ciberespaço;
Dez regras básicas de comportamento na rede: 4 -Respeito ao tempo das outras pessoas e a largura de banda (capacidade de transferência de dados); 5-Ter um bom perfil on-line;
Dez regras básicas de comportamento na rede: 6 –Compartilhar conhecimento especializado; 7 -Ajudar a manter os conflitos sob controle; 8 -Respeitar a privacidade das pessoas;
Dez regras básicas de comportamento na rede: 9 -Não abusar de seu poder; 10 -Perdoar os erros das outras pessoas.
Um dos principais pontos da netiqueta são as condutas estabelecidas para a proteção da propriedade intelectual, que se baseiam na legislação vigente de direitos autorais e são adaptadas as necessidades dos usuários e a mídia utilizada.
Para inibir situações de plágio cita-se a fonte da informação/conteúdo através de um link direcionado ao site, blog ou perfil em rede social do autor do conteúdo. Essas regras se aplicam a textos, vídeos, fotos, memes, posts, tweet’s, etc.
Abreviações: as vogais podem ser omitidas, mas não as consoantes (“vc”, mas nunca como “oê”). Validação da informação: estar conscientes da validade e/ou veracidade da informação que divulga. 
Boas práticas estabelecidas na netiqueta:
Formatação: letras maiúsculas significa estar gritando. Recomendado parcimônia no uso de grifos, cores, negrito e itálico, estes recursos devem ser utilizados apenas para destacar pontos específicos do texto.
Boas práticas estabelecidas na netiqueta:
Observação do “meio”: antes de “postar” qualquer coisa é recomendada a observação do meio em que se está inserido. Cada ambiente virtual possui suas regras específicas 
Boas práticas estabelecidas na netiqueta:
Emoticons, símbolos, gif’s e clipart:recursos visuais para ilustrar emoções e situações. Podem causar poluição visual, dupla interpretação e dificultar a comunicação Respeito: a boa convivência online só é possível baseada no respeito mútuo entre as pessoas
Boas práticas estabelecidas na netiqueta:
Segundo Crystal (2013) as pessoas reclamam que os adolescentes não leem, quando na realidade os adolescentes leem o tempo todo no telefone celular, no facebook... 
incluir a prática pedagógica de produção textual em esferas digitais no conteúdo programático escolar
O profissional de educação deve atuar como mediadorna construção do conhecimento pelo aluno e planejar adequadamente as atividades pedagógicas para que elas possam de fato auxiliar no desenvolvimento da leitura e da escrita. 
Agora é a sua vez
Tema 05: A netiqueta e a produção de textos digitais 
Atividade
1 –Considerando os estudos realizados a respeito das TICs (Tecnologias da Informação e Comunicação assinale os itens como V (verdadeiro) ou F (falso). a) ( ) não alterou a forma como nos relacionamos b) ( ) estão presentes no dia a dia 
C) ( ) não possibilita a busca da informação D) ( ) possibilita a formação E) ( ) pagamento de uma conta e envio de email
Gabarito questão 1: F (alterou sim a forma de como as pessoas se relacionam) V (estão presentes no nosso fazer diariamente) C) F ( possível sim buscar diferente informações)
Gabarito questão 1: D) V (possível a escolarização (EAD) e aperfeiçoamento, etc) E) V ( possível realizar transação bancária e também enviar mensagens)
2 –Os avanços tecnológicos das últimas décadas influenciaram diretamente a comunicação e o acesso a informação. Justifique a afirmativa. 
Gabarito questão 2: Os avanços tecnológicos romperam com antigos paradigmas e remodelaram conceitos sobre a leitura (não linear) e a escrita (digital).
3 –A linguagem da internet ou internetêsé criticada pelo mais tradicionalistas. Por quê?
Gabarito questão 3: Os tradicionalistas acusam o internetês de tentar “assassinar a língua portuguesa”, pois utilizam abreviação, inclusão ou exclusão de vogais, uso não-convencional de maiúsculas e omissão de acentos.
4 –Cite as dez regras básicas de comportamento na rede, disponibilizadas no livro “NETiquette” de Virginia Shea publicado em 1994. 
Gabarito questão 4: Lembrar-se o ser humano; Aderir aos padrões de comportamento online; Saber onde você está no ciberespaço; Respeito ao tempo das outras pessoas e a largura de banda; Ter um perfil on line; Compartilhar conhecimento especializado; Ajudar a manter os conflitos sob controle; Respeitar a privacidade das pessoas; Não abusar de seu poder; Perdoar os erros das outras pessoas.
5 –O que é plágioe o que fazer para inibi-lo?
Gabarito questão 5: Plágio é a apropriação indevida de um conteúdo. Para inibir situações de plágio citase a fonte da informação/conteúdo através de um link direcionado ao site, blog ou perfil em rede social do autor do conteúdo. Essas regras se aplicam a textos, vídeos, fotos, memes, posts, tweet’s, etc.
6 –Cite boas práticas estabelecidas na netiqueta quanto abreviação, formatação e uso de emoticons, símbolos, gif’s e clipart. 
Gabarito questão 6: Abreviações: as vogais podem ser omitidas, mas não as consoantes. Formatação: letras maiúsculas significa estar gritando. Grifos, cores, negrito e itálico, devem ser utilizados apenas para destacar pontos específicos do texto.
Gabarito
questão 6: Emoticons, símbolos, gif’s e clipart: recursos visuais para ilustrar emoções e situações. Podem causar poluição visual, dupla interpretação e dificultar a comunicação. 
Finalizando
Tema 05: A netiqueta e a produção de textos digitais 
O advento da internet revolucionou a forma como nos relacionamos. As TICs (Tecnologias da Informação e Comunicação) estão presentes nas atividades do dia a dia.
Os avanços tecnológicos das últimas décadas influenciaram diretamente a comunicação e o acesso a informação.
A invenção do telefone, do rádio e da televisão modificaram a sociedade. A Internet tornou-se um laboratório de experimentações de todos os formatos.
O internetês, como é conhecida a linguagem da internet, pode ser compreendido como uma linguagem desprendida de regras e padrões da escrita formal e/ou norma culta e divide opiniões.
Netiqueta é um conjunto de regras de comportamento na internet e o documento considerado fundador dessas regras de interação foi o "RFC1855, Diretrizes Netiqueta", desenvolvido em 1995 por um engenheiro da Intel Corporation.
Para inibir situações de plágio cita-se a fonte da informação/conteúdo através de um link direcionado ao site, blog ou perfil em rede social do autor do conteúdo. Essas regras se aplicam a textos, vídeos, fotos, memes, posts, tweet’s, etc.
Os professores devem incluir na prática pedagógica a produção textual em esferas digitais.
Redes Sociais e Comunicação
A produção de textos colaborativos na internet Aula 6
Segundo a teoria sociocultural o homem é um ser social e é por meio da interaçãocom o mundo e com os outros indivíduos que ocorre o desenvolvimento intrapessoal. (VYGOTSKY, 1930 apudSilva 2011)
Para Levy (2003), as novas tecnologias propiciam o aprendizado cooperativo e a “inteligência coletiva” -capacidade de compartilhar conhecimentos e interesses, o que cria comunidades e estimula conexões.
Na aprendizagem colaborativa, o professor não deve ser compreendido como “o detentor do saber”, mas sim, como o facilitador do processo de aprendizagem, pois possui as ferramentas necessárias para conduzir o aprendiz pela trilha em busca do conhecimento.
O aluno se beneficia da colaboração com outros colegas, pois ao tentar demonstrar, discutir ou explicar algo a um parceiro acaba simultaneamente buscando novas informações ou reelaborando suas próprias reflexões. (BRAGA, 2007)
Qualquer pessoa pode escrever e publicar seus próprios textos na internet com o auxílio de ferramentas onlinecomo blogs e redes sociais. 
O leitor deixa a posição passiva de consumidor do texto e passa a possuir ferramentas para opinar, contra-argumentar e colaborar com suas considerações por meio de comentários, e-mails, edição de conteúdo (wikis), e demais ferramentas da web 2.0.
As novas possibilidades trazidas pelas TIC’s não devem ser vistas apenas como uma evolução de ferramentas, mas sim, como a oportunidade de desenvolver novas formas de letramentoque favoreçam a aprendizagem colaborativa.
Durante o processo de produção da escrita colaborativa, destaca-se três atividades chaves: planejamento, elaboração do texto e revisão. 
Continuando
Tema 06: A produção de textos colaborativos na internet 
Durante o processo de produção da escrita colaborativa, destaca-se três atividades chaves: planejamento, elaboração do texto e revisão. 
Planejamento
Brainstorming
Discussão de ideias
Esboço
Organizar as ideias elencadas e definir a estrutura do documento
Produção
Rascunho
Começa a produção do texto em si. Podem ser identificadas a necessidade de mudança de rotas em relação ao definido no esboço. 
Revisão
Inicial
identificar correções e alterações necessárias no documento.
Revisão
revisão inicial e ortográfica do conteúdo
Edição
ajustes finais no conteúdo e formatação do documento.
comunicação horizontal pesquisa em grupo habilidade de negociação cooperação entre os indivíduos respeito mútuo motivação 
Fatores para produção textual colaborativa efetiva:
Hipertextos Wikis Blogs Facebook Editores de textos colaborativos 
Ferramentas que podem ser utilizadas em práticas pedagógicas de produção textual colaborativa:
Hipertexto: textos que carregam links e fazem conexão com outros conteúdos, que por sua vez, também podem fazer outras conexões e assim por diante, formando uma grande teia de informações.
Hipertexto: nova forma de escrita; uma rede de segmentos textuais conectados que permitem uma leitura não-linear e desta forma, possibilitam que o leitor defina interativamente o fluxo de sua leitura.
Wikis: consideradas o exemplo mais prático de produção de textos colaborativos na internet. Qualquer usuário pode criar e editar artigos disponibilizados na rede.
Wikis: Wikipédia (www.wikipedia.org), considerada uma das mais bem-sucedidas enciclopédias online. Possui mais de 14 milhões de artigos publicados e editados diariamente em todo o mundo e escrito em centenas de idiomas e dialetos
Wikis: em atividades pedagógicas os alunos podem colaborar na produção de artigos de forma assíncrona, através da criação, edição e revisão de artigos. 
Blogs: abreviação de Weblog: web (tecido, teia, Internet) e log (diário de bordo). Criados inicialmente como “diários online”, eram basicamente páginas pessoais onde os usuários relatavam suas opiniões, experiências, sentimentos. 
Hoje utilizado para fins jornalísticos, educacionais, comerciais.
Blogs: podem ser utilizados de forma individual -cada aluno com seu blog, postando seus próprios textos e colaborando com os colegas por meio das ferramentas de hipertexto e comentários, ou compartilhada.
Facebook: uma rede social que permite a divulgação de informações pessoais, status, preferências e experiências por meio do compartilhamento de vídeos, textos, fotos, imagens, aplicativos, etc.
Facebook: é possível filiar-se a grupos, criar documentos colaborativos, criar eventos com atividades dentro e fora da plataforma, enquetes, pesquisas.
A plataforma disponibiliza ferramentas síncronas e assíncronas.
Possibilita uma cultura de comunidade virtual de aprendizagem, o que aumenta o sentimento de pertencimento do aluno; Leva a educação para esferas além da sala de aula;
Potencialidades pedagógicas do Facebook:
Permite abordagens inovadoras de aprendizagem; Possibilita a interação entre os usuários; Permite que os próprios alunos criem e compartilhem seus conteúdos.
Potencialidades pedagógicas do Facebook:
Editores de Texto Colaborativos: permitem que os usuários possam editar documentos (texto, planilhas, slides, etc.) ao mesmo tempo (Google Docs, Oficce 365 e Draft). 
Por meio da colaboração em produções textuais na web os alunos desenvolvem sua capacidade de escrita e leitura
Compartilham conhecimentos, interagem com os colegas e desenvolvem habilidades de colaboração.
Agora é a sua vez
Tema 06: A produção de textos colaborativos na internet 
1 –Considerando os estudos realizados a respeito da aprendizagem colaborativa, assinale os itens como V (verdadeiro) ou F (falso). a) ( ) na aprendizagem colaborativa, o professor é o detentor do saber. b) ( ) o letramento favorece a aprendizagem colaborativa.
Atividade
C) ( ) ao demonstrar, discutir ou explicar algo o aluno busca novas informações e a interação. D) ( ) planejamento, elaboração do texto e revisão são processos da produção colaborativa. E) ( ) respeito mútuo não é um fator para produção colaborativa.
Gabarito questão 1: A) F (na aprendizagem colaborativa o professor socializa as informações) B) V (o letramento favorece a produção colaborativa) C) V (ao demonstrar, discutir ou explicar algo o aluno busca novas informações e a interação)
Gabarito questão 1: D) V (planejamento, elaboração do texto e revisão são processos da produção colaborativa) E) F (respeito mútuo é sim um fator para produção colaborativa)
2 -Durante o processo de produção da escrita colaborativa, destaca-se três atividades chaves: planejamento, elaboração do texto e revisão. Explique cada uma dessas atividades.
Gabarito questão 2: Planejamento: discussão
(brainstorming) e organização do texto. Elaboração do texto: produção do texto em si. Podem ser identificadas a necessidade de mudança de rotas em relação ao definido no esboço. 
Gabarito questão 2 Revisão: identifica correções e alterações necessárias no documento. Faz revisão inicial e ortográfica do conteúdo e os ajustes finais no conteúdo e formatação do documento.
Considerando os estudos sobre o processo da escrita colaborativa, assinale as alternativas com V (para verdadeira) e F (para falso). A) ( ) na revisão identifica-se as correções ortográficas, de conteúdos e formatação necessárias.
B) ( ) Brainstorming significa discussão de ideias. C) ( ) As ideias são discutidas na revisão do texto. D) ( ) Na produção podem ser identificadas a necessidade de mudança de rotas em relação ao definido no esboço. 
Gabarito questão 3: A) V ( é na revisão que se identifica as correções ortográficas, de conteúdos e formatação do texto. B) V (brainstorming significa discussão de ideias). C) F (as ideias são discutidas no planejamento e não na revisão do texto)
Gabarito questão 3: D) V (na produção podem ser identificadas a necessidade de mudança de rotas em relação ao definido no esboço) E) V (no esboço organiza-se as ideias elencadas e a estrutura do documento)
4 –Assinale a alternativa que identifica fator para produção textual colaborativa efetiva. A)( ) comunicação horizontal B)( ) pesquisa em grupo C)( ) habilidade de negociação D)( ) cooperação entre os indivíduos E)( ) todas as alternativas estão corretas
Gabarito da questão 4 Assinalar a letra E, pois todas as alternativas estão corretas, uma vez que apresentam fatores para produção textual colaborativa efetiva: comunicação horizontal, pesquisa em grupo, habilidade de negociação e cooperação entre os indivíduos.
5 –Assinale a alternativa que identifica a ferramenta de produção coletiva que possibilita fazer conexão com outros conteúdos formando uma grande teia de informações. A)( ) blogs B)( ) facebook C)( ) hipertexto D)( ) wikis E)( ) editores de texto
Gabarito da questão 5 A letra C é a alternativa correta. Hipertexto é a ferramenta que possibilita fazer conexão com outros conteúdos formando uma grande teia de informações. 
6 –Assinale a alternativa que permite que os usuários possam editar documentos (texto, planilhas, slides, etc.) ao mesmo tempo (Google Docs, Oficce 365 e Draft). A)( ) blogs B)( ) facebook C)( ) hipertexto D)( ) wikis E)( ) editores de texto
Gabarito da questão 6: Assinalar a alternativa E, uma vez que são os Editores de Texto que permitem que os usuários possam editar documentos (texto, planilhas, slides, etc.) ao mesmo tempo (Google Docs, Oficce 365 e Draft).
7 –Identifique as potencialidades pedagógicas do facebook. A) ( ) possibilita uma cultura de comunidade virtual de aprendizagem, o que aumenta o sentimento de pertencimento do aluno; B) ( ) leva a educação para esferas além da sala de aula;
C) ( ) possibilita a interação entre os usuários; D) ( ) permite que os próprios alunos criem e compartilhem seus conteúdos. E) ( ) todas as alternativas estão corretas
Gabarito questão 7 Assinalar a questão E, pois todas apresentam possibilidades pedagógicas da ferramenta facebook, tais como: acesso à comunidade virtual de aprendizagem (pertencimento do aluno); vai além da sala de aula; interação e compartilhamento de conteúdos. 
Finalizando
Tema 06: A produção de textos colaborativos na internet 
O homem é um ser social e é por meio da interação com o mundo e com os outros indivíduos que ocorre o desenvolvimento intrapessoal.
As novas tecnologias propiciam o aprendizado cooperativo e a “inteligência coletiva” -cria comunidades e estimula conexões.
Na aprendizagem colaborativa o professor deve ser compreendido como o facilitador do processo de aprendizagem, pois possui as ferramentas necessárias para conduzir o aprendiz pela trilha em busca do conhecimento.
Qualquer pessoa pode escrever e publicar seus próprios textos na internet com o auxílio de ferramentas onlinecomo blogs e redes sociais
As novas possibilidades trazidas pelas TIC’s desenvolvem novas formas de letramento.
Durante o processo de produção da escrita colaborativa, destaca-se três atividades chaves: planejamento, elaboração do texto e revisão
Fatores para produção textual colaborativa efetiva: comunicação horizontal, pesquisa em grupo, habilidade de negociação, cooperação entre os indivíduo, respeito mútuo e motivação 
Ferramentas para produção textual colaborativa: Hipertextos, Wikis, Blogs, Facebook e Editores de Textos. 
Por meio da colaboração em produções textuais na web os alunos desenvolvem sua capacidade de escrita e leituraRedes Sociais e Comunicação
A avaliação de conteúdos na internet Aula 7
Para obter o conhecimentoo homem precisa de informação. A informaçãoestá disponível em grande volume nas mais diversas mídias e pode ser disseminada em velocidade alucinante. 
Vivemos a chamada era da informação.
Informação: conjunto de dados que podem estar em jornais, revistas, internet, televisão, etc (não significa que serão absorvidas e compreendidas). Conhecimento: intrínseco, capacidade de interpretar as informações, depende de uma base sólida para contrapor ideias e proporcionar o pensamento crítico.
Segundo Lopes (2004), a descentralização do processo de produção e a inexistência de mecanismos de controle de qualidade são os principais fatores que dificultam a verificação de qualidade da informação na internet. 
Qualquer usuário pode publicar informações na rede sem a necessidade de revisão ou aprovação por um órgão responsável.
As informações disponíveis na internet possuem uma linguagem própria que vai além do texto impresso. 
Textopassaaser multimídia,colaborativo, interativoerepletode hiperlinks-exigedoleitor umahabilidadeespecífica parasuacompreensão.
Competência informacional: expertise em lidar com o ciclo informacional, com as tecnologias da informação e com os contextos informacionais”. 
Analisar o grande volume de informações da internet e selecionar as que são relevantes, confiáveis e adequadas às necessidades específicas. Miranda (2004).
Indicadores e critérios para avaliação de conteúdo na internet -Tomaél (2008) Arquitetura da informação Aspectos intrínsecos Credibilidade Aspectos contextuais Representação Aspectos de compartilhamento
Acessíveis por meio de computadores, notebooks, tablets, smartphones e e-readers. Portabilidade, menor custo de produção e facilidade de comercialização.
Ebooks -electronic book
Protegidos por direitos autorais. Bibliotecas Virtuais: Biblioteca Nacional Digital, Biblioteca Mundial Digital, Biblioteca Digital do Museu Nacional Biblioteca Digital Paulo Freire.
Ebooks -electronic book
publicação online de artigos científicos; avaliação dos textos por um comitê científico-editorial; indexação dos artigos publicados em bases de dados setoriais;
Periódicos científicos
passam por um processo de controle de qualidade -Qualis, sistema desenvolvido pela CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior) que realiza periodicamente a avaliação das produções científicas na internet.
Periódicos científicos
Fontes confiáveis de Periódicos científicos na Internet: Scielo (Scientific Electronic Library Online), Portal de Periódicos da CAPES, Google Acadêmico e Bibliotecas Virtuais de Universidades.
Literaturas Cinzentas: publicações governamentais, traduções avulsas, preprints, dissertações, teses e literatura originada de encontros científicos, que não possuem intenção comercial de publicação.
Literaturas Cinzentas: Publicações governamentais (site do MEC, outros) Teses e dissertações: O IBICT (Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia) Bibliotecas Digitais de Universidades -Teses e Dissertações da USP.
Literaturas Cinzentas: Relatórios técnicos: NTIS (National Technical Information Service) -controle de relatórios técnicos em diversas áreas nos EUA e BLDSC (British Library
Document Supply Centre) que reúne relatórios técnicos na Inglaterra. Normas técnicas: ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) – normalização técnica no país. 
Fontes primárias: artigos científicos, trabalhos apresentados em congressos, relatórios técnicos, teses, dissertações e normas técnicas. Fontes secundárias: enciclopédias, revisões de literatura, livro-texto, dicionários e anuários. Fontes terciarias: bibliografias, catálogos coletivos, serviços de indexação, resumos e guias de literatura.
Continuando
Aula 07: A avaliação de conteúdos na internet
1.Arquitetura da informação 2.Aspectos intrínsecos 3.Credibilidade 4.Aspectos contextuais 5.Representação 6.Aspectos de compartilhamento
Indicadores e critérios para avaliação de conteúdo na internet
1 -Arquitetura da informação: Estrutura do site ou página que hospeda a informação. Adequação da mídia à informação disponibilizada (vídeos, áudio, imagens, infográficos, etc.)
1 -Arquitetura da informação: Acessibilidade, (interface, ferramentas de navegação, disponibilidade, adaptação as diversas plataformas), legibilidade (nitidez, tamanho da letra/imagem) a usabilidade.
2 -Aspectos intrínsecos Ligados ao conteúdo. Deve ser observado o foco do conteúdo e a consistência estrutural com que a informação é discutida. Observada a disponibilidade de informações complementares, critérios de precisão e veracidade da informação.
2 -Aspectos intrínsecos Facilidade da compreensão (clareza), objetividade, consistência e relevância (utilidade da fonte de acordo com os objetivos propostos). Atualização, integridade, amplitude (profundidade da informação, detalhamento) e a coerência com as normas cultas. 
3 –Credibilidade Aspecto fundamental na avaliação de conteúdo na internet. Valorizado a fonte da informação e o autor responsável por aquele conteúdo, o seu embasamento, sua confiabilidade e sua autenticidade.
3 –Credibilidade Os critérios de avaliação devem ser a especialização do autor, compilador ou organizador das informações disponibilizadas, nos blog pessoal, site comercial, site governamental, site acadêmico, outros.
3 –Credibilidade Verificação da data de publicação (análise da frequência que a informação é atualizada).
4 –Aspectos Contextuais Verificar se a informação ou fonte da informação está de acordo com o contexto do usuário. Ex.: pesquisa acadêmica para o desenvolvimento de uma monografia exige uma fonte diferenciada de uma simples consulta por curiosidade a um termo ou assunto em determinado blog.
4 –Aspectos Contextuais Dentre os critérios a serem avaliados estão a conveniência e disponibilidade da informação, a estabilidade, a adequação da linguagem, o propósito do conteúdo e a facilidade de manuseio.
5 -Representação Avaliar os sistemas de informação e recursos que possam contribuir para descrição, análise e categorização da informação. Observar o formato do conteúdo, padrões utilizados, normas, adequação da representação da informação.
5 -Representação Observar descrições e palavras-chave, hierarquia dos termos, clareza e a apresentação concisa e consistente dos elementos.
6 -Aspectos de Compartilhamento Com base nas ferramentas oferecidas pela web 2.0, os recursos de interação e participação do usuário se tornam cada vez mais determinantes para a proliferação do conteúdo na internet.
6 -Aspectos de Compartilhamento Arquitetura de participação (cooperação e interação), o usuário como produtor e consumidor de informação e folksonomia. 
Os critérios de avaliação de conteúdo na internet devem estar em constante atualização, de forma a acompanhar a velocidade e as especificidades do mundo digital.
Google continua sendo o líder disparado, já que a segunda posição, ocupada pelo Yahoo!, concentra apenas 10,4% das buscas realizadas. (O Globo, 2015)
Fontes de pesquisa confiáveis na internet
Segundo Pithan e Oliveira (2013), o plágio pode ser defino como a apropriação indevida de ideias, obras, textos e propriedade intelectual de outra pessoa, sem seu conhecimento ou permissão. 
Plágio, o que é?
No Brasil, o plágio é considerado crime conforme o artigo 184 do Código Penal, que pode inclusive, acarretar multa ou detenção de três meses a um ano. (Brasil, 2003)
Faça pesquisas pelo título do documento ou até mesmo de trechos do texto na internet. Desta forma, é possível encontrar a fonte onde o conteúdo foi publicado originalmente e atendendo as normas de proteção da propriedade intelectual.
Há no mercado softwares que podem realizar uma análise do texto e identificar possíveis cópias e reproduções não autorizadas. Dentre esses softwares podemos citar o : Copyspider, AntiPlagiarist, Farejador de Plágios, Plagius e Viper.
Nem tudo é plágio, você pode e deve utilizar materiais de referência em suas publicações, desde que sejam respeitadas as regras de citação e referência de acordo com a ABNT.
Agora é sua vez
Aula 07: A avaliação de conteúdos na internet 
Atividade
1. Considerando os estudos realizados a respeito de “informação e conhecimento”, assinale os itens como V (verdadeiro) ou F (falso). I.Para obter o conhecimento o homem não precisa de informação. II.As informações estão nas mais diversas mídias e podem ser disseminadas em velocidade alucinante. 
Atividade
III.Vivemos a Era da Informação. IV.Qualquer usuário pode publicar informações na rede sem a necessidade de revisão ou aprovação por um órgão responsável. V.a falta de mecanismos não dificultam a verificação de qualidade da informação na internet. 
Gabarito questão 1: F –V –V –V –F I.Falsa -para obter o conhecimento o homem precisa sim de informação. Pois o conhecimento advém das informações obtidas e sua relevância para a pessoa. II.Verdadeira -as informações estão nas mais diversas mídias e podem ser disseminadas em velocidade alucinante. 
Gabarito questão 1 III.Verdadeira-vivemos a Era da Informação. IV.Verdadeira -qualquer usuário pode publicar informações na rede sem a necessidade de revisão ou aprovação por um órgão responsável. V.Falsa-a falta de mecanismos dificultam sim a verificação de qualidade da informação na internet. 
Atividade
2.Desde os primórdios da humanidade o conhecimento é um dos principais objetivos do homem. Para obter o conhecimento o homem precisa de informação. Explique este processo e cite fontes onde podemos buscar a informação. 
Gabarito questão 2: Informação é um conjunto de dados que podem estar em jornais, revistas, internet, televisão, etc. Estas informações ao serem, absorvidas e compreendidas tornam-se em conhecimento. 
Atividade
3.As informações disponíveis na internet possuem uma linguagem própria que vai além do texto impresso. Para interpretar as informações e transformá-las em conhecimento há de ter competência informacional. Explique essa afirmativa.
Gabarito questão 3 Competência informacional é a expertise em lidar com o ciclo informacional, com as tecnologias da informação e com os contextos informacionais. É analisar o grande volume de informações da internet e selecionar as que são relevantes, confiáveis e adequadas às necessidades específicas.
Atividade
4.Cite os Indicadores e critérios para avaliação de conteúdo na internet, segundo Tomaél (2008) 
Gabarito questão 4 Para Tomaél (2008), não existe um indicador único que garanta a qualidade de uma informação na internet, mas sim, vários aspectos que devem ser observados: Arquitetura da informação Aspectos intrínsecos Credibilidade Aspectos contextuais Representação Aspectos de compartilhamento
Finalizando
Aula 07: A avaliação de conteúdos na internet 
Informação é conjunto de dados que podem estar em jornais, revistas, internet, televisão, etc (não significa que serão absorvidas e compreendidas). Conhecimento e a capacidade de interpretar as informações, depende de uma base sólida para contrapor ideias e proporcionar o pensamento crítico.
Indicadores e critérios para avaliação de conteúdo na internet -Tomaél (2008) Arquitetura da informação Aspectos intrínsecos Credibilidade Aspectos contextuais Representação Aspectos de compartilhamento

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