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Universidade Estadual do Maranhão Centro de Estudo Superiores de Balsas Disciplina; Fisiologia Vegetal Discente; Leandra Barrozo Estresse Térmico Alexandre Carvalho Wesley Oliveira Balsas MA 21/10/2015 Introdução Estresse é qualquer fator externo que exerce influência desvantajosa sobre a planta, induzindo a mudanças e respostas em todos os níveis do organismo, estas podem ser reversíveis ou permanentes. A maior parte dos tecidos de plantas superiores é incapaz de sobreviver a uma prolongada exposição a temperaturas acima de 45ºC, mas sementes secas e grãos de pólen de algumas espécies podem suporta 120ºC e 70ºC respectivamente. Desenvolvimento Plantas podem sofrer superaquecimento grande influxo de energia capaz de ser absorvida combinada com uma perda insuficiente de calor. Daí, a aclimatação ao calor pode ocorrer rapidamente, em reposta ao estresse provocado por altas temperaturas. O efeito do calor depende de sua duração, a regra da dose diz que pouco calor por longo período provoca tanto dano quanto muito calor por curto período. A maior parte dos vegetais não é capaz de sobreviver a uma prolongada exposição a temperaturas maiores que 45ºC. As células e os tecidos que não estão em crescimento ou estão desidratados (como as sementes) podem sobreviver a temperaturas muito mais altas do que os hidratados ou em crescimento ativo. Assim, durante o período mais ativo de crescimento, as plantas são muito sensíveis ao calor. A temperatura foliar alta e o déficit hídrico levam ao estresse térmico. Muitas plantas CAM, suculentas, como Opuntia e Sempervivum, estão adaptadas a temperatura elevadas, 60ºC a 65ºC em sua temperatura interna. O estresse térmico pode provocar danos em membranas e enzimas. A membranas vegetais consistem em uma bicamada lipídica, entremeada com proteínas e esteróis. Qualquer fator abiótico que altera as propriedades das membranas pode afetar os processos celulares. As temperaturas elevadas causam um aumento na fluidez de lipídios de membrana e um decréscimo na força de ligações de hidrogênio e interações eletrostáticas entre grupos polares de proteínas na fase aquosa das membranas. Portanto, as temperaturas branas, além de causar vazamento de íons. Livro: Fisiologia Vegetal - Taiz & Zeiger. Port. A fotossíntese e a respiração são inibidas pelo estresse térmico. As taxas fotossintéticas são inibidas pelas temperaturas altas em uma dimensão maior que as taxas respiratórias. A temperatura em que a quantidade de CO2 fixada pala temperatura em que a quantidade de CO2 liberada pela transpiração, em um determinado ponto de compensação da temperatura. O dano por resfriamento ocorre em temperaturas sub-ótimas para o crescimento e o desenvolvimento, mas não suficientemente baixas para resultar em formação de gelo. O dano por resfriamento causa redução do crescimento, descoloração e lesões nas folhas, além de torna a folhagem vitrificada. Se as raízes forem resfriadas, as plantas podem murchar. As temperaturas de congelamento provocam a formação de cristais de gelo no interior e fora das células. A formação de gelo intracelular fisicamente corta membranas e organelas. Os cristais de gelo extracelular, que geralmente se formam antes do congelamento dos conteúdos celulares, podem não causar dano imediato as células, mas provocam desidratação celular. A desidratação causada por congelamento provoca danos irreversíveis na membrana. Como se reconhece o estresse? Os organismos respondem diferentemente a um estresse. Numa mesma espécie, a natureza e a intensidade da resposta podem variar em função da idade, do grau de adaptação e da atividade sazonal ou diária. Efeitos específicos do estressor causam um sintoma específico que podem originar mecanismos específicos de resistência. Alterações: Inibição da fotossíntese antes da respiração: diminuindo a reserva de carboidratos. Diminuição da estabilidade das membranas celulares: há modificação da composição e estrutura das membranas, podendo levar a perda de íons, inibição da fotossíntese e da respiração. Excessiva fluidez dos lipídeos de membrana faz com que as mesmas percam sua função. Diminui a força das ligações de hidrogênio e das interações eletrostáticas entre grupos polares de proteínas na fase aquosa da membrana. Adaptações: As plantas podem sobreviver sob alta temperatura prevenindo-se (escape em relação à forte radiação), dissipando calor ou se o protoplasma tiver a capacidade de tolerar o calor (depende da planta, as de região fria são as mais sensíveis, as de região temperada são as intermediárias e as tropicais/de deserto são as mais resistentes). Diminuição da absorção da radiação solar: presença de tricomas e ceras foliares, enrolamento foliar e mudando a orientação foliar, desenvolvendo folhas pequenas e muito divididas. Formando densas camadas de folhas cobrindo as gemas da base, responsáveis pela renovação das folhas. Formando órgãos sob o solo (bulbos e tubérculos). Isolamento térmico da casca: desenvolvimento de casca com fibras espessas. Por exemplo, a casca áspera e suberizada de muitas árvores do semi-árido, que fazem uma proteção contra o fogo. Produção de proteínas de choque térmico: forma mais efetiva de proteção ao calor. Estas proteínas auxiliam as células a suportar o estresse térmico. Promovem o correto dobramento das proteínas celulares danificadas pelo calor, evitando assim sua deformação, isso facilita o funcionamento adequado das células submetidas à temperatura elevada. Analisador de Microclima ou Medidor de Stress Térmico HD32.1 http://romiotto.com.br/loja.php/p-190/analisador-de-microclima-ou-medidor-de-stress-termico-hd32.1 O HD32.1 é um equipamento utilizado para estudo, medição de controle de microclima - foi projetado para análise de microclima no local de trabalho; o instrumento é usado para detectar os parâmetros necessários para estabelecer se um local de trabalho é adequado para realizar determinadas atividades. O instrumento pode gerenciar três programas operacionais os quais podem ser carregados pelo usuário, de acordo com o programa e as quantidades de medições a serem detectadas. De acordo com a sonda, este equipamento mede os seguintes parâmetros: • Temperatura de Globo; • Temperatura de bulbo úmido; • Temperatura ambiente; • Pressão atmosférica; • Umidade relativa do ar; • Velocidade do ar; • Temperatura do ar na altura da cabeça (1,7m pessoa em pé; 1,1m pessoa sentada); • Temperatura do ar na altura do abdômen (1,1m pessoa em pé; 0,6m pessoa sentada); • Temperatura do ar na altura dos tornozelos (0,1 m); • Temperatura no nível do chão; • Temperatura da radiação líquida; • Radiação líquida; • Temperatura radiante de assimetria; • Iluminância, luminosidade, PAR, irradiância CO e CO2. Conclusão O estresse desempenha um papel importante na determinação de como o solo e o clima limitam a distribuição de espécies vegetais. Assim, a compreensão dos processos fisiológicos subjacentes aos danos provocados por estresse e dos mecanismos de adaptação e aclimatação de plantas a estresses ambientais é de grande importância para a agricultura e meio ambiente. O estudo do estresse é necessário para que não haja aplicação incorreta desse insumo, pois muitas vezes sintomas de estresse são confundidos facilmente com deficiência de nutrientes ou ainda ataque de pragas e doenças. Referencias http://agrohelp2.blogspot.com.br/2008/06/fisiologia-do-estresse.html http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/935/1/PG_PPGEP_M_Soares,%20Andr%C3%A9_Luiz_2014.pdf http://www.cnpdia.embrapa.br/rbfv/pdfs/v2n1p41.pdf https://www.google.com.br/search?q=estresse+termico+fisiologia+vegetal+embrapa&biw=1366&bih=623&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0CAYQ_AUoAWoVChMImdfm2J_PyAIVx4SQCh2IqgNA#tbm=isch&q=estresse+termico+em+vegetais+&imgrc=7V-S7gkgZmAR8M%3A http://pt.slideshare.net/search/slideshow?ft=all&lang=%2A%2A&page=2&q=estresse+termico+nos+vegetais&qid=7ccca96c-1acc-4b99-9609-b9ec025acbdd&searchfrom=header&sort=&ud=any Livro: Fisiologia Vegetal - Taiz & Zeiger. Port.
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