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Lei 4016 Uberlandia

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1 
LEI Nº 4016, DE 28 DE DEZEMBRO 
DE 1983 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTABELECE O SISTEMA DE TAXAS DO MUNICÍPIO, 
CONSOLIDA A LEGISLAÇÃO SOBRE CONTRIBUIÇÃO 
DE MELHORIA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Uberlândia – 2009 
 2 
Alterada pelas Leis Ordinárias nºs: 
 
 4.040 de 10/05/1984; 
 4.133 de 29/03/1985; 
 4.288 de 23/12/1985; 
 4.982 de 13/10/1989; 
 5.048 de 26/12/1989; 
 5.199 de 28/12/1990; 
 5.583 de 23/06/1992; 
 7.058 de 30/12/1997; 
 7.188 de 27/10/1998; 
 8.361 de 14/07/2003. 
 
Alterada pelas Leis Complementares nºs: 
 147 de 05/07/1996 
 
 
Legislação Correlata: 
 
 Lei Ordinária nº 2.084 de 06/06/1972 e alterações posteriores; 
 Lei Ordinária nº 4.032 de 28/03/1984; 
 Lei Ordinária nº 4.040 de 10/05/1984; 
 Lei Ordinária nº 4.118 de 31/12/1984; 
 Decreto nº 2.845 de 26/02/1985; 
 Lei Ordinária nº 4.312 de 11/03/1986 (Revogada pela Lei Ordinária nº 5.048, de 
26/12/1989) 
 Lei Ordinária nº 4.532 de 07/07/1987; 
 Decreto nº 4.079 de 22/12/1988; 
 Lei Ordinária nº 5.048 de 26/12/1989; 
 Lei Ordinária nº 5.835 de 29/09/1993; 
 Lei Ordinária nº 5.932 de 29/12/1993; 
 Lei Complementar nº 099 de 02/03/95; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 3 
 
 
 
LEI Nº 4016, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1983. 
 
 
 
 
ESTABELECE O SISTEMA DE TAXAS DO MUNICÍPIO, 
CONSOLIDA A LEGISLAÇÃO SOBRE CONTRIBUIÇÃO DE 
MELHORIA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. 
 
 
 
 
 O povo do Município de Uberlândia, por seus representantes aprovou e 
eu, em seu nome sanciono a seguinte Lei: 
 
 
 Art. 1º Todo sistema de geração, alíquotas, cobranças e arrecadação de 
taxas do Município de Uberlândia, obedecerão as normas estabelecidas nesta Lei e nas 
tabelas anexas. 
 
 
 T I T U L O I 
 
 DAS TAXAS 
(Vide art. 9º da Lei Ordinária nº 5.835, de 29 de setembro de 1993) 
 
 
 CAPÍTULO I 
 
DAS TAXAS DECORRENTES DO EFETIVO EXERCÍCIO DO 
PODER DE POLÍCIA ADMINISTRATIVA. 
 
SEÇÃO I 
 
DO FATO GERADOR E DO CONTRIBUINTE 
 
 
 Art. 2º As taxas de licença tem como fato gerador o efetivo exercício 
regular do poder de polícia administrativa do Município, mediante a realização de 
diligências, exames, inspeções, vistorias e outros atos administrativos. 
 
 Art. 3º Considera-se exercício do poder de polícia a atividade da 
Administração Pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, 
regula a prática de ato ou a abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à 
segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à tranquilidade pública ou ao respeito à 
propriedade e aos direitos individuais ou coletivos. 
 
 § 1º Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando 
desempenhado pelo órgão competente nos limites da lei aplicável, com a observância do 
 4 
processo legal e, tratando-se de atividades que a lei tenha como discricionária, sem abuso 
ou desvio de poder. 
 
 § 2º O poder de polícia administrativa será exercido em relação a 
quaisquer atividades ou atos, lucrativos ou não, nos limites da competência do Município, 
dependentes, nos termos desta Lei, de prévia licença da Prefeitura. 
 
 Art. 4º As taxas de licença serão devidas para: 
 
I – localização de estabelecimentos de produção, comércio, indústria, ou 
prestação de serviços; 
 
II – funcionamento e fiscalização de estabelecimentos industriais, 
comerciais e de prestações de serviços; 
 
III – funcionamento de estabelecimentos industriais, comerciais e de 
prestação de serviços em horários especiais; 
 
IV – o exercício na jurisdição do município da atividade de comércio 
ambulante; 
 
V – execução de obras particulares; 
 
VI – publicidade; 
 
VII – ocupação do solo nas vias e logradouros públicos; 
 
VIII – abate e inspeção de animais fora do matadouro municipal, em 
estabelecimentos apropriados; 
 
IX – para execução de arruamentos e loteamentos em terrenos 
particulares; 
 
X – para exploração de pedreiras, barreiras ou saibreiras e para a extração 
de areia. 
 
 Art. 5º O contribuinte das taxas de licença é a pessoa física ou jurídica 
que der causa ao exercício de atividade ou à prática de atos sujeitos ao poder de polícia 
administrativa do Município, nos termos do art. 2º. 
 
 
 SEÇÃO II 
 
 DA BASE DE CÁLCULO E DA ALÍQUOTA 
 
 
 Art. 6º A base de cálculo das taxas de polícia administrativa do 
Município é o custo estimado da atividade despendida com o exercício regular do poder de 
polícia. 
 
 5 
 Art. 7º O cálculo das taxas decorrentes do exercício do poder de polícia 
administrativa será procedido com base nas tabelas anexas, que acompanham cada espécie 
tributária a seguir, levando em conta os períodos, critérios e alíquotas nelas indicadas. 
 
 
 SEÇÃO III 
 
 DA INSCRIÇÃO 
 
 
 Art. 8º Ao requerer a licença, o contribuinte fornecerá à Prefeitura os 
elementos e informações necessários à sua inscrição no Cadastro Fiscal. 
 
 
 SEÇÃO IV 
 
 DO LANÇAMENTO 
 
 
 Art. 9º As taxas de licença podem ser lançadas isoladamente ou em 
conjunto com outros tributos, se possível, mas dos avisos-recibos constarão, 
obrigatoriamente, os elementos distintivos de cada tributo e os respectivos valores. 
 
 
 SEÇÃO V 
 
 DA ARRECADAÇÃO 
 
 
 Art. 10. As taxas de licença serão arrecadadas antes do início das 
atividades ou da prática dos atos sujeitos ao poder de polícia administrativa do Município, 
mediante guia oficial preenchida pelo contribuinte, observando-se os prazos estabelecidos 
nesta Lei. 
 
 
 SEÇÃO VI 
 
 DAS PENALIDADES 
 
 
 Art. 11. O contribuinte que exercer quaisquer atividades ou praticar 
quaisquer atos, sujeitos ao poder de polícia do Município e dependentes de prévia licença, 
sem a autorização da Prefeitura, de que trata o artigo 3º, § 2º e sem o pagamento da 
respectiva taxa de licença, ficará sujeito: 
 
I – à correção monetária do débito, calculada mediante a aplicação dos 
coeficientes fixados pelo Governo Federal, para atualização do valor dos 
créditos tributários; 
 
II – à multa de 20% (vinte por cento) sobre o valor do débito corrigido 
monetariamente até 30 (trinta) dias do vencimento; 
 
 6 
III – à multa de 30% (trinta por cento) sobre o valor do débito corrigido 
monetariamente, a partir do 31º dia do vencimento; 
 
IV – à cobrança de juros moratórios à razão de 1% (um por cento) ao mês, 
incidente sobre o valor originário. 
 
 Parágrafo único. Ao contribuinte reincidente será imposta a multa 
equivalente a 100% (cem por cento) do valor corrigido da taxa devida, com as demais 
cominações deste artigo. 
 
 
 SEÇÃO VII 
 
 DA ISENÇÃO 
(Vide Lei Complementar nº 099, de 02 de março de 1995) 
 
 
 Art. 12. São isentos do pagamento da taxa, os contribuintes mencionados 
expressamente nas seções que fazem parte desta Lei. 
 
 Art. 13. As isenções condicionadas serão solicitadas em requerimento 
instruído com as provas de cumprimento das exigências necessárias para a sua concessão, 
que deve ser apresentado até o último dia útil do mês de dezembro de cada exercício, sob 
pena de perda do benefício fiscal no ano seguinte. 
 
 Parágrafo único. A documentação apresentada com o primeiro pedido de 
isenção poderá servirpara os demais exercícios, devendo o requerimento de renovação da 
isenção referir-se àquela documentação. 
 
 
 SEÇÃO VIII 
 
DA TAXA DE LICENÇA PARA LOCALIZAÇÃO DE 
ESTABELECIMENTO DE PRODUÇÃO, COMÉRCIO, INDÚSTRIA, 
OU PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. 
 
 
 Art. 14. Qualquer pessoa física ou jurídica que se dedique à produção 
agropecuária, à indústria, ao comércio, a operações financeiras, à prestação de serviços, ou 
a atividades similares, em caráter permanente ou temporário, só poderão instalar-se e 
iniciar suas atividades mediante prévia licença da Prefeitura e pagamento da taxa devida de 
licença para localização. 
 
 § 1º Considera-se temporária a atividade que é exercida em determinados 
períodos do ano, especialmente durante festividades ou comemorações, em instalações 
precárias ou removíveis, com balcões, barracas, mesas e similares, assim como em 
veículos. 
 
 § 2º A taxa de licença para localização também é devida pelos depósitos 
fechados destinados à guarda de mercadorias. 
 
 7 
 Art. 15. A licença para localização será concedida desde que as condições 
de zoneamento, higiene, segurança do estabelecimento sejam adequadas à espécie de 
atividade a ser exercida, observados os requisitos da legislação edilícias e urbanísticas do 
Município. 
 
 § 1º Será obrigatória nova licença toda vez que ocorrerem modificações 
nas características do estabelecimento, como também o pagamento da taxa devida. 
 
 § 2º A licença poderá ser cassada e determinado o fechamento do 
estabelecimento, a qualquer tempo, desde que deixem de existir as condições que 
legitimaram a concessão da licença, ou quando o contribuinte, mesmo após a aplicação das 
penalidades cabíveis, não cumprir as determinações da Prefeitura para regularizar a 
situação do estabelecimento. 
 
 § 3º As licenças serão concedidas sob a forma de alvará, que deverá ser 
fixado em local visível e de fácil acesso à fiscalização. 
 
 § 4º A licença para localização não será concedida a farmácias, drogarias 
e indústria de produtos alimentares, sem o comprovante da licença por parte da 
Coordenadoria de Vigilância Sanitária da Superintendência de Saúde da Secretaria de 
Estado da Saúde. 
(Parágrafo 4º incluído ao art. 15 pela Lei Ordinária nº 4.133, de 29 de março de 1985) 
 
§ 4º § 5º A taxa de localização será recolhida de uma só vez, antes do 
início das atividades ou da prática dos atos sujeitos ao poder de polícia administrativa do 
Município. 
(Parágrafo 4º renumerado para parágrafo 5º pela Lei Ordinária nº 4.133, de 29 de março 
de 1985) 
 
 Art. 16. A taxa de licença para localização é devida de acordo com a 
tabela I anexa, devendo ser lançada e arrecadada aplicando-se, quando cabíveis, as 
disposições das seções I a VII do Capítulo I. 
 
Art. 16-A. Ficam isentas do pagamento da taxa prevista nesta seção, as 
entidades comunitárias e o Centro de Entidades Comunitárias. 
(Art. 16-A incluído pela Lei Ordinária nº 7.741, de 28 de dezembro de 2000) 
 
 
 SEÇÃO IX 
 
DA TAXA DE LICENÇA PARA FUNCIONAMENTO E 
FISCALIZAÇÃO DE ESTABELECIMENTOS INDUSTRIAIS, 
COMERCIAIS E DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. 
 
* Vide art. 2º da Lei Ordinária nº 4.040 de 10 de maio de 1984. 
 
 Art. 17. A taxa de licença para funcionamento e fiscalização é devida em 
razão da atividade administrativa do poder de polícia quanto ao controle do cumprimento 
da legislação regedora do exercício de atividades comerciais, industriais e de prestação de 
serviços na jurisdição do Município. 
 
 8 
 Parágrafo único. A taxa de licença para funcionamento e fiscalização 
também é devida pelos depósitos fechados destinados à guarda de mercadorias. 
 
 Art. 18. A licença para funcionamento e fiscalização será concedida 
desde que observadas as condições constantes do poder de polícia administrativa do 
Município. 
 
Art. 18. A licença para funcionamento e fiscalização será concedida 
desde que observadas as condições constantes do poder de polícia administrativa do 
Município e a renovação da licença prevista no parágrafo 4º do art. 15 desta lei. 
(Caput do art. 18 com redação dada pela Lei Ordinária nº 4.133, de 29 de março de 1985) 
 
 § 1º A licença poderá ser cassada e determinado o fechamento do 
estabelecimento, a qualquer tempo, desde que deixem de existir condições que legitimaram 
a concessão da licença, ou quando o contribuinte, mesmo após a aplicação das penalidades 
cabíveis, não cumprir as determinações da Prefeitura para regularizar a situação do 
estabelecimento. 
 
 § 2º As licenças serão concedidas sob a forma de certificado de 
regularidade do funcionamento da atividade, que deverá ser fixado em local visível e de 
fácil acesso à fiscalização. 
 
 § 3º A taxa de licença para funcionamento e fiscalização é anual e será 
recolhida de uma só vez da seguinte forma: 
 
 I – total, se a atividade se iniciar no primeiro semestre; 
 
 II – pela metade, se a atividade se iniciar no segundo semestre. 
 
§ 4º O prazo de validade da licença para estabelecimentos industriais e 
comerciais será de até 02 (dois) anos e para empresas de prestação de serviços será de 01 
(um) ano. 
(Parágrafo 4º do art. 18 incluído pela Lei Ordinária nº 5.048, de 26 de dezembro de 1989) 
 
§ 4º O prazo de validade da licença para prestadores de serviços será de 
03 (três) anos e para os estabelecimentos comerciais e industriais será de 05 (cinco) anos, 
ressalvado o disposto no § 6º, deste artigo. 
(Parágrafo 4º do art. 18 com redação dada pela Lei Complementar nº 482, de 07 de 
novembro de 2008) 
 
§ 5º A renovação da licença deverá ser requerida 30 (trinta) dias antes do 
vencimento. 
(Parágrafo 5º do art. 18 incluído pela Lei Ordinária nº 5.048, de 26 de dezembro de 1989) 
 
§ 6º Sempre que ocorrer mudança de endereço, área, denominação ou 
ramo da atividade licenciada, o interessado deverá requerer novo alvará de licença de 
localização e funcionamento. 
(Parágrafo 6º do art. 18 incluído pela Lei Complementar nº 482, de 07 de novembro de 
2008) 
 
 9 
 Art. 19. Nos casos de atividades múltiplas, exercidas no mesmo 
estabelecimento, a taxa de licença para funcionamento e fiscalização será calculada e paga 
levando-se em consideração a atividade sujeita a maior ônus fiscal. 
 
 Art. 20. A taxa de licença para funcionamento e fiscalização é devida de 
acordo com a tabela II anexa, e com períodos nela indicados, devendo ser lançada e 
arrecadada aplicando-se, quando cabíveis, as disposições da Seção I a VII, do Capítulo I. 
 
Art. 20-A. Ficam isentas do pagamento da taxa prevista nesta seção, as 
entidades comunitárias e o Centro de Entidades Comunitárias. 
(Art. 20-A incluído pela Lei Ordinária nº 7.741, de 28 de dezembro de 2000) 
 
 
 SEÇÃO X 
 
DA TAXA DE LICENÇA PARA FUNCIONAMENTO DE 
ESTABELECIMENTOS INDUSTRIAIS, COMERCIAIS E DE 
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS EM HORÁRIOS ESPECIAIS. 
 
 
 Art. 21. Qualquer pessoa física ou jurídica que se dedique à produção 
agropecuária, à indústria, ao comércio, a operações financeiras, à prestação de serviços, ou 
a atividades similares que queiram manter seus estabelecimentos abertos fora do horário 
normal, nos casos em que a lei permita, só poderá iniciar suas atividades mediante prévia 
licença da Prefeitura e pagamento da taxa correspondente. 
 
 Parágrafo único. Considera-se horário especial o período correspondente 
aos domingos e feriados, em qualquer horário, e nos dias úteis,das 18 às 6 horas. 
 
 Art. 22. A taxa de licença para funcionamento dos estabelecimentos em 
horários especiais será cobradapor dia, mês ou ano, de acordo com a tabela III anexa, e 
arrecadada antecipada e independente de lançamento. 
 
 Art. 23. A taxa de licença para funcionamento em horários especiais não 
se aplica às seguintes atividades: 
 
 I – impressão e distribuição de jornais; 
 
 II – serviços de transportes coletivos; 
 
III – institutos de educação e de assistência social, hotéis e similares; 
 
 IV – hospitais e congêneres. 
 
IV – hospitais, farmácias, drogarias de plantão e congêneres. 
(Inciso IV do art. 23 com redação dada pela Lei Ordinária nº 5.048, de 26 de dezembro de 
1989) 
 
 SEÇÃO XI 
 
DA TAXA DE LICENÇA PARA O EXERCÍCIO NA JURISDIÇÃO DO 
MUNICÍPIO DA ATIVIDADE DE COMÉRCIO AMBULANTE. 
 10 
 
 
 Art. 24. Qualquer pessoa que queira exercer o comércio ambulante 
poderá fazê-lo mediante prévia licença da Prefeitura e pagamento da taxa de licença de 
comércio ambulante, que é pessoal, intransferível e deverá ser renovada anualmente. 
 
 § 1º Considera-se comércio ambulante o exercido individualmente, sem 
estabelecimento, instalações ou localização fixos, com característica eminentemente não 
sedentária. 
 
 § 2º A inscrição deverá ser permanentemente atualizada, sempre que 
houver qualquer modificação nas características do exercício da atividade. 
 
 § 3º Quando se tratar de pessoa jurídica, esta deverá registrar seus 
vendedores ambulantes e serão expedidas tantas licenças quantos forem tais vendedores; os 
quais ficarão sujeitos ao disposto nesta seção. 
 
 Art. 25. Ao comerciante ambulante, que satisfazer as exigências 
regulamentares, será concedido um cartão de habilitação contendo as características 
essenciais de sua inscrição, a ser apresentado, quando solicitado. 
 
 Art. 26. Respondem pela taxa de licença de comércio ambulante as 
mercadorias encontradas em poder dos vendedores, mesmo que pertençam a contribuintes 
que hajam pago a respectiva taxa. 
 
 Art. 27. Estão isentos da taxa de licença de comércio ambulante os 
portadores de deficiência física e os vendedores de livros, jornais, revistas, e os engraxates. 
 
 Art. 28. A taxa de licença de comércio ambulante será exigível por ano, 
mês ou dia, e será recolhida de uma só vez, antes do início das atividades ou da prática dos 
atos sujeitos ao poder de polícia administrativa do Município. 
 
 Art. 29. A licença para o comércio ambulante poderá ser cassada e 
determinada a proibição do seu exercício, a qualquer tempo, desde que deixem de existir as 
condições que legitimaram a concessão da licença, ou quando o contribuinte mesmo após a 
aplicação das penalidades cabíveis, não cumpriu as determinações da Prefeitura para 
regularizar a situação do exercício de sua atividade. 
 
 Art. 30. Não é permitido ao ambulante fixar-se na via pública. 
 
 Art. 31. Não será permitido o comércio ambulante de: 
 
 a) bebidas alcoólicas; 
 
 b) armas e munições; 
 
 c) fogos explosivos; 
 
d) quaisquer outros artigos que, a Juízo da Municipalidade, ofereçam 
perigo à saúde pública ou possam causar intranquilidade. 
 
 11 
 Art. 32. A taxa de licença de comércio ambulante é devida de acordo com 
a tabela IV anexa, e com períodos nela indicados, devendo ser lançada e arrecadada 
aplicando-se, quando cabíveis, as disposições das Seções de I a VII, do Capítulo I, e 
observados os seguintes prazos: 
 
 I – antecipadamente quando por dia; 
 
II – até o dia 5 (cinco) do mês em que for devida, quando mensalmente; 
 
III – durante o primeiro mês do semestre em que for devida, quando por 
ano. 
 
 
 SEÇÃO XII 
 
DA TAXA DE LICENÇA PARA EXECUÇÃO DE OBRAS 
PARTICULARES 
 
* Vide art. 3º do Decreto nº 2.845, de 26 de fevereiro de 1985. 
 
 Art. 33. Qualquer pessoa física ou jurídica que queira construir, 
reconstruir, reformar, reparar, acrescer ou demolir edifícios, casas, edículas, guias e 
sarjetas, assim como proceder ao parcelamento do solo urbano, à colocação de tapumes ou 
andaimes, e quaisquer outras obras em imóveis, está sujeita à prévia licença da Prefeitura e 
ao pagamento antecipado da taxa de licença para execução de obras. 
 
 § 1º A licença só será concedida mediante prévio exame e aprovação das 
plantas ou projetos das obras, na forma da legislação urbanística aplicável. 
 
 § 2º A licença terá período de validade fixado de acordo com a natureza, 
extensão e complexidade da obra. 
 
 Art. 34. Estão isentas dessa taxa: 
 
I – a limpeza ou pintura externa ou interna de prédios, muros ou grades; 
 
II – a construção de barracões destinados à guarda de materiais para obra 
já licenciada pela Prefeitura; 
 
III – a construção de muros, passeios e a colocação de grades. 
 
 Art. 35. A taxa de licença para execução de obra é devida de acordo com 
a tabela V anexa e com períodos nela indicados, devendo ser lançada e arrecadada 
aplicando-se quando cabíveis, as disposições das Seções I a VII, do Capítulo I. 
 
 
 SEÇÃO XIII 
 
 DA TAXA DE LICENÇA PARA PUBLICIDADE 
 
 
 12 
 Art. 36. A publicidade levada a efeito através de quaisquer instrumentos 
de divulgação ou comunicação de todo tipo ou espécie, processo ou forma, inclusive as que 
contiverem apenas dizeres, desenhos, siglas, dísticos ou logotipos indicativos ou 
representativos de nomes, produtos, locais ou atividades, mesmo aqueles fixados em 
veículos, fica sujeira à prévia licença da Prefeitura e ao pagamento antecipado da taxa de 
licença para publicidade. 
 
 Art. 37. Respondem pela observância das disposições desta seção todas 
as pessoas, físicas ou jurídicas, às quais, direta ou indiretamente, a publicidade venha a 
beneficiar, uma vez que a tenham autorizado. 
 
 Art. 38. O pedido de licença deverá ser instruído com a descrição da 
posição, da situação, das cores dos dizeres, das alegorias e de outras características do meio 
de publicidade, de acordo com as instruções e regulamentos respectivos. 
 
 Parágrafo único. Quando o local em que se pretender colocar anúncios 
não for de propriedade do requerente, deverá esse juntar ao requerimento a autorização do 
proprietário. 
 
 Art. 39. Nos instrumentos de divulgação ou comunicação deverá constar, 
obrigatoriamente, o número de identificação fornecido pela repartição competente. 
 
 Art. 40. A publicidade escrita fica sujeita a revisão da repartição 
competente. 
 
 Art. 41. Estão isentos da taxa de licença para publicidade, se o seu 
conteúdo não tiver caráter publicitário: 
 
I – os cartazes de letreiros destinados a fins patrióticos, religiosos ou 
eleitorais, em qualquer caso; 
 
II – as tabuletas indicativas de sítios, granjas ou fazendas, bem como as 
de rumo ou direção de estradas; 
 
III – tabuletas indicativas de hospitais, casas de saúde, ambulatórios e 
pronto-socorros; 
 
IV – placas colocadas nos vestíbulos de edifícios, nas portas de 
consultórios, de escritórios e de residências, identificando profissionais liberais, sob a 
condição de que contenham apenas o nome e a profissão do interessado, e não tenham 
dimensões superiores a 40 cm x 15 cm. 
 
V – placas indicativas, nos locais de construção, dos nomes de firmas, 
engenheiros e arquitetos responsáveis pelos projetos ou execução de obras particulares ou 
públicas. 
 
VI – anúncios veiculados pela União, Estado ou Município; 
(Inciso VI do art. 41 incluído pela Lei Ordinária nº 5.048, de 26 de dezembro de 1989) 
 
VII – anúncios destinados à sinalização do trânsito de veículos e 
pedestres; 
(Inciso VII do art. 41 incluído pela Lei Ordinária nº 5.048, de 26 de dezembro de 1989)13 
 
VIII – cartazes nas fachadas ou interior das casas de diversões públicas 
com a finalidade de divulgar peças e atrações musicais, teatrais ou filmes. 
(Inciso VIII do art. 41 incluído pela Lei Ordinária nº 5.048, de 26 de dezembro de 1989) 
 
IX – letreiros indicativos contendo, exclusivamente, a identificação do 
contribuinte, no próprio estabelecimento. 
(Inciso IX do art. 41 incluído pela Lei Complementar nº 147, de 05 de julho de 1996) 
 
Parágrafo único. A isenção citada no inciso IX deste artigo será 
outorgada mediante requerimento do interessado, e não o exime do cumprimento das 
demais obrigações legais pertinentes à publicidade. 
(Parágrafo único incluído ao art. 41 pela Lei Complementar nº 147, de 05 de julho de 
1996) 
 
Art. 42. A publicidade deve ser mantida em bom estado de conservação e 
em perfeitas condições de segurança, sob pena de multa equivalente a 100% (cem por 
cento) do valor da taxa de licença para publicidade e cassação da licença. 
 
 Art. 43. A taxa de licença para publicidade é devida de acordo com a 
tabela VI anexa e com períodos nela indicados, para a publicidade, devendo ser lançada e 
arrecadada adiantadamente por ocasião da outorga da licença, aplicando-se, quando 
cabíveis, as disposições das Seções I a VII, do Capítulo I. 
 
 
 SEÇÃO XIV 
 
DA TAXA DE LICENÇA PARA OCUPAÇÃO DO SOLO NAS VIAS E 
LOGRADOUROS PÚBLICOS. 
 
* Vide art. 1º da Lei Ordinária nº 4.040 de 10 de maio de 1984. 
 
 Art. 44. Entende-se por ocupação do solo aquela feita mediante instalação 
provisória de balcão, barraca, mesa, tabuleiro, quiosque, aparelho e qualquer outro imóvel 
ou utensílio, depósitos de materiais para fins comerciais, ou de prestação de serviços, 
estacionamento privativo de veículos em locais permitidos. 
 
Art. 44. Sujeita-se à taxa de ocupação de solo, qualquer pessoa física ou 
jurídica que, mesmo provisoriamente, utilizar as vias ou logradouros públicos para a 
instalação de qualquer bem, material, objeto ou equipamento. 
(Art. 44 com redação dada pela Lei Ordinária nº 7.058, de 30 de dezembro de 1997) 
 
Parágrafo único. A cobrança da taxa de uso e ocupação do solo das 
entidades filantrópicas, e das igrejas de qualquer credo religioso, legalmente constituídas; 
fica estipulada em 10 (dez) UFIR's. 
(Parágrafo único do art. 44 incluído pela Lei Ordinária nº 7.188, de 27 de outubro de 
1998) 
 
 Art. 45. Sem prejuízo do tributo e multa devidos, a Prefeitura apreenderá 
e removerá para os seus depósitos qualquer objeto ou mercadoria deixados em locais não 
permitidos, ou colocados em vias e logradouros públicos, sem o pagamento da taxa de que 
trata esta seção. 
 14 
 
 Art. 46. O pedido de licenciamento para a exploração da cadeira de 
engraxate em logradouros públicos será processado, isento de qualquer taxa. 
 
 Art. 47. A taxa será exigida segundo tabela VII anexa. 
 
 
 SEÇÃO XV 
 
DA TAXA DE LICENÇA PARA ABATE E INSPEÇÃO DE ANIMAIS 
FORA DO MATADOURO MUNICIPAL EM ESTABELECIMENTOS 
APROPRIADOS. 
 
 
 Art. 48. O abate de animais destinados ao consumo público, quando não 
for feito no Matadouro Municipal, só será permitido em estabelecimentos apropriados, 
mediante licença da Prefeitura, procedida a inspeção sanitária feita nas condições previstas 
nas posturas municipais. 
 
 Art. 49. Concedida a licença de que trata o artigo anterior, o abate de 
animais, fica sujeito ao pagamento da taxa respectiva, cobrada de acordo com tabela VIII 
anexa. 
 
 Art. 50. A exigência da taxa não atinge o abate de animais em 
charqueados, frigoríficos ou outros estabelecimentos semelhantes, fiscalizados pelo serviço 
federal competente, salvo quando os animais cuja carne fresca se destinar ao consumo 
local, ficando o abate, nesse caso, sujeito ao tributo. 
 
 Parágrafo único. As carnes originárias de outros municípios, ficam 
sujeitas a reinspeção sanitária e as respectivas taxas. 
 
 Art. 51. Fica sujeito às penalidades previstas nesta lei e nas posturas 
municipais, quem abater animais fora do Matadouro Municipal e em estabelecimentos não 
apropriados, sem prévia licença da Prefeitura e pagamento das taxas devidas. 
 
 Art. 52. A arrecadação da taxa de que trata esta seção será feita no ato da 
concessão da respectiva licença, ou, no caso do artigo 49, ao ser a carne distribuída ao 
consumo local. 
 
 
 SEÇÃO XVI 
 
DA TAXA DE LICENÇA PARA EXECUÇÃO DE ARRUAMENTOS E 
LOTEAMENTOS DE TERRENOS PARTICULARES. 
 
 
 Art. 53. A taxa de licença para execução de arruamentos de terrenos 
particulares é exigível pela permissão outorgada pela Prefeitura, na forma da lei, e 
mediante prévia aprovação dos respectivos planos ou projetos, para arruamento, 
parcelamentos de terrenos particulares, segundo o zoneamento em vigor do Município. 
 
 15 
 Art. 54. Nenhum plano ou projeto de arruamento ou loteamento poderá 
ser executado sem o prévio pagamento da taxa de que trata esta seção. 
 
 Art. 55. A licença concedida constará de alvará, no qual se mencionarão 
as obrigações do loteador, arruador com referência as obras de terraplanagens e 
urbanização. 
 
 Art. 56. A taxa de que trata esta seção será cobrada de conformidade com 
a tabela IX anexa. 
 
 
 SEÇÃO XVII 
 
DA TAXA DE LICENÇA PARA A EXPLORAÇÃO DE PEDREIRAS, 
BARREIRAS OU SAIBREIRAS E PARA A EXTRAÇÃO DE AREIA. 
 
 
 Art. 57. A taxa de licença para a exploração de pedreiras, barreiras, 
saibreiras e extração de areia, tem como fato gerador o licenciamento e a fiscalização do 
órgão municipal competente, exercidos sobre tais atividades, em razão do interesse 
público concernente à higiene, saúde, sossego e segurança. 
 
 Art. 58. A exploração e a extração dos minerais referidos no artigo 
anterior, somente poderão ser feitos com prévia licença da Prefeitura e a expedição do 
respectivo alvará. 
 
 Parágrafo único. Tratando-se de atividade de extração permanente, as 
licenças deverão ser renovadas anualmente. 
 
 Art. 59. Contribuinte da taxa é o proprietário, o titular do domínio útil ou 
o possuidor a qualquer título da propriedade na qual estejam sendo realizadas as atividades 
extrativas mencionadas nesta seção. 
 
 Art. 60. A falta de licenciamento obrigará o contribuinte ou responsável 
ao pagamento da taxa acrescida de multa de 100% (cem por cento), sem prejuízo da 
apreensão e da remoção de equipamento e instalação, paralisação dos serviços e outras 
medidas administrativas ou judiciais, para obrigar o infrator a repor o terreno no seu estado 
primitivo. 
 
 Parágrafo único. No caso de não cumprimento da intimação para 
reposição do terreno ao estado primitivo, o infrator pagará multa de 30% (trinta por cento) 
sobre a UFPU por dia de retardamento. 
 
 Art. 61. A taxa será cobrada pela importância correspondente à tabela X 
anexa. 
 
 
 CAPÍTULO II 
 
 DAS TAXAS DE SERVIÇOS PÚBLICOS 
 
 SEÇÃO I 
 16 
 
 DO FATO GERADOR E DO CONTRIBUINTE 
 
 
 Art. 62. As taxas de serviços públicos têm como fato gerador a utilização, 
efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou 
posto à sua disposição. 
 
 Parágrafo único. Considera-se serviço público: 
 
 I – utilização pelo contribuinte: 
 
 a) efetivamente, quando por ele usufruído a qualquer título; 
 
b) potencialmente, quando, sendo de utilização compulsória, seja 
posto à sua disposição mediante atividade administrativa, em efetivo 
funcionamento; 
 
II – específico, quando possa ser destacado em unidade autônoma de 
intervenção, deutilidade, ou de necessidade pública; 
 
III – divisível, quando suscetível de utilização separadamente, por parte 
de cada um dos seus usuários. 
 
 Art. 63. O contribuinte da taxa é o proprietário, o titular do domínio útil 
ou possuidor, a qualquer título, de bem imóvel lindeiro a via ou logradouro público 
abrangido pelo serviço prestado. 
 
 Parágrafo único. Considera-se também lindeiro o bem imóvel que tenha 
acesso, por ruas ou passagens particulares, entradas de vila ou assemelhados, a via ou 
logradouro público. 
 
 Art. 64. As taxas de serviços serão devidas para: 
 
 I – limpeza pública; 
 
 II – coleta de lixo; 
 
 III – conservação de vias e logradouros públicos; 
 
 IV – iluminação pública; 
 V – conservação de estradas municipais. 
VI – transporte, tratamento e destinação final dos resíduos sólidos e 
especiais. 
(Inciso VI incluído pela Lei Complementar nº 412, de 26 de dezembro de 2005) 
 
 
 SEÇÃO II 
 
 17 
 DA BASE DE CÁLCULO E DA ALÍQUOTA 
 
 
 Art. 65. A base de cálculo das taxas de serviços públicos é o custo do 
serviço. 
 
 Art. 66. O custo da prestação dos serviços públicos será rateado pelos 
contribuintes de acordo com critérios específicos. 
 
 
 SEÇÃO III 
 
 DO LANÇAMENTO 
 
 Art. 67. As taxas de serviços podem ser lançados isoladamente ou em 
conjunto com outros tributos, se possível, nas de avisos - recibos constarão, 
obrigatoriamente, os elementos distintivos de cada tributo e os respectivos valores. 
 
 
 SEÇÃO IV 
 
 DA ARRECADAÇÃO 
 
 
 Art. 68. O pagamento das taxas de serviços públicos será feito nos 
vencimentos e locais indicados nos avisos – recibos. 
 
 
 SEÇÃO V 
 
 DAS PENALIDADES 
 
 
 Art. 69. O contribuinte que deixar de recolher as taxas devidas ficará 
sujeito: 
 
I – à correção monetária do débito, calculada mediante a aplicação dos 
coeficientes fixados pelo Governo Federal para a atualização do valor dos 
créditos tributários; 
 
II – à multa de 20% (vinte por cento) sobre o valor do débito corrigido 
monetariamente, até 30 (trinta) dias do vencimento; 
 
III – à multa de 30% (trinta por cento) sobre o valor do débito corrigido 
monetariamente, a partir do 31º dia do vencimento; 
 
IV – à cobrança de juros moratórios à razão de 1% (um por cento) ao mês, 
incidente sobre o valor originário. 
 
 
 SEÇÃO VI 
 
 18 
 DA ISENÇÃO 
 
 
 Art. 70. Aplicam-se, no que couber, à taxa de serviços, as disposições dos 
artigos 12 e 13. 
 
 
 SEÇÃO VII 
 
 DA TAXA DE LIMPEZA PÚBLICA 
 
 
 Art. 71. A taxa de limpeza tem como fato gerador a utilização efetiva ou 
a possibilidade de utilização, pelo contribuinte, de serviços municipais de limpeza das vias 
e logradouros públicos e particulares. 
 
 Parágrafo único. Considera-se serviço de limpeza: 
 
 I – a varrição, a lavagem e a capinação das vias e logradouros; 
 
II – a limpeza de córregos, bueiros, galerias pluviais, bocas-de-lobo e 
irrigação; 
 
III – capina de passeio; 
(Inciso III do art. 71 incluído pela Lei Complementar nº 217, de 23 de agosto de 1999) 
 
IV – roçagem de terrenos, inclusive vagos. 
(Inciso VI do art. 71 incluído pela Lei Complementar nº 217, de 23 de agosto de 1999) 
 
Art. 72. O custo despendido com a atividade da limpeza pública será 
dividido proporcionalmente às testadas dos imóveis, situados em locais em que se dê a 
atuação da Prefeitura, calculada sobre uma alíquota da UFPU, que tem uma varrição de 
acordo com a zona fiscal em que está situado o imóvel. 
 
 Parágrafo único. As alíquotas serão determinadas para cada zona fiscal, 
considerando-se o nível sócio-econômico da população, a qualidade e freqüência dos 
serviços na zona e a despesa anual da Prefeitura com o serviço. 
 
 Art. 73. A taxa de limpeza pública é devida de acordo com a tabela XI 
anexa. 
 
 
 SEÇÃO VIII 
 
 DA TAXA DE COLETA DE LIXO 
 
 
 Art. 74. Os serviços decorrentes da utilização de coleta de lixo, 
específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou posto à sua disposição, compreendem 
a coleta e remoção de lixo domiciliar. 
 
 19 
 Art. 75. O serviço compreendido no artigo anterior, será devido em 
função da área edificada e de utilização do imóvel, calculados sobre uma alíquota da 
UFPU, que tem uma variação de acordo com a zona fiscal em que está situado o imóvel. 
 
 § 1º A variação da alíquota sobre a UFPU será determinada pelas 
condições sócio-econômicas da população e pela frequência da coleta na zona fiscal. 
 
 § 2º O fator de uso variará conforme a seguinte caracterização: 
 
 I – residencial – 1,0 
 
 II – comércio – 2,0 
 
 III – indústria – 2,0 
 
 IV – outros – 2,0 
 
§ 3º No caso dos incisos II, III e IV, do § 2º deste artigo, se a produção 
de lixo exceder a 2 (duas) toneladas por mês, serão cobradas 2 (duas) UFPU's por tonelada 
de lixo produzido, não se aplicando, no caso, o disposto no art. 76 desta Lei. 
(Parágrafo 3º do art. 75 com redação dada pela Lei Ordinária nº 5.199, de 28 de 
dezembro de 1990) 
 
 Art. 76. A taxa de coleta de lixo será calculada com base na fórmula: 
 
Alíquota sobre a UFPU x Área da Edificação x Fator de uso 
 
 Parágrafo único. A taxa que se refere esta seção é devida de acordo com a 
tabela XII anexa. 
 
 
 SEÇÃO IX 
 
DA TAXA DE CONSERVAÇÃO DE VIAS E LOGRADOUROS 
PÚBLICOS. 
 
 Art. 77. A taxa de conservação de vias e logradouros públicos tem como 
fato gerador a utilização efetiva, ou a possibilidade de utilização, pelo contribuinte, de 
serviços municipais de conservação de ruas, praças, jardins, parques, caminhos, avenidas e 
outras vias e logradouros públicos, compreendem: 
 
 I – conservação de logradouros pavimentados; 
 
 II – reparação de logradouros não pavimentados. 
 
 Parágrafo único. Os serviços de reparação de logradouros não 
pavimentados serão cobrados dos contribuintes lindeiros com as vias e logradouros, que 
objetivem os serviços de restauração. 
 
 Art. 78 – O custo despendido com a atividade será dividido 
proporcionalmente às testadas dos imóveis situados em locais em que se dê a atuação da 
Prefeitura. 
 20 
 
 Parágrafo único. A taxa de conservação de vias e logradouros públicos é 
devida de acordo com a tabela XIII anexa. 
 
 
 SEÇÃO X 
 
 DA TAXA DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA 
 
 
 Art. 79. A taxa de iluminação pública tem como fato gerador a utilização 
efetiva ou a possibilidade de utilização, pelo contribuinte, dos serviços prestados, por 
intermédio da Prefeitura, de iluminação nas vias e logradouros públicos. 
 
Art. 79. Revogado 
(Art. 79 revogado pela Lei Complementar nº 295, de 26 de dezembro de 2002) 
 
 Art. 80. O custo despendido com a atividade de iluminação pública será 
dividido proporcionalmente às testadas dos imóveis, sem ligação a rede de distribuição de 
energia elétrica da CEMIG, situados em locais em que se dê a atuação da Prefeitura, 
calculados sobre uma alíquota da UFPU. 
 
 Parágrafo único. Dos imóveis ligados à rede de distribuição de energia 
elétrica da CEMIG, será cobrada a taxa juntamente com as contas particulares de consumo 
de energia elétrica, de acordo com o convênio firmado entre a Prefeitura Municipal de 
Uberlândia e Cemig em 14.03.74. 
 
§ 1º Dos imóveis ligados à rede de distribuição de energia elétrica da 
CEMIG será cobrada a taxa juntamente com as contas particulares de consumo de energia 
elétrica, de acordo com o convênio firmadoentre a Prefeitura Municipal de Uberlândia e a 
CEMIG. 
(Parágrafo 1º incluído pela Lei Ordinária nº 4982, de 13 de outubro de 1989) 
(Vide art. 1º da Lei Ordinária nº 5.932, de 29 de dezembro de 1993) 
(Vide art. 1º da Lei Complementar nº 178, de 12 de dezembro de 1997) 
 
§ 2º Vetado 
(Artigo 2º da Lei Ordinária nº 4982, de 13 de outubro de 1989, que incluiria o § 2, vetado 
conforme publicação da referida Lei) 
 
Art. 80. Revogado 
(Art. 80 revogado pela Lei Complementar nº 295, de 26 de dezembro de 2002) 
 
Art. 81. A taxa de iluminação pública é devida de acordo com a tabela 
XIV anexa. 
 
Art. 81. Revogado 
(Art. 81 revogado pela Lei Complementar nº 295, de 26 de dezembro de 2002) 
 
 SEÇÃO XI 
 
 DA TAXA DE CONSERVAÇÃO DE ESTRADAS MUNICIPAIS 
 
 21 
 
 Art. 82. A taxa de conservação de estradas municipais tem como fato 
gerador a utilização, efetiva ou potencial, de serviços de manutenção de estradas ou 
caminhos municipais. 
 
 Art. 83. O contribuinte de taxa é o proprietário, o titular do domínio útil 
ou possuidor de qualquer título de imóveis localizados na zona rural do território do 
Município, situados na área servida, direta ou indiretamente, pelas estradas ou caminhos 
municipais. 
 
 Art. 84. Calcular-se-á o custo dos serviços considerando-se o total anual 
das despesas do exercício anterior, relativos à prestação dos serviços, devidamente 
corrigido, nos termos da legislação federal. 
 
 Art. 85. O custo dos serviços será dividido proporcionalmente às áreas 
dos imóveis beneficiados direta e indiretamente pelos serviços de conservação. 
 
 Art. 86. A taxa de conservação de estradas municipais é devida de acordo 
com o custo dos serviços. 
 
 
 T Í T U L O I I 
 
 DA CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA 
 
 CAPÍTULO ÚNICO 
 
 SEÇÃO I 
 
 DO FATO GERADOR E DO CONTRIBUINTE 
 
 Art. 87. O fato gerador da contribuição de melhoria é a execução de obras 
públicas pelos órgãos da Administração do Governo Municipal que, direta ou 
indiretamente, seja fator de valorização de propriedade imóvel, de qualquer natureza, 
localizada dentro dos limites do Município. 
 
 § 1º Para os efeitos da contribuição de melhoria, entende-se por obra 
pública: 
 
I – abertura ou alargamento de ruas e logradouros públicos, estradas, 
pontes, túneis, viadutos, parques e campos de esporte; 
 
II – pavimentação, iluminação de vias e logradouros públicos, bem como 
a instalação de rede elétrica; 
(Vide Decreto nº 4.079 de 22 de dezembro de 1988) 
 
III – proteção contra inundações, erosão, obras, saneamento em geral, 
drenagens, retificação, canalização e regularização de cursos d água; 
 
IV – canalização de água potável e instalação de esgotos sanitários ou 
pluviais; 
 
 22 
V – aterros e outras de embelezamento em geral, inclusive desapropriação 
para desenvolvimento paisagístico; 
 
VI – construção, pavimentação e melhoramento de estradas de rodagem; 
 
VII – construção ou ampliação do sistema de trânsito rápido, inclusive 
todas as obras e edificações necessárias ao funcionamento do sistema. 
 
 § 2º Entendem-se por obras ou serviços de pavimentação, além da 
pavimentação propriamente dita da parte carroçável das vias e logradouros públicos e dos 
passeios ou a sua impermeabilização, os trabalhos preparatórios ou complementares 
habituais, como estudos topográficos, terraplenagem superficial, obras de escoamento 
local, guias, pequenas obras de arte e ainda os serviços administrativos, quando 
contratados. 
 
 § 3º A contribuição de melhoria é devida pela execução de serviços de 
pavimentação ou impermeabilização: 
 
 I – em vias, no todo ou em parte, ainda não pavimentadas; 
 
II – em vias cujo tipo de pavimentação, por motivo de interesse público, a 
Juízo da Administração, deva ser substituída por outro de melhor 
qualidade. 
 
 Art. 88. É contribuinte do tributo o proprietário do imóvel ao tempo do 
respectivo lançamento, transmitindo-se a responsabilidade aos adquirentes ou sucessores a 
qualquer título. 
 
 § 1º No caso de enfiteuse ou aforamento, responde pela contribuição de 
melhoria o enfiteuta ou foreiro. 
 
 Art. 89. As obras ou melhoramentos que justifiquem a cobrança da 
contribuição de melhoria, enquadrar-se-ão em dois programas: 
 
I – ordinário, quando referente a obras preferenciais, e de iniciativa da 
própria administração; 
 
II – extraordinário, quando referente a obra de menor interesse geral, 
solicitada por pelo menos 2/3 (dois terços) dos contribuintes interessados. 
 
II – extraordinário, quando refere a obra de menos interesse geral, 
solicitado por, pelo menos sessenta por cento do proprietário dos lotes 
edificados. 
(Inciso II do art. 89 com redação dada pela Lei Ordinária nº 5.583, de 23 de junho de 
1992) 
 
 
 SEÇÃO II 
 
 LANÇAMENTO 
 
 
 23 
 Art. 90. Para lançamento da contribuição de melhoria a repartição 
competente deverá: 
 
 I – publicar previamente os seguintes elementos: 
 
 a) memorial descritivo do projeto; 
 
 b) orçamento do custo da obra; 
 
c) determinação da parcela do custo obra a ser financiado pela 
contribuição; 
 
d) delimitação da zona beneficiada, com a relação dos imóveis nela 
compreendidos; 
 
e) determinação do fator de absorção do benefício da valorização para 
toda a zona ou para cada uma das áreas diferenciadas nela contidas. 
 
II – fixar o prazo, não inferior a 30 (trinta) dias, para impugnação, pelos 
interessados, de qualquer dos elementos referidos no número anterior. 
 
§ 1º Por ocasião do respectivo lançamento, cada contribuinte deverá ser 
notificado do montante da contribuição, da forma e dos prazos de seu pagamento e dos 
elementos que integram o respectivo cálculo. 
 
§ 2º Caberá ao contribuinte o ônus da prova quando impugnar quaisquer 
dos elementos a que se refere o nº I deste artigo. 
 
Art. 91. A contribuição de melhoria será lançada, tendo em vista a 
valorização obtida pelo imóvel, em decorrência da obra, não podendo, o total das parcelas 
exceder o valor da despesa realizada, e terá a sua expressão monetária atualizada na época 
do lançamento mediante aplicação de coeficiente de correção monetária, na forma prevista 
em Lei Federal. 
 
§ 1º No total da despesa serão incluídos as de estudo, projeto, 
fiscalização, desapropriações, execução, operações de financiamento e juros, não 
excedentes a 12% (doze por cento) ao ano. 
 
§ 2º Não se incluem no custo das obras as despesas de estudos, projetos e 
administração, quando executados por departamentos municipais ou das autarquias. 
 
Art. 92. Presume-se a valorização de imóvel decorrente da execução de 
obra pública, segundo fatores de absorção que forem fixados, até prova definitiva em 
contrário. 
 
Art. 93. A distribuição gradual da contribuição de melhoria, entre os 
contribuintes situados em área de um mesmo fator de absorção, obedecerá 
proporcionalidade aos valores venais dos imóveis, constantes do Cadastro Imobiliário da 
Prefeitura, ou calculados para o fim específico do lançamento. 
 
 24 
Art. 94. A contribuição de melhoria, a ser lançada para os imóveis 
diretamente beneficiados por obras públicas, será proporcional aos valores venais dos 
imóveis situados na área diretamente beneficiada. 
 
Art. 95. A contribuição de melhoria, para os imóveis indiretamente 
beneficiados, será também cobrada proporcionalmente aos valores venais constantesdo 
cadastro imobiliário ou atualizados para o fim de lançamento total das contribuições dos 
imóveis diretamente beneficiados. 
 
Art. 96. Executada a obra, ou parte dela, a despesa será rateada entre os 
imóveis beneficiados, proporcionalmente às respectivas áreas. 
 
Parágrafo único. As disposições dos artigos 92, 93, 94 e 95 não se 
aplicam às contribuições devidas pelas construções de redes de água, esgoto sanitário, 
esgoto pluvial e pavimentação que serão cobradas integralmente dos proprietários dos 
imóveis diretamente beneficiados. 
 
Art. 97. Para os efeitos do artigo anterior, considerar-se-ão como uma só 
propriedade as áreas contíguas de um mesmo contribuinte, ainda que proveniente de títulos 
diversos. 
 
Art. 98. No caso de condomínio, o lançamento será feito em nome de 
todos os condôminos, que serão responsáveis na proporção de suas quotas. 
 
Art. 99. Para efeito do cálculo de distribuição das parcelas, serão 
consideradas as áreas pertencentes à municipalidade e suas autarquias. 
 
Art. 100. O contribuinte tem o prazo de 30 (trinta) dias a contar da 
notificação do montante da contribuição, para reclamar do lançamento, assegurando-se-lhe 
os demais direitos de defesa estatuídos nos art. 101 a 123 da Lei nº 1.448/66. 
 
 
 SEÇÃO III 
 
 DO PAGAMENTO 
 
 
 Art. 101. A contribuição de melhoria será paga de uma só vez, quando 
inferior à metade da Unidade Fiscal da Prefeitura de Uberlândia, ou quando superior a essa 
quantia, em prestações mensais, semestrais ou anuais, não podendo o prazo para 
recolhimento parcelados ser inferior a 12 (doze) meses, nem superior a 36 (trinta e seis) 
meses. 
 
 Art. 102. As prestações da contribuição de melhoria serão corrigidas 
monetariamente de acordo com os coeficientes aplicáveis na correção de débitos, na forma 
prevista em Lei Federal. 
 
 Art. 103. O contribuinte poderá optar pelo pagamento do tributo em uma 
só vez, à época da primeira prestação, gozando do desconto de 20% (vinte por cento) sobre 
o débito total. 
 
 25 
 Art. 104. A contribuição de melhoria não liquidada no exercício de seu 
lançamento, será inscrita em dívida ativa no exercício subseqüente. 
 
 Art. 105. A inscrição se processará de conformidade com a dos demais 
tributos municipais. 
 
 
 SEÇÃO IV 
 
 DISPOSIÇÕES FINAIS 
 
 
 Art. 106. As obras a que se refere o item II do artigo 89 só poderão ser 
iniciadas após ter sido prestadas, pelos proprietários ali referidos, a caução fixada. 
 
 § 1º O órgão fazendário publicará edital estipulado a caução cabível a 
cada proprietário, as normas que regularão as obrigações das partes, o detalhamento do 
projeto, as especificações e orçamentos da obra, convocando os interessados a 
manifestarem, expressamente, sua concordância ou não com seus termos. 
 
 § 2º A caução será integralizada de uma só vez, no prazo máximo de 60 
(sessenta) dias sendo que a importância total a ser caucionada não poderá ser superior a 
50% (cinqüenta por cento) do orçamento previsto para a obra. 
 
 § 3º Não sendo prestadas todas as cauções no prazo estipulado, a obra 
não terá início, devolvendo-se as importâncias depositadas, sem atualização ou acréscimos. 
 
 § 4º Realizada a obra, a caução prestada não será restituída. 
 
 § 5º Na estipulação do valor a ser pago a título de contribuição de 
melhoria pelos proprietários que tiverem seus imóveis valorizados pela obra, será 
compensado o valor das cauções prestadas. 
 
 Art. 107. A contribuição de melhoria não incide sobre imóveis de 
propriedade do Poder Público, exceto os prometidos a venda e os submetidos a regime de 
enfiteuse ou aforamento. 
 
 Art. 108. Fica o Prefeito expressamente autorizado a, em nome do 
Município, firmar convênios com a União e o Estado para efetuar o lançamento e a 
arrecadação da contribuição de melhoria devida por obra pública federal ou estadual, 
cabendo ao Município percentagem na receita arrecadada. 
 
 Art. 109. Constitui preço público o valor cobrado pela Prefeitura 
Municipal e suas autarquias em razão dos chamados serviços industriais. 
 
 § 1º O preço público é devido por aqueles que efetivamente se utilizarem 
dos serviços. 
 
 § 2º A fixação dos preços será feita através de tabelas, cujos valores são 
chamados de tarifas. 
 
 26 
 § 3º As tarifas serão fixadas com base em dados concretos da situação 
dos serviços, apurados tecnicamente, de forma que conduza a uma equivalência com o 
custo das atividades tarifadas. 
 
 Art. 110. Os preços públicos e suas tarifas serão estabelecidos em tabelas 
aprovadas por decreto do Executivo. 
 
 Art. 111. Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogados 
os artigos 144 e parágrafo único, 184 e 291, incisos e parágrafo da Lei nº 1448 de 1º de 
dezembro de 1966, Lei nº 2712 de 08 de dezembro de 1977, Lei nº 2718 de 16 de 
dezembro de 1977, e demais disposições em contrário. 
 
 Prefeitura Municipal de Uberlândia, 28 de dezembro de 1983. 
 
 
 
ZAIRE REZENDE 
Prefeito Municipal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 27 
T A B E L A I 
 
 
 
 
TAXA DE LICENÇA PARA LOCALIZAÇÃO DE 
ESTABELECIMENTO DE PRODUÇÃO, COMÉRCIO, INDÚSTRIA 
OU PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. 
 
 
 
 
 
 
Até 60 m² 0,6 da UFPU 
Acima de 60 m² a 120 m² 1,0 da UFPU 
Acima de 120 m² a 250 m² 1,5 da UFPU 
Acima de 250 m² a 500 m² 2,5 da UFPU 
Acima de 500 m² 5,0 da UFPU 
Entidades sem fins lucrativos 0,6 da UFPU 
Profissionais de nível superior, médio e afins 0,3 da UFPU 
Outros Profissionais 0,2 da UFPU 
 
*Vide arts. 3º e 9º da Lei Ordinária nº 4.118, de 31 de dezembro de 1984. 
* Vide art. 1º da Lei Ordinária nº 4.312, de 11 de março de 1986. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 28 
TABELA I 
 
TAXA DE LICENÇA PARA LOCALIZAÇÃO DE 
ESTABELECIMENTO DE PRODUÇÃO, COMÉRCIO, INDÚSTRIA 
OU PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS 
 
 
 
 
Até 60m² 0,6 da UFPU 
Acima de 60 m², por m² 0,01 da UFPU 
Profissionais de nível superior, médio e demais 0,6 da UFPU 
(Tabela I com redação dada pela Lei Ordinária nº 5.048, de 26 de dezembro de 1989) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 29 
TABELA I 
 
TAXA DE LICENÇA PARA LOCALIZAÇÃO DE 
ESTABELECIMENTO DE PRODUÇÃO, COMÉRCIO, INDÚSTRIA 
OU PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS 
 
 
 
Até 60 m² 19,76 UFIR 
Acima de 60 m², por m² 0,33 UFIR 
Profissionais de nível superior, médio e 
demais 
19,76 UFIR 
(Tabela I com redação dada pela Lei Ordinária nº 7.058, de 30 de dezembro de 1997) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 30 
T A B E L A I I 
 
 
 
 
TAXA DE LICENÇA PARA FUNCIONAMENTO E FISCALIZAÇÃO 
DE ESTABELECIMENTOS INDUSTRIAIS, COMERCIAIS E DE 
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. 
 
 
 
Até 60 m² 0,5 da UFPU 
Acima de 60 m² a 120 m² 0,8 da UFPU 
Acima de 120 m² a 250 m² 1,0 da UFPU 
Acima de 250 m² a 500 m² 2,0 da UFPU 
Acima de 500 m² 4,0 da UFPU 
Entidades sem fins lucrativos 0,5 da UFPU 
Profissionais de nívelsuperior, médio e afins 0,3 da UFPU 
Outros Profissionais 0,2 da UFPU 
 
* Vide art. 4º da Lei Ordinária nº 4.032, de 28 de março de 1984. 
* Vide arts. 4º e 9º da Lei Ordinária nº 4.118, de 31 de dezembro de 1984. 
* Vide art. 2º da Lei Ordinária nº 4.312, de 11 de março de 1986. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 31 
TABELA II 
 
TAXA DE LICENÇA PARA FUNCIONAMENTO E FISCALIZAÇÃO 
DE ESTABELECIMENTOS INDUSTRIAIS COMERCIAIS E DE 
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. 
 
 
Até 60 m² 0,6 da UFPU 
Acima de 60 m², por m² 0,01 da UFPU 
Profissionais de nível superior, médio e demais 0,6 da UFPU 
(Tabela II com redação dada pela Lei Ordinária nº 5.048, de 26 de dezembro de 1989) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 32 
TABELA II 
 
TAXA DE LICENÇA PARA FUNCIONAMENTO E FISCALIZAÇÃO 
DE ESTABELECIMENTOS INDUSTRIAIS COMERCIAIS E DE 
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. 
 
 
Até 60 m² 19,76 UFIR 
Acima de 60 m², por m² 0,33 UFIR 
Profissionais de nível superior, médio e demais 19,76 UFIR 
(Tabela II com redação dada pela Lei Ordinária nº 7.058, de 30 de dezembro de 1997) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 33 
T A B E L A I I I 
 
TAXA DE LICENÇA PARA FUNCIONAMENTO DE 
ESTABELECIMENTOS INDUSTRIAIS, COMERCIAIS E DE 
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS EM HORÁRIOS ESPECIAIS. 
 
I – ATÉ ÀS 22 HORAS 
- por dia 0,02 da UFPU 
- por mês 0,1 da UFPU 
- por ano 2,0 da UFPU 
II – ALÉM DAS 22 HORAS 
- por dia 0,02 da UFPU 
- por mês 0,2 da UFPU 
- por ano 4,0 da UFPU 
III – FUNCIONAMENTO AOS SÁBADOS 
- Taxa complementar 1,0 da UFPU 
 
* Vide arts. 2º e 3º da Lei Ordinária nº 4.040 de 10 de maio de 1984. 
* Vide art. 5º da Lei Ordinária nº 4.118, de 31 de dezembro de 1984. 
* Vide art. 3º da Lei Ordinária nº 4.312, de 11 de março de 1986. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 34 
TABELA III 
 
 
TAXA DE LICENÇA PARA FUNCIONAMENTO DE 
ESTABELECIMENTOS INDUSTRIAIS, COMERCIAIS E DE 
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS EM HORÁRIOS ESPECIAIS. 
 
 
ANUAL 
Até 60 m² 0,6 da UFPU 
Acima de 60 m², por m² 0,01 da UFPU 
MENSAL 
Até 60 m² 0,3 da UFPU 
Acima de 60 m², por m² 0,005 da UFPU 
DIÁRIA 
Até 60 m² 0,1 da UFPU 
Acima de 60 m², por m² 0,002 da UFPU 
(Tabela III com redação dada pela Lei Ordinária nº 5.048, de 26 de dezembro de 1989) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 35 
TABELA III 
 
 
TAXA DE LICENÇA PARA FUNCIONAMENTO DE 
ESTABELECIMENTOS INDUSTRIAIS, COMERCIAIS E DE 
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS EM HORÁRIOS ESPECIAIS. 
 
 
ANUAL 
Até 60 m² 19,76 UFIR 
Acima de 60 m², por m² 0,33 UFIR 
MENSAL 
Até 60 m² 16,59 UFIR 
Acima de 60 m², por m² 0,24 UFIR 
(Tabela III com redação dada pela Lei Ordinária nº 7.058, de 30 de dezembro de 1997) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 36 
 
T A B E L A I V 
 
TAXA DE LICENÇA PARA O EXERCÍCIO NA JURISDIÇÃO DO 
MUNICÍPIO DA ATIVIDADE DE COMÉRCIO AMBULANTE. 
 
 
I – COM VEÍCULO DE TRAÇÃO ANIMAL 
- por dia 0,002 da UFPU 
- por mês 0,05 da UFPU 
- por ano 0,5 da UFPU 
II – COM VEÍCULO DE TRAÇÃO MECÂNICA 
- por dia 0,0025 da UFPU 
- por mês 0,06 da UFPU 
- por ano 0,6 da UFPU 
III – CARRINHOS DE PIPOCAS, SORVETES, FRUTAS, DOCES, SALGADOS, 
VERDURAS E SEMELHANTES 
I – por dia 0,001 da UFPU 
II – por mês 0,025 da UFPU 
III – por ano 0,25 da UFPU 
IV – REBOQUES 
- por dia 0,003 da UFPU 
- por mês 0,08 da UFPU 
- por ano 0,8 da UFPU 
V – DEMAIS FORMAS, DESDE QUE DEVIDAMENTE AUTORIZADAS 
- por dia 0,0015 da UFPU 
 37 
- por mês 0,04 da UFPU 
- por ano 0,4 da UFPU 
 
* Vide art. 6º da Lei Ordinária nº 4.032, de 28 de março de 1984. 
* Vide art. 6º da Lei Ordinária nº 4.118, de 31 de dezembro de 1984. 
* Vide art. 4º da Lei Ordinária nº 4.312, de 11 de março de 1986. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 38 
 
 
TABELA IV 
 
TAXA DE LICENÇA PARA O EXERCÍCIO NA JURISDIÇÃO DO 
MUNICÍPIO DA ATIVIDADE DE COMÉRCIO AMBULANTE. 
 
 
 
ANUAL 1 UFPU 
MENSAL 0,2 da UPFU 
DIÁRIA 0,05 da UFPU 
(Tabela IV com redação dada pela Lei Ordinária nº 5.048, de 26 de dezembro de 1989) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 39 
 
 
TABELA IV 
 
TAXA DE LICENÇA PARA O EXERCÍCIO NA JURISDIÇÃO DO 
MUNICÍPIO DA ATIVIDADE DE COMÉRCIO AMBULANTE. 
 
 
 
ANUAL 21,96 UFIR 
MENSAL 10,98 UFIR 
DIÁRIA 6,59 UFIR 
(Tabela IV com redação dada pela Lei Ordinária nº 7058, de 30 de dezembro de 1997) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 40 
 
 
T A B E L A V 
 
TAXA DE LICENÇA PARA EXECUÇÃO DE OBRAS 
PARTICULARES. 
 
 
 
 
CONSTRUÇÃO 
I – BARRACÕES NOS QUINTAIS DE CASAS DE RESIDÊNCIA, POR M² DE ÁREA 
ÚTIL DE PISO COBERTO 
1 – nas áreas urbanas 0,002 da UFPU 
2 – nas áreas de expansão urbana e nos povoados 0,0012 da UFPU 
II – DEPENDÊNCIAS EM PRÉDIOS RESIDENCIAIS POR M² DE ÁREA ÚTIL DE 
PISO COBERTO 
1 – nas áreas urbanas 0,0024 da UFPU 
2 – nas áreas de expansão urbana e nos povoados 0,0012 da UFPU 
III – DEPENDÊNCIAS EM PRÉDIOS UTILIZADOS POR 
ESTABELECIMENTOS DE QUALQUER NATUREZA, POR M² 0,0024 da UFPU 
IV – DRENOS, SARGETAS, PAREDES E MUROS 
DIVISÓRIOS, PASSEIOS, POR METRO LINEAR ISENTO 
V - EMBARCAÇÕES 
1 – de grande calado 0,22 da UFPU 
2 – de pequeno calado 0,16 da UFPU 
3 – barcos, saveiros, lanchas, lotes e canos 0,1 da UFPU 
VI – GALPÕES PARA QUALQUER FIM, POR M² DE ÁREA 
ÚTIL DE PISO COBERTO 0,0028 da UFPU 
VII – GARAGENS E POSTOS DE LAVAGENS E 
LUBRIFICAÇÃO, POR M² ÁREA ÚTIL DE PISO COBERTO 0,002 da UFPU 
VIII - MUROS COM GRADIL OU NÃO POR METRO LINEAR ISENTO 
 41 
IX – OBRAS NÃO ESPECIFICADAS NESTA TABELA POR 
MÊS DE ÁREA ÚTIL DE PISO COBERTO 0,0020 da UFPU 
X – OBRAS PEQUENAS OU ACRÉSCIMO DE UM OU MAIS PAVIMENTOS, POR 
M² DE ÁREA ÚTIL DE PISO COBERTO 
1 – nas áreas urbanas 0,0020 da UFPU 
2 – nas áreas de expansão urbana e nos povoados 0,0012 da UFPU 
XI – PRÉDIOS DE UM OU MAIS PAVIMENTOS, A SEREM 
USADOS EM ATIVIDADES INDUSTRIAIS, COMERCIAIS OU 
PROFISSIONAIS POR M²DE ÁREA DE PISO COBERTO 
0,0012 da UFPU 
RECONSTRUÇÕES 
XII – RECONSTRUÇÕES PARCIAIS, POR M² 0,0012 da UFPU 
XIII – RECONSTRUÇÃO DE FACHADAS COMERCIAIS, POR 
M² 0,008 da UFPU 
XIV – RECONSTRUÇÃO DE FACHADAS DE 1ª, 2ª e 3ª 
CLASSE DE CONSTRUÇÃO POR M² 0,004 da UFPU 
XV – RECONSTRUÇÃO DE FACHADAS DE 3ª, 4ª e 5ª 
CLASSE DE CONSTRUÇÃO POR M² 0,002 da UFPU 
CONSERTOS E REPAROS 
XVI – PINTURA E MANUTENÇÃO EM FACHADAS ISENTO 
XVII – DIVERSOS – CHAMINÉS, PILARES, PORÕES, 
FOSSAS E OUTRAS INSTALAÇÕES EXTERNAS POR M² 0,002 da UFPU 
XVIII – MUROS, POR METRO LINEAR ISENTO 
XIX – PEQUENOS SERVIÇOS EM PRÉDIOS 0,002 da UFPU 
XX – TELHADOS, DESDE QUE NÃO SE TRATA DE 
CONSTRUÇÃO, POR M² 0,0012 da UFPU 
OBRAS DIVERSAS 
XXI – ABERTURA DE PORTÕES 
1 – em prédios residenciais por m² 0,004 da UFPU 
2 – em prédios ocupados com estabelecimentos de qualquer 
natureza, por m² 0,004 da UFPU 
XXII – ANDAIMES, TAPUMES, NO ALINHAMENTO DO 
LOGRADOURO, PARA CONSTRUÇÃO, RECONSTRUÇÃO, 
PINTURA, REPAROS, REFORMAS GERAIS DE PRÉDIOS 
POR METRO LINEAR E POR SEIS MESES OU FRAÇÃO 
0,002 da UFPU 
XXIII – CORTES EM MEIO FIO PARA ENTRADA DE 
AUTOMÓVEIS, POR METRO LINEAR 0,0012 da UFPU 
 42 
XXIV – ABERTURA DE GÁRGULAS NO MEIO-FIO POR 
METRO LINEAR 0,002 da UFPU 
XXV – DEMOLIÇÃO POR M² DE ÁREA DA EDIFICAÇÃO A 
SER DEMOLIDA 0,0012 da UFPU 
XXVI – LAJEAMENTO DE PÁTIOS, POR M² 0,0012 da UFPU 
XXVII – MARQUISES DE VIDRO, METAL, ACRÍLICO, 
CIMENTO AMIANTO OU OUTRO MATERIAL, A SEREM 
COLOCADAS EM PRÉDIOS COMERCIAIS OU 
INDUSTRIAIS, POR M² 
0,0012 da UFPU 
XXVIII – MUDANÇA DE BOMBA DE COMBUSTÍVEL 
LÍQUIDO, DE UM PARA OUTRO LOCAL 0,01 da UFPU 
XXIX – TOLDOS OU COBERTURAS MOVEDIÇAS A SEREM COLOCADOS NAS 
FACHADAS DE PRÉDIOS 
1 – residenciais por metro linear 0,004 da UFPU 
2 – comerciais e industriais por metro linear 0,01 da UFPU 
 
* Vide arts. 2º e 3º do Decreto nº 2.845, de 26 de fevereiro de 1985. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 43 
 
 
 
T A B E L A V 
 
TAXA DE LICENÇA PARA EXECUÇÃO DE OBRAS 
PARTICULARES. 
 
1 – Construção, reconstrução, concertos e reparos: 
1.1 – Residenciais: 
1.1.1 – na área urbana por m² de piso coberto 0,09 UFIR 
1.1.2 – na área rural, por m² de piso coberto 0.06 UFIR 
1.2 – Comerciais: 
1.2.1 – na área urbana, por m² de piso coberto 0,12 UFIR 
1.2.2 – na área rural, por m² de piso coberto 0,09 UFIR 
2 – Obras Diversas: 
2.1 – Andaimes, tapumes, no alinhamento do logradouro, por até 
seis meses e por metro linear 
0,09 UFIR 
2.2 – Cortes para entrada de carro e abertura de gargulas em meio 
fio, por metro linear 
0,09 UFIR 
3 – Demolição, por m² de área da edificação a ser demolida 0,06 UFIR 
4 – Mudança de bomba de combustível de um para outro local, 
por metro linear 
0,54 UFIR 
5 – Toldos ou coberturas movediças a serem colocadas nas fachadas de prédios, por metro 
linear 
5.1 – Residenciais 0,21 UFIR 
5.2 – Comerciais e industriais 0,42 UFIR 
6 – Demais construções ou obras diversas por m² de área 
construída 
0,09 UFIR 
7 – Recomposição asfáltica de logradouros públicos por metro 
linear 
8,79 UFIR 
(Tabela V com redação dada pela Lei Ordinária nº 7.058, de 30 de dezembro de 1997) 
 
 
 
 
 
 
 44 
 
 
 
T A B E L A V I 
 
 TAXA DE LICENÇA PARA PUBLICIDADE 
 
I – INTERNOS: 
1 – anúncio em pano de boca em casa de diversão, por ano 0,2 da UFPU 
2 – anúncios, quando estranhos ao próprio negócio, em casa de 
diversões, parques de diversões, estações ou abrigos para 
embarque de passageiros, por metro quadrado ou fração 
0,1 da UFPU 
3 – idem, idem, em campos de esportes por metro quadrado ou 
fração 0,02 da UFPU 
4 – idem, idem, em estabelecimentos comerciais, por metro 
quadrado ou fração 0,02 da UFPU 
II – EXTERNOS: 
5 – anúncios em painéis referentes a diversões exploradas no local, 
inclusive de películas cinematográficas, colocadas na parte externa 
dos teatros, cinemas e similares quaisquer dimensões e números 
por mês 
0,03 da UFPU 
6 – anúncios em painéis referentes a diversões, colocados em local 
diverso de estabelecimento do anunciante, por metro quadrado ou 
fração, anual 
0,03 da UFPU 
7 – anúncios pintados nas paredes ou muros quando permitidos, 
em locais diversos do estabelecimento, por metro quadrado ou 
fração, anual 
0,03 da UFPU 
8 – placas ou tabuletas com letreiros, colocados nas platibandas, 
paredes, andaimes ou tapumes, e no interior de terrenos, por 
qualquer sistema, desde que visíveis da via pública, por metro 
quadrado ou fração anual 
0,03 da UFPU 
9 – anúncios pintados em toldos, bambinelas ou cortinas, por 
metro quadrado ou fração, anual 0,01 da UFPU 
10 – idem, idem, quando estranhos ao estabelecimento, por metro 
quadrado ou fração, anual 0,015 da UFPU 
11 – idem, idem, em mesas, cadeiras ou bancos, nas vias ou 
logradouros públicos quando permitidos, por metro quadrado ou 
fração, anual 
0,01 da UFPU 
12 – anúncios de liquidação, abatimento de preços, ofertas 
especiais e dizeres semelhantes, festas populares, como as de fim 
de ano, carnaval, etc., por metro quadrado ou fração, mensal 
0,01 da UFPU 
13 – idem, idem, em lugar diverso do estabelecimento, por metro 
quadrado ou fração, mensal 0,1 da UFPU 
 45 
14 – anúncio ornamental de fachadas, de estabelecimento, com 
figuras ou alegorias, painéis e dizeres ou outros meios de 
publicidade quando permitidos, extraordinárias por metro 
quadrado ou fração mensal 
0,1 da UFPU 
15 – idem, idem, nas fachadas, em barracas ou parques de 
diversões em épocas de festas populares, com a simples inscrição 
de um nome, marca de comércio ou indústria por metro quadrado 
ou fração, mensal 
0,01 da UFPU 
16 – placas ou tabuletas com letreiros colocados no prédio 
ocupado pelo anunciante, por metro quadrado ou fração, mensal 0,01 da UFPU 
17 – quadros negros ou semelhantes, com anúncios ou listas de 
preços, colocados nas portas externas dos estabelecimentos, por 
metro quadrado ou fração, anual 
0,015 da UFPU 
18 – quadros para reclame, com funcionamento mecânico ou 
manual, colocados sobre prédios, marquises, etc., por metro 
quadrado ou fração, anual 
0,05 da UFPU 
19 – letreiros ou figuras nos passeios, quando permitidos, por 
metro quadrado ou fração, anual 0,02 da UFPU 
20 – anúncios em pano ou semelhantes atravessando a rua, quando 
permitidos, por metro quadrado ou fração, mensal 0,04 da UFPU 
III – MOSTRUÁRIOS: 
21 – mostruários, quando permitidos, por metro quadrado ou 
fração, anual 0,01 da UFPU 
22 – idem, idem, com frente para galerias, corredores, passagens, 
interiores de prédios de diversões públicas, quando permitidos, por 
metro quadrado ou fração, anual 
0,01 da UFPU 
IV – PUBLICIDADE EVENTUAL (Fora das vias públicas) 
23 – anúncios apresentados em cena, quando permitidos, por 
anúncio, diário 0,01 da UFPU 
24 – anúncios projetados em telas de casa de diversão de qualquer 
natureza, por anúncios, mensal 0,02 da UFPU 
25 – anúncios em folhetos de programas distribuições nas casas de 
diversões, mensal 0,01 da UFPU 
26 – propaganda por meio de fitas cinematográficas, em casas de 
diversões, públicas, por estabelecimento, diário 0,01 da UFPU 
27 – propaganda por meio de fitas cinematográficasou processos 
semelhantes, em estabelecimentos comerciais ou industriais, por 
propaganda, mensal 
0,01 da UFPU 
28 – exposição de mercadorias, sem venda de artigos, por metro 
quadrado, ou fração, mensal 0,01 da UFPU 
V – PUBLICIDADE EVENTUAL (nas vias públicas) 
29 – folhetos, anúncios ou impressos, lançados por qualquer 
forma na via pública, diário 0,02 da UFPU 
30 – idem, idem, distribuídos em mão na via pública, por 
distribuidor, diário 0,01 da UFPU 
 46 
31 – anúncios pintados no calçamento dos logradouros públicos, 
quando permitidos, por metro quadrado ou fração, diário 0,005 da UFPU 
32 – anúncios em placas ou tabuletas circulando árvores ou abrigos 
de sinalização de trânsito situadas nas vias públicas, quando 
permitidos, por anúncio, mensal 
0,01 da UFPU 
33 – anúncios apregoados ou conduzidos a juízo da Prefeitura, por 
pregoeiro ou condutor, diário 0,01 da UFU 
34 – propaganda alegórica ou caricata por ambulante, quando 
permitido, diário 0,01 da UFPU 
35 – anúncios levados por pessoa, em animais ou veículos, com ou 
sem distribuição de amostras ou folhetos, por anunciante, mensal 0,02 da UFPU 
36 – anúncios ou propaganda irradiada, projetada, gravada ou 
televisionada, com visão para a via pública, quaisquer que sejam 
os números de anúncios, por empresas ou estabelecimento, diário 
0,01 da UFPU 
37 – placas, letreiros e anúncios de terceiros, colocados ou 
pintados no interior de quaisquer veículos por anúncio, anual 0,01 da UFPU 
38 – placas, letreiros, tabuletas e anúncios de terceiros, colocados 
ou pintados no exterior de quaisquer veículos, por anúncio, por 
metro quadrado ou fração, mensal 
0,01 da UFPU 
39 – propaganda, cartazes, placas, tabuletas ou letreiros, em 
veículos especialmente empregados para este fim, em época de 
festas populares ou por iniciativa de empresas ou estabelecimentos 
comerciais ou industriais, por veículo, diário 
0,1 da UFPU 
40 – anúncios apresentados por meio de aviões, balões ou outros 
sistemas aéreos, quando permitidos, por anúncio, diário 0,1 da UFPU 
41 – anúncios apresentados por meio de cartazes em papel, ou 
semelhantes, colocados em andaimes, muros, meios-fios quadros 
apropriados, etc., quando permitidos por cartazes, por metro 
quadrado ou fração, mensal 
0,01 da UFPU 
VI – PUBLICIDADE LUMINOSA 
internos, por ano 0,1 da UFPU 
externos, por ano 0,2 da UFPU 
 
* Vide art. 5º da Lei Ordinária nº 4.032, de 28 de março de 1984. 
* Vide art. 7º da Lei Ordinária nº 4.118, de 31 de dezembro de 1984. 
* Vide art. 6º da Lei Ordinária nº 4.312, de 11 de março de 1986. 
 
 
 
 
 
 
 
 47 
 
 
 
 
TABELA VI 
 
TAXA DE LICENÇA PARA PUBLICIDADE 
 
I – FAIXAS 
Unidade/mês 0,20 da UFPU 
II – PROPAGANDA ORAL FEITA POR MEIO DE PROPAGANDISTA 
Anual 2 UFPU 
Mensal 0,50 da UFPU 
Diária 0,10 da UFPU 
III – PROPAGANDA ORAL FEITA POR MEIO DE AUTO-FALANTE 
Anual 6 UPFU 
Mensal 1 da UFPU 
Diária 0,20 da UFPU 
IV – OUT-DOOR 
Anual 3 UFPU 
Mensal 0,50 da UFPU 
V – LETREIRO, PLACA OU DÍSTICO METÁLICO OU NÃO, COM INDICAÇÃO DE 
PROFISSÃO, ARTE, OFÍCIO, COMÉRCIO OU INDÚSTRIA; NOME OU ENDEREÇO 
QUANDO COLOCADO NA PARTE EXTERNA DE QUALQUER PRÉDIO OU 
MURO 
Anual 2 UFPU 
Mensal 0,30 da UFPU 
(Tabela VI com redação dada pela Lei Ordinária nº 5.048, de 26 de dezembro de 1989) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 48 
 
 
 
 
TABELA VI 
 
TAXA DE LICENÇA PARA PUBLICIDADE 
 
 
I – Faixas 
unidade/mês 16,59 UFIR 
II – Propaganda oral feita por meio de propagandista 
anual 43,92 UFIR 
mensal 21,96 UFIR 
diária 6,59 UFIR 
III – Propaganda oral feita por meio de auto-falante 
anual 111,01 UFIR 
mensal 21,96 UFIR 
diária 6,59 UFIR 
IV – Out-door 
Semestral 125,00 UFIR 
Mensal 25,00 UFIR 
Por unidade, por ano ou fração1 20 UFIR's 
V – Letreiro, placa ou dístico metálico ou não com indicação de profissão, arte, 
ofício, comércio ou indústria, nome ou endereço quando colocado na parte externa 
de qualquer prédio ou muro: 
anual 37,01 UFIR 
mensal 18,51 UFIR 
(Tabela VI com redação dada pela Lei Ordinária nº 7.058, de 30 de dezembro de 1997) 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 Redação dada pela Lei Ordinária nº 7.754, de 28 de dezembro de 2000. 
 49 
 
 
 
 
 
 
T A B E L A V I I 
 
TAXA DE LICENÇA PARA OCUPAÇÃO DO SOLO NAS VIAS E 
LOGRADOUROS PÚBLICOS. 
 
 ESPAÇOS OCUPADOS POR BALCÃO, BARRACAS, MESAS, 
TABULEIROS E SEMELHANTES, ESTACIONAMENTO PRIVATIVO DE 
VEÍCULOS, (ÔNIBUS, CAMINHÕES, TAXI, CARROÇAS), CIRCO, PARQUES DE 
DIVERSÕES, POR METRO QUADRADO OU FRAÇÃO: 
 
I – por dia - m² 0,001 da UFPU 
II – por mês - m² 0,02 da UFPU 
III – por ano - m² 0,2 da UFPU 
OBS: PARA O COMÉRCIO OU ATIVIDADE EVENTUAL A TÍTULO PRECÁRIO 
SERÁ COBRADO PREÇO PÚBLICO EM FORMA DE TARIFAS A SEREM 
FIXADAS POR DECRETO DO EXECUTIVO. 
 
* Vide art. 3º da Lei Ordinária nº 4.032, de 28 de março de 1984. 
* Vide art. 1º da Lei Ordinária nº 4.040, de 10 de maio de 1984. 
* Vide art. 8º da Lei Ordinária nº 4.118, de 31 de dezembro de 1984. 
* Vide art. 5º da Lei Ordinária nº 4.312, de 11 de março de 1986. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 50 
 
 
 
 
 
 
 
 
TABELA VII 
 
TAXA DE LICENÇA PARA OCUPAÇÃO DO SOLO NAS VIAS E 
LOGRADOUROS PÚBLICOS 
 
I – AMBULANTES ATÉ 1 M² 
Anual 0,5 UFPU 
Mensal 0,05 da UFPU 
II – TÁXI 
Anual 2 UFPU 
Mensal 0,2 da UFPU 
III – FEIRANTES ATÉ 12 M² 
Anual 1 UFPU 
Mensal 0,1 da UFPU 
FEIRANTES ACIMA DE 12 M² 
Anual 2 UFPU 
Mensal 0,2 da UFPU 
IV – CIRCOS E PARQUES DE DIVERSÃO POR M² 
Anual 0,1 da UFPU 
Mensal 0,01 UFPU 
V – ESTACIONAMENTO POR M² 
Anual 0,1 UFPU 
Mensal 0,01 da UFPU 
VI – OUT-DOOR POR M² 
Anual 0,5 da UFPU 
Mensal 0,05 da UFPU 
VII – BARRACAS, BALCÕES, MESAS, TRAILER'S, CARROS, CAMINHÕES E 
SIMILARES, E DEMAIS ATIVIDADES, POR M² 
Anual 1,0 da UFPU 
 51 
Mensal 0,1 da UFPU 
VIII – AMBULANTES EM DIAS DE FESTIVIDADES 
PÚBLICAS OU DE FINADOS, POR M² 
0,1 da UFPU 
 
(Tabela VII com redação dada pela Lei Ordinária nº 5.048, de 26 de dezembro de 1989) 
 
 
 
TABELA VII 
 
 
TAXA DE LICENÇA PARA OCUPAÇÃO DO SOLO NAS VIAS E 
LOGRADOUROS PÚBLICOS 
 
 
I – AMBULANTE ATÉ 1 M² 
Anual 18,51 UFIR 
Mensal 4,64 UFIR 
II - TÁXI 
Anual 55,51 UFIR 
Mensal 18,51 UFIR 
III – FEIRANTES ATÉ 12 M² 
Anual 32,94 UFIR 
Mensal 10,98 UFIR 
FEIRANTES ACIMA DE 12 M² 
Anual 55,51 UFIR 
Mensal 18,51 UFIR 
IV – CIRCOS E PARQUES DE DIVERSÃO POR M² 
Anual 2,75 UFIR 
Mensal 0,33 UFIR 
V – ESTACIONAMENTO POR M² 
Anual 3,30 UFIR 
Mensal 0,33 UFIR 
VI – OUT-DOOR POR M² 
Semestral 51,11 UFIR 
 52 
Mensal 8,51 UFIR 
VI – OUT-DOOR2 
Por unidade, por ano ou fração 50 UFIR'S 
VII – BARRACAS, BALCÕES, TRAILER'S, CARROS, CAMINHÕES E 
SIMILARES E DEMAIS ATIVIDADES POR M² 
Semestral 21,96 UFIR 
Mensal 3,30 UFIR 
VIII – AMBULANTES EM DIAS DE FESTIVIDADES 
PÚBLICAS OU DE FINADOS, POR M² 
16,85 UFIR 
IX – POSTES

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