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Noções de Contabilidade para Concurso da Polícia Federal

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divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal.
NOÇÕES DE CONTABILIDADE – AGENTE/PF - 2013 
PROFESSORES: LUIZ MISSAGIA E FRANCISCO VELTER 
 
Prof. Missagia & Velter www.pontodosconcursos.com.br 1 
 
SUMÁRIO 
APRESENTAÇÃO ................................................................................................................................................. 1 
1 - Conceitos, objetivos e finalidades da contabilidade. ................................................................................... 5 
2. Patrimônio: componentes, equação fundamental do patrimônio, situação líquida, representação gráfica.
 ......................................................................................................................................................................... 24 
3 - Exercícios de fixação ................................................................................................................................... 39 
4. Resolução dos exercícios ............................................................................................................................. 48 
 
APRESENTAÇÃO 
 
Olá, pessoal, tudo bem? Pois é, acabaram as férias, passou o carnaval e 
muita coisa já aconteceu neste ano. Só falta você começar a estudar 
contabilidade para o concurso da Polícia Federal (PF), e nada melhor do que 
fazê-lo imediatamente. Afinal, não há tempo a perder! 
Tradicionalmente, a banca organizadora dos concursos da PF é o 
CESPE/Unb. As provas de Contabilidade desta banca são sempre muito bem 
elaboradas e com considerável grau de dificuldade. 
Estamos aqui para tornar o estudo da contabilidade mais fácil e agradável 
(ou menos penoso para alguns). Somos: Luiz Roberto Missagia e Francisco 
Velter, ambos Auditores-Fiscais da Receita Federal e professores de 
Contabilidade (geral, avançada, custos e análise das demonstrações 
contábeis), Comércio Internacional e Matemática Financeira. Somos autores 
dos livros: Manual de Contabilidade, Contabilidade Avançada, Contabilidade de 
Custos e Análise das Demonstrações Contábeis, Auditoria para Concursos, 
Aprendendo Matemática Financeira e Concurso Público: da Decisão à 
Aprovação, todos da Editora Elsevier/Campus. 
Estamos há 12 anos nesse mundo de preparação de alunos para 
concurso, seja com aulas presenciais, na internet ou por meio de nossos 
livros. 
Sobre o curso que iremos ministrar, como sempre, o ponto de partida, 
quando não há edital publicado, é o programa do edital do concurso anterior 
(2012). Esse programa de (noções de) contabilidade para o cargo de Agente 
de Polícia Federal (APF) é bastante peculiar, e, de fato, ingrato. Isso porque, a 
contabilidade não é a disciplina mais importante para essa prova. Tudo bem. 
Só que tem um detalhe: a contabilidade é uma matéria que não dá pra 
aprender mais ou menos. Não dá para aprender só um pedacinho. Quem não 
entende o espírito contábil e a lógica dos lançamentos e das demonstrações 
tem muita dificuldade com os exercícios. Isso quer dizer que, nesse curso, 
utilizaremos métodos didáticos bastante semelhantes aos que utilizamos 
quando ministramos um curso para a Receita Federal, por exemplo. Muda o 
aprofundamento, o tipo de questão, algumas abordagens etc. 
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divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal.
NOÇÕES DE CONTABILIDADE – AGENTE/PF - 2013 
PROFESSORES: LUIZ MISSAGIA E FRANCISCO VELTER 
 
Prof. Missagia & Velter www.pontodosconcursos.com.br 2 
 
No que concerne aos exercícios, daremos preferência às questões 
elaboradas pelo CESPE, entretanto para alguns assuntos, principalmente 
nesses tópicos iniciais, há necessidade de apresentar exercícios de outras 
bancas para fixar o conteúdo. Isso não prejudica o foco. Pelo contrário, é mais 
uma ferramenta para assimilação do conteúdo. 
Outro detalhe importante: sempre procuramos inserir questões bastante 
atualizadas no material. Mesmo assim, é possível que vocês se deparem 
eventualmente com algumas (poucas) questões antigas, algumas até 
anteriores ao ano de 2000, principalmente nessa parte inicial, que envolve 
conceitos gerais. Isso é ruim? Entendemos que não. Tais exercícios foram 
selecionados por nós por atender a determinados requisitos em relação ao 
assunto tratado na aula. Se ele é antigo, mas continua valendo, por algum 
motivo consideramos importante trazê-lo para a aula. Às vezes, por exemplo, 
a forma de abordar um determinado ponto da matéria não foi utilizada em 
nenhuma outra questão de prova mais recente. 
Antes de falarmos da estruturação do curso, veja o conteúdo 
programático no edital do concurso anterior (2012): 
NOÇÕES DE CONTABILIDADE: 
1. Conceitos, objetivos e finalidades da contabilidade. 
2. Patrimônio: componentes, equação fundamental do patrimônio, 
situação líquida, representação gráfica. 
3. Atos e fatos administrativos: conceitos, fatos permutativos, 
modificativos e mistos. 
4. Contas: conceitos, contas de débitos, contas de créditos e saldos. 
5. Plano de contas: conceitos, elenco de contas, função e funcionamento 
das contas. 
6. Escrituração: conceitos, lançamentos contábeis, elementos essenciais, 
fórmulas de lançamentos, livros de escrituração, métodos e processos, 
regime de competência e regime de caixa. 
7. Contabilização de operações contábeis diversas: juros, descontos, 
tributos, aluguéis, variação monetária/ cambial, folha de pagamento, 
compras, vendas e provisões, depreciações e baixa de bens. 
8. Balancete de verificação: conceitos, modelos e técnicas de elaboração. 
9. Balanço patrimonial: conceitos,objetivo, composição. 
10. Demonstração de resultado de exercício: conceito, objetivo, 
composição. 
11. Lei nº 6.404/1976: alterações posteriores, legislação complementar e 
pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). 
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12. Princípios fundamentais de contabilidade (aprovados pelo Conselho 
Federal de Contabilidade, por meio das Resoluções do CFC nº 750/1993 e 
nº 774/1994). 
 
Analisando o conteúdo acima, percebe-se que, além dos itens ali 
dispostos, outros devem ser estudados para um completo entendimento dos 
assuntos. Outro aspecto que merece uma atenção especial é o disposto no 
item 11. Da forma como está escrito, pode ser cobrada uma imensidão de 
assuntos, relativos a alguma norma ali mencionada. É razoável que a banca 
esteja se referindo aos dispositivos das normas que amparem os assuntos 
acima elencados, e não a todo e qualquer assunto da Lei 6.404/76 e das 
demais normas. Diante disto, veremos os principais pontos das normas do CPC 
(Comitê de Pronunciamentos Contábeis) que acreditamos possam ser 
cobrados no próximo concurso. 
Assim sendo, estruturamos o curso para abranger todo o conteúdo 
previsto no edital passado, complementado por alguns assuntos de relevância 
cobrados em concursos anteriores e outros que possam ser cobrados em face 
do item 11, começando com os conceitos básicos, porém fundamentais para 
que se consiga compreender o mundo contábil. 
As aulas terão o seguinte conteúdo: 
Aula Conteúdo 
00 1. Conceitos, objetivos e finalidades da contabilidade. 2. Patrimônio: 
componentes, equação fundamental do patrimônio, situação líquida, 
representação gráfica. 
01 3. Atos e fatos administrativos: conceitos, fatos permutativos, 
modificativos e mistos. 4. Contas: conceitos, contas de débitos, contas 
de créditos e saldos. 5. Plano de contas: conceitos, elenco de contas, 
função e funcionamento das contas. 
02 12. Princípios de contabilidade (aprovados pelo Conselho Federal de 
Contabilidade, por meio da Resolução do CFC nº 750/1993 e 
alterações posteriores). 
03 6. Escrituração: conceitos, lançamentos contábeis, elementos 
essenciais, fórmulas de lançamentos, livros de escrituração, métodos 
e processos, regime de competência e regime de caixa. 
04 7. Contabilização de operações contábeis diversas: juros, descontos, 
tributos, aluguéis, variação monetária/ cambial, folha de pagamento, 
compras, vendas e provisões, depreciações e baixa de bens. 8. 
Balancete de verificação: conceitos, modelos e técnicas de elaboração. 
05 9. Balanço patrimonial: conceitos, objetivo, composição. 10. 
Demonstração de resultado de exercício: conceito, objetivo, 
composição. 
06 11. Lei nº 6.404/1976: alterações posteriores, legislação 
complementar e pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos 
Contábeis (CPC). 
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NOÇÕES DE CONTABILIDADE – AGENTE/PF - 2013 
PROFESSORES: LUIZ MISSAGIA E FRANCISCO VELTER 
 
Prof. Missagia & Velter www.pontodosconcursos.com.br 4 
 
 
Todas as aulas serão elaboradas com embasamento teórico e exercícios 
exemplificativos, para que o aluno veja como os assuntos apareceram em 
provas anteriores. Também serão apresentados exercícios de fixação com a 
devida resolução ao final de cada aula. 
O curso se destina aos iniciantes na Contabilidade e àqueles que já 
possuem algum conhecimento nessa disciplina. Mas se destina, 
principalmente, àqueles que desejam aprovação em concurso público, como 
você, que estuda, que não deixa nenhuma dúvida para depois. Por isso, desde 
já, todos estão convocados a utilizar o fórum de dúvidas do curso. E não se 
esqueçam: não existe dúvida mais ou menos importante. Se há dúvida, então 
temos alguma coisa que precisa ser sanada, não é mesmo? 
A chance de aprovação em um concurso é ímpar. Se você chegou até 
aqui, e já está utilizando seu precioso tempo para ler essa aula demonstrativa, 
é porque deseja ser aprovado e entrou na fila dos que serão aprovados. Se 
você sair da fila agora, para retomar o sonho da aprovação, terá que entrar no 
final da fila. Mais uma coisa: essa fila é longa, principalmente dos que estão 
atrás de você. Então, não desista. Vá em frente. Não perca de vista o 
de chegada. Vá em busca do pódio (sonho, aprovação)!!! 
Prof. Missagia & Velter 
 
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PROFESSORES: LUIZ MISSAGIA E FRANCISCO VELTER 
 
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Aula 00 (Demonstrativa) – Conceitos, objetivos e finalidades da 
contabilidade. Patrimônio: componentes, equação fundamental do 
patrimônio, situação líquida, representação gráfica. 
 
Pelas características da banca organizadora dos concursos anteriores da PF, 
um bom embasamento teórico é fundamental para a resolução da prova. 
Ademais, as teorias fundamentam as práticas. Isso significa que, além de 
saber aplicar a prática contábil, precisamos conhecer a teoria, já que ela, além 
de fundamentar a prática, também é cobrada na prova, na forma de questões 
teóricas. 
Assim sendo, principalmente pelas características da banca examinadora, 
neste curso, vamos estudar a Contabilidade nesse contexto teórico 
inicialmente. 
 
1 - Conceitos, objetivos e finalidades da contabilidade. 
1.1. Conceito de Contabilidade 
Se buscarmos a palavra contabilidade no DICIONÁRIO AURÉLIO 
encontramos, entre outros, o seguinte: 
 
1. Ciência que estuda e pratica as funções de orientação, controle e 
registro dos atos e fatos de uma administração econômica. 
2. Disciplina autônoma que estuda e desenvolve as técnicas de 
apropriação, registro, exposição e liquidação, em termos de moeda, 
das operações, negócios ou transações das aziendas. 
3. O conjunto de livros e documentos de escrituração da azienda. 
4. O local, repartição ou seção onde se desenvolvem as atividades 
contábeis. 
 
O item 1 refere-se ao conceito de contabilidade formulado durante o 1º 
Congresso Brasileiro de Contabilistas, ocorrido no Rio de Janeiro, de 17 a 27 de 
agosto de 1924. É tido, por isso, como conceito oficial de contabilidade. 
Perceba que nesse conceito há três núcleos verbais, a saber: registrar, 
controlar e orientar, que se constituem nas funções da contabilidade. 
Na função registrar, a contabilidade se ocupa em consignar por escrito (ou 
digitalmente) os fatos que alterem o patrimônio da entidade, quer de forma 
qualitativa, quer de forma quantitativa (veremos o conceito de patrimônio 
logo em seguida). Para realizar o registro, a contabilidade desenvolveu 
técnicas e métodos próprios, de modo a harmonizar os procedimentos para 
todas as entidades. Com isto, é possível que façamos comparações (análises) 
das escriturações (registros) de diversas entidades. 
Reparem. Isso é muito bom. Imaginem se cada empresa registrasse os fatos 
que alteram seu patrimônio da forma que bem lhe conviesse? Não haveria 
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governo ou auditor independente que conseguisse utilizar adequadamente os 
dados contábeis das entidades. 
Na função controlar a ocupação da contabilidade consiste em avaliações 
constantes para salvaguardar os bens e direitos e delimitar os prazos de 
vencimentos e a veracidade das obrigações. Em suma, a finalidade “controle” 
visa administrar o patrimônio sob o ponto de vista de suas existências 
monetárias. O controle somente é possível se os elementos patrimoniais 
estiverem de, alguma forma, registrados (ex: bens adquiridos pela empresa; 
dinheiro em caixa). 
A função orientar está atrelada à finalidade da contabilidade, que é a de 
prestar informações úteis aos interessados para que possam tomar decisões 
com base nos dados fornecidos pela contabilidade. A orientação é veiculada 
por meio de relatórios contábeis (as demonstrações) onde são apresentados de 
forma sintética os resultados dos registros controlados, que passam por 
processo de análise e tratamento para obtenção dos resultados e consolidação 
de fatos semelhantes. 
Vejam. A Contabilidade é utilizada como uma ferramenta pelos seus usuários. 
Por meio de suas técnicas, são elaboradas demonstrações e relatórios. Esses 
relatórios embasarão a tomada de decisões financeiras das empresas. 
O item 2 apresenta um conceito mais antigo, mas traz a expressão azienda, 
que significa, segundo o mesmo dicionário: complexo de obrigações, bens 
materiais e direitos que constituem um patrimônio, representados em valores 
ou que podem ser objeto de apreciação econômica, considerado juntamente 
com a pessoa natural ou jurídica que tem sobre ele poderes de administração e 
disponibilidade; fazenda. 
Percebe-se que o conceito de azienda se confunde ou equivale à entidade 
econômico-contábil. Tinha essa acepção de fazenda, não no sentido de “um 
corte de tecido”, mas de uma unidade produtora ou gestora de recursos, como 
é o caso de empresas e entidades públicas, hoje. Lembre-se do Ministério da 
Fazenda. É um resquício do conceito de azienda! 
O termo contabilidade pode representar, também, o conjunto de livros e 
documentos de escrituração da azienda (entidade; empresa), ou, ainda, o 
local, repartição ou seção onde se desenvolvem as atividades contábeis. 
A necessidade de organizar os componentes patrimoniais vinculados a um 
sujeito aziendal (uma empresa, uma pessoa física, um governo) fez surgir a 
contabilidade. Desde o seu surgimento até os tempos atuais, muitos foram os 
conceitos aplicados à contabilidade e muitas foram as escolas e doutrinas. 
Houve época em que se falava em contabilidade como arte, e noutras épocas 
se referia à contabilidade como técnica. A contabilidade ciência surgiu em 
1840 por meio de Francesco Villa, um dos expoentes da escola Lombarda. 
A Escola Lombarda, também chamada de Escola Administrativa, surgiu 
em 1840, com a publicação do livro La contabilità applicata alle 
amministrazioni private e pubbliche, de Francesco Villa, que era o principal 
representante desta escola de contabilidade, junto com Antonio Tonzig. 
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O principal interesse desta escola era o estudo da administração das empresas. 
Com isto, a Contabilidade deixou de ser apenas escrituração, passando 
também a controlar a gestão das empresas. Não se limitou mais a cifras, 
passando a abranger também ideias e operações mais abstratas. Outra 
inovação desta escola foi a avaliação de ativos permanentes por preços 
correntes (o conceito de ativo será visto logo adiante). 
Outras escolas do pensamento contábil como ciência, em ordem cronológica, 
segundo o Dicionário de Contabilidade de Antônio Lopes de Sá, são: 
Contismo: Considerava a contabilidade como ciência das contas. 
Personalismo: caracterizava a contabilidade como ciência da administração 
patrimonial e considerava o patrimônio como conjunto de direitos e de 
obrigações. 
Controlismo: apresentava a contabilidade como ciência do controle econômico 
patrimonial. 
Patrimonialismo: considera a contabilidade como ciência do patrimônio. 
Aziendalismo: considera a contabilidade como apenas o levantamento dos 
fatos aziendais. 
Reditualismo: considera a contabilidade como ciência que tem por finalidade o 
levantamento do rédito (resultado = receitas - despesas). 
Universalismo: escola brasileira, que considera a contabilidade do ponto de 
vista puro, aplicando-se a todos os sistemas, desde que se deseje conhecer o 
procedimento dos meios com relação aos fins. 
Ressalta-se que hoje o estudo da contabilidade está pautado universalmente 
segundo o pensamento da escola patrimonialista. 
A Resolução CFC (Conselho Federal de Contabilidade) nº 750/93 instituiu os 
Princípios de Contabilidade como condição obrigatória no exercício da 
profissão, e também de legitimidade para as Normas Brasileiras de 
Contabilidade (NBC). 
No art. 2º da Resolução CFC nº 750/93, reconhece-se o patrimônio como 
objeto da Contabilidade, evidenciando que a escola patrimonialista é a adotada 
no Brasil. Estabelece esse dispositivo: 
Art. 2º Os Princípios de Contabilidade representam a essência das 
doutrinas e teorias relativas à Ciência da Contabilidade, consoante o 
entendimento predominante nos universos científico e profissional de 
nosso País. Concernem, pois, à Contabilidade no seu sentido mais 
amplo de ciência social, cujo objeto é o patrimônio das entidades. 
Extrai-se desse dispositivo que o patrimônio das entidades é o objeto da 
Contabilidade. 
A Contabilidade é uma Ciência Social, com regras, leis e fundamentação 
epistemológica. 
Dentro desse contexto, e para enriquecer o conhecimento, apresentamos o 
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conceito de Contabilidade formulado por Hilário Franco: 
Contabilidade é a ciência que estuda e controla o patrimônio das 
entidades, mediante o registro, a demonstração expositiva e a 
interpretação dos fatos nele ocorridos, com o fim de oferecer 
informações sobre sua composição e variação, bem como sobre o 
resultado econômico decorrente da gestão da riqueza patrimonial. 
A contabilidade possui muitas aplicações e, de forma didática, podemos dividi-
la em Contabilidade Geral e Contabilidade Aplicada. A Contabilidade Geral 
fornece as regras e princípios à correta escrituração, controle e evidenciação. A 
Contabilidade Aplicada se subdivide em diversas áreas, conforme o campo de 
atuação. Assim, temos a Contabilidade aplicada às empresas comerciais, às 
indústrias, aos bancos, às seguradoras, etc.. 
Por fim, em face de tudo o que vimos até aqui, podemos enunciar um conceito 
de contabilidade: Contabilidade é uma ciência social econômico-
administrativa que utiliza metodologia própria para registrar, analisar, 
controlar e evidenciar os aspectos relativos ao patrimônio das 
entidades, com o objetivo de fornecer informações aos agentes 
interessados para subsidiar a tomada de decisões. 
 
 Guarde isso! 
 
 
 
 
 
 
 
Contabilidade 
- é considerada uma ciência 
- é uma ferramenta para tomada de decisões 
- seu objeto é o PATRIMÔNIO das entidades 
- possui regras e princípios 
- possui metodologia própria 
Funções (sobre os aspectos relativos ao 
patrimônio): 
- Registrar 
- Controlar 
- Orientar 
Azienda = É o patrimônio da entidade econômico 
contábil (pessoa física ou jurídica) e sua gestão 
 
 
Apareceu em prova!!! 
(UFPR/ITAIPU-2012) Na evolução da Teoria da Contabilidade, podem 
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ser observadas várias escolas importantes. A conexão entre os 
elementos contabilísticos e os econômico-administrativos, passando a 
ser a administração das entidades o alvo central de reflexão dos 
estudiososcontábeis, foi propulsora do movimento denominado: 
a) Escola Lombarda. 
b) Escola Patrimonialista. 
c) Escola Jurídico-personalista. 
d) Escola Norte-americana. 
e) Escola Controlista. 
Resolução: 
A escola Lombarda é a designação dada ao grupo de estudiosos que iniciaram 
a fase científica da Contabilidade e iniciou-se em 1840. Também chamado de 
escola contemporânea em função da faceta científica. A evolução dessa escola 
gerou o Patrimonialismo. 
Resposta correta letra “a”. 
 
1.2. Objetivos de Contabilidade 
A contabilidade nasceu em face da necessidade de controlar, registrar, analisar 
e evidenciar as riquezas acumuladas. As riquezas acumuladas compõem o que 
chamamos de patrimônio. Assim, o objeto de estudo da contabilidade é o 
patrimônio. 
O objetivo da contabilidade é controlar o patrimônio de forma eficiente, 
fornecendo aos seus usuários a exata dimensão deste. 
Desta forma, não basta simplesmente registrar o patrimônio e extrair 
relatórios periódicos acerca de sua composição. É necessário que se façam 
análises acerca das existências, visto que, a cada negócio realizado podem 
ocorrer mudanças nas existências e projeções de possíveis outras mudanças 
em outros componentes. 
Como exemplo de impacto no patrimônio podemos citar a aquisição a prazo de 
uma máquina capaz de aumentar sensivelmente a produção de uma empresa, 
mas que, em função do pagamento a prazo, envolve o comprometimento de 
boa parte da receitas geradas com o incremento da produção. Esse fato 
certamente altera a situação patrimonial da empresa. 
Para que tenhamos uma dimensão exata do patrimônio é necessário analisar 
os efeitos do negócio sobre os mais diversos aspectos patrimoniais, que podem 
ser positivos ou negativos (lucro ou prejuízo). 
Desta forma, podemos dizer que o objetivo da contabilidade é o de garantir 
o fornecimento de informações confiáveis no campo econômico-administrativo 
aos mais diversos usuários que, com base nestas informações, forem tomar 
decisões. 
Para que as informações possam alcançar seus objetivos, elas necessitam 
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possuir certas características. Neste particular, o Pronunciamento Técnico 00 
do CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis (Revisão 1 - R1), ao 
estabelecer a Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de 
Relatório Contábil-Financeiro, cujo ato foi referendado pelo Conselho Federal 
de Contabilidade (CFC), por meio da resolução CFC nº 1.374/2011, fornece as 
características qualitativas fundamentais e as características 
qualitativas de melhoria do seguinte modo: 
Características qualitativas fundamentais 
As características qualitativas fundamentais são relevância e 
representação fidedigna. 
Relevância 
Informação contábil-financeira relevante é aquela capaz de fazer 
diferença nas decisões que possam ser tomadas pelos usuários. A 
informação pode ser capaz de fazer diferença em uma decisão mesmo 
no caso de alguns usuários decidirem não a levar em consideração, ou 
já tiver tomado ciência de sua existência por outras fontes. 
A informação contábil-financeira é capaz de fazer diferença nas 
decisões se tiver valor preditivo, valor confirmatório ou ambos. 
A informação contábil-financeira tem valor preditivo se puder ser 
utilizada como dado de entrada em processos empregados pelos 
usuários para predizer futuros resultados. A informação contábil-
financeira não precisa ser uma predição ou uma projeção para que 
possua valor preditivo. A informação contábil-financeira com valor 
preditivo é empregada pelos usuários ao fazerem suas próprias 
predições. 
A informação contábil-financeira tem valor confirmatório se retro-
alimentar – servir de feedback – avaliações prévias (confirmá-las ou 
alterá-las). 
O valor preditivo e o valor confirmatório da informação contábil-
financeira estão inter-relacionados. A informação que tem valor 
preditivo muitas vezes também tem valor confirmatório. Por exemplo, 
a informação sobre receita para o ano corrente, a qual pode ser 
utilizada como base para predizer receitas para anos futuros, também 
pode ser comparada com predições de receita para o ano corrente que 
foram feitas nos anos anteriores. Os resultados dessas comparações 
podem auxiliar os usuários a corrigirem e a melhorarem os processos 
que foram utilizados para fazer tais predições. 
Materialidade 
A informação é material se a sua omissão ou sua divulgação distorcida 
(misstating) puder influenciar decisões que os usuários tomam com 
base na informação contábil-financeira acerca de entidade específica 
que reporta a informação. Em outras palavras, a materialidade é um 
aspecto de relevância específico da entidade baseado na natureza ou 
na magnitude, ou em ambos, dos itens para os quais a informação 
está relacionada no contexto do relatório contábil-financeiro de uma 
entidade em particular. Consequentemente, não se pode especificar 
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um limite quantitativo uniforme para materialidade ou predeterminar o 
que seria julgado material para uma situação particular. 
Representação fidedigna 
Os relatórios contábil-financeiros representam um fenômeno 
econômico em palavras e números. Para ser útil, a informaçãocontábil-financeira não tem só que representar um fenômeno 
relevante, mas tem também que representar com fidedignidade o 
fenômeno que se propõe representar. Para ser representação 
perfeitamente fidedigna, a realidade retratada precisa ter três 
atributos. Ela tem que ser completa, neutra e livre de erro. É claro, 
a perfeição é rara, se de fato alcançável. O objetivo é maximizar 
referidos atributos na extensão que seja possível. 
O retrato da realidade econômica completo deve incluir toda a 
informação necessária para que o usuário compreenda o fenômeno 
sendo retratado, incluindo todas as descrições e explicações 
necessárias. Por exemplo, um retrato completo de um grupo de ativos 
incluiria, no mínimo, a descrição da natureza dos ativos que compõem 
o grupo, o retrato numérico de todos os ativos que compõem o grupo, 
e a descrição acerca do que o retrato numérico representa (por 
exemplo, custo histórico original, custo histórico ajustado ou valor 
justo). Para alguns itens, um retrato completo pode considerar ainda 
explicações de fatos significativos sobre a qualidade e a natureza 
desses itens, fatos e circunstâncias que podem afetar a qualidade e a 
natureza deles, e os processos utilizados para determinar os números 
retratados. 
Um retrato neutro da realidade econômica é desprovido de viés na 
seleção ou na apresentação da informação contábil-financeira. Um 
retrato neutro não deve ser distorcido com contornos que possa 
receber dando a ele maior ou menor peso, ênfase maior ou menor, ou 
qualquer outro tipo de manipulação que aumente a probabilidade de a 
informação contábil-financeira ser recebida pelos seus usuários de 
modo favorável ou desfavorável. Informação neutra não significa 
informação sem propósito ou sem influência no comportamento dos 
usuários. A bem da verdade, informação contábil-financeira relevante, 
por definição, é aquela capaz de fazer diferença nas decisões tomadas 
pelos usuários. 
Representação fidedigna não significa exatidão em todos os aspectos. 
Um retrato da realidade econômica livre de erros significa que não há 
erros ou omissões no fenômeno retratado, e que o processo utilizado, 
para produzir a informação reportada, foi selecionado e foi aplicado 
livre de erros. Nesse sentido, um retrato da realidade econômica livre 
de erros não significa algo perfeitamente exato em todos os aspectos. 
Por exemplo, a estimativa de preço ou valor não observável não pode 
ser qualificada como sendo algo exato ou inexato. Entretanto, a 
representação dessa estimativa pode ser considerada fidedigna se o 
montante for descrito claramente e precisamente como sendo uma 
estimativa, se a natureza e as limitações do processo forem 
devidamente reveladas, e nenhum erro tiver sido cometido na seleção 
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e aplicação do processo apropriado para desenvolvimento da 
estimativa. 
Representação fidedigna, por si só, não resulta necessariamente em 
informação útil. Por exemplo, a entidade que reporta a informação 
pode receber um item do imobilizado por meio de subvenção 
governamental. Obviamente, a entidade ao reportar que adquiriu um 
ativo sem custo retrataria com fidedignidade o custo desse ativo, 
porém essa informação provavelmente não seria muito útil. Outro 
exemplo mais sutil seria a estimativa do montante por meio do qual o 
valor contábil do ativo seria ajustado para refletir a perda por 
desvalorização no seu valor (impairment loss). Essa estimativa pode 
ser uma representação fidedigna se a entidade que reporta a 
informação tiver aplicado com propriedade o processo apropriado, tiver 
descrito com propriedade a estimativa e tiver revelado quaisquer 
incertezas que afetam significativamente a estimativa. Entretanto, se o 
nível de incerteza de referida estimativa for suficientemente alto, a 
estimativa não será particularmente útil. Em outras palavras, a 
relevância do ativo que está sendo representado com fidedignidade 
será questionável. Se não existir outra alternativa para retratar a 
realidade econômica que seja mais fidedigna, a estimativa nesse caso 
deve ser considerada a melhor informação disponível. 
Características qualitativas de melhoria 
Comparabilidade, verificabilidade, tempestividade e compreensibilidade 
são características qualitativas que melhoram a utilidade da 
informação que é relevante e que é representada com fidedignidade. 
As características qualitativas de melhoria podem também auxiliar a 
determinar qual de duas alternativas que sejam consideradas 
equivalentes em termos de relevância e fidedignidade de 
representação deve ser usada para retratar um fenômeno. 
Comparabilidade 
As decisões de usuários implicam escolhas entre alternativas, como, 
por exemplo, vender ou manter um investimento, ou investir em uma 
entidade ou noutra. Consequentemente, a informação acerca da 
entidade que reporta informação será mais útil caso possa ser 
comparada com informação similar sobre outras entidades e com 
informação similar sobre a mesma entidade para outro período ou para 
outra data. 
Comparabilidade é a característica qualitativa que permite que os 
usuários identifiquem e compreendam similaridades dos itens e 
diferenças entre eles. Diferentemente de outras características 
qualitativas, a comparabilidade não está relacionada com um único 
item. A comparação requer no mínimo dois itens. 
Consistência, embora esteja relacionada com a comparabilidade, não 
significa o mesmo. Consistência refere-se ao uso dos mesmos métodos 
para os mesmos itens, tanto de um período para outro considerando a 
mesma entidade que reporta a informação, quanto para um único 
período entre entidades. Comparabilidade é o objetivo; a consistência 
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auxilia a alcançar esse objetivo. 
Comparabilidade não significa uniformidade. Para que a informação 
seja comparável, coisas iguais precisam parecer iguais e coisas 
diferentes precisam parecer diferentes. A comparabilidade da 
informação contábil-financeira não é aprimorada ao se fazer com que 
coisas diferentes pareçam iguais ou ainda ao se fazer coisas iguais 
parecerem diferentes. 
Algum grau de comparabilidade é possivelmente obtido por meio da 
satisfação das características qualitativas fundamentais. A 
representação fidedigna de fenômeno econômico relevante deve 
possuir naturalmente algum grau de comparabilidade com a 
representação fidedigna de fenômeno econômico relevante similar de 
outra entidade que reporta a informação. 
Muito embora um fenômeno econômico singular possa ser 
representado com fidedignidade de múltiplas formas, a 
discricionariedade na escolha de métodos contábeis alternativos para o 
mesmo fenômeno econômico diminui a comparabilidade. 
Verificabilidade 
A verificabilidade ajuda a assegurar aos usuários que a informação 
representa fidedignamente o fenômeno econômico que se propõe 
representar. A verificabilidade significa que diferentes observadores, 
cônscios e independentes, podem chegar a um consenso, embora não 
cheguem necessariamente a um completo acordo, quanto ao retrato 
de uma realidade econômica em particular ser uma representação 
fidedigna. Informação quantificável não necessita ser um único ponto 
estimado para ser verificável. Uma faixa de possíveis montantes com 
suas probabilidades respectivas pode também ser verificável. 
A verificação pode ser direta ou indireta. Verificação direta significa 
verificar um montante ou outra representação por meio de observação 
direta, como, por exemplo, por meio da contagem de caixa. 
Verificação indireta significa checar os dados de entrada do modelo, 
fórmula ou outra técnica e recalcular os resultados obtidos por meio da 
aplicação da mesma metodologia. Um exemplo é a verificação do valor 
contábil dos estoques por meio da checagem dos dados de entrada 
(quantidades e custos) e por meio do recálculo do saldo final dos 
estoques utilizando a mesma premissa adotada no fluxo do custo (por 
exemplo, utilizando o método PEPS). 
Pode não ser possível verificar algumas explicações e alguma 
informação contábil-financeira sobre o futuro (forward-looking 
information) até que o período futuro seja totalmente alcançado. Para 
ajudar os usuários a decidir se desejam usar dita informação, é 
normalmente necessário divulgar as premissas subjacentes, os 
métodos de obtenção da informação e outros fatores e circunstâncias 
que suportam a informação. 
Tempestividade 
Tempestividade significa ter informação disponível para tomadores de 
decisão a tempo de poder influenciá-los em suas decisões. Em geral, a 
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informação mais antiga é a que tem menos utilidade. Contudo, certa 
informação pode ter o seu atributo tempestividade prolongado após o 
encerramento do período contábil, em decorrência de alguns usuários, 
por exemplo, necessitarem identificar e avaliar tendências. 
Compreensibilidade 
Classificar, caracterizar e apresentar a informação com clareza e 
concisão torna-a compreensível. 
Certos fenômenos são inerentemente complexos e não podem ser 
facilmente compreendidos. A exclusão de informações sobre esses 
fenômenos dos relatórios contábil-financeiros pode tornar a informação 
constante em referidos relatórios mais facilmente compreendida. 
Contudo, referidos relatórios seriam considerados incompletos e 
potencialmente distorcidos (misleading). 
Relatórios contábil-financeiros são elaborados para usuários que têm 
conhecimento razoável de negócios e de atividades econômicas e que 
revisem e analisem a informação diligentemente. Por vezes, mesmo os 
usuários bem informados e diligentes podem sentir a necessidade de 
procurar ajuda de consultor para compreensão da informação sobre 
um fenômeno econômico complexo. 
 
Então, vejamos. O objetivo do relatório contábil-financeiro de propósito geral é 
fornecer informações contábil-financeiras acerca da entidade que reporta 
(divulga) essa informação (reporting entity). Essas informações devem ser 
úteis: 
- a investidores existentes e em potencial; 
- a credores por empréstimos; 
- a outros credores, quando da tomada decisão ligada ao fornecimento de 
recursos para a entidade e essas decisões envolvem comprar, vender ou 
manter participações em instrumentos patrimoniais e em instrumentos de 
dívida; 
- para oferecer ou disponibilizar empréstimos ou outras formas de crédito. 
 
Reparem. Um investidor interessado em colocar dinheiro (comprar cotas ou 
ações) de determinada empresa tem a sua disposição os relatórios financeiros 
gerados pela Contabilidade para avaliar a saúde patrimonial e financeira 
daquela entidade, bem como suas possibilidades de lucros e prazo para 
retorno do investimento antes de colocar seu rico dinheirinho lá. 
 
Sendo assim, as informações devem ser relevantes e fidedignas (completas, 
neutras e livre de erros). As informações hão de ser comparáveis, verificáveis, 
tempestivas e compreensíveis. 
Diante disso, podemos concluir que o objetivo da contabilidade é registrar, 
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controlar e divulgar informações patrimoniais relevantes e fidedignas, e que 
sejam comparáveis, verificáveis, tempestivas e compreensíveis. 
 
 
 
Características 
Qualitativas da 
Contabilidade 
 
FUNDAMENTAIS 
- Relevância 
- Representação Fidedigna 
DE MELHORIA 
- Comparabilidade 
- Verificabilidade 
- Tempestividade 
- Compreensibilidade 
 
 
Apareceu em prova!!! 
(CONSULPLAN/TSE-2012) A contabilidade foi definida no I Congresso 
Brasileiro de Contabilidade como: “a ciência que estuda e pratica as 
funções de orientação, controle e registro relativo aos atos e fatos da 
administração econômica.” São objetivos da contabilidade, EXCETO: 
a) Fornecer informações sobre a posição patrimonial e financeira, o 
desempenho e as mudanças na posição financeira da entidade. 
b) Auxiliar o maior número de usuários em suas avaliações e tomadas 
de decisão financeira. 
c) Apresentar os resultados da atuação da administração na gestão da 
entidade quanto aos recursos que lhe foram confiados. 
d) Auxiliar os acionistas a avaliar a produtividade de cada funcionário 
da empresa e o desempenho dos gerentes. 
Resolução: 
O objeto da contabilidade é o patrimônio a ser controlado. 
Um dos principais objetivos da contabilidade é fornecer informações úteis aos 
usuários acerca do patrimônio de uma entidade, para que, com base nela, 
possam tomar decisões seguras. Para tanto, auxilia os administradores na 
elaboração das demonstrações. 
Por tudo o que foi visto acima, os itens a, b e c compreendem objetivos da 
contabilidade. 
Já a avaliação da produtividade individual dos funcionários no contexto das 
entidades compete aos gerentes ou administradores da empresa. 
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Assim, a resposta correta é a letra “d”. 
 
(UNILAB / 2012) As Demonstrações Contábeis são sempre elaboradas 
tendo em vista atender aos seus usuários e por isso mesmo precisam 
estar revestidas de uma série de características qualitativas. Sobre 
características qualitativas das Demonstrações Contábeis, é correto 
afirmar que: 
A) para serem úteis, as informações devem retratar todos os fatos 
ocorridos na entidade, mesmo que não tenham influência na tomada 
de decisões por parte do usuário e por isso mesmo sejam consideradas 
relevantes. 
B) as características qualitativas são os atributos que tornam as 
demonstrações contábeis úteis para os usuários. As quatro principais 
características qualitativas são: compreensibilidade, relevância, 
confiabilidade e comparabilidade. 
C) uma informação é material se a sua omissão ou distorção não puder 
influenciar as decisões econômicas dos usuários, tomadas com base 
nas demonstrações contábeis. A materialidade não depende do 
tamanho do item ou do erro, julgado nas circunstâncias específicas de 
sua omissão ou distorção. 
D) poucas informações contábeis estão sujeitas a algum risco de não 
ser uma representação fiel daquilo que se propõem a retratar. Isso 
pode decorrer devido à facilidade no uso de técnicas inerentes à 
identificação das transações ou à identificação e aplicação de 
mensuração e apresentação que possam transmitir, adequadamente, 
informações que correspondam a tais transações e eventos. 
E) uma qualidade essencial das informações apresentadas nas 
demonstrações contábeis é que elas sejam prontamente entendidas 
pelos usuários. Por esse motivo, informações sobre assuntos 
complexos que devam ser incluídas nas demonstrações contábeis por 
causa da sua relevância para as necessidades de tomada de decisão 
pelos usuários devem ser excluídas, sob o pretexto de que seria difícil 
para certos usuários as entenderem. 
RESOLUÇÃO: 
Com relação a alternativa a), as informações que não tenham influência na 
tomada de decisões dos usuários não são relevantes. 
Em relação à alternativa b), a Resolução CFC nº 1.374/11, ao tratar da 
Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-
Financeiro trata como características qualitativas fundamentais a Relevância, 
a Materialidade e a Representação fidedigna. Trata como características 
qualitativas de melhoria a Comparabilidade, a Verificabilidade, a 
Tempestividade e a Compreensibilidade. Podemos entender a 
representação fidedigna como representação confiável, o que traduziria a 
confiabilidade. 
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Na letra c), a informação é material se a sua omissão ou sua divulgação 
distorcida (misstating) puder influenciar decisões que os usuários tomam com 
base na informação contábil-financeira acerca de entidade específica que 
reporta a informação. Em outras palavras, a materialidade é umaspecto de 
relevância específico da entidade baseado na natureza ou na magnitude, ou 
em ambos, dos itens para os quais a informação está relacionada no contexto 
do relatório contábil-financeiro de uma entidade em particular. 
Consequentemente, não se pode especificar um limite quantitativo uniforme 
para materialidade ou predeterminar o que seria julgado material para uma 
situação particular. 
d) Qualquer informação está sujeita a distorção. 
e) Todas as informações relevantes, mesmo que complexas, devem compor as 
demonstrações. 
Resposta correta letra “b”. 
 
1.3. Finalidade da Contabilidade 
A finalidade e os objetivos da contabilidade se confundem, não havendo um 
traço específico que os diferencie. 
Enquanto o objetivo está atrelado ao registro, controle e evidenciação, a 
finalidade está afeta ao fornecimento de informações úteis à tomada de 
decisões. Entretanto, o registro, o controle e a evidenciação (divulgação) 
também observam a utilidade da informação. 
Os mais diversos usuários podem tomar decisões de informações contábeis 
divulgadas por meio das demonstrações contábeis. 
De modo geral, as demonstrações contábeis são elaboradas e apresentadas 
para usuários externos em geral, tendo em vista suas finalidades distintas e 
necessidades diversas. Governos, órgãos reguladores ou autoridades 
tributárias, por exemplo, podem determinar especificamente exigências para 
atender a seus próprios interesses. Essas exigências, no entanto, não devem 
afetar as demonstrações contábeis elaboradas para o propósito geral. 
Demonstrações contábeis elaboradas para usuários em geral objetivam 
fornecer informações que sejam úteis na tomada de decisões econômicas e 
avaliações, tais como: 
a) decidir quando comprar, manter ou vender instrumentos 
patrimoniais; 
b) avaliar a administração da entidade quanto à responsabilidade que 
lhe tenha sido conferida e quanto à qualidade de seu desempenho e de 
sua prestação de contas; 
c) avaliar a capacidade de a entidade pagar seus empregados e 
proporcionar-lhes outros benefícios; 
d) avaliar a segurança quanto à recuperação dos recursos financeiros 
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emprestados à entidade; 
e) determinar políticas tributárias; 
f) determinar a distribuição de lucros e dividendos; 
g) elaborar e usar estatísticas da renda nacional; ou 
h) regulamentar as atividades das entidades. 
 
1.4. Objeto da Contabilidade 
O objeto da contabilidade é o patrimônio das entidades, sejam elas com 
ou sem finalidade lucrativa. Desta forma, onde houver um patrimônio a ser 
registrado, controlado ou evidenciado, lá estará a contabilidade. 
 
Logo em seguida trataremos especificamente do patrimônio, que é 
composto pelo conjunto de bens, direitos e obrigações de uma 
entidade. 
 
1.5. Campo de Aplicação da Contabilidade 
A atuação da contabilidade abrange a totalidade das entidades que possuam 
um patrimônio a ser registrado, controlado, avaliado e divulgado, ou seja: as 
aziendas. 
Conforme já vimos, azienda representa o sistema organizado que visa a 
atingir um fim qualquer sob gestão do homem. Ou seja, envolve tanto a 
atividade lucrativa quanto a não lucrativa. Por empresa compreende-se apenas 
a atividade econômica organizada, ou seja, somente a atividade com finalidade 
lucrativa. 
 
 
 
Conceitos 
Contábeis 
 
FINALIDADE: fornecer informações úteis aos 
usuários para tomada de decisões. 
OBJETIVO: controlar o patrimônio de modo a 
garantir o fornecimento de informações confiáveis 
aos usuários 
OBJETO: patrimônio das entidades 
CAMPO DE APLICAÇÃO: todas as entidades 
(aziendas) que possuam um patrimônio a ser 
administrado 
 
 
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(VUNESP/UNESP-2012) No que tange ao campo de atuação, a 
contabilidade, na qualidade de ciência aplicada, parte de uma 
metodologia especialmente concebida para captar, registrar, acumular, 
resumir e interpretar os fenômenos que afetam as situações 
a) patrimoniais. 
b) financeiras. 
c) econômicas e financeiras. 
d) de produção. 
e) de caixa. 
Resolução: 
O patrimônio é o objeto da contabilidade. A finalidade de estudo da 
contabilidade é a existência de patrimônio. À contabilidade interessa os fatos 
que alteram o patrimônio. 
Resposta correta letra “a”. 
 
 
1.6. Usuários da Contabilidade 
Todas as pessoas, independentemente de sua forma jurídica (pessoa física ou 
jurídica), que possuam algum interesse nas informações contábeis, são os 
destinatários (usuários) das mesmas. 
Entretanto, há que se considerar os usuários da contabilidade quanto à posição 
dos mesmos em relação à empresa. Neste contexto, os usuários podem ser 
internos ou externos. 
Os usuários internos são aqueles que possuem relação direta na 
contabilidade e tomam decisões administrativas, financeiras, comerciais e 
gerenciais com base nela. Estes usuários são geralmente os administradores, 
os responsáveis pela governança, os executivos, os gerentes, os contadores e 
demais pessoas ligadas à entidade que necessitam de elementos contábeis 
para a tomada de decisões para o bom desfecho da atividade mercantil. 
Os usuários externos sãoas pessoas (físicas ou jurídicas) que necessitam de 
informações para tomar decisões sobre a continuidade de um investimento, 
sobre se investir ou não em determinada empresa, sobre conceder ou não um 
empréstimo, ou seja, interesse de qualquer natureza, sem que interfiram na 
gestão do negócio. Se enquadra nesta categoria de usuários o governo, que, 
com base na contabilidade das empresas, impõe tributação às mesmas e 
realiza análise global da economia do país (o Produto Interno Bruto - PIB). O 
governo está interessado na destinação dos recursos, além de informações 
para regulamentar suas atividades. 
 
 
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Usuários da 
Contabilidade 
 
INTERNOS 
- executivos 
- gerentes 
- contadores 
EXTERNOS 
- governo 
- especuladores 
- fornecedores 
- investidores (sócios) 
 
 
 
Apareceu em prova!!! 
(SEBRAE-PE – 2012) A finalidade da contabilidade é prestar 
informações para a tomada de decisões. Porém as informações 
prestadas pela contabilidade têm variados graus de interesse para os 
diversos usuários que as utilizam. Sendo assim, pode-se afirmar que, 
numa empresa, o grupo formado por usuários: “sócios, acionistas ou 
proprietários, em geral”, e o grupo formado por usuários: “gestores, 
administradores, e executivos” interessam-se, respectivamente, por 
informações: 
a) resumidas e concisas; detalhadas e constantes. 
b) detalhadas e constantes; resumidas e periódicas. 
c) detalhadas e periódicas; resumidas e constantes. 
d) resumidas e concisas; detalhadas e periódicas. 
e) analíticas e constantes; analíticas e periódicas. 
Resolução: 
Os sócios, acionistas e proprietários em geral necessitam de informações sobre 
a rentabilidade de seus investimentos e sobre a capacidade de pagamentos de 
dividendos ou lucros. Assim, para este grupo de interessados a informação 
pode ser resumida e concisa. 
Os administradores, gestores e executivos das empresas necessitam saber 
detalhes para poderem tomar a decisão correta de elevar a lucratividade e 
liquidez das empresas. Essas informações também precisam ser constantes, 
pois a tomada de decisões assim o requer. 
Resposta correta letra “a”. 
 
 
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1.7. Funções da Contabilidade 
As funções da Contabilidade consistem: em classificar e registrar os fatos 
contábeis; no controle evidenciado pelo exame da situação patrimonial; na 
demonstração e a análise da situação patrimonial com interpretação do 
resultado econômico apurado, de maneira a garantir que sejam atingidos os 
objetivos previstos. Desta forma, os meios de se atingir os objetivos (funções 
da contabilidade) são o registro, a classificação, a demonstração e análise dos 
fenômenos que ocorrem no patrimônio das entidades. 
Assim, podemos evidenciar as seguintes funções para a contabilidade: 
controle, administrativa, econômica, social e legal. 
Na acepção de Edgard da Silva Wilken, em Elementos de Contabilidade Geral, 
a função de controle serve de vigilância na fiscalização dos diversos órgãos 
das aziendas (organizações). Através dela a contabilidade mostra e examina as 
situações da marcha do organismo empresarial. A função administrativa 
compreende a memorização das operações com o fim de determinar resultados 
e estabelecer controle em certas operações das aziendas, estabelecendo 
índices de rentabilidade e de solvência financeira, fazendo assim uma análise 
financeira das aziendas. A função econômica tem por fim estudar os 
fenômenos que se verificaram nas diversas fases do processo produtivo da 
gestão das aziendas. A função social diz respeito à apreciação dos fenômenos 
de ordem social e econômica na elaboração das diversas atividades produtivas 
das aziendas. A função legal é uma das mais recentes da contabilidade, pois 
cuida da apresentação de seus resultados e valores como prova nos exames 
periciais realizados pela justiça. 
 
1.8. Técnicas contábeis 
As funções da contabilidade somente são possíveis se aplicadas certas técnicas 
(ferramentas) de maneira uniforme. Para tanto, a contabilidade desenvolveu e 
se utiliza das seguintes técnicas: 
 
• escrituração; 
• demonstrações contábeis; 
• análise das demonstrações contábeis; e 
• auditoria. 
 
1.8.1. Escrituração 
A escrituração compreende o registro dos fatos que alteram o 
patrimônio de uma entidade. Nos termos da Resolução CFC nº 1.330/2011, 
a escrituração contábil deve ser executada: 
- em idioma e em moeda corrente nacionais; 
- em forma contábil; 
- em ordem cronológica de dia, mês e ano; 
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