Orquidáceas: a maior família de Angiospermas

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ORCHIDACEAE
É a maior família das Angiospermas, apresenta 850 gêneros e 20.000 espécies. No Brasil ocorrem cerca de 200 gêneros e 2.500 espécies.
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Características:
 Ervas terrestres, epífitas ou rupícolas, ocasionalmente saprófitas ou lianas;
 Caule ocasionalmente espessado formando um pseudobulbo, raízes geralmente com epiderme pluriestratificada (velame); 
 Folhas alternas espiraladas ou dísticas, raramente opostas ou verticiladas;
 Inflorescência cimosa ou racemosa, frequentemente reduzida a uma flor; 
Flores vistosas, bissexuadas ou raramente unissexuadas, zigomorfas, diclamídeas, geralmente ressupinadas;
 Cálice trímero, petalóide, dialissépalo ou gamossépalo;
 Corola trímera, dialipétala, sendo uma das pétalas distinta das demais (labelo); 
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 estame 1, unido ao estilete, formando uma coluna ou ginostêmio, raramente 2 ou 3, anteras rimosas, pólen geralmente agrupado em massas (polínias);
 gineceu gamocarpelar, ovário ínfero, tricarpelar, 1(-3)-locular, placentação parietal ou raramente axial; pluriovulado;
 estigmas 3, sendo 2 férteis e 1 estéril e membranáceo (rostelo);
 nectários septais ou ausentes, ou néctar produzido no tecido interno da espora (mento) ou giba.
 Fruto cápsula 
Observações: Inúmeros gêneros de Orchidacceae são cultivados como ornamentais, podendo ser destacados: Cattleya, Laelia, Oncidium, Epidendrum, Sophronitis e Dendrolobium.
Do fruto de espécies de Vanilla se extrai a baunilha, muito utilizada na indústria alimentícia e já produzida artificialmente.
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A Mata Atlântica é rica em espécies de Orchidaceae com potencial ornamental. Sophronitis purpurata é uma das principais espécies neste sentido e o seu extrativismo chegou a quase extinção da espécie. 
Nas restingas nos chama atenção Cyrtopodium polyphyllum, com flores amarelas que formam vistosas inflorescências.
Sophronitis purpurata
Cyrtopodium polyphyllum