VA_Financiamentos_Publicos_Aula_09_Revisao

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Financiamentos Públicos 
Revisão 
 
Prof.ª Ma. Renata M. G. Dalpiaz 
Para Início de Conversa 
Governo 
•  Surgiu como um fato natural da evolução das 
sociedades humanas, como de organizar e 
disciplinar melhor as relações entre as pessoas. 
Falhas de Mercado 
•  A ocorrência de uma situação ótima é uma situação 
idealizada do sistema de mercado. 
•  Na realidade, existem algumas circunstâncias que levam 
a uma falha no sistema. 
Monopólios Naturais 
•  O governo pode intervir de duas formas: 
•  Apenas com a regulação dos monopólio. 
•  Ou com a responsabilização direta pela 
produção. 
Intervenção do Estado 
•  Mercado incompleto, neste caso, a intervenção do 
governo é importante para a concessão do crédito 
de longo prazo que financie os investimento no 
setor produtivo. 
Intervenção do Estado 
•  Desemprego e inflação. O livre funcionamento do 
sistema de mercado não soluciona problemas como 
a existência de altos níveis de desemprego e 
inflação. 
Razões da estatização 
•  Falta de interesse do setor privado. 
•  Setores de economias de escala. 
•  Presença de externalidades. 
•  Motivos políticos/ 
nacionalistas. 
•  Controle de áreas 
de recursos naturais 
escassos. 
Especificidades Brasileiras 
•  Necessidade de solucionar os problemas de 
Balanço de Pagamentos. 
•  Controle das atividades de empresas estrangeiras. 
•  Priorização de um projeto 
de industrialização 
acelerado de uma 
economia atrasada. 
Papéis do Estado 
•  Papel regulador. 
•  Papel de órgão financiador. 
•  Papel de produtor. 
Falta de transparência das contas 
públicas 
•  A situação patrimonial das autoridades 
monetárias foi apresentando sensível 
deterioração a partir do final dos anos 1970. 
Decorrente da alta 
participação no ativo de 
aplicações em gastos 
fiscais do Tesouro 
Nacional sem o 
correspondente aporte 
de recurso fiscais. 
 
Continuando 
Panorama das contas públicas 
•  No início dos anos 1980, o debate 
econômico se dava entre os economistas 
ortodoxos e os heterodoxos. 
Problemas metodológicos: 1981/ 1984 
•  Havia quatro problemas metodológicos para medir a 
contribuição da política fiscal para a política anti-
inflacionária do governo: 
A defasagem de informações. 
A irregularidade dos dados. 
A falta de confiabilidade na 
precisão das estatísticas. 
A continuidade da influência 
da inflação sobre o resultado 
fiscal. 
Fragilidade Política do Governo 
1985/ 1989 
•  1985 – caracterizou-se pela disputa interna, uns 
baseados no corte de gastos e outros propensos a 
atacar o caráter inercial da inflação. 
O Governo Collor 
•  1990 – representou um divisor de águas na história 
econômica brasileira da 2ª metade do século. 
•  O que constituiu um mudança de modelo, que teve 
continuidade na gestão do presidente Fernando 
Henrique Cardoso. 
Queda da inflação de 1995/1998 
•  Fase de transição representada pelos quatro 
meses de convivência da população com a URV. 
•  Maior grau de abertura da economia. 
•  O papel da âncora 
cambial como “balizador” 
de expectativas. 
•  O excepcional nível das 
reservas cambiais. 
 
Fontes Temporárias de Contenção 
Fiscal a Partir 1994 
•  A receita do imposto provisór io sobre 
movimentações financeiras (IPMF). 
•  O fundo social de emergência (FSE). 
A receita de concessões. 
 
O componente extraordinário 
de aumento da receita de 
imposto de renda (IR) na 
fonte sobre ap l i cações 
financeiras. 
 
Política Fiscal 
•  A ação do governo através da política fiscal 
abrange 3 funções básicas: 
•  Função alocativa; 
•  Função distributiva; 
•  Função estabilizadora. 
ARRECADAÇÃO 
GASTOS 
PÚBLICOS 
ARRECADAÇÃO 
GASTOS PÚBLICOS 
SUPERÁVIT FISCAL 
PRIMÁRIO 
DÉFICT FISCAL 
PRIMÁRIO 
Política Fiscal: Conceitos 
Fonte: LAGIOLA, 2011 
ARRECADAÇÃO 
GASTOS 
PÚBLICOS + 
JUROs 
ARRECADAÇÃO 
GASTOS 
PÚBLICOS + JUROS 
SUPERÁVIT FISCAL 
NOMINAL 
DÉFICT FISCAL 
NOMINAL 
Política Fiscal: Conceitos 
Fonte: LAGIOLA, 2011 
Vamos Praticar 
Onde o Governo Gasta os Recursos? 
•  Saúde. 
•  Educação. 
•  Defesa nacional. 
•  Policiamento. 
•  Regulação. 
•  Justiça. 
•  Assistencialismo. 
Por que a Estabilização Econômica 
pode ser Considerada como “um bem 
Público”? 
•  A estabilização, como o bem público, interessa a 
toda sociedade, mais implica custos, os quais não 
podem ser cobrados de cada um individualmente. 
Por que a Existência de uma Tributação 
sobre a Movimentação Financeira, CPMF, 
Revela um Conflito entre os Objetivos de 
Aumentar a Arrecadação, de um lado, e 
de Melhorar a Eficiência do Sistema 
Econômico, de outro? 
•  Tem um grande poder de 
arrecadação. Entretanto, é 
um imposto tecnicamente 
condenável, por ser do 
tipo “em cascata”. 
 
Onde Pesquisar Dados sobre Gastos e 
Estatísticas das Contas Nacionais? 
•  No próprio governo, Banco Central e 
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 
(IBGE). 
Todos os serviços de utilidade 
pública, desde sua origem estiveram 
em mãos do Estado? 
•  Não. 
Como foi a ação do Estado brasileiro ao 
longo do processo de industrialização? 
•  O Estado foi intervindo progressivamente na 
economia brasileira. 
Finalizando 
Tributação 
•  Para poder arcar suas ações, o governo precisa 
gerar recursos e a principal fonte de receita do 
setor público é a arrecadação tributária. 
Sistema Tributário “ideal” 
•  1º - distribuição do ônus tributário deve ser equitativa. 
•  2º - a cobrança dos impostos deve ser conduzido no 
sentido de onerar mais aquelas pessoas com maior 
capacidade de pagamento. 
Sistema Tributário “ideal” 
•  3º - o sistema tributário deve intervir minimamente na 
alocação de recursos da economia. 
•  4º - administração eficiente. 
Gasto Público 
•  O governo é uma entidade que coleta recursos através 
dos impostos cobrados de uma parte da população, 
para transferir esses recursos para outra parte da 
população. 
Caixa versus Competência 
•  Caixa: significa que as despesas são 
consideradas nas estatísticas como tendo 
ocorrido no momento ou período em que 
são de fato pagas. 
•  Competência: quando 
a despesa é gerada. 
O Ajuste Fiscal De 1999 
•  Pode-se dizer que 1999 representou o ano 
em que a realidade fiscal foi encarada de 
frente. 
Cenário mundial em 1998 
•  A economia internacional começava a se 
recuperar das sucessivas desvalorizações das 
moedas dos países do sudeste asiático de 
1997, a Rússia desvalorizou o rublo e decretou 
moratória da sua dívida, o que agravou a crise 
mundial. Os mercados se 
retraíram e as fontes de 
créditos praticamente 
“secaram”. 
Cenário interno em 1998 
•  A redução de reservas internacionais se acentuou. 
Logo após o leilão da Telebrás, no começo de 
agosto, o Brasil chegou a ter US$ 74 bilhões de 
reservas. 
Lei de Responsabilidade Fiscal 
•  Foi inspirada pelo governo da Nova Zelândia, pela 
sua legislação e o seu programa de estabilização 
através do regime de “metas inflacionárias” e seus 
excelentes resultados. 
Lei de Responsabilidade Fiscal 
•  Representa uma série de diretrizes gerais que 
devem balizar as autoridades, na administração das 
finanças públicas dos níveis central, estadual e 
municipal. 
Lei Complementar 101/2000 
•  A nova Lei inovou ao estabelecer limites no interior 
de cada uma das esferas de governo. 
•  Os tetos de gasto com pessoal, definidos como um 
percentual da receita corrente líquida. 
FINALIZANDO 
•  Governo 
•  Falhas no mercado 
•  Monopólios Naturais 
•  Intervenção do Estado 
•  Razões da estatização 
•  Papéis doEstado 
•  Panorama das contas 
públicas 
•  Sistema Tributário 
“ideal” 
•  Gasto Público