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O Édipo em Freud

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O Édipo em Freud
1º momento: atribuição universal do falo
2º momento: 
1ª descoberta –a menina não tem o falo;
2ª descoberta – mamãe não tem o falo;
3º momento: ameaça imaginária e real – o amor narcísico ao falo;
Identificação ao pai e promessa do falo; declínio do Édipo e advento da angústia de castração.
A Lei, o Pai e o Simbólico
É a interiorização da Lei (identificação ao Pai) que possibilita à criança constituir-se como sujeito. É o momento em que a criança, ao ser separada da mãe pelo interdito paterno, toma consciência de si mesma como uma entidade distinta e como sujeito e é introduzida na ordem da Cultura (Garcia-Roza, 1985, p. 223). 
Nesse mesmo momento tem ação o recalque do desejo edípico pelos pais e toma lugar o Super-Eu, como herdeiro do complexo de Édipo.
O Édipo na psicanálise é momento decisivo na constituição do sujeito do Inconsciente. Freud destacou, na vivencia do Édipo, dois eventos fundamentais: o caráter triangular da situação edipiana e a bissexualidade constitucional de cada indivíduo. Acerca do fenômeno edípico e de suas consequências psíquicas, assinale a alternativa INCORRETA:
a) o Édipo simples no menino é descrito pelo investimento objetal na mãe – modelo de objeto amoroso, e por uma relação, ambivalente e conflituosa, de identificação com o pai.
b) Uma das possibilidades do desfecho do Édipo na menina seria abandonar o pai como objeto de amor e colocar a sua masculinidade em destaque, deste modo, a menina identifica-se com seu pai ao invés da mãe.
c) A dissolução do complexo de Édipo consolida a masculinidade no caráter de um menino quando ele empreende uma escolha objetal direcionada à mãe e, ao mesmo tempo, estabelece, pela via do amor, uma identificação também com a mãe.
d) Para meninos e meninas, a força das disposições sexuais masculina e feminina é o que determina se o desfecho da situação edipiana será uma identificação com o pai ou com a mãe – esse é o princípio da bissexualidade originária, responsável pelas vicissitudes do complexo de Édipo.
e) Para Freud, o complexo de Édipo mais completo é dúplice, ou seja, positivo e negativo, dado o fator da bissexualidade originária em toda criança. Para Freud, a criança tem essencialmente dois objetos de amor: ama a si mesma, e poderá amar um adulto familiar.
Durante a vivência do Édipo, os desejos sexuais do menino em relação à mãe se tornam mais intensos e o pai passará a ser percebido como um obstáculo. Analise as afirmativas apresentadas a seguir sobre o estudo do Édipo na teoria freudiana e, em seguida, assinale a alternativa que contenha apenas os itens CORRETOS: 
I – Durante a vivência do Édipo no menino, a relação com o pai assume uma coloração hostil, ambivalente, por isso conflituosa e, em seguida, transforma-se num desejo de livrar-se dele, a fim de ocupar o seu lugar junto à mãe.
II – O complexo de Édipo mais completo é dúplice, positivo e negativo, devido à bissexualidade originalmente presente na criança; desta maneira, um menino não tem simplesmente uma atitude ambivalente para com o pai e uma escolha objetal afetuosa pela mãe, ele poderá, ao mesmo tempo, se comportar como uma menina e apresentar uma atitude afetuosa feminina para com o pai. 
III – A força relativa das disposições sexuais masculinas e femininas determinará, para ambos os sexos, se o desfecho da situação edipiana será uma identificação com o pai ou com a mãe: a essa força, Freud chamou disposição à bissexualidade originária.
IV – O complexo de Édipo simples não é a sua forma mais comum; para Freud, ele representa uma simplificação ou esquematização, justificada para fins práticos.
a) todos os itens estão corretos.
b) Estão corretos I, III, e IV.
c) Estão corretos I e III.
d) Estão corretos I, II, e III.
e) Apenas o item I está correto.
Assinale Certo ou errado:
A angústia de castração é o evento responsável pela precipitação do desfecho do Édipo na menina.
Tanto para os meninos como para as meninas, durante um momento no Édipo, apenas um órgão sexual entra em consideração, o pênis; disso resulta a "primazia do falo".
O menino, durante o primeiro tempo do Édipo, acredita que todos os indivíduos ao seu redor possuem um pênis, pois este é o objeto narcísico mais precioso para ele.
A menina entra no Édipo diante da percepção da falta: ela percebe que não tem o “objeto precioso”, sente raiva da mãe porque esta não lhe deu o objeto, e buscará a satisfação com o pai.
A menina e o menino acreditam que todas as criaturas do mundo têm um pênis – essa ideia corresponde a uma das teorias sexuais infantis durante o Édipo
Escolha a afirmativa CORRETA:
Para Freud, a menina recusa adentrar à cena do Édipo porque, desde o primeiro momento, ela se percebe faltosa, castrada.
No primeiro tempo do Édipo, a criança, do sexo masculino, acredita que todos os indivíduos ao seu redor possuem um pênis, pois este é o objeto narcísico mais precioso. Isso não vale para a menina.
Para Freud, a característica principal da organização genital infantil é sua diferença da organização genital final do adulto: na criança de ambos os sexos entra em consideração apenas um órgão genital: o pênis; disso resulta a primazia do falo.
A criança, seja menino ou menina, acha que todas as criaturas do mundo são dotadas de um pênis – essa ideia infantil corresponde ao terceiro momento do Édipo, a atribuição universal do falo.
A angústia de castração precipita o desfecho do Édipo no menino; prevalece então seu interesse narcísico no falo e ele abandona o amor à mãe – esse mesmo processo ocorrerá na menina, com uma única diferença: ela abandonará o investimento no pai.
 Assinale a alternativa INCORRETA:
Para Freud, o princípio da estabilização psíquica poderia ser encontrado no sucesso do Ego na condução da satisfação das pulsões do Id e do Superego, assim como nas relações destes com a realidade externa.
O ego é o agente do recalcamento e é, em grande parte, Inconsciente: essa é uma das novidades apresentadas por Freud na segunda tópica do psiquismo.
as relações dependentes do ego são caracterizadas pelo seu papel de mediação entre o Id e o Superego, e desses com a realidade externa; o ego, por estar mais próximo da extremidade perceptiva, do mundo externo, terá a função de organizar as relações do psiquismo com os objetos externos.
Na constituição do Superego, pelo processo de identificação com os pais, Freud nota a ocorrência de uma divisão dentro do próprio ego, com a constituição de um agente crítico, ideal, e que impulsiona o ego ao recalcamento da pulsão sexual.
O ego, em sua posição no psiquismo, se encontra nitidamente separado do id; por meio desta observação, Freud justifica o poder do Ego diante do Id, agindo com o recalcamento das pulsões sexuais provenientes deste último.
O Édipo na psicanálise é momento decisivo na constituição do sujeito do Inconsciente. Freud destacou, na vivencia do Édipo, dois eventos fundamentais: o caráter triangular da situação edipiana e a bissexualidade constitucional de cada indivíduo. 
O Édipo simples no menino é descrito pelo investimento objetal na mãe – modelo de objeto amoroso, e por uma relação, ambivalente e conflituosa, de identificação com o pai.
Uma das possibilidades do desfecho do Édipo na menina seria abandonar o pai como objeto de amor e colocar a sua masculinidade em destaque, deste modo, a menina identifica-se com seu pai ao invés da mãe.
A dissolução do complexo de Édipo consolida a masculinidade no caráter de um menino quando ele empreende uma escolha objetal direcionada à mãe e, ao mesmo tempo, estabelece, pela via do amor, uma identificação também com a mãe.
Para meninos e meninas, a força das disposições sexuais masculina e feminina é o que determina se o desfecho da situação edipiana será uma identificação com o pai ou com a mãe – esse é o princípio da bissexualidade originária, responsável pelas vicissitudes do complexo de Édipo.
Para Freud, o complexo de Édipo mais completo é dúplice, ou seja, positivo e negativo,
dado o fator da bissexualidade originária em toda criança. Para Freud, a criança tem essencialmente dois objetos de amor: ama a si mesma, e poderá amar um adulto familiar (que cuida e protege a criança).
 Assinale a alternativa INCORRETA:
Toda criança, menina ou menino, vivencia a torrente de pulsões eróticas, no seu corpo e psiquismo, e nenhum adulto de seu círculo familiar poderá evitar ser alvo dessas pulsões.
No Édipo, a criança deseja e obtém prazer com suas fantasias; no entanto, desejo e prazer a assustam, pois ela antecede um perigo: de ser punida pela Lei do interdito do incesto, por ter tomado os pais como parceiros sexuais.
A experiência do Édipo ficará registrada no Inconsciente da criança e perdurará até o fim da vida como uma fantasia que definirá a identidade sexual do sujeito; por esse motivo, o momento do Édipo é considerado o protótipo da neurose do adulto.
O Édipo é uma realidade, é uma fantasia, é um conceito psicanalítico e é também um mito. Na psicanálise, o Édipo é antes de tudo uma fantasia – a fantasia infantil atuando no inconsciente do sujeito.
O desejo, a fantasia e a identificação são, respectivamente, os três operadores que distinguem o nascimento, o apogeu e o declínio do complexo de Édipo (NASIO, J.,2007).
O Édipo é uma lenda que explica a origem de nossa identidade sexual de homem e mulher e, além disso, a origem de nossos sofrimentos neuróticos.
A experiência do Édipo ficará registrada no Inconsciente da criança e perdurará até o fim da vida como uma fantasia que definirá a identidade sexual do sujeito; por esse motivo, o momento do Édipo é considerado, por Freud, o protótipo da neurose do adulto.
O Édipo é o “drama infantil, inconsciente, que todo analisando representa na cena do tratamento ao tomar seu psicanalista como parceiro. 
A angústia de castração, decorrente da descoberta da falta, pela criança, precipita o desfecho do Édipo no menino; prevalece então seu interesse narcísico no falo - concomitantemente, o menino abandona o seu interesse no objeto materno.
O mesmo processo descrito acima será também válido para a menina, apenas com a diferença que, para ela, o abandono será o investimento no pai. 
 Analise os itens que se seguem e escolha a afirmativa correta:
O Falo é o representante do desejo. Ele é equivalente ao pênis-órgão, no Édipo, pois, nesse momento, o órgão é idealizado, é símbolo de onipotência e de virilidade.
A pregnância imaginária do pênis na criança eleva este objeto ao estatuto de objeto narcísico mais precioso, motivo de apego e orgulho; ele torna-se símbolo do poder absoluto – isso vale apenas para o menino.
Para Freud, a característica principal da organização genital infantil é sua diferença da organização genital final do adulto: para ambos os sexos, entra em consideração apenas um órgão genital, o falo – portanto, trata-se de uma primazia do falo.
A criança, seja menino ou menina, acha que todas as criaturas do mundo são dotadas de um Falo-pênis – essa teoria sexual infantil corresponde ao terceiro momento do Édipo, a atribuição universal do falo.
A angústia de castração precipita o desfecho do Édipo no menino; prevalece então seu interesse narcísico no falo. Concomitantemente, o menino abandona a mãe – esse mesmo processo será válido para a menina, apenas com a diferença que ela abandonará o investimento no pai.
Freud presumiu a existência de uma gradação no ego, uma diferenciação dentro dele, que poderia ser chamada de ‘ideal do ego’ ou ‘superego’ e afirmou que essa porção do ego estaria menos firmemente vinculada à consciência.
Uma alteração do ego, a partir de uma identificação, constitui um método pelo qual o ego poderá obter controle sobre o id, e aprofundar suas relações com ele, à custa de sujeitar-se em grande parte às exigências pulsionais do id.
O superego constitui-se a partir das primitivas escolhas objetais do id, recalcadas, mas ele também representa uma formação reativa enérgica contra essas escolhas.
O superego retém o caráter do pai, e quanto mais poderoso o complexo de Édipo, quanto mais rapidamente esse complexo cair sob o recalque (influência da religião, da educação escolar, da leitura), mais severa será, posteriormente, a dominação do superego sobre o ego.
O ego, na segunda tópica, é essencialmente o representante do mundo externo, da realidade; o superego coloca-se, em contraste com o ego, como representante do mundo interno, do id.
Para Freud, a divisão do psíquico em o que é consciente e o que é inconsciente constitui a premissa fundamental da psicanálise, apesar de ele ter abandonado tal premissa no estudo da segunda tópica do aparelho mental.

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