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ORGÃOS ASSOCIADOS AO TRATO DIGESTÓRIO

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ORGÃOS ASSOCIADOS AO TRATO DIGESTÓRIO
São eles: glândulas salivares, pâncreas, fígado e vesícula biliar.
Saliva: produzida pelas glândulas salivares
	Umidifica e lubrifica a mucosa oral e o alimento ingerido
	Inicia a digestão de carboidratos e lipídeos (amilase e lipase lingual)
	Secreta substancias germicidas protetoras (IgA, lisozima e lactoferrina)
	Manutenção de pH neutro na cavidade oral (tamponamento)
	Película de proteção sobre os dentes (proteínas salivares ricas em prolina que se ligam ao cálcio)
	Em algumas espécies regula a temperatura corporal
Pâncreas: produz enzimas digestivas que atuam no intestino delgado
	Secreta para o sangue hormônios (insulina e glucagon – importantes para o metabolismo dos nutrientes absorvidos)
Fígado: produz bile (fluido importante para a digestão de gorduras)
	Papel essencial na digestão de lipídeos, carboidratos e proteínas
	Inativa e metaboliza muitas substancias toxicas, medicamentos e drogas
	Participa do metabolismo do ferro
	Síntese de proteínas do plasma sanguíneo e fatores necessários para a coagulação do sangue
Vesícula biliar: absorve água da bile (forma concentrada)
GLANDULAS SALIVARES
Glândulas exócrinas que produzem saliva (fluido importante para a digestão, lubrificação e proteção)
Glândulas maiores: revestidas por capsula de tecido conjuntivo rico em fibras colágenas
	Parênquima consiste em terminações secretoras e um sistema de ductos ramificados que se arranjam em lóbulos, separados por septos que se originam das capsulas.
		Sistema de ductos: terminações secretoras se continuam com os ductos intercalares, formados por células epiteliais cuboides.
		Vários ductos curtos se unem para formar um ducto estriado.
		Estriações (invaginações da membrana, com muitas mitocondrias) radiais, da base até o núcleo – transportadora de ions.
OBS: ductos intralobulares = ductos intercalares/estriados
		Ductos interlobulares/excretores: formados por ductos estriados
		O ducto principal de cada glândula salivar maior desemboca na cavidade oral, e no final, é revestido por epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado.
		Vasos e nervos penetram as glândulas salivares maiores pelo hilo e gradualmente se ramificam até os lóbulos.
		O estimulo parassimpático, geralmente iniciado pelo gosto ou aroma do alimento, provoca uma secreção abundante de saliva aquosa. Já o simpático produz saliva viscosa (rica em material orgânico) o que provoca a sensação de boca seca – xerostomia.
	Terminações secretoras possuem células secretoras serosas e mucosas e mioepiteliais não secretoras
		Células serosas: formato piramidal, base larga e ápice com microvilos pequenos e irregulares voltados para o lumen.
			Estão unidas entre si por complexos juncionais, formando uma massa esférica – ácino.
		Células Mucosas: formato cuboide ou colunar, núcleo oval e pressionado a base.
			Contem glicoproteínas (função lubrificante da saliva) – mucina
			Se organizam formando túbulos, no seu termino existem semiluas serosas (células serosas)
		Células Mioepitelias: encontradas junto a lamina basal de terminações secretoras e ductos intercalares, que formam a porção inicial do sistema de ductos.
			Tem funções contráteis, estabelecem junções (desmossomos) entre si com células secretoras; prevenção da distensão excessiva da terminação secretora durante a secreção, devido ao aumento da pressão lumial.
	
GLÂNDULA PARÓTIDA
Glândula acinosa composta
Porção secretora composta por células serosas, com grânulos de secreção ricos em proteínas e elevada atividade de amilase.
Tecido conjuntivo com muitos plasmócitos (complexo secretor rico em IgA, resistente a digestão enzimática, constituindo um mecanismo de defesa imunológica contra patógenos da cavidade oral) e linfócitos.
GLANDULA SUBMANDIBULAR/SUBMAXILAR
Glândula tubuloacinosa composta.
Sua porção secretora contem células serosas e mucosas. Serosas predominam.
Células serosas são responsáveis pela fraca atividade de amilase nesta glândula e sua saliva.
As células da semilua secretam lisozima (hidrolisa a parede de determinadas bactérias)
GLANDULA SUBLINGUAL
Glândula tubuloacinosa composta.
Formada por células serosas e mucosas.
Mucosas predominam. Serosas somente nas semiluas (secretam lisozimas)
GLANDULAS SALIVARES MENORES
Secretam apenas 10% da saliva total, mas 70% do muco.
Glandulas não encapsuladas, distribuídas por toda a mucosa e submucosa oral.
Saliva produzida por pequenas unidades secretoras e conduzida por ductos curtos.
Normalmente produzem muco (parte posterior da língua é excessão)
Agregados linfócitos associados a IgA.
PÂNCREAS
Glandula mista, endócrina e exócrina.
Produz enzimas digestivas e hormônios.
Enzimas são armazenadas e secretadas por células da porção exócrina (ácinos)
Hormônios são sintetizados nas ilhotas pancreáticas.
Porção exócrina: glândula acinosa composta
Penetração das porções iniciais dos ductos intercalares
Duutos intercalares < ductos interlobulares revestidos por epitélio colunar
Ácino pancreático: células serosas que circundam o lumen
	Células polarizadas com núcleo esférico
	Típicas células secretoras de proteína
	Número de grânulos de secreção varia de acordo com a fase digestiva – sendo maior em jejum
Uma capsula delgada de tecido conjuntivo reveste o pâncreas e envia septos para seu interior separando-o em lóbulos.
Além de água e íons o pâncreas exócrino secreta diversas proteinases.
A maioria das enzimas são armazenadas de forma inativa (pré-enzimas) nos grânulos de secreção das células acinosas, sendoativadas no lumen após a secreção. O que é muito importante para proteger o pâncreas da ação destas enzimas.
Secreção controlada por secretina e colecistoquinina.
	Juntas proveem a secreção abundante de suco pancreático alcalino, rico em enzimas.
	Secretina: promove secreção fluida abundante
		Podre em atividade enzimática e rica em bicarbonato
		Serve para neutralizar a acidez do quimo.
	Colecistoquina: promove secreção pouco abundante
		Atua na extrusão dos grânulos de zimogênio.
Estímulo do nervo vago aumenta a secreção pancreática.
FÍGADO
Segundo maior órgão do corpo e a maior glândula
Localizado abaixo do diafragma
Processa e armazena os nutrientes absorvidos no trato digestivo para serem utilizados por outros órgãos.
É a interface entre o sistema digestivo e o sangue
Grande parte do sangue que chega no fígado é pela veia porta, pouco pela artéria hepática
A posição do fígado é ideal para captar, transformar, e acumular metabólitos para a neutralização e eliminação de substancias tóxicas.
A eliminação ocorre na bile (secreção exócrina do fígado, importante para a digestão de lipídeos)
Produz proteínas plasmáticas como a albumina e outras proteínas carreadoras.
No hilo penetram a veia porta e a artéria hepática, e saem os ductos hepáticos direito e esquerdo, bem como os linfáticos.
LÓBULO HEPÁTICO
Componente estrutural é o hepatócito.
Espaços porta: onde se encontra ductos biliares, vasos linfáticos, nervos e vasos.
	Encontrados nos cantos dos lóbulos.
Veia porta contém sangue do trato digestivo, pâncreas e baço.
Artéria hepática: sangue do tronco celíaco da aorta abdominal.
Os hepatócitos anastomosam-se formando um labirinto semelhante a uma esponja.
Espaço Disse: espaço subendotelial que contém microvilos dos hepatócitos.
Células de Kupffer: sinusóides com macrófagos.
	Metabolizam hemácias velhas, digerem hemoglobina, secretam proteínas relacionadas com processos imunológicos e destroem bactérias que penetram o sangue portal a partir do intestino grosso.
Células de Ito: células armazenadoras de lipídeos, encontradas no espaço Disse
	Funções: captação, armazenamento e liberação de retinoides, síntese e secreção de várias proteínas da matriz extracelular e proteoglicanos, secreção de fatores de crescimento e citocinas e regulação do diâmetro do lumen sinusoidal em resposta a diferentes fatores reguladores.
SUPRIMENTO SANGUINEO
80% de sangue pouco oxigenado da veia porta
20% sangue
oxigenado da artéria hepática
SISTEMA PORTAL VENOSO
Veia porta > vênulas portais > vênulas distribuidoras > capilares sinusoides > veia central/centrolobular > veia sublobular > veias hepáticas > veia cava inferior
SISTEMA ARTERIAL
Artéria hepática > arteríolas interlobulares
Tem como função suprir os hepatócitos com quantidade adequada de oxigênio.
OBS: o sangue fui da periferia para o centro do lóbulo hepático, consequentemente, oxigênio e metabolitos, assim como substancias tóxicas e não tóxicas absorvidas no intestino, alcançam primeiro as células periféricas e posteriormente as centrais. Isto explica porque o comportamento das células periféricas se difere das células centrais.
HEPATÓCITO
A superfície de cada hepatócito está em contato com a parede do capilar sinusóide através do espaço Disse, e com a superfície de outros hepatócitos. 
Canalículo biliar: espaço entre dois hepatócitos.
A bile flui progressivamente na direção contrária do sangue (do centro para a periferia)
Ductulos biliares – periferia
Ductos biliares – central (espaço porta)
Ductulos biliares > ductos biliares > ducto hepático (deixa o fígado)
Hepatócitos contribuem para manter a glicemia estável, sendo uma das principais fontes de energia para utilização do organismo.
É uma célula com funções endócrinas e exócrinas, que também acumula, detoxifica e transporta diversas substancias, além de sintetizar proteínas para sua própria manutenção, produz proteínas plasmáticas para exportação (albumina, protrombina, fibrinogênio e lipoproteínas)
REGENERAÇÃO HEPATICA
Apesar de ter um ritmo lento de renovação celular o fígado apresenta uma capacidade de regeneração extraordinária.
 
TRATO BILIAR
Canalículos biliares > ductulos biliares > ductos biliares > ductos hepáticos direito e esquerdo > ducto hepático > ducto colédoco/biliar comum (recebe também o dúcto cístico da vesícula biliar).
VESÍCULA BILIAR
Orgão oco, em formato de pera, aderido ao fígado
Sua principal função é armazenar bile, concentra-la por meio da absorção de agua e secreta-la no trato digestivo quando necessário.

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