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5a aula

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Unidade III 
	Estrutura Lógica das Normas Jurídicas;
Ser e dever-ser; 
Estrutura das normas éticas; 
Estrutura das normas jurídicas; 
Validade, eficácia e legitimidade das normas jurídicas;
Teoria tridimensional do Direito.
Norma Jurídica: descrição hipotética, prevendo produção de certos efeitos, todas as vezes que ocorrer a situação nela prevista. Pode ser veiculada através da CF, da lei, do regulamento, da portaria, etc.
	A previsão contida na lei contém o modelo ou tipo de um fato. Os fatos típicos existem em todas as categorias jurídicas. Ex: Direito Penal.
	A técnica jurídica, para Paulo Dourado Gusmão é “a arte de formular a regra de direito com precisão, objetividade, clareza e espírito de síntese”. Ex: Direito Privado – propriedade, testamento, etc.
	Para Carlos Cossio, a norma jurídica é: “Dado o fato temporal deve ser a prestação, ou dada a não prestação deve ser a sanção.” *
Normas supletivas da vontade das partes: serão chamadas à aplicação se as partes não dispuserem de modo diferente. Ex: art. 272 CC “o distrato faz-se pela mesma forma exigida para o contrato”. 
Normas impositivas ou cogentes: Ex.: art. 1521 CC “Não podem casar: I – os ascendentes com os descentes, seja o parente natural ou civil”.
	Os artigos de lei são expressões escritas da norma. Trata-se de um enunciado do pensamento legislativo, conforme entende Inocêncio GalvãoTelles.
	É denominado fato gerador, o fato jurídico dá origem às relações jurídicas.
CARACTERÍSTICAS DA NORMA JURÍDICA: 
GENERALIDADE: a norma jurídica se dirige a todos, indistintamente e não a pessoas determinadas.
	Crítica: superação do Estado Liberal pelo Estado Social, substitui-se a especialidade pela essencialidade.
ABSTRATIVIDADE: a norma jurídica preceitua em tese e não para um caso concreto.
	Crítica: comprometida com a generalidade, da qual seria um complemento.
IMPERATIVIDADE: preceito nela contido é obrigatório.
	Crítica: desprovida de fundamentos teóricos é ilógica e inútil.
COATIVIDADE: a norma jurídica impõe-se contra a vontade daquele cuja conduta é por ele regulada.
	Crítica: Direito não é instrumento de pressão, mas de julgamento.
* Características essenciais: hipoteticidade, bilateralidade, disjunção e sanção.
EXISTÊNCIA E VALIDADE: 
Existir: requisitos formais mínimos para que o ato possa ingressar no mundo jurídico.
Valer: lei produzida pelo órgão estatal dotado de competência legislativa, observado o processo legislativo e que não haja incompatibilidade entre seu conteúdo e a CF.
Validade formal: produzida por quem tem competência para tanto, observando-se o procedimento para esse fim estabelecido; conteúdo de acordo com a CF. Ex: CP, CC.
Validade material: confronto da norma em avaliação com a norma superior, vigente na data em que a avaliação é feita. Ex: silêncio do réu.
Existência fática: constatada independentemente do conhecimento específico jurídico. Ex: Assembléia de Trabalhadores.
Existência jurídica: CF, competência legislativa, processo legislativo.
	É possível o existir fático, sem o existir jurídico.
A EXISTÊNCIA E A VALIDADE DA LEI NO DIREITO BRASILEIRO:
	Lei aprovada pelo CN, mediante projeto apresentado por quem tenha atribuição na CF, através de processo e publicada pelo órgão oficial.
	Invalidade, declarada pelo PJ e STF em última instância.
PUBLICIDADE:
	Condição indispensável para entrar em vigor. Diário Oficial: presunção de conhecimento por todos. Data impressa no órgão oficial presume-se seja a de sua circulação.
VIGÊNCIA E EFICÁCIA:
	Vigência é o atributo dado à lei pelo direito positivo. Está ou não está na lei. Diferença entre vigência e o período de vigência da lei.
	Eficácia é o efeito da norma no mundo dos fatos. Existem leis mais eficazes que outras.
	No Brasil: “a lei entra em vigor quarenta e cinco dias depois de sua publicação oficial, salvo dispositivo em sentido contrário.” “esta lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário” (vigência no dia seguinte ao da publicação).
	Uma lei revoga a outra: a) quando expressamente a declare;
	 b) quando seja com ela incompatível;
		 c) quando regule inteiramente a matéria tratada na anterior.
	
A lei nova que estabelece disposições especiais não revoga a lei anterior que continha sobre a matéria apenas disposições gerais. Não se admite represtinação: a revogação de uma lei não restabelece a vigência da lei que tenha sito por ela revogada. Ex: 1 revogada pelo 2. A revogação da 2 não restabelece a vigência da 1, salvo se a lei expressamente determinar.
PUBLICIDADE: condição da existência da lei. 
INCIDÊNCIA, OBSERVÂNCIA E APLICAÇÃO:
a) Incidência: a norma e o fato hipotético nela previsto. “Dado o fato temporal deve ser a prestação, ou dada a não-prestação deve ser a sanção.”
	A hipótese de incidência da norma é o que denominamos de fato temporal. 
Fato e fato jurídico: A incidência da norma transforma o fato em fato jurídico. 
Relação jurídica e o direito subjetivo: Toda relação tem objeto e sujeitos. Objeto é o direito subjetivo, os sujeitos são os titulares dos direitos e deveres.
b) Observância e está na esfera da liberdade. 
c) Aplicação, responsabilidade e coercibilidade.
	Aplicação é a conduta de alguém que impõe a outro a conseqüência prevista na norma.
	Responsabilidade é o estado de sujeição.
	Coercibilidade para alguém cumprir seu dever.
SANÇÃO: norma jurídica estabelece para a hipótese de descumprimento ou inobservância da conduta que prescreve. (Conseqüência da não prestação).
	Ex: Dado o fato temporal (pagamento antecipado), deve ser a prestação (o prêmio), dada a não prestação (não entrega do prêmio), deve ser a sanção (execução forçada da prestação).

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