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6a aula 12.09.2012
CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS JURÍDICAS:
	Para Daniel Coelho de Souza, as normas “classificam-se quanto ao sistema a que pertencem, quanto às fontes donde emanam, quanto ao seu âmbito de validade, à sua hierarquia, quanto à sua sanção, quanto às relações de complementação e quanto à vontade das partes”.� “São sete critérios distintos, podendo a mesma norma eventualmente ser classificada sob todos eles.” 
	Kelsen: gerais (aplicáveis a todos indistintamente; em nossa linguagem: prescrição jurídica hipotética, que por ser assim, tem eficácia que se repete todas as vezes em que no mundo fenomênico se reproduz o seu suporte fático) e individuais (resultam da aplicação de uma norma geral a determinada situação individualmente considerada; em nossa linguagem: ordem, ou prescrição concreta ou não normativa).
	Norberto Bobbio: normas gerais (quando a prescrição dirige-se a todos os indivíduos de determinada classe, indistintamente) e abstratas e normas individuais (prescrição jurídica dirigida a um único destinatário) e concretas. A classificação de Bobbio é com relação às prescrições jurídicas e não às normas, como as concebemos.
	Para Bobbio, as prescrições jurídicas podem ser:
Coletivas gerais abstratas;
Coletivas gerais concretas;
Coletivas individuais abstratas;
Coletivas individuais concretas;
Pessoais gerais abstratas;
Pessoais gerais concretas;
Pessoais individuais abstratas e
Pessoais individuais concretas.
ESPÉCIES NORMATIVAS NO DIREITO INTERNO BRASILEIRO:
CF e EMENDAS: 
	Emendas à Constituição: poder constituinte derivado, embora na CF, não se confundem com as normas produzidas pelo poder constituinte. A edição destas está subordinada a limitações jurídicas, no que concerne ao órgão produtor, ao procedimento de elaboração e às cláusulas de imodificabilidade.
	Características das Emendas: iniciativa do processo legislativo; votação (dois turnos em cada uma das casas do Congresso e ao quórum para aprovação; três quintos dos membros de cada uma das casas legislativas; momentos de crise no qual a CF não poderá ser emendada; impossibilidade de nova deliberação na mesma sessão legislativa em que emenda cuidando da mesma matéria houver sido rejeitada. Art. 60, parágrafo 5º, CF.) inexistência de sanção (entendida como o ato pelo qual o PR subscreve o projeto de lei aprovado pelo CN, promulgação pelo CN, em ato conjunto das mesas das duas casas legislativas).
	Limitação de cunho material às emendas à CF: Cláusulas pétreas ou de imodificabilidade, não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir: 
Forma federativa do Estado;
O voto direto, secreto, universal e periódico;
Separação dos Poderes;
Direitos e garantias individuais.
LEIS COMPLEMENTARES: quórum especial de aprovação. São leis complementares aquelas como tais aprovadas pelo CN, ainda que versem assunto não reservado a tal espécie normativa.
	Leis Complementares, têm matérias reservadas pela CF à essa espécie normativa, que conforme Geraldo Ataliba “a lei complementar, fora de seu campo específico (que é aquele expressamente estabelecido pelo constituinte), nada mais é que lei ordinária. Seriam necessários à configuração daquela espécie normativa a forma e o conteúdo. �
LEIS ORDINÁRIAS: Atos legislativos comuns, prescrições jurídicas produzidas pelo Poder Legislativo, no desempenho ordinário de sua atividade essencial. São aprovadas por maioria simples de Deputados e Senadores, nas casas respectivas a aprovação das leis complementares exige maioria absoluta
	A lei alberga uma prescrição jurídica dotada de hipoteticidade, ou seja, uma norma pode albergar uma prescrição jurídica dirigida a uma situação concreta. Lei é o aspecto formal, ato do Poder Legislativo na forma do ordenamento jurídico com o procedimento próprio.
MEDIDAS PROVISÓRIAS: Em casos de relevância e urgência o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-la de imediato ao CN. 
	Perderão a vigência se em 60 dias de sua publicação não forem convertidas em lei; poderá ser prorrogada uma única vez, por igual período. O CN disciplinará mediante decreto legislativo, as relações jurídicas decorrentes de MP que não forem convertidas em lei.
LEIS DELEGADAS: o CN pode, mediante solicitação do PR, delegar a elaboração de leis. Não podem ser objeto de delegação de matéria: art. 68 c.c. 49, 51 e 52 CF.
Da competência exclusiva do CN, ou privativa da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;
Que deva ser tratada por lei complementar;
Que seja concernente à organização do Poder Judiciário e do MP, à carreira e à garantia de seus membros; a nacionalidade, cidadania, direitos individuais, políticos e eleitorais, a planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e orçamentos.
	A lei delegada ocupa a mesma posição hierárquica das leis ordinárias. Uma lei delegada pode revogar uma lei ordinária e vice-versa.
DECRETOS LEGISLATIVOS: ato exclusivo do CN em matéria de competência exclusiva. Art. 49 CF. 
	
RESOLUÇÕES: são atos do CN, Senado Federal ou Câmara dos Deputados, que veiculam matéria de conteúdo próprio dos atos administrativos.
REGULAMENTOS E OUTROS ATOS ADMINISTRATIVOS NORMATIVOS 	
	Regulamentos (ato normativo) são atos administrativos baixados pelo PR. Art. 84, IV,CF.	
	Portarias, ordens de serviço, instruções normativas são atos administrativos.
	
� SOUZA, Daniel Coelho de, Introdução à Ciência do Direito, 3. ed, São Paulo, Saraiva, 1980, p 121.
� ATALIBA, Geraldo, Lei Complementar na Constituição, São Paulo, RT, 1971, p 36.
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