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12a aula

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Unidade VII
	Direito Objetivo e Direito Subjetivo;
Classificação das regras jurídicas
 Atos, fatos e relações jurídicas; 
Sujeito de Direito e personalidade jurídica; 
Hermenêutica jurídica.
	
	À medida que as fontes de direito desenvolvem e ordenam os fatos, vão surgindo distintos modelos normativos, correspondentes às diversas estruturas sociais e históricas.
As regras e modelos jurídicos se positivam e se objetivam (Direito positivo objetivo), vigem e têm eficácia em certo tempo, como realidades culturais, postas e garantidas pela sociedade e pelo Estado.
	O direito positivo é o que garante o poder ao Estado.
	Direito Objetivo: conjunto de normas e modelos jurídicos (vigência e eficácia) em um sistema global, que se denomina ordenamento jurídico.
	Direito Subjetivo: só existe quando a situação subjetiva implica a possibilidade de uma pretensão, unida à exigibilidade de uma prestação ou de um ato de outrem. É a possibilidade de exigir-se, de maneira garantida, aquilo que as normas de direito atribuem a alguém como próprio.
	O Direito se origina do fato, pois, sem que haja um acontecimento ou evento, não há base para que se estabeleça um vínculo de significação jurídica. O fato jurídico é o fato juridicamente qualificado, ou seja, um evento ao qual as normas jurídicas já atribuíram determinadas conseqüências, configurando-o e tipificando-o objetivamente.
	Os atos lícitos e os atos ilícitos são espécies de atos jurídicos. Ex: art. 186 do CC.
Atos jurídicos nulos: carecem de validade formal ou vigência, padecem de um vício insanável que os compromete irremediavelmente, dada a preterição ou a violação de exigências que a lei declara essenciais., anuláveis e inexistentes. (nulidade absoluta) Ex: casamento de duas pessoas casadas.
Atos jurídicos anuláveis: são os atos que se constituem com desobediência a certos requisitos legais que não atingem a substância do ato, mas a sua eficácia, tornando-os inaptos a produzir os efeitos que normalmente lhes deveriam corresponder. (nulidade relativa)
Atos jurídicos inexistentes: carecem de algum elemento constitutivo, permanecendo juridicamente embrionário, devendo ser declarada a sua não-significação jurídica, se alguém o invocar como base de uma pretensão. Ex: casamento religioso – divórcio.
Negócio jurídico: é espécie de ato jurídico, se origina de um ato de vontade, implica a declaração expressa da vontade, instaurada de uma relação entre dois ou mais sujeitos tendo em vista um objetivo protegido pelo ordenamento jurídico.
	Elementos: 
declaração de vontade, que instaura uma situação jurídica capaz de produzir efeitos externos ao seu autor;
subordinação dos efeitos dessa situação às cláusulas e condições constantes da declaração por ele feita.
 
Relação jurídica: para que haja é necessário o vínculo entre duas ou mais pessoas; que esse vínculo corresponda a uma hipótese normativa. 
	Elementos fundamentais da relação jurídica: 
Sujeito ativo: é o titular ou beneficiário principal da relação;
Sujeito passivo: o devedor da prestação principal;
Vínculo de atributividade: concreção da norma jurídica no âmbito do relacionamento ligação de uma pessoa a outras, as vezes de maneira recíproca ou complementar, mas de forma objetiva;
Objeto: razão do vínculo constituído.
	Espécies: há tantos tipos de relações jurídicas quantas possam ser as variações dos fatos sociais e sua disciplina normativa.
Sujeito de Direito e Personalidade Jurídica: 
Sujeitos de Direito: pessoas às quais as regras jurídicas se destinam;
Personalidade Jurídica: pessoa natural ou física e pessoa jurídica (ente coletivo).
Art 1º CC: “Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil.”
Art. 2º CC: “A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro.”
	Personalidade todos os homens têm, desde o nascimento, mas nem todos têm capacidade jurídica (exercício dos atos e serem responsáveis por si próprios). A personalidade é sempre protegida.
Capacidade de fato: condições materiais do exercício;
Capacidade de direito: aptidão legal para a prática dos atos. 
Pessoas jurídicas de Direito Público Interno: art. 41 CC : União, Estados, DF, Municípios, Autarquias, demais entidades de caráter público criado por lei.
Pessoas jurídicas de Direito Privado: art. 44 CC: associações, sociedades e fundações.
Pessoas jurídicas de caráter pessoal: corporações. 
Hermenêutica jurídica: interpretação gramatical, sistemática, histórica e evolutiva.

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