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13a aula

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Unidade VIII
	Jusnaturalismo;
Características do Jusnaturalismo.
Teorias Jusnaturalistas; 
Histórico do Jusnaturalismo; 
Contratualismo e Jusnaturalismo; aula dia 14.11.2012
Transição para o Positivismo.aula 14.11.2012
	PROVA MUDANÇA DE DATA: 21.11.2012. Valendo 8,0 pontos. 
	6 questões objetivas, com 4 alternativas de V ou F. Valendo 6,0 +
	1 questão subjetiva, 10 linhas. Valendo 2,0 +
	1 trabalho individual valendo 2,0.
	TOTAL: 10,0 pontos
	Jusnaturalismo: defende que o direito é independente da vontade humana, existe antes mesmo do homem e acima das leis do homem; o direito é algo natural e tem como pressupostos os valores do ser humano; busca sempre um ideal de justiça.
	 O direito natural é universal, imutável e inviolável. É a lei imposta pela natureza a todos aqueles que se encontram em um estado de natureza.
	Juspositivista (juspositivismo) defende que só pode existir o direito e conseqüentemente a justiça através de normas positivadas, com poder coercivo.
	 O filósofo inglês Thomas Hobbes defendeu o jusnaturalismo: a doutrina que funda os direitos humanos é a teoria dos direitos naturais.
CARACTERÍSTICAS DO JUSNATURALISMO:
a) INDIVIDUALISMO.
	 Os indivíduos em estado de natureza, anterior à criação do Estado civil, vivem numa condição de igualdade diante da necessidade e da morte; gozam de direitos naturais intrínsecos: o direito à vida, à propriedade, à liberdade.
b) O ESTADO DE NATUREZA. 
	Os homens, no estado de natureza, viviam em guerra permanente; cada um querendo os seus direitos e se chocando com os direitos dos outros. Houve necessidade de sair do estado de natureza, para formar o Estado civil, onde os direitos garantidos,seriam teoricamente ilimitados.
c) AS LEIS DE NATUREZA, ETERNAS E IMUTÁVEIS. 
	Os princípios racionais indicam ao homem como sair do estado de natureza e garantir a paz.
d) O PACTO SOCIAL.
	 É um acordo entre os indivíduos livres para a formação da sociedade civil para sair do estado de natureza. Os indivíduos que viviam em multidão dispersa no estado de natureza, tornam-se um povo. 
	A liberdade absoluta deixa de existir e passa a ser guiada pelo soberano. O poder que se constitui a partir do pacto, tem sua origem no “consenso” entre os indivíduos, formando o povo ou a nação.
e) O ESTADO. 
	Hobbes defende o poder único e monolítico do soberano, sem divisão dos poderes e com o controle da religião por parte do Estado (concepção absolutista).
	John Locke defende o modelo da divisão dos poderes entre o Rei o e Parlamento, fonte originária do poder; admite a tolerância religiosa, (monarquia constitucional ou parlamentar de tipo liberal).
	Jean Jacques Rousseau defende um modelo de Estado em que a Assembléia Geral representa diretamente a vontade geral (modelo democrático).
	Kant defende a idéia de uma federação mundial de Estados republicanos, onde sejam respeitados os direitos fundamentais e a divisão dos poderes, regidos por um direito universal ou cosmopolita (modelo republicano).
f) OS DIREITOS NATURAIS. 
	O Estado nasce da associação dos indivíduos livres, para proteger e garantir os direitos naturais inerentes aos indivíduos, que existiam “antes” da criação do Estado e que cabe ao Estado proteger. 
Hobbes: direito à vida.
Locke: direito à propriedade.
Rousseau e Kant: a liberdade (autonomia do indivíduo).
g) A TOLERÂNCIA.
	Locke propõe a idéia de tolerância religiosa, na Carta sobre a tolerância divulgada pelos iluministas, mudando a relação entre Estado e Igreja, tornando a religião um assunto privado. A liberdade de religião leva à liberdade de pensamento, de expressão, de imprensa, fortalecendo o cidadão e o os direitos civis.
	 O pensamento clássico caracteriza-se por dar ao direito natural fundamento cosmológico ou divino e conteúdo objetivo, referido à lei e não ao direito subjetivo.
 	Uma nova visão de direito natural ocorre no século XVII. Direito natural está na razão humana, convertendo-se numa teoria de direitos subjetivos. Aparecem as modernas Constituições ocidentais. As teses de direito natural sofreram críticas, desde a vagueza de conteúdo, até a falta de sentido histórico concreto e a impossibilidade da construção de uma ciência jurídica sobre bases ideológicas. A idéia de direito natural nunca foi abandonada; revive com a resistência ao formalismo e o anseio por justiça.
DIFERENÇAS ENTRE AS DOUTRINAS JUSNATURALISTAS E 
A TRADICIONAL DO ESTADO:
	DOUTRINA JUSNATURALISTA
	DOUTRINA TRADICIONAL (ARISTOTÉLICA)
	Concepção racionalista da origem do Estado
	Concepção histórico (sagrada) – sociológica (família)
	Estado como antítese do Estado Natural
	Estado como complemento do homem natural
	Concepção individualista do fundamento do poder Estatal
	Teoria naturalista
	Teoria da legitimação através do consenso
	Legitimação através da força das coisas
	Tem o indivíduo como princípio
	Tem núcleo familiar como princípio
DIFERENÇAS ENTRE AS DOUTRINAS JUSNATURALISTAS DE
 HOBBES, LOCKE e ROUSSEAU:
	
	HOBBES
	LOCKE
	ROUSSEAU
	Perfil do homem natural
	Dominado por desejos, paixões, egoísta e autocentrado, livre e igual, insociável
	Livre e igual, racional
	O homem é bom por natureza, é a sociedade que o corrompe.
	Razão
	Conceito de razão (cálculo); razão é obtida, não nasce conosco nem é adquirida.
Crianças e loucos – incapacidade de entender o Estado
	Liberdade é dada pela lei natural; a razão é quem dá a lei natural.
A razão é regra comum e medida que Deus deu a todos os homens.
A razão é o modo de cooperação entre os homens.
	O homem é livre somente quando obedece à lei que ele mesmo se deu.
A lei deve se justificar diante da razão.
Ex.: emancipação – livre e igual.
	Estado de natureza
	Estado de natureza como Estado de guerra (confronto).
	Todos têm o poder executivo da lei de natureza.
Estado natural diferente do Estado de guerra.
	No estado natural o homem tem a liberdade (convencional), não obedece a lei mas os próprio instintos.
	Contrato e
Estado político 
	Paixões e razão levam o homem ao contrato. 
A razão leva o homem a entender a reciprocidade do contrato.
Crença na eficácia da razão, na possibilidade de instituir relações racionais entre os homens.
Cria um Estado “todo poderoso”, interventor, pois os homens abrem mão da liberdade e da vontade em favor do Estado.
	O pacto surge da necessidade de proteger a propriedade (vida, liberdade e bens).
Somente na sociedade civil os homens podem ter a esperança de viver segundo as leis da razão.
Cria um Estado que age apenas para corrigir os inconvenientes do estado natural.
A sociedade é industriosa e pólo ativo na relação com o Estado.
	Na sociedade civil o homem não é livre, pois obedece as leis impostas por ele, pelos que estão acima dele.
O único modo de ser livre é que o homem atue segundo as leis postas por ele próprio. (Aqui se encontra o grande problema da política.)
O contrato visa criar uma associação na qual os associados e seus bens estejam protegidos por toda força comum e sendo cada um unido a todos, só obedecerá a si mesmo e aí, será tão livre quanto era no estado de natureza.
	A lei geral e abstrata, expressa o arbítrio do soberano e se institui uma legislação de privilégio, criadora de desigualdade.
	A lei como produto de vontade racional, se distingue dos hábitos, usos herdados e normas originárias de atos tradicionais.
RESUMINDO:
	JUSNATURALISMO
	Leis superiores.
	 Direito como produto de idéias (Metafísico).
	 Pressuposto: Valores.
	 Existência de leis naturais.
	JUSPOSITIVISMO
	 Leis impostas.
	 Leis como produto da ação humana (empírico-cultural).
	 Pressuposto: o próprio ordenamento positivo.
	Existência de leis formais

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