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10 FATECE – Faculdade de Tecnologia, Ciências e Educação ELVIS AUGUSTO GINÁSTICA LABORAL Pirassununga 2013 11 ELVIS AUGUSTO GINÁSTICA LABORAL Monografia apresentada para a conclusão do curso de Pós - Graduação em Gestão de Pessoas para a obtenção do Certificado de Especialista. Pirassununga 2013 12 Catalogação na Publicação Biblioteca FATECE ELVIS AUGUSTO GINASTICA LABORAL/ELVIS AUGUSTO– Pirassununga, 2013. 51 f. Orientador: Monografia (Pós – Graduação) – Faculdade de Tecnologia, Ciências e Educação, Especialização em Gestão de Pessoas, Pólo Pirassununga, SP, 2013. AUTORIZO A REPRODUÇÃO E DIVULGAÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTE TRABALHO, POR QUALQUER MEIO DE COMUNICAÇÃO CONVENCIONAL OU ELETRÔNICO, PARA FINS DE ESTUDO E PESQUISA, DESDE QUE CITADA A FONTE E COMUNICADO AOS AUTORES A REFERÊNCIA DA CITAÇÃO. Pirassununga, 16/03/2013. Assinatura: 13 AGRADECIMENTOS Primeiramente, agradeço a Deus pela vida e em especial, a minha família, que me apoiou e motivou para a realização deste trabalho. 14 DEDICATÓRIA Dedico este trabalho especialmente à minha família. 15 SUMÁRIO RESUMO..................................................................................................................................17 INTRODUÇÃO........................................................................................................................18 1. A HISTÓRIA DA GINÁSTICA LABORAL.......................................................................19 1.1 Primeiros Vestígios.............................................................................................................20 1.2 A importância da ginástica laboral.....................................................................................20 1.3 Benefícios da ginástica laboral...........................................................................................21 1.4 Doenças que podem ser evitadas......,.................................................................................21 1.5 LER/DORT.........................................................................................................................22 2. A GINÁSTICA LABORAL.................................................................................................23 2.1 Conceito..............................................................................................................................24 2.2 Benefícios............................................................................................................................24 2.2.1 Benefícios Fisiológicos....................................................................................................24 2.2.2 Benefícios Psicológicos...................................................................................................25 2.2.3 Benefícios Sociais............................................................................................................25 2.2.24 Benefícios para Empresa................................................................................................26 2.3 Qualidade de Vida...............................................................................................................26 2.4 Adequação...........................................................................................................................27 2.5 Exercícios............................................................................................................................28 2.6 Tipos de Exercícios.............................................................................................................29 16 2.6.1 Ginástica Laboral Preparatória.........................................................................................29 2.6.2 Ginástica Laboral Compensatória....................................................................................29 2.6.3 Ginástica Laboral de Relaxamento..................................................................................29 2.6.4 Ginástica Laboral Corretiva................................................................................,............29 3. GINÁSTICA LABORAL NA INDÚSTRIA........................................................................31 3.1 Na Indústria.........................................................................................................................31 3.2 Prevenção de L.E.R/D.O.R.T..............................................................................................32 3.3 A Ergonomia e a Prevenção de L.E.R/D.O.R.T.................................................................32 3.4 Causas/ Fatores de Riscos...................................................................................................33 3.5 Ginástica Laboral (GL) como preventiva de L.E.R/D.O.R.T.............................................34 3.6 Efeitos Fisiológicos atribuídos a ginástica laboral..............................................................34 3.7 Influências da Recreação....................................................................................................35 3.8 Os Profissionais...................................................................................................................36 3.9 Qualidade de Vida na Indústria...........................................................................................37 CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................................38 REFERÊNCIAS........................................................................................................................39 17 RESUMO Neste trabalho será abordado tanto a definição da motivação como a Teoria da Hierarquia das Necessidades de Abraham Maslow, os tipos de necessidades e outros assuntos mais. Pois, existem diversas maneiras de motivar um funcionário e ao mesmo tempo, um conjunto de fatores que não conseguem satisfazer todos eles. Este trabalho tem como objetivo geral analisar a importância da motivação em uma empresa do setor moveleiro localizada no interior de São Paulo. Possui como objetivos específicos: definir o conceito de motivação; analisar a Teoria da Hierarquia das Necessidades de Abraham Maslow; elencar os tipos de necessidades; explicar o que é motivação interna e externa; compreender que a motivação é a essência para a sobrevivência da empresa e entender como as empresas devem motivar osprofissionais. Para atingir os respectivos objetivos, a metodologia utilizada foi à pesquisa bibliográfica e a pesquisa de campo. Na pesquisa de campo foram entregues questionários a 5 colaboradores do setor de produção de uma empresa moveleira para que opinem a respeito da importância da motivação no ambiente de trabalho. E por meio da coleta de dados, pode-se concluir que, a maioria dos colaboradores sente-se motivados no ambiente de trabalho. Pois, justificam que possuem grande autonomia para executarem sua função da melhor forma possível. Todos os colaboradores relataram que gostam muito da sua área de atuação na empresa e isso também é um aspecto motivador. Muitos colaboradores estão satisfeitos com seus salários, se relacionam bem com seu superior e com seus companheiros de trabalho. Porém, existe um fator que muito os desmotiva, que é a famosa injustiça no trabalho. Fator este que faz com que a auto-estima do funcionário tenha uma queda que tende a refletir em sua produção diária, em seu trabalho. Então, cabe a empresa e aos superiores analisarem muito bem cada situação, pois um funcionário desmotivado se torna descontente que pode ocasionar inúmeros problemas tanto para a empresa como para si próprio. Cabe a empresa reconhecer cada funcionário como um colaborador que possuem direitos, como por exemplo, benefícios. Fator este que está intimamente relacionado com a motivação. Sendo assim, um colaborador motivado é um indivíduo competente, organizado, que busca melhorar cada dia mais. Palavras – chave: Motivação. Teoria da Hierarquia das Necessidades. Profissionais. 18 INTRODUÇÃO Podemos conceituar ginástica laboral como sendo um programa de exercícios feitos em ambiente fechado utilizando profissionais qualificados como educador físico ou fisioterapeuta. É muito utilizado em empresas para seus funcionários tendo como principal objetivo diminuir as doenças do trabalho e estimular hábitos mais saudáveis nos funcionários, isto é são exercícios com ou sem aparelhos que englobam trabalhos localizados, alongamento e de fortalecimento. A ginástica laboral diminui o sedentarismo, aumenta rendimento no trabalho, melhora a qualidade física realizada durante o horário de expediente, para promover a saúde dos funcionários e evitar lesões de esforços repetitivos e doenças ocupacionais. Mesmo sendo uma ginástica coletiva, ela é moldada de acordo com a função exercida por cada trabalhador. Nascida em 1925, entre os operários poloneses, a ginástica laboral foi passada à Holanda, Rússia, Bulgária e Alemanha Oriental. Desde o tempo da Revolução Industrial até hoje, a jornada de trabalho excessiva torna o homem cada vez mais adepto ao sedentarismo, gerando ao mesmo uma série de problemas de saúde, provocando assim, uma diminuição significante em sua qualidade de vida. Na da década de 90 surgiram diversas situações desfavoráveis a saúde do trabalhador, tornando o indivíduo predisposto a vários tipos de lesões ou distúrbios relacionados a LER/DORT e é nesse contexto que surgiu à ginástica laboral com ações diretas e especificas a promoção da saúde do funcionário, prevenido, tratando e reabilitando o índice do surgimento de doenças ocupacionais. 19 1 A HISTÓRIA DA GINÁSTICA LABORAL Os novos tempos modernos trouxeram uma nova rotina aos trabalhadores, que geralmente têm uma vida sedentária, passando muitas horas na mesma posição e quase sempre repetindo movimentos milhares de vezes por dia, com isto, o número de trabalhadores com DORT (Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho aumentou consideravelmente. Antigamente era chamada de “ginástica de pausa”, a Ginástica Laboral começou na indústria com o objetivo de dar repouso ativo aos colaboradores, por alguns períodos durante sua jornada de trabalho1. Nos anos 60, já com o nome Ginástica Laboral consolidou-se sua obrigatoriedade com relação a determinadas tarefas industriais. Aqui no Brasil, no ano de 1973, a Escola de Educação Física da Federação dos Estabelecimentos de Ensino de Novo Hamburgo/RS (FEEVALE) tornou-se a pioneira da Ginástica Laboral com o “Projeto Educação Física Compensatória e Recreação”, que foi elaborado a partir de proposta de exercícios físicos baseados em análises biomecânicas2. 1 POLITO E, BERGAMASCHI EC. Ginástica laboral: teoria e prática. Rio de Janeiro: Sprint, 2002. p. 23. 2 Idem. p. 23-24. 20 1.1 PRIMEIROS VESTÍGIOS Como já fora dito anteriormente acima, aqui no Brasil, a semente brotou em 1973, na escola de educação FEEVALE com um projeto de Educação Física Compensatória e Recreação no qual a escola estabelecia uma proposta de exercícios baseados em análises biomecânicas. A ginástica laboral está suprindo a necessidade de um espaço de liberdade, de uma quebra de ritmo, na rigidez e na monotonia do trabalho. Ao começarem a participar da ginástica, os trabalhadores descobrem que é um momento, talvez o único do dia. Onde podem ser eles mesmos de forma integrada, expandindo o corpo, a mente e o espírito e é possível relaxar e abrir mão do autocontrole, livres de risco de acidentes, erros e tensão decorrentes. O objetivo da ginástica laboral é o de preencher uma carência de atenção e valorização das pessoas, sendo percebida como uma diferença da empresa para com elas e um sinal de humanização do ambiente de trabalho. 1.2 A IMPORTÂNCIA DA GINÁSTICA LABORAL A ginástica laboral é realizada para prevenção de doenças e para o bem-estar dos funcionários, ou seja, é necessário ter uma prevenção da saúde do trabalhador. Lima define Ginástica Laboral como: “A prática de exercícios físicos, realizada coletivamente, durante a jornada de trabalho, prescrita de acordo com a função exercida pelo trabalhador, tendo como finalidade a prevenção de doenças ocupacionais, promovendo o bem-estar individual por intermédio da consciência corporal: conhecer, respeitar, amar e estimular o seu próprio corpo3”. 3 LIMA DG. Ginástica laboral: metodologia de implantação de programas com abordagem ergonômica. Jundiaí, SP: Fontoura, 2004. p. 20. 21 Na ginástica laboral são feitos alongamentos e relaxamentos musculares para prevenir lesões por esforços repetitivos. 1.3 BENEFÍCIOS DA GINÁSTICA LABORAL A ginástica laboral promove benefícios fisiológicos, psicológicos e sociais aos funcionários e benefícios financeiros para a empresa, como serão analisados no próximo capítulo. 1.4 DOENÇAS QUE PODEM SER EVITADAS A ginástica laboral pode evitar vários tipos de doenças, assim como as Lesões por Esforços Repetitivos (LER) e os Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT). Segundo o Instituto Nacional de Seguridade Social são as LER/DORT, atualmente, a segunda causa de afastamento de trabalho em nosso país. O DORT é uma doença ocupacional causada pelo uso repetitivo de tendões, esforços musculares e pela má postura do trabalhador, muitas vezes causada por falta de orientações da empresa. A LER é um tipo de doença causada pelo excesso de uso de determinada articulação, ou seja, o uso repetitivo do mesmo movimento, havendo afecção nos tendões, músculos, ligamentos, fáscias, nervos e sinoviais4. Existem várias doenças que se enquadram no grupo da LER, com algumas características diferentes, como: síndrome do túnel do carpo, tendinite dos extensores dos dedos, tenossinovite dos flexores dos dedos, tenossinovite estenosante (dedo em gatilho), epicondilite lateral, doença de Quervaine também a Bursite5. 4 MIRANDA CR, DIAS CR. LER - lesões por esforços repetitivos, uma proposta de ação preventiva. Revista CIPA 1999. p. 11. 5 FUNDACENTRO. LER/ DORT. Disponível em: <http://www.fundacentro.gov.br/>. Acesso em: 15 set. 2012. 22 1.5 LER/DORT O termo Lesões por Esforços Repetitivos (LER), adotado no Brasil, está sendo, aos poucos, substituído por Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT). Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho são doenças ocupacionais relacionadas a lesões por traumas cumulativos. LER/DORT são afecções que podem acometer, isolada ou associadamente, tendões, sinóvias, músculos, nervos, fáscias e ligamentos, com ou sem degeneração de tecidos. As LER/DORT atingem, atualmente, trabalhadores de diversas áreas. Especialistas em medicina do trabalho estimam que de 5 a 10% dos digitadores são portadores de LER/DORT, por exemplo6. 6 FUNDACENTRO. LER/ DORT. Disponível em: <http://www.fundacentro.gov.br/>. Acesso em: 15 set. 2012. 23 2 A GINÁSTICA LABORAL A ginástica laboral se consiste em alongamentos, relaxamento muscular e flexibilidade das articulações, mesmo sendo uma prática coletiva, ela é moldada de acordo com a função exercida pelo trabalhador. 24 2.1 CONCEITO Conceitua-se ginástica laboral como a realização de exercícios físicos no ambiente de trabalho, durante o horário de expediente, para promover a saúde dos funcionários e evitar lesões de esforços repetitivos e doenças ocupacionais. Compreende em exercícios específicos de alongamento, de fortalecimento muscular, de coordenação motora e de relaxamento realizado em diferentes setores ou departamentos da empresa, tendo como objetivo principal prevenir e diminuir os casos de LER/DORT7. A ginástica laboral é exercida no próprio local de trabalho, com sessões de cinco, 10 ou 15 minutos, tendo como principais objetivos a prevenção e os efeitos negativos das LER/DORT, e a diminuição do estresse, através dos exercícios de alongamento e de relaxamento. Esse tipo de ginástica é prescrito de acordo com a função exercida pelo trabalhador, tendo como finalidade a prevenção de doenças ocupacionais, promovendo o bem-estar individual, por intermédio da consciência corporal: conhecer, respeitar, amar e estimular o seu próprio corpo. 2.2 BENEFÍCIOS A ginástica laboral pode reduzir a incidência de doenças ocupacionais e lesões de esforços repetitivos, e desta forma diminuir o número de afastamentos dos empregados na empresa8. Além de benefícios físicos, a ginástica laboral também pode trazer benefícios econômicos diretos para as empresas ao diminuir o afastamento e elevar a produtividade dos empregados. Para se observar o vário benefício que a ginástica laboral traz, abaixo elencará os principais benefícios, subdivididos em categorias, para uma melhor compreensão. 7 OLIVEIRA JRGO. A prática da ginástica laboral. 3ª ed. Rio de Janeiro: Sprint, 2006. p. 19. 8 POLITO E, BERGAMASCHI EC. Ginástica laboral: teoria e prática. Rio de Janeiro: Sprint, 2002. p. 29-30. 25 2.2.1 BENEFÍCIOS FISIOLÓGICOS Segue abaixo alguns benefícios dessa categoria: • Aumento da circulação sanguínea na estrutura muscular; • Melhora a oxigenação dos músculos e tendões e diminuindo o acúmulo de ácida lático; • Melhora a mobilidade e a flexibilidade músculo - articular; • Diminui as inflamações e os traumas; • Melhora a postura; • Melhora a Flexibilidade; • Diminui as tensões musculares desnecessárias; • Diminui o esforço na execução das tarefas diárias; • Facilita a adaptação ao posto de trabalho; • Melhora a condição do estado de saúde geral. 2.2.2 BENEFÍCIOS PSICOLÓGICOS Segue abaixo alguns benefícios dessa categoria: • Favorece a mudança da rotina; • Reforça a autoestima; • Mostra a preocupação da Empresa com seus funcionários: • Melhora a capacidade de concentração no trabalho; • Diminuição da percepção de depressão e/ou ansiedade; • Redução dos níveis de estresse. 2.2.3 BENEFÍCIOS SOCIAIS Segue abaixo alguns benefícios dessa categoria: • Desperta o surgimento de novas lideranças; • Favorece o contato social; 26 • Promove a integração social; • Favorece o sentido de grupo – os funcionários sentem-se mais unidos; • Sensação de bem-estar no trabalho; • Melhora o relacionamento. 2.2.4 BENEFÍCIOS PARA A EMPRESA Segue abaixo alguns benefícios dessa categoria: • Aumento da produtividade; • Diminuição de incidência de doenças ocupacionais; • Marketing social; • Redução do índice de absenteísmo e rotatividade dos funcionários. • Redução dos números de erros e falhas, pois os funcionários ficam mais atentos e motivados. • Menores gastos com despesas médios baixos custo de implantação do programa; • Aumento dos lucros; • Reduzir acidentes de trabalho e/ ou do afastamento. • Aumento da capacidade de concentração do ambiente de trabalho; 2.3 QUALIDADE DE VIDA Para os funcionários de empresas e indústrias enfrentarem as dificuldades do dia-a-dia eles precisam ter ordem e energia, por isso o corpo humano precisa estar saudável para reagir às situações que causam grande desgaste físico e mental, isto é, é essencial que existam práticas positivas com os cuidados em relação ao organismo, pois essa atitude afeta diretamente a Qualidade de Vida. Conforme Lima: 27 “Qualidade de Vida é uma expressão muito ampla que apresenta infinitas definições por variar de indivíduo para indivíduo, grupos sociais para grupos sociais, entre trabalhadores de diferentes funções, enfim, não existe unanimidade. A Qualidade de Vida pode ser melhorada através de várias maneiras: fisicamente, como exercitar e alimentar-se adequadamente; psicologicamente, como cuidar de si mesmo e, socialmente, interagindo com outras pessoas. Um fator importante que leva a resultados positivos para a qualidade de vida é a adoção de hábitos saudáveis9”. As atividades físicas é um desses hábitos que mais influenciam uma boa Qualidade de Vida. Sendo exercida no ambiente de trabalho, a Ginástica Laboral é um tipo de atividade física específica direcionada à musculatura mais requisitada durante as tarefas, preparando o organismo para o trabalho físico, promovendo a manutenção e normalização do tônus muscular e também compensando e relaxando qualquer esforço repetitivo10. Assim, podemos afirmar que o incentivo a realização da Ginástica Laboral como meio de auxílio aos trabalhadores deve ser sempre praticado por empresas e demais órgãos e instituições com enquadramento funcional. 2.4 ADEQUAÇÃO Empresários se vêm a todo instante buscando alternativas para diminuírem o custo com despesas médicas e/ou afastamentos de empregados acometidos por doenças do trabalho justamente quando esses têm mais experiência profissional. Medidas simples podem ser adotadas tais como, rotatividade nas funções, treinamentos periódicos sobre ergonomia, saúde e segurança no trabalho, incentivo à atividade física, postos de trabalho adequados e implantação da ginástica laboral. 9 LIMA DG. Ginásticalaboral: metodologia de implantação de programas com abordagem ergonômica. Jundiaí, SP: Fontoura, 2004. p. 29. 10 JIMENES P. Ginástica laboral: bem-estar do trabalhador traz resultados surpreendentes. Revista CIPA 2002. p. 10. 28 A L.E.R. (Lesões por Esforços Repetitivos), é uma doença, cujos índices aumentaram muito atingindo diretamente os digitadores e as dores nas costas, coluna e problemas circulatórios atinge quem trabalha em pé, abaixando e levantando11. Quebrando a rotina no ambiente de trabalho todos se beneficiarão inclusive quem não geralmente faz, entretanto, a ginástica laboral deve ser adequada a cada tipo de trabalho em função das posturas adotadas e problemas de saúde a que estão sujeitos. Por isso, se faz necessário a presença de um profissional de Educação Física, pois ele apresenta conhecimento mais amplo nas áreas de fisiologia do exercício, ergonomia, técnicas de relaxamento, alongamento, segurança do trabalho, medicina ocupacional, massagem e dinâmica de grupo. 2.5 EXERCÍCIOS Como já fora bem observado anteriormente, a ginástica laboral é uma atividade física diária, realizada no local de trabalho com exercícios de compensação por movimentos repetidos, para a ausência de movimentos e para postura incorreta no local de trabalho. Como já fora mencionado também, a ginástica laboral traz inúmeros benefícios, mas estes são necessários repetir: • Melhora a flexibilidade articular; • Previne a fadiga; • Diminui vícios posturais; • Melhora a disposição e ânimo; • Atividade respiratória melhorada. O alongamento é um tipo de exercício adequado para obter as mesmas vantagens de um individuo que pratica ginastica postural no seu local de trabalho. A Ginástica Laboral consiste em exercícios específicos que são realizados no próprio local de trabalho atuando de forma preventiva e terapêutica, sem levar o trabalhador ao cansaço, por ser de curta duração e trabalhar mais no alongamento e compensação das estruturas musculares envolvidas nas tarefas operacionais diárias. 11 MIRANDA CR, DIAS CR. LER - lesões por esforços repetitivos, uma proposta de ação preventiva. Revista CIPA 1999. p. 15. 29 2.6 TIPOS DE EXERCÍCIOS 2.6.1 GINÁSTICA LABORAL PREPARATÓRIA É a atividade física realizada antes de se iniciar o trabalho, aquecendo e despertando o funcionário, com objetivo de prevenir acidentes de trabalho, distensões musculares e doenças ocupacionais. 2.6.2 GINÁSTICA LABORAL COMPENSATÓRIA Tem por objetivo fazer trabalhar os músculos correspondentes e relaxar os músculos que estão em contração durante a maior parte da jornada de trabalho. São exercícios físicos praticados durante o expediente de trabalho, normalmente aplicando-se uma pausa ativa de 3 a 4 horas após o início do expediente, tendo como objetivo aliviar a tensões e fortalecer os músculos do trabalhador. 2.6.3 GINÁSTICA LABORAL DE RELAXAMENTO É de grande importância desenvolver exercícios específicos de relaxamento, principalmente em trabalhos com excesso de carga horária ou em serviços de cunho intelectual. A Ginástica Laboral de Relaxamento, praticada ao final do expediente, tem como objetivo relaxar o corpo e, especificamente, extravasar tensões das regiões que acumulam mais tensão. 2.6.4 GINÁSTICA LABORAL CORRETIVA A finalidade da Ginástica Laboral Corretiva é estabelecer o antagonismo muscular, utilizando exercícios que visam fortalecer os músculos fracos e alongar os músculos 30 encurtados, destinando-se ao indivíduo portador de deficiência morfológica, não patológica, sendo aplicada a um grupo reduzido de pessoas. A aplicabilidade dessa ginástica tem como objetivo trabalhar grupos específicos dentro da empresa, em conjunto com a área da medicina do trabalho, da enfermagem e da fisioterapia, com a finalidade de recuperar casos graves de lesões, de limitações e de condições ergonômicas. 31 3 GINÁSTICA LABORAL NA INDÚSTRIA A ginástica laboral é uma atividade física programada no trabalho, de leve a moderada, os exercícios pré-definidos e instalados nas pausas programadas da jornada de trabalho, e são exercícios orientados e supervisionados por profissionais ou de autogestão. A ginástica laboral deve atuar sobre as sinergias musculares antagônicas às que se encontram ativas durante o trabalho. Este tipo de atividade visa proporcionar a compensação e o equilíbrio funcional, assim como também atuar com a recuperação ativa, de forma a aproveitar as pausas regulares durante a jornada de trabalho para exercitar os músculos correspondentes e relaxar os grupos musculares que estão em contração durante o trabalho, com o objetivo de prevenir a fadiga12. 3.1 NA INDÚSTRIA O trabalho na indústria, principalmente representado pelos auxiliares de produção, tem uma relação estreita com o significado deste fenômeno para a sociedade. As características do trabalho na indústria geralmente envolvem as linhas de produção, seja na fragmentação e empobrecimento das tarefas, intensificação do ritmo de trabalho, controle rígido visando produtividade, associados a outros diversos fatores considerados de risco, que favorecem a manifestação de LER/DORT13. A representatividade da indústria para a saúde do trabalhador, especificamente com relação a LER/DORT, é tão antiga quanto às revoluções industriais, europeia e americana14. O trabalho coletivo nas indústrias é elaborado em função das exigências de produção e quase sempre não leva em consideração o organismo humano. 12 MENDES RA. Ginástica laboral: implantação e benefícios nas indústrias da cidade industrial de Curitiba. Curitiba, PR: Centro Federal de Educação Tecnológica (Dissertação de Mestrado em Tecnologia), 2000. p. 37. 13 BARBOSA EB, BORGES FD, DIAS LP, FABRIS G, FRIGERI F, SALMOSO C. Lesões por esforços repetitivos em digitadores do Centro de Processamento de Dados no Banestado, Londrina, Paraná, Brasil. Revista de Fisioterapia da USP 1997. p. 37. 14 MENDES RA. Ginástica laboral: implantação e benefícios nas indústrias da cidade industrial de Curitiba. Curitiba, PR: Centro Federal de Educação Tecnológica (Dissertação de Mestrado em Tecnologia), 2000. p. 39. 32 3.2 PREVENÇÃO DE LER/DORT A prevenção é apresentada como o principal fator com relação às abordagens referentes a LER/DORT. Necessidades de políticas preventivas efetivas, a partir dos diversos segmentos envolvidos com o trabalhador, com o trabalhar e suas múltiplas relações, é reconhecidamente uma prioridade, sendo, portanto, a medida mais importante envolvendo esse fenômeno15. É interessante considerar a natureza das atividades, do treinamento do trabalhador, da disponibilidade de relações de assistência e supervisão, que podem afetar a exposição, a satisfação, a atitude e o comportamento. Os princípios da prevenção de LER/DORT são as reestruturações do processo produtivo que resultem em melhoria da qualidade de vida no trabalho, proporcionando maior identidade com a tarefa, maior autoridade sobre o processo, ciclos completos e a eliminação de posturas extremamente rígidas normalmente existentes nas relações de trabalho16. 3.3 A ERGONOMIA E A PREVENÇÃO DE LER/DORT Uma abordagem global para as LER/DORT, deve levar em consideração o sistema de trabalho composto dos seguintes elementos: o indivíduo, os aspectos técnicos do trabalho, ambiente físico e social, a organização e as característicasda tarefa, sendo que a Ergonomia, utilizada de maneira sistemática e rigorosa permite a transformação das situações de trabalho para que elas correspondam às possibilidades e às capacidades dos trabalhadores17. A aplicação dos resultados por sua vez, pretende ser pontual e definitiva, não envolvendo também os trabalhadores, a não ser para dar-lhes instruções de como devem se sentar, regular as cadeiras, fizer pausas ou ginásticas. 15 CAÑETE I. Desafio da empresa moderna: a ginástica laboral como um caminho. 2ª ed. São Paulo: Ícone, 2001. p. 21. 16 ANDRADE AL. LER: uma visão da doença. Revista Fenacon 2000. p. 29. 17 ANDRADE AL. LER: uma visão da doença. Revista Fenacon 2000. p. 29. 33 O comportamento do homem quando trabalha, bem como os determinantes das situações em que trabalha, envolve as características psicofisiológicas gerais do homem e a organização em que se dá a atividade de trabalho. As ações preventivas devem atuar a partir do adoecimento da própria condição de trabalho, buscando o saneamento e aprimoramento das condições ergonômicas. A abordagem ergonômica cujo objeto é o trabalhar as regulações decorrentes desta prática, os resultados produtivos só podem ser obtidos graças à capacidade de regulação da atividade desenvolvida pelos sujeitos, a análise Ergonômica do Trabalho se justifica por várias razões, entre elas, de que está centrada sobre a análise da atividade, podendo identificar as condições que determinam esta atividade18. Esta abordagem possibilita, na situação de trabalho, colocar em evidência o contexto da tarefa e o seu ambiente, colocando em evidência a maneira pela qual o trabalhador realiza a sua tarefa e como ele reage às más condições de trabalho. Conforme Figueiredo: “A Ergonomia integra os conhecimentos fisiológicos e psicológicos quando estuda o homem na situação real de trabalho para identificar os elementos críticos sobre a saúde e a segurança originados nestas situações e a partir daí elabora recomendações de melhoria das condições de trabalho, bem como desenvolve instrumentos pedagógicos para qualificar os trabalhadores19”. É interessante que na prevenção haja uma negociação entre trabalhadores e empregadores no sentido de estabelecer critérios uniformes de ação em todos os aspectos relacionados ao surgimento da doença nas empresas, como a organização, o conteúdo e o posto de trabalho. 3.4 CAUSAS/FATORES DE RISCO Não tem como falarmos sobre uma causa única e determinada para a ocorrência de LER/DORT os fatores que podem ocorrer para a patologia são: estresse de visão próxima; 18 FIGUEIREDO F, ALVÃO MA. Ginástica laboral e Ergonomia. Rio de Janeiro: Sprint, 2005. p. 41. 19 FIGUEIREDO F, ALVÃO MA. Ginástica laboral e Ergonomia. Rio de Janeiro: Sprint, 2005. p. 41. 34 desempenho de trabalhos assimétricos e invariabilidade de tarefas; movimentos corporais restritos; ausência de pausas regenerativas; má postura; tensão fisiológica (físico-psíquica); insatisfação no trabalho; reatividade fisiológica excessiva (esforço físico demasiado e repetitivo); fraca ergonomia (ambiente de trabalho inadequado); choques, impactos e vibrações, e outros20. Todas essas causas também podem ser agrupadas pelo fato gerador, como a organização do trabalho, riscos ambientais, riscos psicossociais, fatores biomecânicos e fatores diversos, entretanto, esses fatores devem ser observado sem sua intensidade duração e frequência. 3.5 GINÁSTICA LABORAL (GL) COMO PROPOSTA PREVENTIVA DE LER/DORT A introdução da Ginástica Laboral passou a ser comum nos ambientes de trabalho industrializados, passando a ocupar um grande espaço dentro das iniciativas de prevenção propostas pelos diferentes profissionais que atuam na saúde do trabalho. 3.6 EFEITOS FISIOLÓGICOS ATRIBUÍDOS À GINÁSTICA LABORAL A ginástica laboral é utilizada também, como uma forma de acelerar os processos fisiológicos de recuperação, neste caso de forma ativa, durante uma pausa programada no trabalho. Na recuperação passiva são utilizados em diversas práticas desportivas o relaxamento, os banhos térmicos quentes ou frios, as duchas escocesas, as banheiras de hidromassagem, posições corporais específicas e o próprio repouso, todos utilizados como métodos para acelerar o processo de restauração das potencialidades fisiológicas do indivíduo, embora, o 20 MIRANDA CR, DIAS CR. LER - lesões por esforços repetitivos, uma proposta de ação preventiva. Revista CIPA 1999. p. 13. 35 trabalho de recuperação ativa vem sendo usado em alguns esportes a exemplo do futebol, onde após a partida os atletas continuam desenvolvendo uma atividade menos cadenciada com o propósito de acelerar a reabsorção do ácido láctico no ciclo das fontes energéticas. Um bom programa de atividade física em geral pode melhorar a capacidade de força dos membros superiores e inferiores, melhorarem as capacidades funcionais relacionadas com o transporte e utilização do oxigênio pelas células, favorecer e potencializar a função cardíaca e respiratória. 3.7 INFLUÊNCIA DA RECREAÇÃO Com a criação e a influência da prática da ginástica laboral a relação entre a necessidade do homem em buscar prazer no ambiente de trabalho e a tentativa de amenizar a sobrecarga fisiológica sofrida. O desenvolvimento espontâneo e agradável do ser humano em seu tempo disponível, tendendo à satisfação de necessidades psico-espirituais incidentes no descanso, no entretenimento, na expressão, na interação e na produção criativa, define o sentido da recreação21. Ou seja, a ginástica laboral representa uma atividade que é livre e espontânea e na qual o interesse mantém-se por si só, sem nenhuma compulsão interna ou externa de forma obrigatória ou opressora. A recreação, como uma proposta alternativa para os setores produtivos de maior desgaste físico e mental, busca suporte no combate à monotonia e ao cansaço das tarefas repetidas e rotineiras. O trabalhador de hoje, que lida com teares modernos numa fábrica bem equipada, executa apenas uma operação, não sabendo, com frequência, onde o tecido pronto vai parar, nem experimentando, provavelmente, satisfação especial no seu limitado encargo22. 21 PIMENTEL GGA. A ginástica laboral e a recreação nas empresas como espaço de intervenção da educação física no mundo do trabalho. Corpociência 1999. p. 31. 22 Idem. p. 31. 36 Muitas empresas lançaram todos os esforços no sentido de determinar as necessidades e desejos dos trabalhadores. Uma vez identificados, as empresas tomaram as medidas necessárias que satisfizessem os trabalhadores. 3.8 OS PROFISSIONAIS Outros profissionais como psicólogos, terapeutas ocupacionais eventualmente figuram aventurando-se neste tipo de atividade. A intervenção dos profissionais da área de saúde no universo do trabalho não ocorre em condições ideais na atualidade. A expressão Ginástica Laboral e o fato de serem atividades coletivas acabam sugerindo ligação com a educação física, mas exercícios físicos têm sido chamados de ginástica desde a Grécia antiga23. A interdisciplinaridade, tão difundida na academia e frequente nos periódicos, livros, matérias de jornais e nas verbalizações sobre saúde do trabalho, parece relegada o segundo plano, justamente em uma área que exige, por sua própria complexidade, a ação integrada. Programas de ginástica laboral acompanhados constantemente por profissionais capacitadossejam eles fisioterapeutas ou professores de educação física, têm melhores resultados e adesão do que programas que utilizam multiplicadores de exercícios. 23 MENDES RA. Ginástica laboral: implantação e benefícios nas indústrias da cidade industrial de Curitiba. Curitiba, PR: Centro Federal de Educação Tecnológica (Dissertação de Mestrado em Tecnologia), 2000. p. 29. 37 3.9 QUALIDADE DE VIDA NA INDÚSTRIA Cada vez mais este termo ganha mais popularidade e, vai se tornando, um dos pontos chaves para o desenvolvimento pessoal e profissional de qualquer ser humano em qualquer segmento. O trabalho é equilibrante quando permite a retomada, por parte do indivíduo, de suas aspirações e seus desejos mais profundos, contribuindo para a estruturação de sua personalidade, ajudando-o a se realizar24, com isto, percebe-se que muitas áreas de recursos humanos vêm desenvolvendo novas estratégias para que a Qualidade de Vida no Trabalho seja um ponto de excelência a qualquer organização. O trabalho humano, quando executado sob condições insalubres ou inseguras, tem efeito direto sobre o bem-estar físico e psíquico do homem, motivo pelo quais muitos pesquisadores e profissionais ligados à questão da saúde e do trabalho humano estão interessados em investigar as formas mais sutis com que o trabalho impacta o funcionamento psíquico do indivíduo. A qualidade de vida no trabalho é um conjunto de ações de uma empresa que envolve diagnóstico e implantação de melhorias e inovações gerenciais, tecnológicas e estruturais dentro e fora do ambiente de trabalho, visando propiciar condições plenas de desenvolvimento humano para e durante a realização do trabalho. 24 OLIVEIRA JRGO. A prática da ginástica laboral. 3ª ed. Rio de Janeiro: Sprint, 2006. p. 49. 38 CONSIDERAÇÕES FINAIS Ginástica laboral é a prática de exercícios físicos, realizada coletivamente, durante a jornada de trabalho, prescrito de acordo com a função exercida pelo trabalhador, tendo como finalidade à prevenção de doenças ocupacionais, promovendo o bem-estar individual por intermédio da consciência corporal. Pode contribuir para diminuir o número de afastamentos nas empresas, pois ajuda a reduzir a incidência de doenças ocupacionais. Além dos benefícios físicos, a prática voluntária da ginástica laboral proporciona ganhos psicológicos, diminuição do estresse, aumento no poder de concentração, motivação, moral e consequentemente podem aumentar a produtividade dos funcionários. Existem um grande número de trabalhadores portadores de LER/DORT e os empresários ainda investem pouco em prevenção, entretanto, a ginástica laboral pode ser considerada uma alternativa para o problema, pois é considerado um exercício físico eficaz para prevenir doenças relacionadas ao trabalho e, assim, melhorar a qualidade de vida do trabalhador. Com relação aos resultados positivos da Ginástica Laboral, apresentados pelos diferentes autores, destacam-se o alívio das dores corporais, a diminuição dos casos de LER/DORT, o aumento da produtividade e um maior retorno financeiro para as empresas. As discussões sobre os efeitos da ginástica laboral e a importância do estudo ergonômico na empresa concentram-se basicamente na relação da eficiência objetivada ante aos pressupostos estabelecidos. Uma vez que o foco principal está na condição física do funcionário, toda a condição de levantamento de dados relacionada diretamente a queixas e somatização de sintomas reflete uma variável considerável, até mesmo porque se trata de uma resposta subjetiva. Além disso, o ambiente interno, a vida social, familiar e todos os aspectos relacionados ao cotidiano do funcionário, podem ter algum tipo de ação quando na compilação de resultados. 39 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANDRADE AL. LER: uma visão da doença. Revista Fenacon 2000. BARBOSA EB, BORGES FD, DIAS LP, FABRIS G, FRIGERI F, SALMOSO C. Lesões por esforços repetitivos em digitadores do Centro de Processamento de Dados no Banestado, Londrina, Paraná, Brasil. Revista de Fisioterapia da USP 1997. CAÑETE I. Desafio da empresa moderna: a ginástica laboral como um caminho. 2ª ed. São Paulo: Ícone, 2001. FERREIRA EA. Proposta de programa de ginástica laboral. 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