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CC-2_1-Português Instrumental-Aula 3 (Un 3 e 4)

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UNISEB
Centro Universitário
Português 
Instrumental
20/2/2013
Profa. Me. Ivi Furloni
Módulo
UNISEB
Centro Universitário
Noções Sobre Texto e 
Discurso
Unidades 3 e 4
2.1
Objetivos: 
• compreender o que é um texto e quais 
características ele deve ter;
• conhecer os recursos para elaborar um 
texto bem escrito; 
• aplicar os conhecimentos adquiridos nas 
práticas de escrita e de produção textual.
3
Texto e discurso
Texto 
É um produto da enunciação, estático, 
definitivo e, muitas vezes, com algumas 
marcas da enunciação que nos ajudarão na 
tarefa de decodificá-lo. 
Discurso 
O discurso é o texto em atividade 
comunicativa, vindo a público e se realizando.
É dinâmico: principia quando o emissor realiza 
o processo de codificação e só termina quando 
o destinatário cumpre sua tarefa de 
decodificá-lo, assim, também é histórico. 
4
Texto 
• Em sua origem, relaciona-se com a 
palavra tecido. Daí podemos falar na 
“tecitura de um texto”, em “tecer um 
texto”. 
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Texto 
• Um todo orgânico, com encadeamentos 
que ligam, relacionam as suas partes, as 
quais são interligadas, isto é, não é a 
soma de sentenças ou um aglomerado de 
frases. Esse aspecto implica que:
• sua compreensão não pode se basear 
apenas em um fragmento isolado do 
contexto.
6
Texto 
• Precisa ser delimitado: enquanto unidade, 
deve ter começo, meio e fim.
• Deve ser gerador de sentido: caso contrário, 
não se produzirá um discurso e, assim, o 
texto não será realizado.
• A sua produção não está interligada ao seu 
contexto histórico: é necessário entender as 
concepções existentes na época e na 
sociedade em que o texto foi produzido para 
não correr o risco de compreendê-lo de 
maneira distorcida. (PLATÃO; FIORIN, 2003, p. 17-18.)
7
Compreensão
• Conhecer o assunto tratado no 
texto - conhecimento de mundo.
• Reconhecer os mecanismos de sua 
• construção:
 perceber qual a intenção de quem o 
escreveu;
 em que contexto foi escrito; 
 quais recursos linguísticos o autor 
utilizou. 
8
Níveis de conhecimento
• Sobre os níveis de conhecimentos 
necessários para se ter a compreensão, 
são destacados: o conhecimento 
linguístico, o textual, o de mundo, o 
partilhado.
9
• O conhecimento linguístico é o 
conhecimento da língua, da sua 
pronúncia, do léxico, de regras.
• O conhecimento textual engloba o 
conjunto de noções e conceitos sobre o 
texto.
10
• O conhecimento de mundo vai além do 
linguístico e desempenha papel importante 
na coerência.
• Conhecimento partilhado - a partir de nossas 
experiências pessoais, retemos 
conhecimentos na memória. Duas ou mais 
pessoas não podem partilhar do mesmo 
conhecimento de mundo, mas para que haja 
uma interlocução, é preciso que os 
interlocutores tenham conhecimentos 
comuns para que ambos possam, por meio 
das inferências, decifrarem os implícitos.
11
Atividade
• A vida da Margarida não é uma novela.
• Essa é a Margarida. Ela não é atriz. Não foi 
escolhida para essa foto porque sabia 
interpretar, nem porque seu rosto é fotogênico. 
Ela está aqui porque aos 13 anos descobriu que 
tinha câncer. Foi aí que se 
hospedou na Casa Hope para 
poder começar seu tratamento. 
Hoje, dois anos depois, está 
curada. A Margarida não é uma 
personagem. A Margarida é 
estatística. 70% dos casos de 
câncer infantil tem cura. Ajude 
a Hope a continuar o seu
trabalho.
12
1. Indique as referências contextuais 
necessárias para interpretar o texto que 
aparece na parte inferior da 
propaganda.
2. Explicite a que as passagens 
identificadas se referem.
3. Explique de que maneira o texto 
publicitário explora o contexto 
específico para convencer os leitores a 
contribuírem com a Hope.
13
• Kleiman (1992) afirma que, por intermédio do 
conhecimento prévio do leitor, tornam-se 
viáveis as inferências que ele atribui a um 
texto para chegar à sua compreensão. 
Entende-se por inferência aquilo que se usa 
para estabelecer uma relação, não explícita 
no texto, entre dois elementos (Koch; 
Travaglia, 1993, p. 70).
• Julgamos importante ressaltar que o texto 
não muda, mas o conhecimento prévio do 
leitor altera a compreensão dele, quando se 
busca na memória (repositório de 
conhecimento).
14
• Todo texto, além de dialogar com 
diferentes vozes por meio de vários 
mecanismos linguísticos, dialoga também 
com os dizeres da sociedade, na medida 
em que o enunciatário, ao depreender os 
sentidos, julga-os em função de seu 
repertório e conhecimento adquirido.
15
• A ideia não vive na consciência individual 
isolada de um homem; mantendo-se 
apenas nessa consciência, ela degenera 
e morre. Somente quando contrai 
relações dialógicas essenciais com as 
ideias dos outros é que a ideia começa a 
ter vida, isto é, a formar-se, desenvolver-
se, a encontrar e renovar sua expressão 
verbal, a gerar novas ideias. 
16
• O pensamento humano só se torna 
pensamento autêntico, isto é, sob as 
condições de um contato vivo com o 
pensamento dos outros, materializado na 
voz dos outros, ou seja, na consciência 
dos outros expressado na palavra. É no 
ponto desse contato entre vozes-
consciência que nasce e vive a ideia.
(BAKHTIN, 1981, p. 73)
17
Intertextualidade
• É a relação que se estabelece entre dois 
textos, quando um deles faz referência a 
elementos existentes no outro. Esses 
elementos podem ser da ordem do 
conteúdo, da forma, ou do conteúdo e da 
forma. 
18
• As uvas estavam verdes
• “Quando sai do Brasil, o presidente [da 
CBF] disse [a Copa das Confederações] 
não valia nada. Portanto seguimos no 
mesmo prisma.” (Emerson Leão, técnico 
da seleção brasileira ao comentar o 
fracasso da equipe na Copa das 
Confederações. “Frase”. In: Folha de S. 
Paulo, 11 de jun. 2001)
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• Contam que certa raposa
• Andando muito esfaimada,
• Viu roxos, maduros cachos 
• Pendendo de alta latada.
• De bom grado os trincaria;
• Mas, sem lhes poder chegar,
• Disse: “Estão verdes, não prestam,
• Só cães os podem tragar”.
• Eis cai uma parra, quando
• prosseguia o seu caminho,
• E crendo que era algum bago,
• Volta depressa o focinho. 
(Esopo. Fábulas de Esopo. São Paulo. 
Martins Fontes, 1997.)
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Características do texto empresarial
• Clareza
• Concisão
• Objetividade 
• Norma culta
21
Por que se preocupar com a 
qualidade do texto?
• Otimização do uso do tempo e do espaço 
na troca de mensagens.
• Reforçar a credibilidade e a qualidade de 
uma organização.
• O texto eficaz garante um resposta do 
destinatário mais próxima da intenção 
desejada.
22
O que é uma comunicação eficiente?
• A comunicação eficiente consiste em fazer as 
pessoas entenderem sua mensagem e 
responder de forma a provocar novas 
trocas – de preferência na direção que você 
gostaria. A comunicação sempre é uma via 
de duas mãos. Profissionalmente, você se 
comunica para: fazer com que as coisas 
aconteçam, obter e passar informação, tomar 
decisões, chegar a consensos e se relacionar 
com as pessoas (HELLER, 2000). (Fonte: 
Livro do aluno, p.56)
23
Para ser um competente produtor de 
textos é preciso ter:
• bom vocabulário;
• bom domínio da gramática;
• boa leitura de mundo.
24
Qualidade do texto empresarial
• Evitar a prolixidade (linguagem difícil).
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• A prolixidade consiste na utilização de 
mais palavras do que o necessário para 
exprimir uma ideia; é, portanto, o oposto 
da concisão. Ser prolixo é ficar 
"enrolando", "enchendo linguiça", não ir 
direto ao assunto.
26
• O uso de cacoetes, expressões que não 
acrescentam nada ao texto, servindo tão 
somente para prolongar o discurso, 
também pode tornar um texto prolixo. 
Expressões do tipo: "antes de mais 
nada", "pelo contrário", "por outro 
lado","por sua vez" são, muitas vezes, 
utilizadas só para prolongar o discurso. 
Cuidado com elas.
27
Exemplo
• Os jovens têm algo a transmitir aos mais 
velhos?
• Antes de mais nada, não saberia responder 
com exatidão. Grosso modo, há sempre uma 
eterna divergência entre as gerações. Os 
jovens pensam de um jeito, às vezes, estranho, 
que chega a escandalizar os mais velhos... Já 
os mais velhos, por outro lado, costumam, na 
maioria das vezes, achar que os mais jovens, 
em alguns casos, não têm absolutamente nada 
a transmitir aos mais idosos.
28
Consequência de um texto prolixo
• Frases longas e com vocabulário 
rebuscado impedem o entendimento 
rápido da mensagem e leva à 
desmotivação do receptor.
29
Campos lexicais
• São subconjuntos formados por palavras 
pertencentes a uma mesma área do 
conhecimento ou de interesse.
a) Campo lexical do direito: mandado, 
arrolamento, custas, habeas corpus, 
etc.
b) Campo lexical do futebol: gol, pênalti, 
escanteio, zagueiro, etc.
30
c) Campo lexical da economia: deflação, 
déficit, superávit, juros, cambial, etc.
d) Campo lexical da medicina: lobotomia, 
dispnéia, arritmia, gastrectomia, etc.
31
Não se esqueça!
• Com o sentido de dicionário, isoladas, as 
palavras comunicam muito pouco. Elas 
adquirem significado dentro do contexto 
em que aparecem.
• Dependendo do contexto, uma mesma 
palavra pode adquirir significados 
diversos e a isso dá-se o nome de 
polissemia.
32
Atividade
1. Observe a palavra rio nos exemplos 
abaixo. Que significado ela recebe em 
cada uma das orações?
a) Com as chuvas, o rio transbordou.
b) Gastaram rios de dinheiro para resolver o 
problema das enchentes.
c) “Foi um rio que passou em minha vida.” 
(Paulinho da Viola)
d) “Rio, seu mar, praias sem fim/ Rio, você 
foi feito pra mim.” (Tom Jobim)
33
Ambiguidade
• Ocorre ambiguidade (ou anfibologia) quando a 
frase apresenta mais de um sentido. Ocorre 
geralmente por má pontuação ou mau emprego de 
palavras ou expressões. É considerada um defeito 
da prosa, porque atenta contra a clareza.
• Veja agora alguns exemplos de frases ambíguas:
• I) João ficou com Mariana em sua casa.
• II) - Alice saiu com sua irmã.
• Nos exemplos acima, a ambiguidade decorre do 
fato de o possessivo sua estar se referindo a mais 
de um elemento. Portanto, muito cuidado no 
emprego desse pronome possessivo. Você pode 
evitar a ambiguidade, substituindo-o por dele(s) ou 
dela(s). 34
Obscuridade
• Obscuridade significa "falta de clareza". Vários 
motivos podem determinar a obscuridade de 
um texto, como os períodos excessivamente 
longos, linguagem rebuscada, má pontuação. 
Observe:
• Encontrar a mesma ideia vertida em 
expressões antigas mais claras, expressiva 
e elegantemente tem-me acontecido 
inúmeras vezes na minha prática longa, 
aturada e contínua do escrever depois de 
considerar necessária e insuprível uma 
locução nova por muito tempo.
35
Pleonasmo
• O pleonasmo (ou redundância) consiste na 
repetição desnecessária de um termo. Veja:
• A brisa matinal da manhã enchia-o de 
alegria.
• Ele teve uma hemorragia de sangue.
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Pleonasmo
• Convém notar, no entanto, que bons 
autores costumam recorrer ao pleonasmo 
com função estilística, a fim de tornar a 
mensagem mais expressiva. Nesse caso, 
o pleonasmo não é considerado um 
defeito. Veja os exemplos abaixo:
• "A mim, ensinou-me tudo." (Fernando 
Pessoa)
• "A ti, trocou-te a máquina mercante." 
(Gregório de Matos)
37
Cacofonia
• A cacofonia (ou cacófato) consiste na 
produção de som desagradável pela 
união das sílabas finais de uma palavra 
com as iniciais de outra. Veja:
• Nunca gaste dinheiro com bobagens.
• Uma herdeira confisca gado em Mato 
Grosso.
• Estas ideias, como as concebo, são 
irrealizáveis.
38
Eco
• Consiste na repetição de palavras 
terminadas pelo mesmo som. Observe:
• A decisão da eleição não causou 
comoção na população.
• O aluno repetente mente alegremente.
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Atividade
1.Qual o vício de linguagem presente na 
tirinha?
2.Quais os elementos linguísticos que 
caracterizam o vício de linguagem?
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Concisão
• A concisão pode ser entendida como a 
capacidade de comunicar o máximo de 
informação com o mínimo de palavras, 
evitando-se subterfúgios e clichês que 
tornam o texto antiquado e rebuscado. O 
texto conciso se caracteriza, também, 
como “aquele em que todas as palavras e 
informações utilizadas tenham uma 
função significativa” (GOLD, 2005, p. 7).
41
• A retórica empresarial moderna tem 
privilegiado técnicas de comunicação que 
favoreçam a compreensão imediata da 
mensagem. As palavras devem estar 
impregnadas de sentido, dispensando-se 
os elementos que são desnecessários e a 
técnica da redução precisa ser aplicada 
eficazmente.
42
• Temos a satisfação de levar ao 
conhecimento de V. S.ª que, nesta data, 
pela Transportadora Transnorte e, em 
atendimento ao seu prezado pedido nº 
432/99, de 18 de setembro de 1999, 
demos encaminhamento, pela Nota Fiscal 
nº 167, às mercadorias solicitadas pelo 
Departamento de Compra de sua 
conceituada empresa.
(Extraído de GOLD, 2005, p. 53.) (Material do aluno, p. 58)
43
• Informamos que as mercadorias 
constantes de seu pedido nº 432/99 foram 
encaminhadas, na data de hoje, pela 
Transportadora Transnorte, junto à nota 
Fiscal nº 167.
(Extraído de GOLD, 2005, p. 53.) (Material do aluno, p.58)
44
• Maximizar a informação com um 
mínimo de palavras
• Exemplo: 
• Esta tem o objetivo de 
comunicar → Comunicamos
• Vimos por meio desta 
informar → Informamos
45
• Eliminar os clichês
• Exemplo: 
• Nada mais havendo a declarar, 
subscrevemo-nos → Atenciosamente
• Cortar redundâncias
• Exemplo: 
• Em resposta ao ofício enviado 
por V. Sª. → Em resposta ao seu ofício
46
• Retirar ideias excessivas
• Exemplo: 
• Informamos que a entrada, a frequência e 
a permanência nas dependências deste 
clube é terminantemente proibida, seja 
qual for o pretexto, as pessoas que não 
fazem parte de seu quadro de 
sócios.
→ É proibida a entrada de não sócios.
47
Reduzindo os QUÊS
• “Espero que me telefone” → telefonema
→ “Espero seu telefonema”
• “A fim de que se esclareçam” → 
esclarecer→ “a fim de esclarecer”
• “As questões que dizem respeito” → a 
respeito de → “as questões a respeito 
do”
• “Tema que foi debatido” → discutido→ 
“tema discutido na reunião.”
48
Atividades
1. Reescreva as orações substituindo termos de 
modo a torná-las mais concisas.
a) O profissional que não se encontra preparado, 
dificilmente entra no mercado de trabalho.
b) As áreas das cidades não devem receber o 
mesmo tratamento conferido às regiões do campo.
c) A vida na Terra poderia ser uma vida mais 
tranquila, uma vida mais pacífica e sossegada. 
d) A importância da Mata Atlântica é inquestionável, 
precisamos dela para vivermos melhor, para 
respirarmos melhor, para nos alimentarmos 
melhor, afinal, ela é um dos pulmões da Terra e, 
portanto, é fundamental para nossa sobrevivência. 
49
Referências bibliográficas
• http://www.portaladm.adm.br/Portinstrumental/p12.ht
m
• ERNANI e NICOLA. Práticas de Linguagem. São 
Paulo: Scipione, 2001.
• http://diegobgarcia.blogspot.com/2009/06/resumo-
sobre-pressupostos-e.html.
• GOLD, Miriam. Redação empresarial: escrevendo 
com sucesso na era da globalização. 3. ed. São 
Paulo: Pearson Education, 2005.
• HELLER, Robert. Como se comunicar bem. São 
Paulo: Publifolha, 2000. (Série Sucesso 
Profissional)
• RIBEIRO, Manuel P. Gramática aplicada da língua 
portuguesa. 15. ed. revisada e ampliada. Rio de 
Janeiro: Metáfora, 2005.
• TEIXEIRA, Leonardo. Comunicação na empresa. 
Rio de Janeiro: FGV, 2007. Na próxima 
50

Outros materiais