Interacao_entre_nao-alelos

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P R O FA D E N I S E M O N N E R AT N O G U E I R A 
D I S C I P L I N A G E N É T I C A B Á S I C A T U R M A T 0 7 
Interação entre não-alelos 
Genes Complementares 
 
 Ação combinada de diferentes genes 
 
 
 Dois genes dominantes atuando juntos produzem 
um efeito diferente daquele produzido por ambos 
individualmente 
 
 
Genes Complementares – Crista em Galinhas 
 Em galinhas, os genes P (crista ervilha) e R (crista rosa) 
quando combinados em heterozoigose produzem crista 
noz. 
 
 Raças puras para crista rosa são RRpp e as puras para 
ervilha são rrPP. 
 
 O cruzamento produz o híbrido RrPp que tem crista noz. 
 
 Acasalados entre si a F2 resultará em 9 (noz): 3 (rosa): 
3 (ervilha): 1 (simples) 
 
 
Genes Complementares – Crista em Galinhas 
Genes Complementares – Pelagem baia em Cavalos 
 Em equinos, os genes AAbb (pelagem alazã) e aaBB 
(pelagem preta). 
 
 O acasalamento de um preto e um alazão produz na 
F1 todos baios (AaBb). 
 
 Acasalando baios teremos – 9 baios:3 alazões: 3 
pretos: 1 castanho(aabb). 
 X 
X 
 9 : 3 : 3 : 1 
Genes duplicados 
 Quando genes com funções idênticas estão 
representados mais de uma vez no genoma 
 
 
 Altera a proporção Mendeliana 
 
 
 Ocorre em planta do Cerrado denominada Bolsa do 
Pastor. 
 
Genes duplicados 
 AABB (fruto triangular) X aabb (fruto alongado) 
 
F1 AaBb (triangular) 
 
F2 15 triangulares e 1 alongado 
 
 A presença dos dois genes A e B sozinhos ou 
combinados conferem o mesmo fenótipo. 
 
 
 Também ocorre na soja 
 
 O locus dominante G produz sementes verdes e o 
recessivo g sementes amarelas. Em outro locus o 
alelo dominante Y3 produz sementes verdes e o 
recessivo y3 sementes amarelas. 
 
 Na F2 a segregação fenotípica é de 15 verdes e 1 
amarela (ggy3y3). 
Genes duplicados 
Epistasia 
 Quando a expressão de um par de genes mascara ou 
modifica a expressão de outro par de genes. 
 
 
 
 Os genes que controlam a expressão do mesmo 
fenótipo podem agir de forma antagonista ou de 
forma cooperativa (complementar). 
 
 
Interação Epistática Recessiva 
 Ex: A presença de alelos recessivos pode impedir ou 
mascarar a expressão do outro alelo no segundo 
locus (ou em outros loci). 
 
 Nesse caso o gene é dito epistático em relação 
segundo locus. 
 
 Os alelos do segundo locus são ditos hipostáticos 
em relação ao primeiro locus 
Interação Epistática Recessiva 
 Em camundongos o tipo selvagem é Aguti(A_) que é 
dominante sobre Preto (aa). 
 
 O alelo b em um locus separado em homozigose 
elimina toda a pigmentação resultando em um rato 
albino, independente do genótipo no locus A. 
 
 A presença de pelo menos um B permite que a 
pigmentação ocorra. 
Interação Epistática Recessiva 
 No cão da raça Labrador 
 
 Dois alelos B e b de um mesmo gene determinam 
pêlos preto e marrom. 
 
 
 
 
Interação Epistática Recessiva 
 Um gene separado E 
permite a deposição de cor 
 
 ee impede a deposição 
resultando no fenótipo gold 
 
 BBE_ – prêto, bbE_- 
marrom e B_ee ou bbee – 
gold 
 
 Qual razão encontrada no 
cruzamento di-híbrido? 
 
Epistasia Dominante 
 O alelo dominante do par modificador impede ou 
inibe a expressão fenotípica dos genes do par 
principal. 
 
 
 O alelo recessivo não tem nenhum feito sobre o par 
principal. 
 
 
Epistasia Dominante 
 Plumagem de galinhas A determina plumagem 
colorida a plumagem branca 
 
 O gene B inibe o efeito de A – plumagem branca 
 
 O seu alelo b não tem efeito inibidor. 
 
 A?B?, aaB? e aabb plumagem branca 
 A?bb plumagem preta ou vermelha 
 Na F2 qual seria a razão fenotípica? 
Bibliografia 
 Armada , J.L.; Silva, H.D. ; Azevedo, P.C. 
Conceitos Básicos de Genética. 2009. 
 
 Ramalho, M.A.P.; Santos, J.B.; Pinto, 
C.A.B. Genética na Agropecuária. 5ª. 
Edição. Editora UFLA. 2008. 
 
 Klug, W.S. & Cummings, M.R. Concepts of 
Genetics. Prentice Hall. 1997.