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ESTUDO DA INTELIGÊNCIA Ana Manuela Lima de Santana Orico Aula 11 Nascido em New Jersey; Fez toda a sua formação nos Estados Unidos da América; Graduou-se em psicologia na Universidade de Yale, em 1972; Fez doutorado na Universidade de Stanford, em 1975; Durante cerca de 30 anos, na Universidade de Yale, Massachusets, desenvolveu intensa atividade de investigação e publicação – com mais de 1000 títulos publicados; Sternberg - Histórico Até 2006 –, assumiu funções editoriais em inúmeras revistas científicas de renome; Desempenhou destacados cargos em organizações científicas e profissionais – entre os quais sobressai a presidência da Associação Americana de Psicologia em 2003. Embora os tópicos de estudo a que Sternberg se tem dedicado sejam muito diversificados – liderança, criatividade, sabedoria, desenvolvimento cognitivo, raciocínio e resolução de problemas, estilos de pensamento, competências prática e social, amor e relações românticas, ódio, aplicação da psicologia à educação – o mais representativo da sua obra continua a ser a inteligência humana. Sternberg - Histórico A inteligência é definida como a “habilidade do [indivíduo] se adaptar de forma flexível e efetiva ao meio” (Sternberg et al., 1999, p.1). Inteligência As teorias psicométricas da inteligência têm por base a crença de que as características ou aptidões psicológicas podem ser medidas. Pode-se chegar às diferenças individuais através das propriedades métricas da medida psicológica provenientes da realização de determinadas tarefas. Mensurar a Inteligência Sternberg denuncia aquele que considera ser um ciclo fechado entre os testes de inteligência: – que avaliam as competências exigidas pela escola; – e a escola – que promove o desenvolvimento das competências medidas pelos testes. Testes de Inteligência Esses testes negligenciam outras aréas, imprescindíveis na adaptação ao “mundo real” (ao “sucesso”, também fora da escola) – como: - a capacidade para lidar eficazmente com situações novas; - com tarefas de ordem prática; - com as relações interpessoais Testes de Inteligência Sternberg (1977) propõe como primeira abordagem teórica ao estudo da inteligência, a Teoria Componencial da Inteligência. Os objetos de estudo são: a identificação das operações mentais (inteligência, memória...); os respectivos componentes de processamento da informação (como se processam as informações). Teoria Componencial da Inteligência de Sternberg Os objetos de estudo conduzem à resolução de tarefas: - analogias: comparação; rotação mental: pode ser definida como a forma em que conceitos, episódios, objetos, entre outros conhecimentos adquiridos externamente, são representados e manipulados mentalmente Silogismos: "conexão de ideias", "raciocínio"; Teoria Componencial da Inteligência de Sternberg O estudo dos diferentes tipos de analogias levou à identificação de cinco componentes comuns a este tipo de tarefas: a codificação: transformação em símbolos; a inferência: é o ato ou processo de derivar conclusões lógicas, conhecida ou decididamente verdadeiras; a transposição: uma permutação de elementos; a aplicação a preparação-resposta. Teoria Componencial da Inteligência de Sternberg O Modelo Componencial aplicado à resolução de tarefas de indução, leva Sternberg (1977) a afirmar a existência de diferenças individuais na aplicação de estratégias. Indivíduos com melhor raciocínio indutivo (parte do particular para o geral) levam mais tempo na codificação, permitindo maior rapidez nas restantes operações mentais. Modelo Componencial A formulação de modelos componenciais não é um fim, mas um passo para a formulação de uma teoria para o estudo da inteligência que explique os processos e as regras envolvidos na formação de uma estratégia de processamento. Modelo Componencial
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