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* Energia das Radiações BIOFÍSICA Ciências Biológicas Profª Drª Leila Ribeiro * * SÍMBOLO DA RADIAÇÃO IONIZANTE * * Símbolo Proposto pela IAEA – International Atomic Energy Agency * * RADIAÇÃO As radiações são produzidas por instabilidades que ocorrem no núcleo ou nas camadas eletrônicas, ou pela interação de outras radiações ou partículas com o núcleo ou com o átomo ORIGENS: Natural: elementos radioativos naturais, raios cósmicos, etc.; Artificial: raios X, radioisótopos, reatores, aceleradores de partículas Introdução * * ESTRUTURA E REPRESENTAÇÃO DE ÁTOMOS Identificação de um elemento químico Um mesmo elemento químico pode ter o seu núcleo constituído por uma quantidade diferente de nêutrons. Estes são os diferentes isótopos do mesmo elemento químico. Por exemplo: * * Tipos de Radiação * * RADIAÇÃO IONIZANTE Energia suficiente para arrancar elétrons de um átomo – ionizar Partículas carregadas: Alfa () e Beta () Partículas não carregadas: Nêutrons Ondas eletromagnéticas: Gama (), Raios X. RADIAÇÃO NÃO-IONIZANTE Energia suficiente para excitar os elétrons de um átomo. O processo de excitação pode se dar pela interação da radiação com um elétron orbital. * * Radioatividade * * Alcance das Radiações Ionizantes / Raios-X * * RADIAÇÃO IONIZANTE PARTICULAS CARREGADAS Radiação Radiação * * RADIAÇÃO IONIZANTE Radiação Partículas com dois prótons e dois nêutrons (núcleo de um helio) - partícula pesada. Possui duas cargas positivas Perde energia para o meio muito rapidamente - alcance pequeno (alguns centímetros no ar) * * Quando um átomo emite uma partícula alfa, ele perde dois prótons e dois nêutrons. Deste modo, o átomo instável muda para um elemento diferente. Radiação * * RADIAÇÃO IONIZANTE Radiação Denominação dada ao elétron emitido pelo núcleo do átomo (negatrons ou pósitrons) - partícula leve Possui uma carga negativa (-) ou carga positiva (+) Perde energia para o meio rapidamente - alcance médio (até alguns metros no ar) Partículas beta são emitidas quando um nêutron do átomo se transforma em um próton ou um próton se transforma em nêutron. * * Radiação * * RADIAÇÃO IONIZANTE PARTICULAS NÃO CARREGADAS Radiação de Nêutrons * * RADIAÇÃO IONIZANTE Radiação de Nêutrons Partícula pesada Não possui carga Perde energia para o meio de forma muito variável - extremamente dependente da energia A emissão nêutron está associada com a fissão nuclear. Fissão nuclear é usada em usinas nucleares para gerar o calor usado para produzir energia elétrica e ou aceleradores de partículas para produção de fármacos. * * RADIAÇÃO IONIZANTE ONDAS ELETROMAGNÉTICAS Radiação Radiação - X * * ONDAS ELETROMAGNÉTICAS São constituídas de campos elétricos (E) e magnéticos (B) oscilantes, propagando-se com velocidade constante. Exemplos: raios X, radiação gama, ondas de rádio, ondas luminosas, radiação ultravioleta, radiação infravermelha. Propagação com a velocidade da luz Para entender o que vem por aí... c = velocidade da luz no vácuo 3.108 m/s * * Energia radiante (ou eletromagnética) possui caráter ondulatório. c = l x n Velocidade de propagação da luz Comprimento de onda. Frequência de radiação * * A energia radiante inclui luz visível, radiação infravermelha e ultravioleta, ondas de rádio, raios X, micro-ondas... ... e se propaga com velocidade constante (c). * * No início do século XX... Albert Einstein, que em 1905 apresentou estudos sobre o efeito fotoelétrico e a frequência da luz. ... foi demonstrado que a energia é “quantizada”, sendo enviada em “pacotes” de ondas carregadas pelos fótons. A energia de um fóton é calculada pela expressão: E = h x n Em que “h” é a constante de Planck = 6,63 x 10 -34 J x s e “v” é a freqüência da radiação emitida ou absorvida (s-1, ciclos por s). Max Planck, que apresentou sua famosa equação em 1900. * * Já sabemos que: e: Então: “A energia de um fóton é inversamente proporcional ao seu comprimento de onda (“c” e “h” são constantes). Haveria alguma relação entre a energia de um elétron e o comprimento de onda da luz emitida por um átomo? * * Ondas Eletromagnéticas emitidas do núcleo de átomos em estado excitado de energia Não possui carga Grande alcance (cm no concreto) RADIAÇÃO IONIZANTE Radiação * * ONDA ELETROMAGNÉTICA (IONIZANTE) produzida por elementos como o hidrogênio, césio, tório, urânio, plutônio, etc... - penetra em qualquer tecido orgânico (altera o núcleo das células) e até em material inorgânico (metais) - alta energia RADIAÇÃO IONIZANTE Radiação * * 60Co, 137Cs, 198Au, 192Ir, entre outras fontes de radiação, são utilizadas, dependendo de suas propriedades e de sua adequação ao tratamento preterido. Quando estas fontes se dividem emitem partículas alfa, beta e gama. Braquiterapia é utilizada para tratar tumores de pequenas dimensões e permite que uma maior dose de radiação seja usada para o tratar e que baixas doses de radiação atinjam os tecidos normais próximos a ele. * * RADIAÇÃO IONIZANTE Radiação X Ondas Eletromagnéticas produzidas pela desaceleração de partículas carregadas (especialmente elétrons) - radiação de freamento ou Brehmstrahlung - ou pela transição de elétrons orbitais para órbitas mais internas do átomo - raio X característico. * * A detecção dos raios X pode ser feita de diversas maneiras, a principal é a impressão de chapas fotográficas que permite o uso medicinal e industrial através das radiografias. * * RADIAÇÃO NÃO IONIZANTE PARTICULAS NÃO CARREGADAS Excitação de elétrons * * Radiação não-ionizante A excitação de um elétron se dá quando a radiação promove este elétron para um nível de energia mais elevado, ou seja, transfere o elétron de uma camada eletrônica mais interna para uma camada eletrônica mais externa. O elétron permanece ligado ao átomo e não são produzidos íons. Não possui energia suficiente para arrancar elétrons de um átomo Pode quebrar moléculas e ligações químicas Ultravioleta, Infravermelho, Radiofreqüência, Microondas, Luz visível. * * INTERAÇÃO DA RADIAÇÃO IONIZANTE COM A MATÉRIA * * Modos de interação da radiação ionizante com a matéria Transferência de energia da radiação para os átomos e moléculas do meio através do qual a radiação está passando. Mecanismos principais ionização excitação. Consequência: deposição de energia nos tecidos vivos. * * Interação com a matéria As partículas carregadas pesadas são fortemente ionizantes, com grande transferência de energia para o meio, curto poder de penetração e grande ionização local. Trajetória reta e curto alcance (range) na matéria. * * Interação com a matéria As partículas carregadas leves perdem energia por radiação (“bremsstrahlung”) e por ionização do meio, tendo maior poder de penetração no meio. Podem sofrer grandes desvios na trajetória e a ionização do meio é mais distribuída. Acima vemos a simulação de um feixe de elétrons incidindo em uma superfície semelhante ao tecido humano. * * Interação Raios-X e Raios com a matéria Ocorre por meio de 3 efeitos principais: Efeito fotoelétrico - emissão de elétrons por um material, geralmente metálico, quando exposto a uma radiação eletromagnética (como a luz) de frequência suficientemente alta, Espalhamento Compton - é a diminuição de energia (aumento de comprimento de onda) de um fóton de raio-X ou de raio gama, quando ele interage com a matéria. Produção de pares - A produção de pares ocorre quando fótons com energia maior ou igual a 1,02 MeV passam próximos a núcleos de número atômico elevado. A radiação incidente interage com o núcleo transformando-se em duas partículas, o par elétron-pósitron. * * Efeito fotoelétrico Predomina em baixas energias; Fortemente dependente do Z (Z3); elétrons ligados (camadas K e L); absorção completa do fóton; a energia é depositada localmente. * * Espalhamento Compton Predomina em energias intermediárias; praticamente independente do Z; maior probabilidade com elétrons fracamente ligados (órbitas externas); Parte da energia é removida do local pelo fóton espalhado. * * Produção de pares Predomina em energias altas; possui uma energia limiar de 1,022 MeV para ocorrer; ocorre nas proximidades do núcleo. OBS: Ocorre a aniquilação do pósitron após o mesmo perder toda a sua energia, gerando dois raios x de energia igual a 511 keV em direções opostas (180o) * * GRANDEZAS E UNIDADES DA RADIAÇÃO Atividade Radioativa Decaimento Radioativo Meia-vida física (T1/2) Meia-vida Biológica Exposição Dose absorvida Dose equivalente * * GRANDEZAS E UNIDADES Onde λ é a constante de desintegração, que representa a probabilidade de desintegração de um núcleo por unidade de tempo. Esta constante é característica de cada radionuclídeo e o seu valor é medido experimentalmente e tabelado. Grandeza física que nos dá a quantidade de desintegrações por unidade de tempo de uma amostra contendo N átomos de núcleos radioativos: Atividade Radioativa * * Em 1977 a Comissão Internacional de Proteção Radiológica (ICRP) definiu como unidade padrão de atividade o becquerel (Bq), definido como uma desintegração por segundo (1 Bq = 1 s-1). Até recentemente a unidade utilizada era o curie (Ci), definido originalmente como a atividade de um grama de rádio e depois padronizada como 3,7 x 1010 desintegrações por segundo (exatamente). Unidade de medida: Atual: bequerel (Bq) Antiga: curie (Ci) 1 Bq = 1/s 1 Ci = 3,7x1010 Bq * * Decaimento Radioativo A atividade de uma fonte radioativa diminui com o passar do tempo, pois diminui o número de núcleos disponíveis para desintegração. lembrando que.... a unidades de medida da atividade: Antiga: curie (Ci) Atual: bequerel (Bq) 1 Bq = 1s-1 1 Ci = 3,7x1010 Bq A = atividade no instante t A0 = atividade inicial * * Meia-vida física (T1/2) 131I → 8 dias 201Tl → 3 dias 99mTc → 6 horas 235U → 713 milhões de anos É o tempo necessário para que um material radioativo tenha sua atividade reduzida à metade de seu valor inicial. * * Por exemplo, O 131I tem uma meia-vida física de aproximadamente 8 dias. Uma atividade de 1000 Bq de 131I terá decaído para 500 Bq após 8 dias, 250 Bq após 16 dias, 125 Bq após 24 dias e assim sucessivamente. * * MEIA-VIDA BIOLÓGICA Meia-vida efetiva É o tempo necessário para ocorrer a eliminação da metade do material presente no organismo. Quando a retenção se dá principalmente num único órgão, a taxa de eliminação é proporcional à quantidade existente no órgão, resultando também numa queda aproximadamente exponencial do conteúdo existente no organismo A combinação da eliminação biológica e do decaimento radioativo nos dá a meia vida efetiva no organismo: * * EXPOSIÇÃO A exposição é uma grandeza física especial, que nos dá uma medida da intensidade da radiação gama e X se propagando no ar. Esta grandeza baseia-se na quantidade de ionização do ar medida por meio de uma câmara de ionização. Formalmente a exposição é definida como a razão entre a carga elétrica total de mesmo sinal gerada num determinado volume de ar (Q), dividida pela massa (m) desse volume nas CNTP: Unidade de medida: SI : C/kg antiga: röentgen (R) 1 R = 2,5810-4 C/kg * * DOSE ABSORVIDA É a quantidade de energia absorvida (E) por unidade de massa (m) de um material irradiado. J/kg = (Gy) gray * * DOSE EQUIVALENTE Além de considerar a energia absorvida, considera fatores como o tipo de radiação, a energia e a distribuição da radiação no tecido para poder inferir os possíveis danos biológicos. H – Dose equivalente D – Dose absorvida Q – Fator de qualidade da radiação A mesma dose de radiação em Grays, produzida por diferentes tipos de radiação, não provoca necessariamente os mesmos efeitos biológicos ou com a mesma intensidade. Sv (sievert) * * A exposição normal dos indivíduos deve ser restringida de tal modo que nem a dose efetiva nem a dose equivalente nos órgãos ou tecidos de interesse, causadas pela possível combinação de exposições originadas por práticas autorizadas, excedam o limite de dose especificado na tabela a seguir, salvo em circunstâncias especiais, autorizadas pela CNEN – Comissão Nuclear de Energia Nuclear. Esses limites de dose não se aplicam às exposições médicas Limitação de Dose Individual * * Radiobiologia (Efeitos das Radiações em Seres Vivos) * * EFEITO DAS RADIAÇÕES IONIZANTES EM TECIDOS VIVOS Resultado de interações em nível atômico (células); Interações: ionização e excitação de elétrons orbitais; Consequência: deposição de energia no tecido. * * MECANISMO DE AÇÃO DAS RADIAÇÕES IONIZANTES Fenômeno Físico – Consiste na ionização e excitação dos átomos, resultante da troca de energia entre a radiação e a matéria. Fenômeno químico – Consiste na ruptura de ligações químicas nas moléculas e formação de radicais livres. Fenômenos Bioquímicos e fisiológicos – Dependendo do órgão atingido teremos o aparecimento de efeitos que alteram as funções específicas das células responsáveis pela atividade da substância viva. Lesões observáveis – Aparecem após um intervalo de tempo variável e podem ocorrer a nível celular ou a nível do organismo inteiro provocando alterações morfológicas ou funcionais. * * HISTÓRICO DOS EFEITOS BIOLÓGICOS DAS RADIAÇÕES IONIZANTES Século XVI – Primeiras referências de efeitos danosos no homem – Câncer de pulmão em trabalhadores de minas subterrâneas na Alemanha. 400 anos antes da descoberta da radioatividade. 1895 – Descoberta do raio-X (Roëntgen) e casal Curie trabalhava com as radiações provenientes do Rádio. 1900 – Casos de lesão por raios-X foram relatados na literatura. Pierre Curie descreve as lesões no antebraço de Marie Curie. 1902 – Primeiro caso de indução de câncer por radiação ionizante relatado na literatura. 1903 – Provou-se que a radiação ionizante produzia variação na composição sangüínea * * HISTÓRICO DOS EFEITOS BIOLÓGICOS DAS RADIAÇÕES IONIZANTES 1910 – Relatos de câncer de pele em pessoas constantemente expostas ao raio-X 1922 – Aproximadamente 100 médicos haviam morrido devido do uso indiscriminado do raio-X 1942 – Primeira reação em cadeia controlada 1945 – Explosões atômicas de Hiroshima e Nagazaki 1986 – Acidente nuclear de Chernobyl 1987 – Acidente radioativo de Goiânia * * Uma contaminação, radioativa ou não, caracteriza-se pela presença indesejável de um material em determinado local, onde não deveria estar. A irradiação é a exposição de um objeto ou um corpo à radiação, o que pode ocorrer a alguma distância, sem necessidade de um contato íntimo. Irradiação não contamina mas contaminação irradia * * EFEITO DAS RADIAÇÕES IONIZANTES EM TECIDOS VIVOS Quando irradia-se o tecido biológico, a resposta à radiação (dano ao tecido) é determinado principalmente pela quantidade de energia depositada por unidade de massa: dose; Em condições controladas de experimento, quando doses iguais são entregues à células iguais, a resposta pode não ser a mesma devido a fatores modificadores; * * LET: Transferência Linear de Energia É a medida da taxa em que a energia é transferida da radiação ionizante para o tecido vivo. Energia depositada/unidade de percurso Unidade: keV/μm * * EFEITOS DA RADIAÇÃO NAS CÉLULAS E MOLÉCULAS * * EFEITO DA RADIAÇÃO NO DNA DNA é a molécula mais importante do corpo humano pois contém a informação genética das células Se a radiação prejudica o DNA severamente, aberrações cromossômicas podem ser detectadas; Se um número de células do mesmo tipo respondem similarmente, então um tecido ou órgão pode ser destruído; * * EFEITO DA RADIAÇÃO NO DNA Danos ao DNA podem resultar em atividade metabólica anormal; Uma proliferação não controlada rápida de células é a característica principal de doença maligna radioinduzida. Se o dano no DNA ocorrer em células germinativas, é provável que a resposta à radiação somente seja notada em gerações futuras; * * EFEITOS DIRETOS E INDIRETOS DAS RADIAÇÕES • As radiações podem interagir diretamente com componentes celulares, como DNA, provocando alterações estruturais; • O efeito direto corresponde a 30% dos efeitos biológicos das radiações; * * EFEITOS DIRETOS E INDIRETOS DAS RADIAÇÕES As radiações podem interagir com o meio onde os constituintes celulares e as próprias células estão, produzindo os radicais livres; Como o corpo humano tem 80% de H20, sabe-se que o principal efeito das radiações é o indireto; O efeito indireto corresponde a 70% do efeitos das radiações ionizantes no tecido vivo. * * EFEITOS DIRETOS E INDIRETOS DAS RADIAÇÕES * * * * OS EFEITOS BIOLÓGICOS DA RADIAÇÃO IONIZANTE PODEM SER DIVIDIDOS EM: Efeitos Determinísticos Efeitos Estocásticos * * Determinísticos São efeitos que ocasionam um grau de morte celular não compensado pela reposição ou reparo, com prejuízos detectáveis no funcionamento de tecidos ou órgãos. A gravidade do efeito aumenta com o aumento da dose. Ex: Catarata (5 Gy em uma exposição única), Ocorrem a partir de um determinado limiar de dose. * * Efeitos Determinísticos Fonte: ICRP Suporting Guidance 2 Dose limiar (mGy) Orgão/tecido Efeito Exposição única em curto período Exposição fracionada (doses repetidas for vários anos) Testículos Esterilidade temporária 150 400 Esterilidade permanente 3500 a 6000 2000 Ovários Esterilidade 2500 a 6000 >200 Cristalino Opacicidade detectável 500 a 2000 >100 catarata 5000 >150 Medula óssea Danos ao tecido hematopoetico 500 >400 Pele Eritema 2000 * * Estocásticos São efeitos em que a probabilidade de ocorrência é proporcional à dose de radiação recebida. Ex: mutação e carcinogênese. Não é possível estabelecer limite de dose abaixo da qual não ocorrem. O dano é proporcional a dose. * * Fonte: ICRP Suporting Guidance 2 Efeitos Estocásticos Procedimento diagnóstico Dose efetiva aproximada (mGy) Risco adicional de câncer, por exame, na vida do indivíduo Raio X de pulmão, odontológico, extremidades 0,01 Desprezível Raio X de crânio 0,1 1 em 1.000.000 a 1 em 100.000 Raio X de abdome, coluna, pelve, CT do crânio, etc. 1 1 em 100.000 a 1 em 10.000 Raio X em crianças, estômago, colon, enema de bário, CT de abdome, etc 10 1 em 10.000 a 1 em 1.000 * Quando a quantidade ou efeito biológico produzido pela radiação começa a desequilibrar o organismo humano ou o funcionamento de algum órgão, surgem sintomas clínicos - DOENÇAS Fases do efeito biológico produzido pela radiação * * Aplicações das Radiações em Medicina * * O uso de materiais radioativos na medicina engloba tanto o diagnóstico como a terapia Diagnóstico: Os ensaios realizados para diagnóstico podem ser: “in vivo” ou “in vitro”. * * “in vivo” Nos ensaios “in vivo”, o radioisótopo é administrado diretamente no paciente. O material a ser administrado, contendo uma pequena concentração do radioisótopo, deve ter afinidade com o tecido ou o órgão que se quer observar. A radiação emitida produz uma imagem que revela o tamanho, a forma, as condições do órgão e, principalmente, sua dinâmica de funcionamento. * * Este tipo de ensaio é utilizado para todos os órgãos e sistemas do corpo humano, destacando-se, entre muitos, os estudos do miocárdio, da função renal e tireoidiana e a detecção de neuroblastomas. Imagem de radiodiagnóstico mostrando o aumento do fluxo sangüíneo cerebral, utilizando 15O. * * ensaios “in vitro” consistem na retirada de material orgânico do paciente, em geral plasma sangüíneo (sangue), e na reação de substâncias marcadas com material radioativo com algumas substâncias presentes no plasma, e posteriormente, medidas em detectores de radiação. A atividade detectada indica a presença e a concentração das substâncias que estão sendo analisadas. * * Terapia Nesta prática, a irradiação do paciente, a fim de destruir as células cancerígenas de um órgão, pode ser feita de três formas distintas: A fonte radioativa é posicionada a certa distância do paciente e a irradiação se dá por feixe colimado (teleterapia). b) A fonte radioativa é posicionada em contato direto com o tumor ou inserida no mesmo (braquiterapia). c) A substância radioativa é injetada no paciente, a qual se instala no órgão de interesse por compatibilidade bioquímica. * * Terapia * * Principais radiofármacos utilizados e seus respectivos órgãos ou tecidos de incorporação preferencial * * Todos os elementos figurados do sangue (glóbulos brancos, glóbulos vermelhos e plaquetas) originam-se das chamadas células-tronco pluripotenciais. Estas células constituem o tecido hematopoiético ou tecido reticular. Este tecido é encontrado no baço, no timo, nódulos linfático e na medula óssea vermelha. Efeito das Radiações Ionizantes no Homem * * Efeito das Radiações Ionizantes no Homem * * Para saber mais visite: http://www.cnen.gov.br - Várias apostilas disponíveis e confiáveis http://www.iaea.org * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
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