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28/10/2015 1 LOGO Mobilização das articulações periféricas Prof. Msc. Thiago De Marchi Curso de Fisioterapia Disciplina de Cinesioterapia Técnicas manuais usadas para diminuir a dor e melhorar a ADM; Deve-se sempre levar em conta as disfunções que levam a diminuição da ADM; São diferentes das técnicas de alongamento; Abordam especialmente o tecido capsular, diminui sobrecarga articular; É necessário o conhecimento de anatomia, artrocinemática, patologia do sistema neuromuscular; Requer habilidade manual; Técnicas passivas; Mobilização Definições e conceitos básicos Mobilização: técnicas passivas manuais aplicadas a tecidos moles e articulações com velocidades e amplitudes variadas, as quais usam os movimentos fisiológicos e acessórios. Movimento acessório: são realizados dentro da articulação ou ao seu redor, mas não são reproduzidos ativamente pelo paciente. Movimento componente: são os que acompanham o movimento ativo (acessórios) ; ex.: flexão do ombro+rotação da escápula; Mobilidade intra articular: movimento entre as superfícies articulares (separação, deslizamento , compressão, rolamento e giro); Manipulação brusca: movimento de alta velocidade e pequena amplitude, sendo que o paciente não consegue impedi-lo. Manipulação sob anestesia: procedimento médico usado para restaurar a ADM; Diane Hoffmann Realce Diane Hoffmann Realce Diane Hoffmann Realce Diane Hoffmann Realce Diane Hoffmann Realce Diane Hoffmann Realce Diane Hoffmann Realce Diane Hoffmann Realce Diane Hoffmann Realce Diane Hoffmann Realce Diane Hoffmann Realce Diane Hoffmann Realce Diane Hoffmann Realce Diane Hoffmann Realce 28/10/2015 2 Formas articulares Tipos de movimentos: Da alavanca óssea: flexão, extensão, abdução, adução e rotações; Das superfícies ósseas: rolamento deslizamento e giro. • Para que ocorra é necessário folga capsular e mobilidade intra articular. • Rolamento; • Deslizamento; • Giro; Regra do côncavo e convexo é o conhecimento básico para determinar as forças de mobilização articular e deslizamento a serem usadas em uma articulação; Convexo Côncavo Côncavo Convexo Compressão Diminuição do espaço articular entre as superfícies ósseas; Ocorre por: Sobrecarga de peso; Contração muscular; A medida que as superfícies rolam umas sobre as outras; • Cargas compressivas fisiológicas ajudam a nutrição e movimento do líquido sinovial; Cargas altas levam a degeneração articular; Tração e separação Aumento do espaço articular entre as superfícies ósseas; Diane Hoffmann Realce Diane Hoffmann Realce Diane Hoffmann Realce Diane Hoffmann Realce Diane Hoffmann Realce Diane Hoffmann Realce Diane Hoffmann Realce Diane Hoffmann Realce Diane Hoffmann Realce 28/10/2015 3 Efeitos da mobilização articular Estimula a atividade biológica articular; Manutenção da extensibilidade e das forças tensivas dos tecidos; Relaxamento muscular; Descompressão articular; Proporciona o senso de movimento e posição articular: Posição estática; Alterações na velocidade do movimento; Direção do movimento; Regulação do tônus muscular; Indicações Diminuição da dor e espasmo muscular: Hipomobilidade articular reversível; Falhas no posicionamento articular pós lesão ou imobilização prolongada; Limitações articulares progressivas (manutenção da ADM); Limitação As técnicas de mobilização não tratam a enfermidade ou o processo inflamatório, mas é direcionada para a diminuição da dor, manutenção ou restauração da mobilidade articular. Contra indicações Hipermobilidade articular; Efusão articular (edema); Inflamação aguda; Deformidades ósseas (osteófitos); Anquilose; Diane Hoffmann Realce Diane Hoffmann Realce Diane Hoffmann Realce Diane Hoffmann Realce Diane Hoffmann Realce Diane Hoffmann Realce Diane Hoffmann Realce Diane Hoffmann Realce Diane Hoffmann Realce Diane Hoffmann Realce Diane Hoffmann Realce Diane Hoffmann Realce Diane Hoffmann Realce Diane Hoffmann Realce 28/10/2015 4 Precauções As mobilizações podem ser usadas com extremo cuidado nos seguintes casos: Enfermidades malignas; Fratura não consolidada (dependendo do local e da estabilização fornecida); Dor excessiva; Artroplastia total; Tecido conjuntivo recém formado; Idosos; Procedimento para aplicação da técnica Exame e avaliação: Qualidade da dor; Cápsula articular; Ligamentos; Movimento e bloqueio articular; Graus do movimento Técnicas de oscilação graduadas: GI: oscilações rítmicas de pequena amplitude no inicio do movimento; GII: oscilações rítmicas de larga amplitude dentro da amplitude, não atingindo o limite; GIII: feita até o limite da amplitude disponível e forçadas na resistência do tecido; GIV: Pequena amplitude no final da amplitude e forçadas na resistência do tecido; GV: trusth ou tranco; manipulação brusca de pequena amplitude e alta velocidade; Usos GI e GII: usadas primariamente para tratamento de dor; GIII e GIV: Usadas como manobras de alongamento; Diane Hoffmann Realce Diane Hoffmann Realce Diane Hoffmann Realce Diane Hoffmann Realce Diane Hoffmann Realce Diane Hoffmann Realce Diane Hoffmann Realce Diane Hoffmann Realce Diane Hoffmann Realce Diane Hoffmann Realce Diane Hoffmann Realce Diane Hoffmann Realce Diane Hoffmann Realce Diane Hoffmann Realce Diane Hoffmann Realce Diane Hoffmann Realce Diane Hoffmann Realce Diane Hoffmann Realce Diane Hoffmann Realce Diane Hoffmann Realce 28/10/2015 5 Translatória sustentada: Dosagens: GI: (com folga) aplicada uma separação de pequena amplitude sem sobrecarga sobre a cápsula; GII: (tensionado) aplicada separação ou deslizamento suficiente para tencionar os tecidos; GIII: (alongado) aplicada separação ou deslizamento com uma amplitude grande o suficiente para alongar os tecidos; Mobilização sustentada Usos GI: alivio de dor; GII: tratamento inicial, determinar o nível de sensibilidade articular. Pode ser usada para alivio de dor; Usados para manter a mobilidade; GIII: usados para alongar os tecidos, aumento de mobilidade; Técnica Posicionamento e estabilização: Paciente e membro a ser tratados posicionados de forma relaxada; Exame da mobilidade intra articular; Com a progressão do tratamento a articulação é movida perto ou no final da adm; Estabilizar firme e confortável o segmento; Diane Hoffmann Realce Diane Hoffmann Realce Diane Hoffmann Realce Diane Hoffmann Realce Diane Hoffmann Realce Diane Hoffmann Realce Diane Hoffmann Realce Diane Hoffmann Realce Diane Hoffmann Realce Diane Hoffmann Realce Diane Hoffmann Realce Diane Hoffmann Realce Diane Hoffmann Realce 28/10/2015 6 Força de tratamento e direção do movimento Paralela ou perpendicular ao plano de tratamento; Tração é perpendicular; Deslizamento são paralelas; Inicio e progressão do tratamento Determinar a reatividade articular, usando uma separação sustentada GII; Observar a resposta imediata; No próximo atendimento avaliar a resposta articular. Se houver aumento de dor reduzir para GI;Caso contrário manter o tratamento ou evoluir conforme os seus objetivos Observações O aquecimento dos tecidos em torno da articulação pode facilitar os movimentos; Usar técnicas de relaxamento se necessário; Usar GIII de deslizamento com GI de separação; Para manter a mobilidade usar GII; Diane Hoffmann Realce Diane Hoffmann Realce Diane Hoffmann Realce Diane Hoffmann Realce Diane Hoffmann Realce 28/10/2015 7 Velocidade, ritmo e duração dos movimentos Oscilações: GI e IV são geralmente oscilações rápidas GII e GIII são oscilações regulares suaves com frequência de 2 ou 3 por segundo durante 1 a 2 minutos; Sustentadas: Articulações dolorosas aplicar separação intermitente por 7 a 10 segundos com pequeno intervalo. Para articulações restritas aplicar uma força de alongamento de 6 segundos seguidas de liberação parcial (GI e GII) e então repetir os alongamentos lentos, intermitentes com intervalos de 3 a 4 segundos. Cintura escapular - Separação articular Articulação Glenoumeral (GU). Deslizamento GU caudal Aumento de abdução; 28/10/2015 8 Deslizamento GU caudal: alternativo Progressão da elevação GU Aumento de abdução acima de 90º Deslizamento GU Posterior e Anterior Aumento de flexão e rotação interna; Aumento de extensão e rotação interna; Progressão do deslizamento GU posterior Para aumentar o deslizamento posterior quando a flexão se aproxima de 90º; para aumentar a adução horizontal; 28/10/2015 9 Acromioclavicular Deslizamento anterior (mobilidade) Deslizamento posterior (A, retração) e Superior (B, depressão da clavícula) Deslizamento anterior da art. esternoclavicular (A, protração) e inferior (B, elevação). Art. Escapulotorácica Mobilização (manutenção da ADM da cintura escapular) 28/10/2015 10 Separação articular UU Art. Ulmeroulnar (UU); Separação (A, teste inicial, aumento de flexão e extensão, III ou IV) e separação com deslizamento distal (B, aumento de flexão) - Dorsal (palma da mão) da cabeça do radio para aumentar a extensão do cotovelo, - Palmar (dedos) para aumentar a flexão; Radio-ulnar proximal e distal A - Deslizamento dorsal (pronação, dedos) e palmar (supinação, palma das mãos); B – Deslizamento dorsal (supinação, polegar) e palmar (pronação, dedos); A B Separação articular Articulação Radiocárpica (RC) Deslizamento dorsal e palmar Separação articular e deslizamento caudal quadril Flexão e rotação interna; 28/10/2015 11 Deslizamento posterior e anterior Extensão e rotação externa; Separação joelho Deslizamento Posterior Flexão Deslizamento Posterior Flexão 28/10/2015 12 Deslizamento Anterior extensão Separação tornozelo Deslizamento Posterior e Anterior Dorsiflexão Plantiflexão
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