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PeriodontiaPeriodontia
por: odontocommandi
 
 Periodonto 
 
Periodonto de proteção – gengiva 
Periodonto de sustentação – ligamento periodontal, cemento e osso alveolar 
 
A mucosa oral é composta por três zonas principais: 
1. Mucosa mastigatória : Inclui a gengiva, que cobre os processos alveolares e 
circunda a área cervical dos dentes, e o palato duro. 
2. Mucosa especializada : Reveste o dorso da língua. 
3. Mucosa oral : Cobre o restante da cavidade oral. 
 
Gengiva 
Inserida – da junção cemento-esmalte até a união muco gengival; aderida ao processo 
alveolar, firma, sem mobilidade, aspecto casca de laranja devido as fibras colágenas que 
unem ao osso 
Marginal livre – até a junção cemento-esmalte; borda gengival que circunda os dentes, 
colarinho, solta e lisa, aspecto brilhante 
 Periodonto de Sustentação 
por: odontocommandi
 
 
 
Responsável por sustentar e fixar o dente ao osso alveolar! 
Distribui as forças mastigatórias e mantém a estabilidade dos dentes. 
 
 
 
 Ligamento Periodontal 
• Tecido frouxo, rico em fibras colágenas, vasos sanguíneos, células e proprioceptores. 
• Funções: 
o Absorver impactos mastigatórios 
o Unir dente ao osso 
o Sensibilidade proprioceptiva 
o Nutrição 
 
 Cemento 
• Reveste a dentina da raiz. 
• Características: 
o Avascular e sem inervação. 
o Funções: Inserção, proteção e reparo da dentina. 
• Tipos: 
o Cemento primário: Região cervical (mais mineralizado). 
o Cemento secundário: Região média, apical e furcas (também mineralizado). 
 Osso Alveolar 
• Composto por: 
o Osso cortical e esponjoso 
o Osteoblastos, osteócitos e osteoclastos 
o Vasos sanguíneos e nervos 
• Funções: 
por: odontocommandi
o Suporte do dente 
o Proteção 
o Reservatório mineral 
o Permite locomoção 
 
 Funções Gerais do Periodonto: 
• Ligar o dente ao osso alveolar. 
• Suportar e transformar forças mastigatórias. 
• Separar meio interno do externo. 
• Defender contra influências ambientais da boca. 
• Manter integridade da mucosa mastigatória. 
 
Etiologia das doenças periodontais 
Fatores – locais, predisponentes e modificantes 
 
Película adquirida – biopelícula formada pela absorção de proteínas e glicoproteínas. 
Adere ao esmalte e às outras superfícies sólidas presentes na boca. 
 
Etapas de formação da placa bacteriana 
1- Fase inicial da formação da placa (colonização primária) 
Interação bacteriana X película do dente 
A- Formação da película adquirida sobre o dente 
B- Alteração da carga e energia livre da superfície dental 
C- Adesão bacteriana de forma variável 
 As pontes de Ca ++ do calculo dental contribuem para a aderência da placa bacteriana 
nos dentes 
 As pontes de hidrogênio formam polímeros adesivos, como o dextrano, quando os 
estreptococos metabolizam o açúcar, aumentando a aderência das bactérias e contribuindo para a formação de 
cárie 
por: odontocommandi
2- Fase de colonização secundária 
A- Alteração no comportamento bacteriano : As bactérias aderidas à superfície entram em crescimento 
ativo, sintetizam componentes da matriz extracelular e promovem maior produção dessa matriz, resultando 
em crescimento e proliferação do biofilme. 
Fatores que influenciam a composição da placa : Dependem do metabolismo bacteriano para polímeros de carboidratos, 
do ambiente (saliva para carboidratos e oxigênio e do exsudado gengival 
B- Aumento da massa bacteriana e anaerobiose : O crescimento leva a condições de anaerobiose profunda. 
Polímeros extracelulares aumentam a adesividade, enquanto o revestimento fibrilar favorece a interação 
entre espécies bacterianas. 
Componentes salivares, como IgA e moléculas de alto peso molecular, desempenham papéis específicos no biofilme. 
3- Fase de maturação – comunidade clímax 
A doença se instala quando o biofilme amadurece 
Principal característica do biofilme: formado por anaeróbios gram – negativos, proteolíticos, fusiobacterias e 
espiroquetas 
 
Resumo - Formação da Placa Bacteriana 
• Início : 
➔ Deposição da película adquirida (formada por proteínas salivares) sobre a superfície dental limpa. 
• Aderência inicial : 
➔ Colonização por microorganismos Gram-positivos (streptococcus sanguis e streptococcus mutans). 
• Multiplicação e maturação : 
➔ Formação de colônias de bactérias com desenvolvimento de matriz de polissacarídeos extracelulares. 
• Placa madura : 
➔ Aumento da presença de anaeróbios Gram-negativos (associados às doenças periodontais). 
por: odontocommandi
 
Aderida (supra + sub) – composta por cocos e bacilos gram-positivos; na porção + apical, sem contato com epitélio 
juncional, consiste em bacilos gram-negativos sem orientação definida 
Não aderida (móvel – placa subgengival) – associada ao epitélio – da margem gengival ao epitélio juncional; bacilos e 
cocos G- (maior agressão); bactérias flageladas e espiroquetas 
 
 Cálculo Dental 
 Definição: 
➔ Depósito mineralizado de placa bacteriana. 
 Composição : 
➔ 70% a 90% sais inorgânicos (principalmente cristais de hidroxiapatita) + 10% a 30% matéria orgânica. 
 
 
 
Placa bacteriana supragengival – massa nodular, cor 
cinza, cinza-amarelado, amarelo, terço gengival dos 
dentes 
Placa bacteriana subgengival – semelhante 
estruturalmente a supragengival 
Supragengival – branco-amarelado ou 
amarelo-acastanhado 
por: odontocommandi
 
 
Lesões agudas do periodonto 
Gengivite necrosante 
Bastonetes anaeróbios gram-negativos 
Má higiene oral, estresse, HIV/AIDS, tabagismo 
Diagnóstico da GV – dor, mal estar, febre, sangramento, 
inversão papilar 
Outros sinais: fetor oris, pseudo-membrana, sialorreia, 
gosto metálico, adenopatia, febre e mal estar 
 
 
Tratamento: 
1ª visita 
1- Anamnese 
2- Diagnostico 
3- Profilaxia das áreas afetadas 
4- Remoção da pseudo-membrana (algodão com H2O2 10 vol) 
5- Remoção atraumatica de resíduos, placa e calculo supragengival 
6- Aplicar clorexidina tópica 0,12% no local e manter por 1 min 
 
2ª visita 
1- Polimento coronário mais profundo 
2- Controle da placa 
Subgengival – denso, marrom escuro ou 
verde escuro 
por: odontocommandi
3- Após fase aguda – esperar 30 a 40 dias para tratamento periodontal básico 
 
Gengivo Estomatite Herpética 
 
 HSV1 (lesões bucais) 
Vírus HSV 
 HSV2 (lesões genitais) 
Assintomática na maioria dos casos 
 
GEH Pequenas visiculas em ramalhetes 
Primária Sintomatologia: irritação, febre, mal estar, perda de apetite 
 Rompimento de pequenas vesículas, formando ulceras, ulceras com fundo branco-amarelado, com halo 
 Avermelhado, edema e dor 
 
 
por: odontocommandi
 
 
 GEH recorrente → altamente contagiosa, labial, intrabucal 
 
 
 
 
GEH primária – tratamento 
 Hidratação e anestésicos tópicos 
 Dieta Mole 
 Doses de vitamina B + C = Citoneurim (1 drágea/dia) + Vitamina C (500 mg – 2x ao dia) 
 NÃO UTILIZAR CORTICOSTEROIDE E ANTIBIÓTICOS 
 Aciclovir 200 mg – 5x ao dia, durante 7 a 10 dias 
 
GEH recorrente – tratamento 
 Gelo, éter, anti-histamínico 
 Vacina anti-herpética – resultados variáveis e relativos 
 Drogas antivirais (sistêmicas e tópicas) 
 Aciclovir – (oral: 1 comprimido de 200 mg a cada 4 hrs, durante 7 dias *sem doses noturnas*; creme: aplicar 
5x ao dia) 
 Interferon (inter IF) – pomada: aplicação a cada 3 hrs 
 Alívio da sintomatologia local: fórmula contendo violeta genciana, aplicar 4x ao dia 
 
Abscesso gengival 
 
 
 
 
por: odontocommandi
Abscesso periodontal 
 
Etiologia: 
1. Obstrução do orifício da bolsa periodontal (impacção alimentar, cálculo). 
2. Envolvimento de furcas (especialmente molares). 
3. Terapia antibiótica que altera microbiota subgengival. 
4. Condições sistêmicas como diabetes. 
5. Outros fatores: trincas, fraturas radiculares.Diagnóstico: 
• Exame clínico e radiográfico: mobilidade dentária, dor, exsudato, fístulas. 
 
 
 
 
 
 
 
por: odontocommandi
Tratamento do abscesso periodontal 
1a visita 
1. Assepsia do campo operatório. Pode-se utilizar clorexidina 2%, uso tópico 
2. Anestesia à distância, quando necessário, tomando-se cuidado para não injetar na área tumefeita do 
abscesso periodontal 
3. Drenar o abscesso, quando possível, pela bolsa periodontal com utilização de uma sonda clínica modificada 
periodontal ou cureta 
4. Drenar o abscesso externamente, somente quando necessário, através de uma incisão vertical até 
encontrar tecido firme, em seguida, drenagem com cureta 
5. Realizar bochechos com água morna e sal, ou qualquer outro antisseptico 
6. Em caso de manifestação sistêmica: antibióticos 
7. Controle de placa bacteriana: clorexidina em forma de bochechos a 0,12%, produto comercial, a 0,2% a 
ser preparado na hora da utilização; ou topicamente a 2% 
 
2a visita – eliminação do possível trauma oclusal 
 Após desaparecer toda a sintomatologia aguda 
 Aguardar de 20 a 30 dias para realizar procedimento periodontal básico 
 Controle de placa bacteriana (mecânico e químico) 
 Raspagem dental e aplainamento radicular 
 Tratamento cirúrgico quando houver necessidade 
 
Abscesso pericoronário 
 
 
 
Inflamação e/ou infecção dos tecidos que cobrem a superfície 
oclusal de um dente, total ou parcialmente erupcionado, 
principalmente dos sisos. 
 
 
 
por: odontocommandi
Características clínicas: 
 Vermelhidão localizada 
 Inchaço 
 Lesões extremamente doloridas ao toque 
 Irradiação da dor para ouvido, garganta e leito da boca 
 Exsudato purulento e/ou sanguíneo 
 Presença ou não de necrose dos tecidos envolvidos que estão sob trauma 
 Halitose 
 Trismo muscular, impossibilidade de oclusão dentária devido o capuz gengival 
 Linfoadenopatia 
 Febre e mal-estar 
 
Tratamento 
1ª sessão – eliminação dos sinais e sintomas agudos 
 Avaliação local e sistêmica 
 Utilização de antimicrobianos, como o metronidazol, amoxilina ou espiramicina + 
 metronidazol 
 Irrigação sob o tecido inflamado, com clorexidina a 0,12% (uso tópico); solução 
 fisiológica aquecida ou H2O2 10 vol. 
 Curetagem delicada/irrigação 
 Cuidados caseiros: 
 Bochechos com solução aquecida de água e sal 
 Repouso 
 Hidratação 
 
2ª sessão – 24 hrs após a 1a sessão 
 Irrigação sob o opérculo com as mesmas soluções 
 Mesmos cuidados caseiros 
 
3ª sessão – após cessar a fase aguda 
 Exodontia, caso não consiga a eliminação do capuz pericoronário 
 Ulectomia + cunha distal 
 
 
 
por: odontocommandi
Estomatite Aftosa Recorrente (EAR) 
 
 
Úlceras dolorosas que afetam 
(preferencialmente a mucosa móvel que não é 
firmemente inserido no osso) 
 
 
Etiologia: manifestações genéticas e auto-imune 
 Estresse emocional 
 Alterações hormonais 
 Deficiências de ferro, ácido fólico, vit. B12 
 Traumas mecânicos 
 Queimaduras 
 Doenças sistêmicas 
 Infecção viral prévia 
 Hipersensibilidade a vários alimentos 
 Alterações gástricas 
 
Características Clínicas: 
• Úlceras menores: Rasas, inflamadas, duração de 4 a 15 dias. 
• Úlceras maiores: Mais profundas, persistentes, cicatrizam com sequelas leves. 
 
Tratamento: 
1. Tranquilizar sobre ausência de malignidade. 
2. Aplicar triancinolona (Omcilom-A em orabase). 
3. Usar corticóides sistêmicos e antibióticos, se necessário. 
4. Bochechos com clorexidina. 
 
 
 
por: odontocommandi
Classificação das doenças e condições periodontais 
 
Gengivite (induzida por biofilme) 
Gengivite associada somente ao biofilme 
Gengivite mediada por fatores sistêmicos locais 
 Fatores modificadores sistêmicos: fumo, hiperglicemia, medicamentos, hormônios, condições 
hematológicas, ingestão baixa de micronutrientes antioxidantes (ex: vitamina C) 
 Fatores predisponentes locais: fatores de retenção de biofilme, xerostomia 
Aumento gengival influenciado por medicamento 
 Ciclosporina 
 
 
 
 
por: odontocommandi
 
Doenças gengivais não induzidas por biofilme 
 
 
 
 
por: odontocommandi
Doenças periodontais necrosantes 
 
Periodontite necrosante 
 Processo inflamatório do periodonto 
 Necrose/ulceração das papilas interdentais 
 Sangramento gengival 
 Dor 
 Halitose 
 Perda óssea rápida 
 Sinais e sintomas associados: pseudomembranas, linfadenopatia regional, febre 
Estomatite necrosante 
 Condição inflamatória severa do periodonto e cavidade oral 
 Necrose dos tecidos moles se estende além da gengiva 
 Desnudação de osteíte e formação de sequestro ósseo 
 Ocorre em pacientes sistêmica e severamente comprometidos 
 
Periodontite > doença inflamatória crônica multifatorial associada ao biofilme disbiótico e caracterizada pela destruição 
progressiva do aparato de inserção dental 
 Perda de inserção detectada em dois sítios interproximais não adjacentes ou 
 Perda de inserção de 3 mm ou mais na vestibular ou lingual/palatina em pelo menos 2 dentes, sem que seja 
por conta de recessão gengival de origem traumática 
por: odontocommandi
Periodontite como manifestação de doenças sistêmicas 
 
Outras condições que afetam o periodonto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
por: odontocommandi
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
por: odontocommandi
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estágios da periodontite 
Os estágios da periodontite consideram severidade e complexidade para orientar a terapia periodontal. 
• Severidade: Avaliada pela perda de inserção clínica, perda óssea radiográfica e número de dentes perdidos 
devido à periodontite. 
• Complexidade: Relacionada à dificuldade no controle da doença e na reabilitação funcional e estética, 
considerando fatores como bolsas profundas, defeitos verticais, envolvimento de furca, mobilidade dental, 
perda de dentes, deficiência de rebordo e função mastigatória. 
O escore é baseado no dente mais afetado, considerando perda de inserção interproximal e perda óssea marginal. 
 
por: odontocommandi
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Graus da periodontite 
Os graus de periodontite avaliam o risco de progressão, possíveis falhas na terapia e impactos na saúde sistêmica. 
 Evidência direta: Observações longitudinais, como radiografias antigas. 
 Evidência indireta: Relação entre perda óssea e idade, analisando o dente mais afetado. 
 Modificação do grau: Considera fatores de risco, como condições sistêmicas ou hábitos do paciente. 
Deve-se então inicialmente considerar uma taxa moderada de progressão (grau B) e procurar se existem evidências 
diretas ou indiretas de uma maior progressão que justifique a aplicação do grau C. O grau A é aplicado para os casos 
em que a doença encontra-se controlada. Se o paciente apresentar fatores de risco associados com uma maior 
progressão da doença ou menor resposta ao tratamento periodontal, o escore do grau deve ser aumentado 
independentemente dos critérios primários de taxa de progressão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estádios de Periodontite 
Estádio I 
• Critérios de diagnóstico: 
o Perda óssea menor que 15%. 
por: odontocommandi
o Perda de inserção clínica entre 1-2 mm. 
 
Estádio II 
• Critérios de diagnóstico: 
o Perda óssea entre 15% e 33%. 
o Perda de inserção clínica entre 3-4 mm. 
 
Estádio III 
• Critérios de diagnóstico: 
o Perda óssea atingindo o terço médio da raiz ou além. 
o Perda de inserção clínica de 5 mm ou mais. 
o Perda de pelo menos 4 dentes devido à periodontite. 
o Presença de 10 ou mais pares de dentes em oclusão. 
o Ausência de colapso oclusal ou defeitos de rebordo. 
 
Estádio IV 
• Critérios de diagnóstico: 
o Perda óssea atingindo o terço médio da raiz ou além. 
o Perda de inserção clínicade 5 mm ou mais. 
o Perda de mais de 4 dentes devido à periodontite. 
o Presença de menos de 10 pares de dentes em oclusão. 
o Presença de colapso oclusal e defeitos de rebordo. 
 
Estabelecimento do Grau de Periodontite 
Na ausência de informações prévias 
• Cálculo da taxa de perda óssea pela idade (com base em radiografias periapicais): 
o Grau A: Taxa menor que 0.25. 
o Grau B: Taxa entre 0.25 e 1.0. 
o Grau C: Taxa maior que 1.0. 
por: odontocommandi
• Modificações pelos fatores de risco (fumante ou diabético): 
o Fumante: 
▪ Menos de 10 cigarros/dia → Grau B. 
▪ 10 ou mais cigarros/dia → Grau C. 
o Diabético: 
▪ HbA1c menor que 7.0 → Grau B. 
▪ HbA1c maior que 7.0 → Grau C. 
 
Na presença de informações prévias 
• Cálculo da taxa de progressão nos últimos 5 anos (com base em periogramas): 
o Grau A: Sem progressão. 
o Grau B: Progressão menor que 2 mm. 
o Grau C: Progressão maior ou igual a 2 mm. 
• Modificações pelos fatores de risco (fumante ou diabético): 
o Fumante: 
▪ Menos de 10 cigarros/dia → Grau B. 
▪ 10 ou mais cigarros/dia → Grau C. 
o Diabético: 
▪ HbA1c menor que 7.0 → Grau B. 
▪ HbA1c maior que 7.0 → Grau C. 
Tratamento periodontal não cirúrgico 
FASE 1 – FASE SISTÊMICA – instrução de higiene e raspagem supra 
FASE 2 – FASE INICIAL OU RELACIONADA A CAUSA – raspagem subgengival 
FASE 3 – FASE CORRETIVA – fase cirúrgica 
FASE 4 – FASE MANUTENÇÃO – TERAPIA PERIODONTAL DE SUPORTE – manutenção 
 
Diagnóstico 
Anamnese bem realizada > exame físico > periograma completo > exames complementares 
por: odontocommandi
Exame periodontal 
Profundidade de sondagem – margem gengival até o fundo de sulco 
 Sonda paralela ao eixo do dente 
 Interproximal 45o 
 Até 3 mm – saúde 
Nível gengival – distancia da junção cemento-esmalte (JCE) até a margem gengival 
Nível de inserção clínica – profundidade de sondagem – nível gengival > NIC = PS – NG 
Sangramento a sondagem > sangramento = sítio inflamado – exame realizado junto com a PS – aguardar 10 s 
Nº de dentes x 6 = número total de sítios 
 
Envolvimento de furca 
 
Mobilidade 
 Grau 0: A coroa do dente se movimenta 0,1 – 0,2 mm horizontal 
 Grau 1: A coroa do dente se movimenta de 0,2 a 1,0 mm no sentido horizontal 
 Grau 2: A coroa do dente se movimenta mais de 1,0 mm no sentido horizontal 
 Grau 3: A coroa do dente se movimenta nos sentidos horizontal e vertical 
 
Sequência de tratamento 
Passo 1 – Comportamental: Controle de Fatores de Risco Locais e Sistêmicos 
 Controle do Biofilme Supragengival 
 Melhorar Eficiência da Higiene Bucal 
por: odontocommandi
 Terapias Adjuvantes para Inflamação 
 Remoção de Placa Mecânica Profissional 
 Controle dos Fatores de Risco 
Passo 2 – Terapia Relacionada à Causa: Instrumentação Subgengival 
 Requer a Implementação Bem-sucedida das Medidas Descritas na 1a Etapa 
 Instrumentação Subgengival pode ser complementada: 
 o Adjuvantes moduladores do hospedeiro (locais ou sistêmicos) 
 o Antimicrobianos subgengivais administrados localmente 
 o Antimicrobianos sistêmicos adjuvantes 
Passo 3 – Tratamento de Áreas que Não Responderam 
Após reavaliação, atingiu: 
 Nenhuma bolsa > 4 mm com sangramento. 
 Nenhuma bolsa > 6 mm. 
Caso NEGATIVO 
 Repetir instrumentação subgengival (com ou sem adjuvantes). 
 Cirurgia a retalho para acesso. 
 Cirurgia periodontal ressectiva. 
 Cirurgia periodontal regenerativa. 
Nota Importante: 
• Tratamento cirúrgico é complexo. 
• Recomenda-se que seja realizado por profissionais com treinamento adicional ou por especialistas. 
Recomendações baseadas nas bolsas residuais: 
• Bolsas residuais de 4-5 mm: 
 o Repetir instrumentação subgengival. 
• Bolsas residuais ≥ 6 mm: 
 o Cirurgia a retalho para acesso e raspagem. 
 o Ponderar cirurgia ressectiva (aumento de recessões). 
 
• Furca Grau II e III 
 o Terapia Periodontal – Furca NÃO é razão para extração. 
 
 
 
por: odontocommandi
Passo 4 – Cuidado Periodontal de Suporte 
Após terapia, duas possibilidades para pacientes com tratamento bem-sucedido: 
Pacientes com Periodontite com Periodonto Reduzido Saudável 
 SS 10% de sítios; bolsas de no máximo 4 mm. 
 Nenhuma bolsa de 4 mm com SS. 
 
 
Cirurgias periodontais 
Prevenção e ou correção das deformidades anatômicas instaladas na gengiva ou na mucosa alveolar, incluindo 
procedimentos cirúrgicos que visam o tratamento das recessões gengivais. 
 Aumento gengival 
 Recobrimento radicular 
 Aumento de coroa clinica 
 Correção de defeitos peri-implantares 
 Remoção/reposicionamento de freios anômalos 
 Reconstrução do rebordo alveolar 
 Preservação alveolar 
por: odontocommandi
Recessão gengival 
 Defeito mucogengival caracterizado pela migração da margem gengival em relação a junção amelocementaria, 
decorrente da perda de fibras conjuntivas de proteção e inserção, seguida da reabsorção da crista óssea 
alveolar e necrose do tecido cementário 
 
Etiologia 
 
Fatores predisponentes 
Deiscência óssea 
Fenestração óssea 
Cortical óssea fina 
Ausência de tecido queratinizado 
Pequena espessura de tecido queratinizado 
Pequena altura de tecido queratinizado 
Mau posicionamento dentário 
Tração de freios e bridas 
Vestíbulo raso 
 
 
 
 
Fatores desencadeantes 
Escovação traumática 
Lesões cervicais não-cariosas 
Inflamação 
Prótese fixa não adaptada 
Grampo, barra ou sela de prótese removível fazendo 
compressão 
Violação dos tecidos de inserção supracrestal 
Incisão na base do retalho, cortando o periósteo 
subjacente 
Incisão relaxante mal posicionada 
Extração 
Movimento ortodôntico fora doslimites 
Traumatismo oclusal 
Hábitos nocivos 
 
Tipos de recessão 
Tipo 1 – recessão gengival sem perda de inserção interproximal 
Tipo 2 – recessão gengival com perda de inserção interproximal menor ou igual a perda de inserção vestibular 
Tipo 3 – recessão gengival com perda de inserção interproximal maior que a perda de inserção vestibular 
 
 
 
 
por: odontocommandi
Tratamento 
 O tratamento cirúrgico das retrações gengivais busca restaurar a arquitetura gengival, melhorar a estética, 
reduzir a hipersensibilidade dentinária e aumentar a gengiva queratinizada. O sucesso do recobrimento radicular 
depende principalmente da altura da crista óssea e do nível de inserção clínica nas áreas interproximais, 
independentemente da técnica adotada. 
 
Enxertos 
 Por enxerto gengival entende-se uma retirada de tecido queratinizado epitélio conjuntivo deslocado do local de 
origem e aplicado em local diferente daquele do qual foi retirado. 
 
Pediculado – após sua colocação na área receptora, mantêm sua conexão com a área doadora 
 Retalho posicionado lateralmente 
 Retalho de dupla papila 
 Retalho deslocado coronalmente 
 Retalho semilunar 
Livre – retirada de epitélio-conjuntivo de fibromucosa palatina 
 Enxerto gengival livre 
 Enxerto gengival de tecido conjuntivo 
Conjuntivo – retirada de tecido conjuntivo, sem revestimento epitelial que é completamente deslocado do seu local de 
origem e aplicado em outro local 
 Enxerto de tec.conjuntivo associado ao retalho posicionado coronalmente 
 Enxerto de tec conjuntivo associado ao retalho posicionado lateralmente 
 Enxerto conjuntivo com técnica do envelope 
 
Pediculados 
Vantagens: 
• Enxerto totalmente autógeno; 
• Não há necessidade de uma segunda intervenção cirúrgica; 
• Menor morbidade. 
Desvantagens: 
• Necessidade de extensa faixa de mucosa queratinizada no dente vizinho; 
• Quantidade de enxerto (área doadora) limitada. 
 
por: odontocommandi
Enxerto Gengival Livre 
O enxerto gengival livre (EGL) visa aumentar a faixa de mucosa queratinizada, porém tem como desvantagens o 
aspecto antiestético e a cicatrização por segunda intenção do sítio doador, com pós-operatório doloroso dessa área. 
Indicações: 
 Ausência de tecido queratinizado junto auma recessão em evolução; 
 Ausência de tecido queratinizado em presença de limites protéticos/restauradores subgengivais; 
 Vestíbulo raso em presença de prótese parcial removível; 
 Ausência de tecido queratinizado quando há grampos de prótese removível; 
 Ausência de tecido queratinizado associado à freios; 
 Ausência de tecido queratinizado associado à movimento ortodôntico de risco. 
Vantagens: 
 Enxerto totalmente autógeno; 
 Ganho tecidual (altura e espessura) em grande quantidade; 
 Confiabilidade do procedimento; 
 Simplicidade da execução. 
Desvantagens: 
 Necessidade de dois sítios cirúrgicos; 
 Aspecto antiestético do enxerto. 
 
Enxerto Gengival Tecido Conjuntivo 
Criar faixa de mucosa queratinizada. 
Vantagens: 
 Padrão Ouro no recobrimento de recessões gengivais; 
 Enxerto totalmente autógeno; 
 Previsibilidade de resultados. 
Desvantagens: 
 Sensibilidade da técnica; 
 Segundo leito cirúrgico; 
 Maior morbidade da cirurgia. 
 
Aumento de Coroa Clínica 
 Conjunto de Procedimentos que visam o restabelecimento fisiológico das distâncias biológicas, a fim de que 
trabalhos restauradores possa ser compatíveis com a saúde periodontal (Duarte, 2002). 
por: odontocommandi
Procedimento cirúrgico projetado para aumentar a extensão da estrutura dental supragengival com finalidades 
restauradoras ou estéticas, posicionando apicalmente a margem gengival, removendo o suporte ósseo, ou ambos. 
Pode ser realizado por movimentos ortodônticos (Glossário de Termos Periodontais, 1992). 
 
Objetivo: O aumento de Coroa Clínica é o objetivo do procedimento que eu posso alcançar por diferentes técnicas: 
 Estético - Correção do sorriso gengival ou aumentos gengivais induzidos por drogas. 
 Protético – Termino de prótese, impossibilidade de isolamento. 
 
 Edema, vermelhidão 
 Sangramento a sondagem 
 Reabsorção da crista óssea alveolar 
 Aumento da profundidade de sondagem 
 Recessão gengival 
Quando fazer? INVASÃO DO TECIDO DE INSERÇÃO SUPRACRESTAL 
 Cárie e/ou Restaurações localizadas subgengivalmente. 
 Exposição da estrutura dental para isolamento absoluto. 
 Fraturas subgengivais. 
por: odontocommandi
 Aumentar a retenção para dentes pilares de prótese. 
 
Contra-Indicações 
 Doença em estágio avançado. 
 Doença sistêmica não controlada. 
 Defeitos teciduais no tecido mole ou duro que podem ser corrigidos por terapia regenerativa. 
 Bolsas rasas. 
 Controle de placa deficiente. 
 Não colaboração do paciente. 
 Osteotomia pode expor a bifurcação ou comprometer estética em dentes anteriores. 
 Inviabilidade do remanescente dental. 
 Requisito estético. 
 Relação coroa-raiz – proporção mínima 1:1. 
Qual incisão usar? 
 Intrasulcular – Com retalho, sem remoção de tecido. 
 Bisel Externo (gengivectomia) – Sem retalho, remoção apenas de tecido gengival. 
 Bisel Interno (ACC) – Com retalho, remoção de tecido gengival e possibilidade de osteotomia. 
Fratura Localizada 1 mm Subgengivalmente 
• Sondagem: 
o 1 mm – Inserção conjuntiva. 
o 1 mm – Epitélio juncional. 
o 3 mm – Sulco gengival. 
 
Profundidade de sondagem e necessidade de remoção tecidual 
• Profundidade de sondagem > Necessidade de remoção tecidual: 
o Gengivectomia (bisel externo). 
• Profundidade de sondagem

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