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Psicologia Organizacional - inteligência - personalidade - diferenças individuais - processo decisório

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AULA 2
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A EMOÇÃO NO CONTEXTO ORGANIZACIONAL 
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AULA 2
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IRA
MEDO
PRAZER
AMOR
NOJO
TRISTEZA
SURPRESA
VERGONHA
ESTADOS EMOCIONAIS
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AULA 2
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 Os desejos e frustrações vivenciados em situações de trabalho são manifestados de alguma maneira, podendo desencadear inúmeras situações constrangedoras
CONTEXTUALIZAÇÃO
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AULA 2
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Sabe-se que as emoções podem nos propiciar inúmeras informações sobre as outras pessoas, nós mesmos e tantas outras situações.
Podemos imaginar uma situação na qual um colaborador “explode” de raiva com um gestor?
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AULA 2
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 É um estado fisiológico e mental associada a uma ampla variedade de sentimentos, pensamentos e comportamentos. 
O QUE É EMOÇÃO?
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AULA 2
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De acordo com (Robbins, 2002):
“As emoções são estados internos caracterizados por cognições, sensações, reações fisiológicas e comportamento expressivo. Elas tendem a aparecer subitamente e ser de controle difícil”. 
EMOÇÕES SÃO ...
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AULA 2
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Existem três componentes básicos:
 Cognitivo: pensamentos, crenças e expectativas. A combinação deles determina o tipo e a intensidade da resposta emocional;
 Fisiológico: modificações internas no organismo, resultantes do alerta emocional;
 Comportamental: sinais exteriores das emoções vivenciadas pela pessoa.
COMPONENTES DA EMOÇÃO
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AULA 2
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A emoção atua sobre todas as funções mentais superiores:
 Componentes emocionais modificam a sensação;
 A percepção relaciona-se diretamente com a emoção do momento;
 Todos os estudantes reconhecem, de maneira nítida, como a emoção atua sobre a memória, em especial em provas;
 Os efeitos da emoção sobre o pensamento e linguagem são inquestionáveis.
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AULA 2
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Existem três termos que estão intimamente interligados:
Sentimento Alguma coisa que se adquiriu / experiência. 
Emoções Reações desencadeadas por estímulos: percepção, audição, físicos etc.
Humores Tem a ver com o estado de espírito, e por esse motivo muitas vezes se afirma que uma pessoa está de bom ou mau humor. 
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AULA 2
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Variedade das emoções
Positivas.
Negativas.
Intensidade das emoções
Personalidade.
Exigência do trabalho.
Frequência e duração das emoções
Quantas vezes as emoções são demonstradas.
Por quanto tempo as emoções são exibidas.
DIMENSÕES EMOCIONAIS
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AULA 2
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Fatores influenciadores:
Família
Gênero
Meio Cultural 
Padrões Culturais
Traços de Personalidade
ASPECTOS COMPORTAMENTAIS
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Estresse: ocorrência fisiológica e normal; componente biológico necessário para a adaptação do organismo a uma nova situação.
 
 “Do ponto de vista psíquico, o estresse se traduz na ansiedade, uma atitude fisiológica (normal)“
ESTRESSE
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AULA 2
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 Tremores ou sensação de fraqueza; tensão ou dor muscular; inquietação; fadiga fácil; falta de ar ou sensação de fôlego curto; palpitações; sudorese, mãos frias e úmidas; boca seca; vertigens e tonturas; náuseas e diarréia; rubor ou calafrios; impaciência; resposta exagerada à surpresa; dificuldade de concentração ou memória prejudicada; dificuldade em conciliar e manter o sono, entre outras.
SINTOMAS ASSOCIADOS À 
ANSIEDADE
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AULA 2
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Reação do Alarme - A primeira fase ocorre quando o indivíduo entra em contato com o agente estressor e o seu corpo perde o seu equilibrio (nível leve). 
Resistência - Na segunda fase o corpo tenta voltar ao seu equilíbrio. O organismo pode se adaptar ao problema ou eliminá-lo (nível moderado). 
Exaustão - A exaustão é a terceira fase do estresse. É perigosa pois se tem diversos comprometimentos físicos em forma de doença (nível intenso). . 
FASES DO ESTRESSE
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AULA 2
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INTELIGÊNCIA
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Gardner (1943)
 Psicólogo cognitivo e educacional (Harvard) 
 1983 - Teoria das Inteligências Múltiplas (IM)
“O sucesso na vida real não depende somente do bom desempenho acadêmico, mas de outras faculdades desprezadas pela escola, conquanto essenciais à realização e felicidade das pessoas”. (Gardner)
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AULA 2
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“o conhecimento é um termo genérico que se refere às atividades mentais e que envolve a aquisição, a retenção e o uso da informação”. 
As pessoas se diferem quanto ao seu potencial geral e específico de inteligência. 
Diz-se que alguém é muito inteligente quando tem grande facilidade de resolução dos problemas de todos os tipos.
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AULA 2
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Algumas definições das Inteligências 
Inteligência Verbal: todas as vezes que as pessoas precisam falar, ler, escrever e narrar uma história, estão usando esse tipo de habilidade mental.
Inteligência Numérica: ocorre quando é necessário lidar com símbolos matemáticos, de maneira lógica.
Inteligência Espacial: consiste na resolução de problemas concretos no espaço, como o fazem o arquiteto e o desenhista.
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AULA 2
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Inteligência Interpessoal: dá-se quando se torna necessário lidar com fatores sociais, isto é, sentir os problemas do outro.
Inteligência Mecânica: entender como funcionam as engrenagens, para descobrir certo defeito da máquina.
Inteligência Corporal: capacidade de resolver problemas ou elaborar produtos utilizando o corpo. 
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AULA 2
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 De acordo com Goleman (1995):
	 	“...capacidade de criar motivações para si 	próprio e de persistir num objetivo apesar 	dos percalços; de controlar impulsos e 	saber aguardar pela satisfação de seus 	desejos; de se manter em bom estado de 	espírito e de impedir que a ansiedade 	interfira na capacidade de raciocinar; de 	ter empatia etc.” 
INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
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AULA 2
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OS CINCO COMPONENTES DA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL EM AÇÃO
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AULA 2
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Autoconsciência – é a capacidade de ter consciência dos próprios sentimentos.
Autogerenciamento – é a capacidade de administrar as próprias emoções e impulsos.
Automotivação – é a capacidade de persistir diante de fracassos e dificuldades.
Empatia – é a capacidade de perceber o que as outras pessoas estão sentindo.
Habilidades Sociais – é a capacidade de lidar com as emoções das outras pessoas.
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AULA 2
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Técnicas (QI)
Tarefas especializadas.
Métodos e processos específicos.
Conhecimento técnico.
Interpessoais (QE)
Modo de trabalhar com as pessoas.
Habilidades de conduzir, motivar e comunicar-se eficazmente.
“A SOMA DAS HABILIDADES QI + QE RESULTARÁ EM UM BOM AMBIENTE ORGANIZACIONAL”
HABILIDADES
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AULA 2
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Teoria dos Eventos Afetivos 
As emoções são uma resposta positiva ou negativa a eventos dentro do ambiente de trabalho.
As emoções influenciam diversas variáveis de desempenho e de satisfação.
A personalidade e o humor determinam a intensidade da resposta emocional. 
CONTEXTO ORGANIZACIONAL
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AULA 2
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Fonte: Baseado em N.M. Ashkanasy e C.S. Daus, “Emotion in the workplace: the new challenge for managers”, Academy of Management Executive, fev. 2002, p. 77.
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AULA 2
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Capacidade e seleção
As emoções influenciam o desempenho dos funcionários.
Tomada de decisões
As emoções são um aspecto importante do processo de tomada de decisões na organização.
Motivação
O comprometimento emocional com o trabalho e a elevada motivação estão intimamente ligados.
Aplicações no estudo do comportamento organizacional
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AULA 2
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Liderança
As emoções são importantes para a aceitação das mensagens transmitidas pelos líderes.
Conflitos interpessoais
Os conflitos no ambiente de trabalho e as emoções das pessoas estão intimamente relacionados.
Atendimento ao cliente
O estado emocional do funcionário influencia o atendimento ao cliente, o que, por sua vez, afeta o relacionamento com o cliente.
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AULA 2
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 Desvios de comportamentos no ambiente de trabalho
 As emoções negativas podem levar a diversos desvios de comportamento (atos voluntários que violam as regras estabelecidas e ameaçam a organização, os seus membros ou ambos).
 Falhas na produtividade.
 Roubos e destruição do patrimônio
da empresa.
Agressões pessoais.
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AULA 2
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DIFERENÇAS INDIVIDUAIS E 
TOMADA DE DECISÃO 
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AULA 2
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Segundo Oliveira (2004), tomada de decisão é a conversão das informações em ação.
De acordo com Chiavenato (1997), o processo de decisão é complexo e está sujeito tanto às características individuais do “decisor” quanto da circunstância em que está envolvido e da maneira como compreende essa situação. 
TOMADA DE DECISÃO
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AULA 2
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DIFERENÇAS INDIVIDUAIS
E PROCESSO DECISÓRIO
Todos os dias temos que fazer escolhas, não é mesmo?Viver exige uma série de decisões.Quando jovens decidimos que profissão vamos seguir; se casamos ou ficamos solteiros; se vamos ter filhos etc.Enfim, o universo de cada um é sempre permeado de escolhas, tanto no plano pessoal quanto no profissional.
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AULA 2
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Personalidade
Percepção
Estímulos ambientais
Papéis desempenhados em ambientes específicos
FATORES QUE INFLUENCIAM NA TOMADA DE DECISÃO:
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AULA 2
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Fatores geneticamente herdados; fatores
 do ambiente; gênero; raça; cultura do
 ambiente e até mesmo a percepção
 que fazemos uns 
dos outros garantem que uma pessoa
seja bem distinta da outra, embora possa
existir afinidades.
DIFERENÇAS INDIVIDUAIS
E PROCESSO DECISÓRIO
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AULA 2
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É um conjunto dos elementos psíquicos e comportamentais que determinam a sua individualidade pessoal e social, distinguindo um indivíduo dos outros. 
A formação da personalidade é processo individualizado, pois é gradual, complexo e único. 
PERSONALIDADE
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AULA 2
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AULA 2
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 É a soma total de maneiras pelas quais um indivíduo reage e interage com os outros. 
Trata-se da maneira de ser das pessoas, dos hábitos motores, das motivações e, consequentemente, dos tipos de relacionamento interpessoal que com elas se mantêm.
PERSONALIDADE
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AULA 2
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Hereditariedade: São influenciadas pelos pais da pessoa, ou seja pelo seus perfis biológico, fisiológico e psicológico. Esta na estrutura molecular de seus gens, localiza nos cromossomos.
Ambiente: Cultura dentro da qual somos criados, as condições de nossa infância e as normas vigentes entre as nossa família, nossos amigos e grupos sociais, além de outras influências que experimentamos na vida.
Situação: Influencia os efeitos da hereditariedade e do ambiente sobre a personalidade. A personalidade de uma pessoa pode mudar conforme a situação.
DETERMINANTES DA PERSONALIDADE
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AULA 2
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Todos temos vários traços de personalidade:
Introversão x Extroversão;
Proatividade x Passividade;
Emotividade x Frieza;
Segurança x Insegurança.
Os opostos existem em todos nós, havendo dominância para cada um deles.
Um traço pode ser modificado conforme a necessidade e o desejo de seu possuidor.
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AULA 2
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Cinco Dimensões da Personalidade
Traços de Personalidade
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AULA 2
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PSICANALÍTICA - FREUD
Revolucionou a comunidade científica, afirmando que não controlamos totalmente a nossa conduta. Somos regidos por um aparelho psíquico cujo funcionamento é autônomo.
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AULA 2
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OS NÍVEIS DA VIDA MENTAL SÃO:
Consciente: é o nível em que a pessoa tem acesso as informações sobre a sua vida.
Subconsciente: é o nível em que as informações são de fatos que já aconteceram no passado, mas são de fácil acesso.
Inconsciente: é o nível mais profundo, depositário de experiências infantis, desejos, doces momentos, recalques e frustrações que, por alguma razão, foram reprimidos e não chegam a consciência, mas interferem no comportamento.
PSICANALÍTICA - FREUD
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AULA 2
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PSICANÁLISE
ESTRUTURAÇÃO PSÍQUICA DE FREUD:
As estruturas psíquicas se interrelacionam, justificando nossa conduta.
O ID representa impulsos relacionados ao alcance de prazer e o SUPEREGO às obrigações impostas pela realidade.
 
O EGO tenta uma mediação entre ambos. 
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AULA 2
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Id: parte biológica, instintiva e animalesca que tem por objetivo a busca do prazer imediato sem medir nenhuma conseqüência. O Id é guiado pelo prazer.
Ego: é a razão. O elemento que procura equilibrar o Id e o superego. É guiado pelo princípio da realidade. Deve ser o gerenciador da personalidade.
Superego: compõem-se das idéias morais, religiosas, regras de conduta e valores que a pessoa assimila do grupo social no qual está inserida. Determina a moral, o sentimento de culpa e os remorsos. Guiado pela moral.
PSICANALÍTICA - FREUD
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AULA 2
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Carl Rogers enfatizou que nossa personalidade é o resultado das nossas interações com outras pessoas.
O verdadeiro “SELF” só aparece na idade adulta, época em que o indivíduo, libertado de seus temores, está apto a assumir suas posturas sociais.
HUMANISTA - ROGERS
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AULA 2
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 O processo de tomada de decisão em uma organização é complexo em virtude da diversidade de personalidades, mas normalmente passa por fases comuns, sejam quais forem os tipos de personalidade. Sob o aspecto psicológico, este processo envolve três fases:
 
A TOMADA DE DECISÃO 
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AULA 2
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 1ª Fase: Prédecisorial. É caracterizada pelo início de conflito, onde as alternativas são avaliadas.
2ª Fase: Decisória. É a fase mais difícil, pois neste momento o indivíduo quer decidir de maneira correta`. Neste momento surge um conflito, uma dúvida sobre a alternativa a ser escolhida (Dissonância Cognitiva).
3ª Fase: Pós-decisorial. Ocorre redução da dissonância cognitiva. Os pontos fortes são valorizados e os fracos rejeitados. 
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AULA 2
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 Em um processo de tomada de decisão somos às vezes levados a crer que decisões tomadas em grupo são mais fáceis e mais confiáveis.
DECISÕES COLETIVAS X DECISÕES INDIVIDUAIS
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AULA 2
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AULA 2
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PROCESSO DECISÓRIO
 Podemos observar a existência
 de modelos decisórios distintos, sendo eles:
 Racionais
 (prevalece a análise sobre aspectos conceituais e da natureza
 das alternativas a escolher).
 Intuitivos 
 (que se baseia mais na experiência pessoal de quem decide).
 
 
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AULA 2
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PROCESSO DECISÓRIO
 
 O que determina se a decisão será racional ou intuitiva é a
 situação e o próprio agente.
 A decisão pode ser um processo solitário ou grupal, existindo aspectos positivos e negativos para cada uma destas situações.
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AULA 2
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AULA 2
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AULA 2
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PROCESSO DECISÓRIO
 Decidir sozinho 
 - O leque de possibilidades a escolher é sempre maior;
 - As decisões podem ser reavaliadas a qualquer momento
 (despende menor energia psíquica);
 - A responsabilidade se concentra numa única pessoa;
 - Há um maior comprometimento com a decisão.
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AULA 2
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PROCESSO DECISÓRIO
 Decidir em grupo
Diminui as chances de erro;
A responsabilidade é dividida;
O comprometimento com a escolha é menor;
Dificilmente as pessoas reavaliam a decisão tomada em grupo
 (no momento pós-decisório despende menor energia psíquica).
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AULA 2
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PROCESSO DECISÓRIO
As organizações demandam decisões rotineiramente de suas equipes de trabalho. Nestes casos, como fica a ética?
●   Bom nível de educação não garante bom-senso e/ou cuidado com os colegas na hora de decidir;
●   Os limites de tempo impostos levam a estresses que precisam ser administrados;
●  Tentar manter a mente aberta não deixa o indivíduo limitado à própria percepção no processo decisório;
●  No Brasil muitas decisões são baseadas em utilitarismo (cultura nacional).
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AULA 2
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UTILITARISMO
 
O utilitarismo é uma doutrina ética que afirma que as ações são boas quando tendem a promover a felicidade e más quando tendem a promover o oposto da felicidade.
Filosoficamente, pode-se resumir a doutrina utilitarista pela frase: Agir sempre de forma a produzir a maior quantidade de bem-estar (Princípio do bem-estar máximo).
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AULA 2
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A C A B O U

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