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BDQ Prova 2 Direito do Consumidor

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18/11/2015 BDQ Prova
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Desempenho: 0,5 de 0,5 Data: 20/09/2015 23:04:48 (Finalizada)
  1a Questão (Ref.: 201202040997) Pontos: 0,1  / 0,1
Nos casos de extravio de bagagem nos transportes aéreos é CORRETO afirmar: I­ Possuem indenização
tarifada. II­ Não estão sujeitos as regras do Código de Defesa do Consumidor. III­ Ficam limitadas as
determinações do Código Civil.
Somente a I e III estão corretas.
Somente a I e II estão corretas
Somente a II e III estão corretas.
  Nenhuma está correta.
  2a Questão (Ref.: 201202040972) Pontos: 0,1  / 0,1
Com relação a inversão do ônus da prova no âmbito do Código de Defesa do Consumidor é correto afirmar:
  O CDC adota a inversão do ônus da prova ope legis e ope judicis.
O CDC adota a inversão do ônus da prova ope judicis.
A inversão do ônus da prova nas relações de consumo pode e deve ser utilizada de forma irrestrita
quando envolver relação de consumo.
O CDC adota a inversão do ônus da prova ope legis.
  3a Questão (Ref.: 201202468110) Pontos: 0,1  / 0,1
XII EXAME DE ORDEM UNIFICADO Maria e Manoel, casados, pais dos gêmeos Gabriel e Thiago que têm apenas
três meses de vida, residem há seis meses no Condomínio Vila Feliz. O fornecimento do serviço de energia
elétrica na cidade onde moram é prestado por um única concessionária, a Companhia de Eletricidade Luz S.A.
Há uma semana, o casal vem sofrendo com as contínuas e injustificadas interrupções na prestação do serviço
pela concessionária, o que já acarretou a queima do aparelho de televisão e da geladeira, com a perda de
todos os alimentos nela contidos. O casal pretende ser indenizado. Nesse caso, à luz do princípio da
vulnerabilidade previsto no Código de Proteção e Defesa do Consumidor, assinale a afirmativa correta.
A vulnerabilidade nas relações de consumo se divide em apenas duas espécies: a jurídica ou científica e
a técnica. Aquela representa a falta de conhecimentos jurídicos ou outros pertinentes à contabilidade e à
economia, e esta, à ausência de conhecimentos específicos sobre o serviço oferecido, sendo que sua
verificação é requisito legal para inversão do ônus da prova a favor do casal e do consequente direito à
indenização.
  A doutrina consumerista dominante considera a vulnerabilidade um conceito jurídico indeterminado,
plurissignificativo, sendo correto afirmar que, no caso em questão, está configurada a vulnerabilidade
fática do casal diante da concessionária, havendo direito básico à indenização pela interrupção
imotivada do serviço público essencial.
É dominante o entendimento no sentido de que a vulnerabilidade nas relações de consumo é sinônimo
exato de hipossuficiência econômica do consumidor. Logo, basta ao casal Maria e Manoel demonstrá­la
para receber a integral proteção das normas consumeristas e o consequente direito básico à inversão
automática do ônus da prova e a ampla indenização pelos danos sofridos.
Prevalece o entendimento jurisprudencial no sentido de que a vulnerabilidade no Código do Consumidor
é sempre presumida, tanto para o consumidor pessoa física, Maria e Manoel, quanto para a pessoa
jurídica, no caso, o Condomínio Vila Feliz, tendo ambos direitos básicos à indenização e à inversão
judicial automática do ônus da prova.
  4a Questão (Ref.: 201202040968) Pontos: 0,1  / 0,1
18/11/2015 BDQ Prova
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A Constituição menciona que o Estado promoverá a defesa do consumidor. Quando o poder constituinte
originário faz tal afirmação significa dizer que:
não há que se falar em dever do Estado uma vez que o Direito do Consumidor regula as relações de
direito privado
assim como tantos outros direitos mencionados na Constituição sua aplicabilidade ou não caberia ao
apelo social, não passando de mera faculdade do Estado
  não é uma mera faculdade e sim um dever do Estado
mesmo com a determinação da Constituição, não se pode esquecer que o Estado é soberano, logo, não
há que se falar em dever.
  5a Questão (Ref.: 201202041001) Pontos: 0,1  / 0,1
Foi veiculada nos principais meios de comunicação a decisão de um Laboratório Farmacêutico quanto à retirada
de um anti­inflamatório do mercado, em virtude da constatação de que pode causar danos aos consumidores
que o utilizarem de forma contínua, dobrando a probabilidade de a pessoa sofrer infarto e outras complicações
ligadas a parte cardíaca. Diante do caso concreto pode­se afirmar:
nessa situação o Código de Defesa do Consumidor somente será observado se causar algum dano
efetivo para o consumidor.
a decisão do laboratório não possui qualquer relação com o Código de Defesa do Consumidor já que
possui uma legislação específica tratando de forma exclusiva sobre remédios.
não havia necessidade da retirada do remédio do mercado porque é um produto que, por si só,
apresenta um risco inerente.
  o fornecedor pode e deve retirar o medicamento do mercado respeitando o direito básico do consumidor
de proteção à vida, saúde e segurança, conforme determinação do Código de Defesa do Consumidor.

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