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Resumo Civil II FINAL 2

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Resumo Civil II –
Obrigações líquidas e ilíquidas:
- líquida é a obrigação certa quanto a existência e determinada quanto ao objeto. 
- ilíquida é a obrigação que depende de apuração, pois é incerta quanto ao montante, ou seja, o valor da obrigação. Ex: um acidente de carro. 
Pagamento com sub-rogação: real e pessoal.
- real: substituição de uma coisa por outra, ficando a segunda em lugar da primeira, com osônus e atributos, isto é, as mesma restrições.
- pessoal: ocorre substituição de uma pessoa por outra, ressalvando-se esta os mesmos direitos e ações que aquela competia.
- sub-rogação: ocorre com a transferência dos direitos do credor originário para aquele que pagou a dívida no lugar do devedor ou lhe emprestou a quantia necessária para pagá-la.
SUB-ROGAÇÃO NÃO ADMITE LUCRO.
Diferenças entre sub-rogação e cessão de crédito:
- sub-rogação é uma modalidade de pagamento e transmite direitos.
- cessão de crédito é uma modalidade de transmissão de obrigação.
- cessão de crédito é, em regra, convencionada entre as partes.
- sub-rogação pode ser legal ou convencional.
- cessão de crédito admite lucro.
Pagamentos especiais:
Imputação do pagamento: escolha de qual dívida será paga. Escolha entre várias dívidas líquidas, vencidas e de mesma natureza, do mesmo devedor e mesmo credor. 
O PAGAMENTO PRECISA SER SUFICIENTE PARA QUITSR UMA OU OUTRA.
NA IMPUTAÇÃO A OUTRA DÍVIDA OU OUTRAS DÍVIDAS NÃO SE EXTINGUEM.
O PAGAMENTO SERÁ FEITO PARA QUE VENÇA PRIMEIRO
SE VENCER NO MESMO DIA FAZ-SE- À DA MAIS ONEROSA.
Dação em pagamento: o credor aceita receber uma prestação diferente da que lhe é devida. QUALQUER TROCA.
JAMAIS HAVERÁ DAÇÃO EM PAGAMENTO SEM A CONCORDÂNCIA DO CREDOR.
- Vícios redibitórios: vícios ocultos, não aparentes e que torna a coisa imprópria para o uso que se destina.
Evicção: perda da posse ou da propriedade em razão de uma decisão.
Extinção das obrigações sem pagamento: são quatro.
Novação: criação de uma nova obrigação em substituição à originária. É necessária a existência de uma obrigação anterior válida, apta, intenção de se fazer a novação, tem que haver manifesto das partes.
AMNUS NOVANDI: NOVAÇÃO NÃO SE PRESUME.
- espécies de novação:
Objetiva:partes iguais e objeto diferente.
Subjetiva: partes diferentes. Passiva é o devedor novo e ativa o credor é novo.
Por expromissão: Nova dívida com um devedor diferente, sem a participação do devedor originário.
Por delegação: Nova dívida com devedor diferente, mas há participação do devedor originário.
Compensação: Duas pessoas são reciprocamente credoras e devedoras uma da outra, as duas obrigações se extinguem até se compensarem. 
- legal: independente da vontade das partes.
- dívidas líquidas, vencidas, coisas fungíveis.
- hipóteses de vedação à compensação: se provier de furto, se uma se originar de comodato, pensão, se uma não for suscetível de penhora.
NÃO PODE HAVER COMPENSAÇÃO COM PREJUÍZOS A TERCEIROS.
Confusão: Ocorre quando na mesma pessoa se reúne a figura de devedor e credor.
Remissão: PERDÃO. O devedor TEM que concordar. NÃO pode haver prejuízos a terceiros, ou seja, ato bilateral.
ASSUNÇÃO DA DÍVIDA E CESSÃO DE CRÉDITO
Cessão de crédito: Negócio jurídico bilateral por meio do qual um credor originário cede seu crédito total ou parcialmente a um terceiro.
UMA CESSÃO DE CRÉDITO NUNCA PODE PREJUDICAR O DEVEDOR. O DEVEDOR PRECISAR SER AVISADO SEMPRE. 
Pro soluto: o cedente garante e existência do crédito, mas não garante o pagamento o risco é do cessionário. Usada no BRASIL.
Assunção de dívida: Uma pessoa física ou jurídica se obrigar perante o credor a efetuar uma prestação devida por outra. 
- Cumulativa:
- Liberatória:
INADIMPLEMENTO DAS OBRIGAÇÕES.
Fortuito: ocorrido por um fato TOTALMENTE alheio à participação do devedor, decorrente de caso fortuito ou força maior. Um seqüestro que impede a cantoria de ir ao show. 
- quando for fortuito não paga o prejuízo, a não ser que seja convencionado no contrato.
- fortuito externo desobriga qualquer pagamento, não há relação com a atividade, já o interno faz parte da responsabilidade. 
Culposo: é aquele que pode ser atribuído a uma ação ou omissão do devedor. Há um nexo entre a conduta do devedor e o dano causado. 
- absoluto: a obrigação não foi cumprida quando devida e não há mais interesse no cumprimento posterior.
- relativo: a obrigação não foi cumprida, mas há interessante de cumprimento posterior.
MORA É INADIMPLEMENTO RELATIVO.
Mora: atinge credor e devedor e ocorre quando o devedor não paga no tempo, lugar ou forma que tinha que pagar.
- mora do devedor: mora solvendi. 
-mora do credor: mora accipiendi.
AQUELE QUE FICA EM MORA RESPONDE POR TODOS OS PREJUÍZOS CAUSADOS.
Ex: a entrega marcada para dia 11 no dia 13 um raio mata o cavalo, o devedor já estava em mora, logo o fortuito ocorrendo durante a mora o devedor ou credor paga os prejuízos.
EXCLUI-SE A RESPONSABILIDADE SE PROVAR QUE A ENTREGA NO TEMPO NÃO MUDARIA NADA.
Regra: fortuito exclui a responsabilidade.
- mas em mora responde pelo fortuito.
Efeitos da mora para o credor, qualquer fortuito o credor vai arcar com as conseqüências. Todas as despesas serão indenizadas.
- Mora ‘’ex re’’ de pleno direito, nenhuma parte precisa tomar atitude. Precisa ser positiva, líquida e termo (vencimento)
-Mora ‘’ex persona’’ não é imediata, uma das partes prova a mora da outra mediante notificação, citação judicial.
ATO ÍLICITA MORA COMEÇA NA PRÁTICA DO ATO ÍLICITO.
Perdas e danos: INADIMPLEMENTO CULPOSO. 
- função de reparar todo e qualquer prejuízo comprovado em razão do inadimplemento.
- danos emergentes: imediatos, prejuízos.
- lucros cessantes: PROVA. Deixou de ganhar; reparatório; PROVA.
- perda de uma chance, diminui o prejuízo. Era a oportunidade.
- DANO HIPOTÉTICO NÃO É INDENIZÁVEL.
Juros: 
SEMPRE QUE HOUVER MORA O INADIMPLENTE PAGARÁ JUROS DE MORA.
SE HOUVER MORA HÁ JUROS.
JURO DE MORA TEM ORIGEM NA LEI.
- Taxa de juros. 
Legais: estipulado por lei. 1% 
Convencionais: estipulados por acordo entre as partes. Até o dobro da taxa legal.
- Juros simples: aplicado somente sobre o capital corrigido monetariamente
- Juros compostos OU juros sobre juros OU capitalização dos juros OU anatocismo: os juros são aplicados sobre o capital corrigido, somando aos juros dos meses anteriores.
NAS RELAÇÕES JURÍDICAS EM QUE NÃO HAJA A PRESENÇA DE UMA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA É VEDADA EM REGRA A COBRANÇA DE JUROS SOBRE JUROS.
- Não existe limite legal para a cobrança de juros. Mas há uma taxa média do mercado.
Cláusula penal ou convencional ou multa contratual: é um pacto acordo pelo qual as partes estabelecem uma sanção para a hipótese de inadimplemento da obrigação ou para o caso de retardamento no seu cumprimento.
-perdas e danos são provados judicialmente
- os juros são legais.
Finalidades: evita o descumprimento. Pré fixar a perdas e danos. É coercitivo, psicológico. 
- Cláusula penal compensatória estipulada para sancionar, punir, um inadimplemento absoluto. Compensa algo. 
- Cláusula penal moratória: MORA.

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